Energia solar pode reduzir consumo elétrico em até 17%

O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo. E esse padrão deve ser mantido, mesmo com o desenvolvimento econômico previsto para os próximos anos. Para isso, o governo federal incentiva projetos de energia solar para aquecimento da água, aproveitamento dos ventos, da biomassa e das ondas do mar.

"É importante montar estratégias de consumo energético que também contribuam para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, mantendo o crescimento econômico", observa o secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Eduardo Assad. As alternativas energéticas à produção são importantes para evitar o aumento da participação das fontes fósseis de energia. O esforço nacional é chegar a 2020 com o mesmo padrão de emissões de 2005. "Há potencial de redução do consumo de energia elétrica em até 17% nos horários de pico, com aquecimento da água do banho por energia solar. Estamos buscando esse caminho", afirma Eduardo Assad.

Opções populares - Por meio da Portaria 238, de 21 de junho de 2009, o MMA criou um grupo de trabalho para incentivar o uso de Sistemas de Aquecimento Solar de Água, incluindo os conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida.

A meta estipulada é de 15 milhões de m² de áreas com coletores solares até 2015. Hoje são 6,24 milhões de . "Para tanto, as linhas de atuação são políticas públicas que incluam gestões junto a programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do foco na criação de 'empregos verdes' e inovação tecnológica, por exemplo", explica o secretário.

Já foi alcançada a primeira meta de 40 mil unidades habitacionais com os sistemas de aquecimento solar. Para a segunda fase, deve se atingir outras 260 mil. "Acho que os coletores solares para aquecimento de água são viáveis, e podem reduzir o consumo de energia elétrica, com bom resultado na conta de luz", diz Assad. "O Minha Casa Minha Vida é um programa que está adotando a energia solar, e o Fundo Clima está apoiando. Na área de inovação tecnológica também. Sem ciência e tecnologia, o país não cresce."

O secretário enfatiza a importância da conscientização, que é uma das soluções, aliada a fortes campanhas educativas, além da apresentação de projetos factíveis. "E a energia solar é fundamental."

Infraestrutura - O Ministério do Meio Ambiente firmou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aplicação de R$ 233.727.463,00 previstos no Orçamento da União, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, para incentivar a economia de baixo carbono no país. As primeiras chamadas públicas e editais já foram publicados.

O BNDES vai operar linhas de crédito reembolsáveis a governos, empresas públicas ou privadas para a redução de emissões de gases-estufa e também de adaptações a situações provocadas por mudanças climáticas. Entre os temas prioritários estão projetos para a geração de energia renovável.

Há previsão para o desenvolvimento tecnológico e cadeia produtiva de energia solar para todo o Brasil. Mas, especialmente para as regiões sem acesso ao sistema integrado de energia elétrica (como áreas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste), existem recursos a serem liberados para geração e distribuição local de energias eólica, de biomassa e marés.

"Existem no Fundo Clima dois tipos de financiamentos: não reembolsáveis e reembolsáveis. No primeiro tipo, serão estimulados estudos de potencial de utilização e incentivo à busca de novos materiais, incluindo a geração de energia por células fotovoltaicas (onde a energia solar é transformada em energia elétrica). O segundo incentiva a ampliação do uso de coletores solares, principalmente para aquecimento de água", detalha o secretário Assad.

O Fundo Clima possibilita, inclusive, acesso a crédito para indústrias que invistam na compra de máquinas e equipamentos de melhor eficiência energética. E ainda para o setor de energia com uso de resíduos sólidos nas 12 capitais metropolitanas que sediarão os jogos da Copa do Mundo em 2014.

Sustentabilidade - Um dos maiores desafios do planeta é o desenvolvimento com sustentabilidade. Estudos científicos indicam um limite de aumento de 2° C na temperatura mundial. "A partir desse patamar, será muito difícil voltar à situação de, por exemplo, 350 ppm de CO² na atmosfera. Hoje estamos chegando a 400 ppm. O limite seria algo próximo de 450 a 500 ppm", enfatiza Eduardo Assad.

Os reflexos poderão ser reduções na produção agrícola, aumento da vulnerabilidade das regiões costeiras e mais riscos de desastres naturais, com consequente impacto na saúde. A meta é deixar de emitir até 1,2 bilhão de toneladas de CO² até 2020, com reduções de até 38%.

O secretário, que há 25 anos trabalha com mudanças climáticas, afirma que os impactos ainda são controláveis, mas já se observam eventos extremos de temperatura e de chuva, que podem estar diretamente influenciados pelo aquecimento global.

Fonte: Aqui Acontece - 27.07.2011 / PROCEL INFO

Queimadas provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica

Minas Gerais - Somente no primeiro semestre deste ano, a Cemig - Companhia Energética de Minas Gerais registrou 43 interrupções no fornecimento de energia em redes de distribuição provocadas por queimadas, que deixaram cerca de 14 mil consumidores sem energia. No mesmo período de 2010, houve 76 interrupções. Esse número aumenta significativamente na época de estiagem. A partir dos meses de julho e agosto do ano passado, ocorreram 529 desligamentos, que deixaram 433 mil consumidores sem luz.

O engenheiro Fernando César Bragança, da gerência de Planejamento e Acompanhamento da Manutenção de Redes de Distribuição (MD/RD), explica que “quando o fogo atinge sedes municipais, vários órgãos públicos de saúde e segurança são prejudicados, pois o tempo de restabelecimento de energia nesses casos é elevado devido aos danos provocados na rede elétrica”.

Segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar, em 2010, quase metade das 17.249 ocorrências de incêndio atendidas em Minas Gerais foram em lotes vagos e vegetações, totalizando 8.669 registros. Apenas as cidades de Varginha e Divinópolis foram responsáveis por 3.608 atendimentos nesse tipo de local.

Nas unidades de conservação do Estado e entorno, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) registrou, só no primeiro semestre deste ano, 1.202 focos de calor. Em 2010, foram detectadas 17.436 ocorrências, mais de quatro vezes o número registrado em 2009, quando ocorreram 4.132 casos.

As principais causas de queimadas em Minas são a queima preparatória de pastos e de terrenos para plantio, especialmente em períodos de altas temperaturas e baixa umidade do ar, além da queima de lixos e de tocos de cigarros jogados em beiras de estradas, atingindo a vegetação seca, e descargas atmosféricas. Para ajudar a diminuir os índices de focos de queimadas, a Cemig recomenda:

- fazer queimadas somente com autorização do IEF (0800 283 2323), Ibama ou órgãos competentes e de forma controlada, com a construção de aceiros e barreiras que impedem a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito em forma de vala ou limpeza do terreno, de modo a obstruir a passagem do fogo;

- não jogar pontas de cigarro próximo a qualquer tipo de vegetação;

- apagar com água o resto do fogo em acampamentos para evitar que o vento leve as brasas para a mata;

- não realizar queimadas a menos de 15 metros de rodovias, de ferrovias e do limite das faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica.

A Cemig lembra que é proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais. De acordo com a legislação, o indivíduo que cometer o crime ambiental terá que responder a processo, com possibilidade de prisão, e deverá pagar multa pelo dano ambiental causado.

Em caso de incêndios, o Corpo de Bombeiros (193) ou as Brigadas Voluntárias de Combate a Incêndios Florestais devem ser avisados o mais depressa possível.

Fonte: www.cemig.com.br

 

Prazo para manter tarifa social para consumo acima de 65 até 79 kWh acaba 1/08

Os consumidores de baixa renda com consumo maior que 65 quilowatts/hora (kWh) e menor que 80 kWh têm até o dia 1º de agosto para se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e, assim, garantir a manutenção do recebimento dos descontos previstos na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). Após a inscrição, o consumidor deve procurar sua distribuidora de energia elétrica para comprovar o cadastramento e continuar a ter direito às tarifas diferenciadas.

Confira abaixo o cronograma de término do benefício para os que não se enquadram nos novos critérios ou se enquadram, mas não estão no CadÚnico.

Média de consumo dos últimos 12 meses - Data para o fim do benefício

Maior ou igual a 80 kWh - 01/12/2010

Maior que 65 kWh - 01/08/2011

Maior que 40 kWh - 01/09/2011

Maior que 30 kWh - 01/10/2011

Menor ou igual a 30 kWh - 01/11/2011

Qualquer consumidor de baixa renda que atenda aos requisitos para usufruir da tarifa social de energia deve procurar a gestão do programa Bolsa Família na prefeitura de sua cidade. Mais informações sobre esse processo podem ser obtidas na página eletrônica do MDS (http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico). Após o cadastramento, é preciso procurar a distribuidora para comprovar o cadastramento.

Fonte: Aneel

Ressarcimento de danos em aparelhos elétricos

Minas Gerais - Anualmente, a Cemig recebe aproximadamente 25 mil solicitações de ressarcimentos, dos quais 60% são deferidas. Os ressarcimentos realizados por danos em aparelhos elétricos respeitam a Resolução Normativa 61 da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel.

Para fazer um pedido de ressarcimento, o cliente deve acionar a Cemig por telefone (Fale com a Cemig – número 116), por meio da página na internet ou presencialmente em uma das agências de atendimento, em um prazo de até 90 dias após o dano.

Nesse contato, o consumidor deve informar:

• qual equipamento foi danificado;

• marca e modelo do produto;

• a data e a hora do ocorrido.

Todas essas informações são muito importantes para o cadastramento adequado do pedido.

Segundo estabelece a Aneel, a Cemig tem até 15 dias para analisar se o dano do aparelho foi provocado em decorrência de um problema na rede da Companhia e enviar carta resposta ao cliente. Em caso positivo, o cliente deverá fazer o orçamento de conserto do equipamento em uma oficina e encaminhá-lo para a Cemig. Após a análise do orçamento e sendo este deferido, a Cemig tem 20 dias corridos para realizar o ressarcimento para o cliente, por meio de depósito em conta ou o conserto do aparelho.

Outra situação é caso o aparelho seja de uso essencial, como refrigerador, freezer, cerca elétrica, portão eletrônico ou aqueles destinados à preservação da vida. Nessas ocasiões, o cliente pode providenciar o conserto, antes de a Cemig dar uma resposta. E para ter o direito do ressarcimento, é preciso guardar e apresentar à Empresa todas as notas fiscais do conserto. É com base nessas notas fiscais que o consumidor será restituído. Sem essas notas, ele pode perder o direito de ser ressarcido.

Ainda segundo estabelecem as normas da Aneel, a Cemig deve ressarcir apenas danos causados por problemas elétricos decorrentes da rede própria da Empresa.

Fonte: www.cemig.com.br

Programa vai melhorar iluminação e reduzir gasto de energia em oitocentas escolas da rede pública de ensino

Paraná - Convênio assinado entre a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Secretaria de Estado da Educação vai melhorar a iluminação e reduzir o consumo de energia elétrica em 800 escolas da rede pública de ensino do Estado. Durante quatro anos, com um investimento de R$ 20 milhões, a Copel irá substituir sistemas de iluminação existentes, que são os conjuntos de lâmpadas, luminárias e reatores, por equipamentos com tecnologias mais modernas e mais eficientes em 200 estabelecimentos de ensino por ano, de todas as regiões do Paraná.

Para o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, ao direcionar o Programa de Eficiência Energética da Copel para a rede de escolas, o governo do Paraná atende a uma das prioridades do plano de governo, que é a educação de qualidade. As escolas serão selecionadas por critérios técnicos estabelecidos pela Secretaria da Educação, baseados principalmente no volume de consumo.

Até o final do projeto deverão ser substituídas e adequadamente descartadas mais de 19 mil lâmpadas incandescentes, que serão trocadas por lâmpadas fluorescentes compactas de maior eficiência. Outros mais de 200 mil conjuntos de luminárias fluorescentes também serão trocados por equipamentos mais eficientes, gerando uma economia aproximada de até R$ 930 mil por ano.

Fonte: Procel Info - 25.07.2011

CREA-MG inaugura nova sede de Inspetoria em Diamantina - MG

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) inaugurou, no dia 15 de julho, a nova sede da Inspetoria de Diamantina.

A solenidade de inauguração contou com a presença de diversas autoridades e profissionais da região, além de diretores e conselheiros e do vice-presidente no exercício da Presidência do Crea-Minas, engenheiro civil Aurélio José Lara.

Na oportunidade foi assinado convênio de mútua cooperação técnica entre o Crea-Minas e a Prefeitura Municipal do Serro; além de divulgados o convênio entre o Crea-Minas e o TRT; e as recomendações emitidas pelo Ministério Público (Promotoria de Diamantina), que são provenientes da parceria entre a Promotoria e a Inspetoria do Crea-Minas de Diamantina. Os convênios e parcerias visam ampliar e potencializar a fiscalização do Conselho.

O promotor de Justiça Enéas Xavier Gomes explicou que a parceria estabelecida com o Crea-Minas é muito importante, pois sempre que o fiscal do Conselho constatar o exercício ilegal da profissão e lavrar um auto de infração, será encaminhada cópia para o MP para que seja aberta uma ação penal cível. “Desta forma acreditamos estar colaborando com o Crea-Minas na proteção da sociedade contra o exercício ilegal da profissão”.

A inspetora chefe do Crea-Minas em Diamantina ressaltou que os convênios firmados vêm de  encontro a proposta de trabalho do Conselho. “Esperamos que agora, com a nova sede mais central, o Crea-Minas ganhe mais visibilidade e que a sociedade diamantinense busque informações sobre profissionais”.

O engenheiro civil, Aurélio José Lara, destacou os dois pilares das gestões do presidente Gilson Queiroz: valorização profissional e o estreitamento dos laços com o poder público através de convênios e parcerias.

A casa que abriga a nova sede da Inspetoria de Diamantina do Crea-Minas atende às normas de acessibilidade e está localizada no Centro Histórico dando mais visibilidade ao Conselho e facilidades para os profissionais que necessitam de atendimento. “A nova sede está próxima a Bancos e restaurantes, além de identificada com placa”, explica a Inspetora Chefe, arquiteta e urbanista Ana Paula Costa Andrade.

A Inspetoria atende profissionais e empresas registrados dos municípios de Alvorada de Minas, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Congonhas do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina e Veredinha.

 

Presenças:

Engenheiro civil Aurélio José Lara, vice-presidente no exercício da Presidência do Crea-Minas; técnico em eletrotécnica Otávio Dutra P. Filho, diretor de Recursos Humanos do Crea-Minas; engenheiro civil Jean Marcus Ribeiro, diretor de Relações Institucionais do Crea-Minas; engenheiro civil Maurício Fernandes, assessor da Presidência do Crea-Minas; técnico em edificações Roberto Nunes de Souza, coordenador adjunto do Colégio Estadual de Inspetores do Crea-Minas; engenheiro civil Jobson Andrade, secretário de Obras da Prefeitura de Betim e conselheiro do Crea-Minas; os inspetores do Crea-Minas em Diamantina, Gustavo Márcio Botelho, modalidade Agrimensura; Márcio Lott Pinto, modalidade Civil; Luciano Machado Almeida, modalidade Mecânica; inspetora chefe, arquiteta e urbanista Ana Paula Costa Andrade; inspetora secretária, engenheira agrônoma Fernanda Bonzanini; inspetor tesoureiro, técnico em edificações João Antonio Correia da Costa; arquiteta e urbanista Débora do Nascimento França, coordenadora de Projetos da Prefeitura Municipal de Diamantina (representando do prefeito Geraldo da Silva Macedo); engenheiro florestal Márcio Fátima Milagres Almeida, gerente do Instituto Estadual de Florestas (IEF) Regional Alto Jequitinhonha; Renato Vagner da Cunha do Instituto do Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene); Enéias Xavier Gomes, promotor da 3ª Promotoria de Justiça de Diamantina; Betânia Andrade da Cunha Pereira, diretora da Secretaria do Fórum da Justiça do Trabalho (representando o juiz do Trabalho doutor Antônio Neves de Freitas); Victor Cesar de Oliveira, presidente da 12ª Subseção OAB/MG;  Edison Soares, maestro e major reformado da PMMG; Maria Geralda Becheleni Pimenta, representante da Agência do INSS em Diamantina; e Guilherme Simões Neves, prefeito municipal do Serro.

Tudo branco

Não estranhe se, em um futuro bem próximo, a maior parte dos telhados das residências situadas nas metrópoles tiver a cor branca. Não que essa seja uma tendência de design das construções modernas. Trate-se, na verdade, de uma estratégia contra o aquecimento global. À primeira vista, pode parecer conversa fiada, mas, de acordo com pesquisa do Lawrence Berkeley National Laboratory, laboratório ligado à Secretaria de Energia dos Estados Unidos, as coberturas brancas refletem até 90% dos raios solares. Com isso, reduzem em até seis graus centígrados a temperatura no ambiente interior. Um ganho que  se traduz não apenas em bem-estar, mas também no bolso, já que o gasto de energia elétrica reduz-se em até 70%.

Os estudos conduzidos nessa área vêm influenciando políticas públicas, no Brasil e nos Estados Unidos, e mexendo com a linha de produtos das empresas. Uma das que saíram na frente e viram nesse filão uma oportunidade de ganhos foi a americana Dow Chemical, que fatura US$ 53,7 bilhões globalmente e conta com 50 mil funcionários. A companhia química desenvolveu um revestimento branco específico para telhados. Trata-se de uma camada elástica cinco vezes mais grossa que a tinta branca convencional. Além de cumprir o papel de manter a superfície mais fria, a substância protege e faz o telhado durar mais tempo. Produtos com esse perfil deverão ganhar cada vez mais as gôndolas de lojas de materiais de construção do País, impulsionados, principalmente, por eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, que têm como uma de suas diretrizes a sustentabilidade.

Para conquistar seu espaço no mercado, os dirigentes da subsidiária brasileira da Dow negociam com fabricantes locais de tintas para que adotem o insumo na sua linha de produção. “Esperamos que esse revestimento represente 20% do faturamento da nossa divisão de construção nos próximos cinco anos”, disse à DINHEIRO Christianne Canavero, diretora de sustentabilidade da Dow Brasil. Nos EUA, onde o produto está disponível  desde 2009, o preço do litro varia de US$ 5 a US$ 15, dependendo da fabricante. No Brasil, o sucesso do insumo, para variar, dependerá da aceitação do consumidor final.

Um empurrãozinho nesse sentido poderá ser dado pela Prefeitura de São Paulo. Já foi aprovado, em primeira votação, um projeto de lei que torna obrigatória a pintura de todos os telhados da cidade. A medida ainda passará por mais uma votação na Câmara Municipal. Se novamente for aprovada, caberá ao prefeito sancioná-la. Nos Estados Unidos, onde a chamada construção sustentável cresce de importância a cada ano, não existe nenhuma legislação com igual teor, mas há incentivos fiscais, oferecidos pelo programa Energy Star, da Agência de Proteção Ambiental.

A popularização de produtos sustentáveis, no entanto, ainda esbarra em questões práticas, como a redução do preço. Afinal, a tinta branca chega a ser 70% mais cara do que a convencional, nos Estados Unidos. “Isso acaba sendo uma barreira para o consumidor brasileiro”, diz Otávio Carvalho, diretor da consultoria MaxiQuim. “O mais viável é se concentrar no mercado corporativo, focando em empresas que têm uma política ativa de sustentabilidade.” É exatamente isso que a Dow pretende fazer. A principal vitrine será a edição 2011 do Greenbuilding Brasil Conferência Internacional & Expo, que acontece em agosto, em São Paulo.

De acordo com Maria Clara Coracini, diretora executiva da Green Building Council Brasil (GBCB), o País é a quinta nação com maior quantidade de empreendimentos certificados. Serão 335 edificações até o fim do ano. “Ter instalações sustentáveis virou mais um diferencial nos portfólios das empresas”, afirma Maria Clara. “No fim das contas, o custo/benefício compensa.” Para se ter uma ideia, o setor de produtos sustentáveis de material de construção movimentou R$ 120 milhões em 2010. Segundo dados da GBCB, uma construção totalmente sustentável custa, em média, 7% a mais do que uma convencional. Em contrapartida, a economia de água e energia desses prédios atinge 30%.

Fonte: Isto é Dinheiro

Padrão de medidores até outubro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu o mês de outubro como limite para a divulgação da resolução normativa que trará os requisitos mínimos dos medidores eletrônicos, equipamento básico para as distribuidoras poderem deslanchar projetos de smart grid em larga escala junto a consumidores de baixa tensão. A meta anterior era final do primeiro semestre.

Na sequência será realizada uma outra audiência pública, para definir como ocorrerá o processo de substituição. O padrão dos medidores teve como base o resultado da audiência pública 43/2010.

Outra audiência, que também está ligada ao desenvolvimento de tecnologias de smart grid, é a AP 120/2010, que trata da alteração da estrutura tarifária. Seu andamento, no entanto, depende do fechamento da metodologia do terceiro ciclo de revisões, também previsto para outubro.

Desde o final do ano passado, o Ministério de Minas e Energia (MME) está de posse do relatório produzido por um grupo de trabalho encarregado de subsidiar o governo na elaboração de uma política nacional para o tema. Marcos Moreira, diretor do Departamento de Gestão do Setor de Energia Elétrica do MME, deixou claro, durante palestra em evento conjunto promovido pelo grupo CPFL e IBM, que há uma preocupação do ministério em buscar formas de evitar ou minimizar impactos tarifários decorrentes da aplicação de tecnologias de smart grid.

Fonte: Brasil Energia / PROCEL INFO

Supermercado recolherá lâmpadas fluorescentes

O consumidor que desejar descartar suas lâmpadas fluorescentes usadas, de forma ambientalmente correta, pode levá-las até o supermercado. A rede Pão de Açúcar, em parceria com a concessionária de energia AES Eletropaulo, fará o recolhimento de lâmpadas em sete lojas entre os dias 19 a 31 de julho.

As lâmpadas serão recolhidas pela empresa especializada Tramppo, que realiza descontaminação de lâmpadas fluorescentes. Os resíduos gerados no processo - mercúrio, pó fosfórico, vidro, alumínio - são destinados à indústria, para serem reaproveitados como matéria-prima.

Segundo Lígia Korkes, gerente de sustentabilidade da rede Pão de Açúcar, a iniciativa de recolher as lâmpadas atende a uma demanda do consumidor, mas esbarra no alto custo da destinação correta desse material, que varia de R$ 1 a R$ 2 por lâmpada.

"Estamos conversando com os fabricantes de lâmpadas para ter coletores em todas as lojas, de forma permanente", diz Lígia. A relação de lojas que terão postos de recolhimento das lâmpadas pode ser consultada em www.paodeacucarverde.com.br. No período que durar a ação, as lâmpadas econômicas serão vendidas nas lojas da rede com até 40% de desconto.

As lâmpadas fluorescentes são um dos tipos de resíduos que devem ganhar um sistema de recolhimento em todo o país, de acordo com a Lei Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em dezembro do ano passado.

Fonte: DgABC - 18.07.2011

 

Procel realiza curso de atualização ao RTQ de edifícios comerciais e residenciais

Minas Gerais - Nos dias 1º e 2 de agosto e 8 e 9 de agosto, será realizado o novo curso de Etiqueta Procel para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, e para Edifícios Residenciais. O curso, que acontece na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem duração de 20 horas, sendo 16 presenciais e 4 a distância.

Direcionado a todos os profissionais ligados ao projeto, construção e comercialização de edifícios residenciais e comerciais, incluindo arquitetos, engenheiros, agentes de marketing e incorporadores, o curso irá abordar temas pertinentes às áreas de certificação em edifícios comerciais e residenciais, tais como cálculo de transmitância térmica e medição de absortância, sistema de iluminação artificial e de condicionamento de ar, cálculo de desempenho da envoltória, sistema de iluminação e ventilação, aquecimento de água e bonificação, entre outros. Para saber mais sobre o curso, acesse  www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/.

Fonte: Procel Info - 11.07.2011

Livro: Iluminação econômica - cálculo e avaliação

Autor: Gilberto José Corrêa da Costa

Aborda pela primeira vez no Brasil, o sistema fitométrico de unidades de iluminação, mostra uma preocupação dos arquitetos que se defrontam com o projeto de iluminação residencial e as consequências da visão e da iluminação para terceira idade e as preocupações que devem atender os projetistas de iluminação para um novo mercado em formação.

ISO 50.001: mais um passo em direção à eficiência energética

Associação Brasileira de Normas Técnicas lança norma ABNT NBR 50.001:2011, tradução brasileira da norma de Gestão Energética ISO 50.001, publicada no mês de junho.

 

A eficiência energética está ganhando mais uma aliada. Com o objetivo de melhorar o desempenho energético das organizações, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou na quinta-feira, 7 de julho, a norma ABNT NBR 50.001:2011, tradução brasileira da norma de Gestão Energética ISO 50.001, publicada no mês de junho internacionalmente. A norma orienta as organizações a montarem um processo de gestão do uso da energia. A ideia é que qualquer empresa possa avaliar seu desempenho energético e reduzir seus gastos, dentro de um procedimento de melhoria contínua.

A ISO 50.001 foi lançada no dia 15 de junho na Suíça e contou com a participação de representantes de 25 países. No Brasil, além da ABNT, houve a  participação de representantes da Eletrobras na comissão brasileira de avaliação e modificação da norma. De acordo com Eduardo Lima, analista técnico da ABNT e secretário da Comissão de Estudo da norma, a ISO 50.001 é voltada à eficiência energética, pois a melhoria do desempenho energético está diretamente relacionada com a eficiência do uso da energia.

"Além disso, a norma preconiza a necessidade de estabelecimento de indicadores que monitorem os aspectos do desempenho energético ao longo do tempo, possibilitando que a organização evidencie as melhorias alcançadas", comentou o secretário.

A novidade da ISO 50.001 é que ela é a primeira norma cujas metas de aumento de desempenho energético são auditáveis. É estabelecida uma meta de redução do consumo e, no fim do processo, é preciso mensurar se o valor estabelecido foi atingido. Em caso negativo, é gerada uma não-conformidade que fica pendente e a direção da empresa tem que tomar uma decisão sobre o assunto.

"Estima-se que a norma possa influenciar 60% do uso da energia em diversos setores", contou Lima. Segundo ele, espera-se realmente que o surgimento formal de uma norma de gestão da energia, que evidencie aquelas empresas e organizações que se importam com o tema e que trabalham para a melhoria de seu desempenho energético formalmente, tenham o poder de influenciar o adequado uso da energia.

Alberto Fossa, coordenador da Comissão de Estudo da norma, explicou que a ISO 50.001 estabelece requisitos específicos para que a organização, seja ela uma empresa ou uma indústria, estabeleça, num primeiro momento, um patamar inicial do seu uso de energia, de seu consumo e da sua eficiência.

"A partir desse primeiro patamar, a organização deve estabelecer ações para melhorar a sua performance energética, ou seja, melhorar o uso da energia, o consumo e a eficiência. Todos esses aspectos levam, direta ou indiretamente, a uma redução do consumo de energia", disse.

O coordenador afirmou ainda que a norma pode contribuir com o Plano Nacional de Eficiência Energética (Pnef), já que ela deverá servir como um indutor à adoção de práticas de gestão corporativas que passem a incluir dentro de suas estratégias e ações, os aspectos do uso da energia, particularmente buscando melhorar a eficiência energética de seus processos, atividades e usos.

"O capítulo 3 do Pnef que trata da eficiência energética para os setores da indústria e de micro e pequenas empresas já apresenta, em suas propostas de gestão empresarial, a possibilidade de adoção da ISO 50.001 como uma ferramenta a ser adotada", contou Fossa.

Ele disse ainda que a norma deve ser considerada como elemento fundamental de difusão dos próprios conceitos defendidos no Pnef e, em função do aspecto de visibilidade vinculado ao processo de certificação das empresas, servirá também como elemento de promoção geral dos aspectos de eficiência energética no âmbito da sociedade de forma geral.

"Esta norma é aplicável a todos os tipos e tamanhos da organização, independente de condições geográficas, culturais ou sociais. Sua implementação bem sucedida depende do compromisso de todos os níveis e funções da organização, especialmente da alta direção", avaliou Fossa.

Fonte: PROCEL INFO

 

Brasil lidera Smart Grid

O Brasil é o país mais avançado da América do Sul na implantação de projetos de smart grid, segundo a IBM. A empresa de TI desenvolve vários negócios com concessionárias locais nesse segmento e planeja expandir a atuação no continente a partir da evolução atingida no mercado nacional, informa o diretor área de Utilities, Newton Tanaka. “O nível de maturidade tem crescido e está num estágio um pouco anterior ao de Europa, EUA e Ásia”.

O executivo explica que, embora uma parte significativa de investimentos ainda dependa de regulamentação do governo, caso da padronização dos medidores inteligentes, diversas empresas tem se adiantado nas iniciativas. Isso porque as despesas serão cobertas por ganhos de eficiência operacional e redução de perdas, sejam comerciais ou técnicas, sem depender de retorno tarifário.

Com exceção da CPFL Energia, cujo projeto foi divulgado recentemente, Tanaka não revela nomes de companhias com as quais a IBM negocia contratos, mas se diz otimista com o ritmo do mercado nacional, mesmo considerando as características diferenciadas dos sistemas de distribuição de energia.

O trabalho da IBM com os clientes envolve principalmente consultoria no desenvolvimento de sistemas, incluindo seleção de fornecedores de equipamentos, além da definição da estrutura de telecomunicação por onde trafegam os dados, compatibilizando tecnologias diversas. A equipe local conta com suporte do centro de competência em Smart Grid localizado nos EUA.

O diretor de Utilities da IBM acredita que o projeto iniciado na CPFL Energia deverá incentivar outras concessionárias a partir para trabalhos semelhantes. Orçado em cerca de R$ 215 milhões que serão desembolsados ao longo de três anos, o projeto da holding paulista envolve três etapas incluindo telemedição de clientes do grupo A, mobilidade de equipes em campo e automação de chaves.

Desde 2009 a CPFL faz parte da Global Intelligent Utility Network Coalition (Giunc), grupo internacional de empresas de energia criada pela IBM e que representa 150 milhões de consumidores.

Fonte: Energia Hoje - 04.07.2011

Minas Gerais - Saiba como solicitar o ressarcimento por danos em aparelhos elétricos

Anualmente, a Cemig recebe aproximadamente 25 mil solicitações de ressarcimentos por danos em aparelhos elétricos, dos quais 60% são deferidas. Os ressarcimentos realizados respeitam as normas da Resolução Normativa 61 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o gerente de Planejamento e Acompanhamento do Relacionamento Comercial com Clientes (RC/PA) Sérgio Henrique Mourthé Duarte, para fazer um pedido de ressarcimento, o cliente deve acionar a Cemig por telefone (Fale com a Cemig – número 116), por meio do portal da Empresa na internet ou presencialmente em uma das agências de atendimento, em um prazo de até 90 dias após o dano. “Nesse contato, o consumidor deve informar qual equipamento foi danificado, marca e modelo do produto, bem como a data e a hora do ocorrido. Todas essas informações são muito importantes para o cadastramento adequado do pedido”, afirma.

Segundo estabelece a Aneel, a Cemig tem até 15 dias para analisar se o dano do aparelho foi provocado em decorrência de um problema na rede da Companhia e enviar carta resposta ao cliente. Em caso positivo, o cliente deverá fazer o orçamento de conserto do equipamento em uma oficina e encaminhá-lo para a Cemig. Após a análise do orçamento e sendo este deferido, a Cemig tem 20 dias corridos para realizar o ressarcimento para o cliente, por meio de depósito em conta ou o conserto do aparelho.

Outra situação, de acordo com Sérgio Mourthé, é caso o aparelho seja de uso essencial, como refrigerador, freezer, cerca elétrica, portão eletrônico ou aqueles destinados à preservação da vida. “Nessas ocasiões, o cliente pode providenciar o conserto, antes de a Cemig dar uma resposta. E para ter o direito do ressarcimento, é preciso guardar e apresentar à Empresa todas as notas fiscais do conserto. É com base nessas notas fiscais que o consumidor será restituído. Sem essas notas, ele pode perder o direito de ser ressarcido”, explica o gerente.

Ainda segundo estabelecem as normas da Aneel, a Cemig deve ressarcir apenas danos causados por problemas elétricos decorrentes da rede própria da Empresa.

Fonte: www.cemig.com.br

Projeto Procel Energia Solar é inaugurado em Minas Gerais

O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, participou nesta sexta (1º), em Belo Horizonte, do lançamento do projeto Eletrobras Procel Energia Solar, uma parceria entre a Eletrobras e o Centro Universitário UNA. A parceria prevê a formação de sete centros de capacitação em energia solar térmica nas cinco regiões brasileiras, com a previsão de formação de 2 mil alunos em cinco anos, para trabalharem com sistemas de aquecimento solar de água.

Outra vertente do projeto é a medição e o monitoramento de instalações de aquecimento solar, para avaliar os benefícios e auxiliar na gestão do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. Os locais a serem monitorados ainda serão escolhidos em conjunto com a Caixa Econômica Federal. No projeto serão investidos R$ 2,9 milhões da Eletrobras e R$ 1 milhão da universidade.

“Para o sucesso de empreendimentos como esse é fundamental a sinergia entre entidades privadas e públicas que buscam ações voltadas para a conservação de energia e a sustentabilidade. Nesse sentido quero destacar a integração que vem ocorrendo no campo da eficiência energética entre a Eletrobras, o Inmetro, os fabricantes de equipamentos e a Abradee, além do apoio e conhecimento das universidades brasileiras, sem esquecermos, no caso desse projeto, da parceria com a Caixa Econômica Federal”, concluiu José da Costa.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Eletrobras