Energia eficiente, mas longe de limpa

Os padrões de eficiência energética têm sido promovidos como uma das maneiras mais fáceis de se combater o aquecimento global. Mas, paradoxalmente, o resultado poderá ser mais emissões, segundo um número crescente de economistas.

O problema é conhecido como efeito de rebote energético. Enquanto não há dúvida de que carros de consumo eficiente queimam menos gasolina por quilômetro, a despesa menor na bomba tende a incentivar o uso de veículos. Também há um efeito rebote indireto quando os motoristas usam o dinheiro que economizam em gasolina para comprar outras coisas que produzem emissões de efeito estufa, como novos aparelhos eletrônicos ou viagens de férias em aviões que queimam combustível.

Em alguns casos, usa-se mais energia do que se não houvesse maior eficiência. Isso é chamado de "tiro pela culatra" ou "Paradoxo de Jevons", segundo o economista do século 19 que observou que o motor a vapor extraía energia do carvão de forma eficiente, mas estimulou tanto o crescimento econômico que o consumo de carvão aumentou.

Esse paradoxo foi geralmente ignorado pelos ambientalistas modernos, que argumentaram que os efeitos rebote são muito menores hoje. Mas economistas continuam encontrando evidências em contrário. Quando o Centro de Pesquisas Energéticas do Reino Unido revisou mais de 500 estudos sobre o assunto, concluiu que, em alguns casos, a eficiência energética poderia aumentar o consumo em longo prazo.

E o Instituto Breakthrough, um grupo de pesquisa americano que estuda formas de desacelerar o aquecimento global, adverte que "os efeitos rebote são reais e significativos".

"Os defensores da eficiência tentam desviar a atenção do efeito rebote dizendo que ninguém vai passar mais aspirador de pó porque seu aspirador hoje é mais eficiente", disse Michael Shellenberger, que ajudou a realizar uma pesquisa para o instituto. "Mas isso não leva em conta a situação nos níveis macro e global, especialmente quando se considera a energia que é usada para fabricar produtos e para produzir energia utilizável, como eletricidade e gasolina, a partir de carvão e petróleo. Quando se aumenta a eficiência de uma siderúrgica na China, haverá maior produção de aço, e assim maior consumo de energia."

Considere o que aconteceu com a iluminação ao longo de três séculos. Conforme as pessoas mudaram de velas para lâmpadas a óleo e para lâmpadas incandescentes, a quantidade de energia necessária para produzir uma unidade de luz despencou.

Mas as pessoas encontraram tantos novos lugares para iluminar que hoje gastamos com luz uma parcela de nossa renda equivalente à que gastavam nossos ancestrais muito mais pobres em 1700, segundo uma análise publicada em "The Journal of Physics".

"As implicações dessa pesquisa são importantes para os que se importam com o aquecimento global", disse Harry Saunders, coautor do artigo. "Muitos passaram a acreditar que a nova iluminação eficiente de estado sólido - geralmente tecnologia LED, como a usada em telas de equipamento de som, micro-ondas e relógios digitais- resultará em um menor consumo de energia. Descobrimos que, na verdade, é o contrário."

Essas novas luzes produzem muitos outros benefícios, porém, assim como outros avanços em eficiência energética, contribuem para o bem-estar geral, já que reduzem os custos e incentivam o crescimento econômico. Em longo prazo, esse crescimento econômico poderá incentivar novas tecnologias inovadoras para reduzir as emissões do efeito estufa.

Mas, se o seu objetivo imediato é reduzir as emissões, seria arriscado acreditar que ele será alcançado através da maior eficiência energética.

Fonte: Folha de S. Paulo - 28.03.2011

Leds: iluminação do presente ou do futuro?

Muito vem se falando dos Leds para iluminação. Sua alta eficiência luminosa, elevada vida útil e ausência de componentes nocivos como mercúrio vêm atraindo cada vez mais especificadores e clientes finais preocupados com a conservação de energia e o meio ambiente.

No mercado atualmente observa-se uma infinidade de produtos. Estão cada vez mais comuns lâmpadas de Leds, as populares lampleds para substituições diretas de incandescentes, dictóicas, halógenas refletoras e fluorescentes tubulares. Porém, são as luminárias, especialmente projetadas com esta fonte luminosa, os produtos que oferecem maior eficiência e vida útil por possuírem maior área e dimensionamento para dissipação de calor.

Entretanto, o desconhecimento da nova tecnologia e a presença de muitos fornecedores dificultam a identificação dos produtos de qualidade pelos compradores e usuários finais.

Questões como procedência e qualidade do Led, eficiência luminosa, vida útil real, variação da temperatura de cor e dados elétricos, como fator de potência, distorção harmônica e eficiência da fonte de alimentação são raramente informados pelos fornecedores e podem ocultar futuros problemas nas instalações.

A ausência atual de uma normalização brasileira específica para produtos de Leds também dificulta o processo, embora se encontrem em andamento trabalhos normativos específicos para luminárias públicas e equipamentos para Leds junto ao Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Telecomunicações e Iluminação (Cobei) e à Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).

Constata-se assim um cenário atual com usuários almejando usar a tecnologia, grande oferta de produtos, porém, com pouco respaldo técnico. O resultado é a grande probabilidade de casos mal sucedidos em função da busca orientada a preços baixos.

A iluminação a Led é realidade atual para diversas aplicações, principalmente quando substitui lâmpadas pouco eficientes como incandescentes e halógenas. Para aplicações profissionais já existem soluções tão eficientes quanto sistemas para fluorescentes, porém, o custo ainda permanece alto se analisarmos sob o ponto de vista do retorno do investimento inicial.

A tendência, no entanto, é uma penetração cada vez maior da tecnologia em função da projeção da redução do custo dos componentes e do aumento da eficiência luminosa dos Leds. Observa-se anualmente uma redução de cerca de 20% na relação custo por fluxo luminoso (R$/lm).

Atualmente, a eficiência do chip de Led branco frio chega a 130 lm/W. A tendência para evolução da tecnologia é rápida e progressiva. Estima-se que em 2020 a eficiência do Led branco frio supere 200 lm/W. Comparando com a eficiência de 100 lm/W das lâmpadas fluorescentes tubulares mais eficientes atualmente, concluímos que a iluminação a Led realmente tem mercado atual e cada vez mais no futuro, quando a relação custo benefício se tornar mais atrativa.

Fonte: Revista O Setor Elétrico

Normas para LEDs devem entrar em vigor este ano

Às vésperas da publicação das primeiras normas para LEDs no Brasil, o coordenador da Comissão de Estudos para fontes de iluminação primária, Nelson Gomes Júnior, afirma que será criado, ainda neste semestre, mais um projeto de norma para esta tecnologia, que será direcionado a LEDs sem dispositivo de controle incorporado – módulos de LED e medições de LED, que deverá ser publicada até o final deste ano.

Atualmente, a comissão do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações (Cobei), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em atividade desde agosto de 2010, está trabalhando no projeto de normas de desempenho e segurança para lâmpadas LEDs com dispositivo de controle incorporado, que já foram revisadas pelo comitê de lâmpadas elétricas do Cobei/ABNT.

Segundo Gomes Júnior, as referidas normas só não foram para consulta pública porque as normas da International Eletrotechnical Commission (IEC), que servem como referência, ainda são rascunhos na Europa e não foram publicadas. A expectativa é de que estas IECs sejam publicadas e entrem em vigor até maio deste ano. “Considerando que as normas nacionais, NBR IECs, entram em consulta pública a partir desta data, a previsão é de que elas sejam publicadas até o mês de setembro”, estima.

Com a publicação das primeiras normas para LEDs, os fabricantes e importadores da tecnologia terão que desenvolver seus produtos em conformidade com suas exigências, e o consumidor terá mais segurança na hora da compra. De acordo com o coordenador da comissão, todos os membros que participam da elaboração do texto estão de acordo com as exigências estabelecidas pela norma.

Fonte: Portal Lumière

Medidores inteligentes de consumo de energia

Sete Lagoas - MG receberá 2 mil medidores inteligente de consumo de energia já no segundo semestre deste ano.

Está previsto para o segundo semestre deste ano o início dos testes com o chamado medidor inteligente de consumo de energia da UniverCemig, que será instalado em Sete Lagoas. De acordo com o informado pela Cemig nesta semana, o teste será feito em 2 mil residências sete-lagoanas.

Inédita no Brasil, mas já em funcionamento na Europa, a tecnologia "smart grid" informa ao consumidor em tempo real os gastos com energia elétrica.

Segundo divulgado, o novo medidor terá um display que irá mostrar diretamente ao consumidor o gasto em reais e não em quilowatts/hora (Kwh).

Com isso, o consumidor poderá calcular o valor que irá pagar no fim do mês. A medição poderá ser feita por meio da sinalização do aparelho, que acenderá uma luz verde, amarela ou vermelha para demonstrar o nível de consumo naquele momento.

O novo sistema também vai possibilitar pelo menos três tarifas diferenciadas no decorrer no dia, como já acontece com a telefonia fixa.

De acordo com o apresentado, o novo sistema também irá apresentar as frequências e as durações da interrupção de energia, bem como a variação dos níveis de tensão.

O medidor inteligente permite também que a conta de luz seja pré-paga, como o sistema de celular. A partir da facilidade, o consumidor poderá fazer a 'recarga' quando quiser, não necessariamente no final do mês.

Caso o gasto supere o valor carregado, o sistema prevê um crédito de emergência nos moldes do cheque especial dos bancos.  A tecnologia foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Light e a Cemig. O investimento será de R$ 65 milhões. A cidade do Rio de Janeiro também irá testar o equipamento.

 

Universidades lançam cursos voltados para o mercado "verde"

A preocupação do mercado com o impacto social e ambiental dos negócios está fazendo as universidades brasileiras criarem cursos de graduação que tenham a sustentabilidade como um de seus principais pilares.

Nos últimos anos, os currículos de bacharelados e licenciaturas têm ganhado novas ênfases como biodiversidade, agroecologia e energias renováveis. Mesmo com enfoque "verde", as escolas não deixaram de lado a empregabilidade dos recém-formados, fechando parcerias com empresas e adaptando seus conteúdos às necessidades das companhias nas regiões onde atuam.

A maior parte dos novos cursos se concentra em áreas como engenharia e agronomia. A formação técnica, no entanto, passa a ser complementada por disciplinas que relacionam a atividade produtiva ao impacto social e ambiental. "Como essa é uma questão cada vez mais valorizada pelas indústrias, os alunos precisam ter formação multidisciplinar, com uma visão moderna desse novo mercado", afirma Carlos Carneiro, coordenador do curso de engenharia mecânica: energias renováveis e tecnologia não poluente da Universidade Anhembi Morumbi, criado no ano passado.

A instituição abriu recentemente uma graduação em engenharia ambiental e sanitária. Ambos os bacharelados já possuem parcerias com indústrias e um laboratório de estudos em produção limpa. "As empresas brasileiras já têm a consciência de que produzir de forma mais eficiente envolve menos impacto ambiental e gastos de energia. Isso exige profissionais que tenham perfil e formação especializados", afirma Carneiro.

O futuro da produção de energia também motivou a criação do bacharelado em engenharia de energias renováveis e ambiente, na Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em 2006. Inicialmente dirigido ao agronegócio, o curso, que fica em Bagé, no Rio Grande do Sul, voltou-se para as tecnologias renováveis. A mudança abriu portas para os alunos, uma vez que três parques eólicos estão sendo construídos na região. "O mercado de trabalho é amplo e abrange usinas de energia, renovável ou não, e qualquer indústria que tenha preocupação com a eficiência energética", afirma a coordenadora Cristine Schwanke.

Apesar de novo e ainda sem nenhuma turma formada, o curso já é o segundo mais disputado do campus, só perdendo para a engenharia de produção. "O currículo prevê uma mistura de conhecimentos básicos, específicos e profissionalizantes, sempre permeados pela parte ambiental", diz.

Incentivada pelo Governo Federal por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a interdisciplinaridade também é a marca do curso de agroecologia e biotecnologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com campus em Santarém. Com 200 recém-ingressos, a nova graduação começou as aulas em 24 de fevereiro.

Segundo João Ricardo Gama, diretor do Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef) da instituição, os alunos escolhem a ênfase que vão dar ao curso após o segundo semestre. No final, os formandos podem ter diplomas de farmácia, agronomia, engenharia florestal ou zootecnia. No futuro, os estudantes ainda poderão escolher a especialização em engenharia de alimentos.

Todas as graduações têm a sustentabilidade como viés principal. "O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia, passando pela transformação da biodiversidade em produto", afirma Gama. Segundo ele, a demanda na região é grande para profissionais com essa formação. "Além de empresas e órgãos públicos, há possibilidade de atuação em assentamentos e comunidades de agricultura familiar."

A agricultura familiar, inclusive, foi a principal motivadora do curso de agroecologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), criado em 2009 e já na sua terceira turma. A coordenadora do curso, Anastácia Fontanetti, acredita que a ênfase nas pequenas comunidades não limita a atuação do profissional. "O curso foi criado para atender à necessidade do mercado, que exigia profissionais de agronomia com visão mais ampla tanto da parte produtiva quanto dos impactos ambiental e social."

O escopo abrangente, na opinião da coordenadora, torna o profissional com essa formação apto para trabalhar em mercados locais, com certificação de produtos orgânicos, e nas grandes empresas. "Nessas companhias, o agroecólogo pode atuar com restauração de áreas degradadas, avaliação e perícias de impacto ambiental", explica.

A relação candidato/vaga do curso, que é oferecido no campus de Araras, no interior de São Paulo, quase dobrou este ano em relação a 2010. O aumento do interesse dos alunos tem feito com que a coordenação busque parcerias com empresas e órgãos públicos. "Já recebemos pedidos de indicação para assistência técnica em agricultura orgânica", comemora. O futuro da profissão, segundo Anastácia, é promissor. "A agronomia é uma atividade que está se valorizando no Brasil. A agroecologia vai além e atende a essa demanda de sustentabilidade, que será cada vez mais cobrada do profissional."

Fonte: Valor Econômico - 04.03.2011

Smart grid: fato ou ficção?

Em sua definição, smart grid designa o conceito da distribuição de energia elétrica sobre redes que usam tecnologias digitais para favorecer a economia de energia, redução dos custos com perdas técnicas e não técnicas e o incremento geral da disponibilidade do fornecimento (melhor e mais rápido restabelecimento em caso de interrupções).

Independente da amplitude das definições que caracterizam o smart grid, o início de sua implantação está ao alcance de praticamente todas as distribuidoras. Qualquer rede que utilize a capacidade de tecnologias digitais, na proporção correta da necessidade da região onde a rede está inserida, poder-se-á chamar de smart grid na exata proporção em que resolva os problemas específicos de cada região.

Antes de considerar a definição geral do smart grid, as concessionárias devem inicialmente entender quais são os problemas que afetam sua capacidade de máxima eficiência e retirar da grande cesta de opções do smart grid apenas aquelas opções que endereçam estes problemas.

Como exemplo, a questão de interrupção de fornecimento de energia nas comunidades, o que afeta diretamente a receita, implica em questões regulatórias (DEC/FEC), induz na população a imagem negativa sobre a companhia e custos consideráveis de operação - call centers e sistemas de apoio.

A grande maioria das concessionárias já possui – implantada ou a caminho, a medição remota de grandes consumidores. Estes, em geral média tensão, estão ligados diretamente aos alimentadores das subestações, cuja uma boa proporção também está ligada aos consumidores de baixa tensão através dos trafos de distribuição.

Assim, desde que as concessionárias tenham se utilizado de medição remota com a capacidade de sinalização de interrupção de fornecimento, uma primeira estratégia de smart grid está exatamente ao alcance e ao mínimo custo: receber os alertas de falta de energia de grandes consumidores, confrontar estes eventos para tentar aumentar a percepção correta de uma falta oriunda de falha no alimentador e informar aos sistemas de respaldo de que todos os consumidores de baixa tensão deste alimentador agora estão sem energia elétrica.

Várias concessionárias iniciaram a implantação da medição remota sobre os trafos de distribuição visando o cálculo mais preciso do balanço da distribuição na baixa tensão determinando as áreas de perdas.

Neste caso, a medição remota com a capacidade de sinalização de interrupção de fornecimento (após o trafo), torna-se imediata - a baixo custo e máxima eficiência - a capacidade de sinalização dos sistemas de respaldo sobre a interrupção nos consumidores de baixa tensão.

O mais relevante a se comentar nos casos acima, cuja abrangência técnica é realmente pequena (quase um sub-produto da medição remota voltada para outras finalidades) é que estas “expansões” realmente custam muito pouco, já que os projetos originais dever-se-iam pagar apenas com suas funções originais.

Qualquer rede com as duas funções acima mencionadas pode ser considerada “smart”, na proporção do problema que resolve e na redução de custos operacionais que implica. Várias outras estratégias, com o aproveitamento das tecnologias existentes, tornam o conceito de smart grid possível hoje e para se obter os benefícios dos conceitos associados, requer-se tão somente que a resolução de problemas deixem de ser departamentais e passem a ser analisados corporativamente.

Fonte: Jornal da Energia

Novo curso de etiquetagem de edifícios acontece em Minas Gerais

Entre os dias 4 e 7 de abril, acontece o curso "Etiqueta Procel de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos", de acordo com o novo Regulamento Técnico da Qualidade. O curso tem carga horária de 16 horas presenciais e 4 horas à distância e acontecerá na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Através do conteúdo do programa, os alunos poderão aprender sobre os pré-requisitos gerais, envoltória, iluminação artificial, sistema de condicionamento de ar, entre outras questões relacionadas à etiquetagem em edifícios comerciais, de serviços e públicos, que serão ensinadas pelas professoras Roberta V. G. Souza e Grace C. Roel Gutierrez. São 28 vagas disponíveis e as inscrições podem ser feitas através do site www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/.
Fonte: Procel Info

Primeira instalação de iluminação elétrica

Foi em 1879 que D. Pedro II concedeu a Thomas Alva Edison o privilégio de introduzir no país aparelhos e processos de sua invenção destinados à utilização da eletricidade na iluminação pública.

Na Estação Central da Estrada de Ferro D. Pedro II, atual Estrada de Ferro Central do Brasil, Foi inaugurada a primeira instalação de iluminação elétrica permanente.

Leilão de veículos da CEMIG dia 16/03/2011

A Cemig promoverá um grande leilão de veículos de propriedade da Cemig Geração e Transmissão S.A. e Cemig Distribuição S.A.
O evento será realizado no dia 16/03/2011, às 9h30min, no Palácio dos Leilões sito à av. Vereador Joaquim Costa (antiga Via Municipal V), nº 1800, bairro São Sebastião I, Contagem - MG.
Os bens estarão em exposição nos dias 14 e 15/03/2011, conforme a seguir:
Lotes 01 a 96 - Unidade Cemig COA, av. Vereador Joaquim Costa (antiga Via Municipal V), s/nº, km 2,5, bairro Campina Verde, Contagem - MG - contato: Sr. Itamar Pereira de Paula, fone: (31) 3878 5211.
Demais esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e exemplares do catálogo do leilão poderão ser obtidos através do escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), fones: (31) 2125 9417, 2125 9442 ou 2125 9447; fax: (31) 2125 9420.

Acesse o link para mais informações:
http://www.cemig.com.br/leiloes_2011/LEILAO_VEICULO_12_01_2011/index.html

Fonte:
http://www.palaciodosleiloes.com.br
http://www.cemig.com.br

ISO 50001 ainda este ano

A norma internacional de gestão de energia ISO 50001 será publicada no terceiro trimestre deste ano, segundo a International Standard Organization. O padrão tem como objetivo dar ferramentas para indústrias e empresas gerirem seu consumo energético de forma mais eficiente e profissional.

A ISO 50001 vai estabelecer indicadores de gestão de consumo de energia para instalações industriais e comerciais. A expectativa é que a norma tenha influência sobre até 60% do consumo mundial de energia.

“Todos os dias, organizações do mundo inteiro lidam com questões como a disponibilidade e a confiabilidade do fornecimento de energia, a mudança climática e o esgotamento de recursos”, ressalta o coordenador do comitê responsável pelo desenvolvimento da nova ISO, Edwin Piñero.

O Brasil exerce papel relevante na elaboração da nova ISO, sendo responsável pelo secretariado da norma, junto com os Estados Unidos. Ao todo, 43 países-membros do corpo da Internacional Standard Organization participam do desenvolvimento da ISO 50001. Também integram o comitê a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e o Conselho Mundial de Energia (WEC).

Fonte: Brasil Energia