Luzes de LED: aprenda onde e como devem ser utilizadas

A escolha pela utilização de luzes LED são incentivadas por trazerem mais economia para o consumidor e para o meio ambiente, além de serem mais duráveis. Mas, é preciso entender os dois lados da moeda e saber em quais situações elas são de fato eficientes.

Para falar sobre o assunto é preciso primeiro entender o conceito. O LED é um diodo semicondutor que emite luz visível quando energizado. Criado em 1962, ele pode ser encontrado em televisões, computadores, luminárias, rádios, entre outros aparelhos eletrônicos.

Seu uso é considerado mais ecológico uma vez que gera uma economia entre 75 e 95% do consumo de energia em comparação às lâmpadas halógenas. Além disso, ele é também resistente e pode ter até dez anos de vida útil.

Para quem pretende fazer um projeto sustentável, seja para a residência ou negócio, é preciso ter cuidado e saber que não basta substituir todas as lâmpadas convencionais pelo LED. Infelizmente, apesar de mais ecológico, eles não suportam outra fonte luminosa concorrendo diretamente com sua luminosidade. “O LED está evoluindo, mas ainda não é referência de luz como uma lâmpada dicroica, por exemplo, e é egoísta em sua aplicação”, afirma o arquiteta Rafael Serradura.

Outra questão é saber escolher os locais adequados para instalar lâmpadas de LED, pois elas não atingem o IRC (Índice de Reprodução de Cor) de 100%, diferente das halógenas ou incandescentes. Isso significa que colocá-las na cozinha pode ser um problema, já que neste local são preparadas as refeições e é importante que as cores emitidas pela luz sejam mais fieis à realidade.

Dessa forma, nas residências, recomenda-se o uso de LED em jardins, quartos, lavabos, em locais que sejam para o descanso e relaxamento.

Fonte: Consumidor Moderno

Eletricidade mais barata: e o meio ambiente?

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para os brasileiros. É certo que essa iniciativa contribui positivamente para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, uma vez que a energia é um ponto crítico nos custos dos negócios.

A presidente também descartou a possibilidade de racionamento de energia e disse que o país está aumentando sua capacidade elétrica.

Queria aproveitar esse anúncio para alertar a sociedade sobre a importância da obtenção de energia por meios alternativos, uma vez que os ciclos das chuvas têm comprometido o fornecimento. O Brasil precisa ampliar sua matriz energética para garantir o desenvolvimento econômico e o fornecimento de energia do dia a dia em algumas regiões castigadas pela falta de água.

Já existe tecnologia disponível para a geração de energia de outras fontes que não a água, como o sol e o vento, tão abundantes em nosso país, mas tudo isso ainda parece muito distante de nossa realidade cotidiana.

Também entrará em vigor a partir do ano que vem um acréscimo na cobrança da energia elétrica para os que consomem mais eletricidade, sempre que os reservatórios estiverem em níveis críticos.

Para educar o cidadão, a partir de março de 2013 as contas trarão um quadro explicativo com as chamadas ”bandeiras tarifárias”. Quando os reservatórios estiverem cheios, a bandeira será de cor verde. O amarelo será utilizado para o estágio de atenção, e o vermelho quando os reservatórios estiverem em níveis preocupantes. Vale lembrar que atualmente todas as regiões do país se encontram em situação “vermelha”.

Não consigo enxergar outra cor a não ser essa quando se trata da utilização de recursos naturais. O planeta está no vermelho! Precisamos estar sempre alertas e não podemos “baixar a guarda” em relação à preservação do meio ambiente.

O estado de alerta quanto ao consumo de energia não deve ser entendido como apocalíptico e sim como uma oportunidade de elevarmos nossos padrões de consciência e abrir espaços para a inovação e a criatividade – em outras palavras, aprender a fazer mais com menos e harmonizar a operação dos negócios com a vida.

De toda forma, a redução da conta de luz ajuda o pequeno e o médio empresário, como a de qualquer outro custo inerente ao negócio. Mas o que ele realmente precisa é de uma imediata revisão fiscal. Isso sim daria um impulso fantástico ao empreendedorismo, à formalização dos negócios e à geração de renda.

A energia ficou mais barata, mas não é para usar mais. É para economizar sempre!

Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

Em fase de teste, bandeira tarifária permite planejar consumo

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir de 2014, vai implantar um sistema no qual o consumidor vai saber, antecipadamente, se vai pagar mais caro ou mais barato pela energia elétrica que vai utilizar, a depender das condições de geração da eletricidade. É a Bandeira Tarifária, que já está em fase de teste, em caráter educativo, até o final de 2013.

Com a novidade, as contas de energia virão indicando as variações de preço com uma bandeira, que poderá ser verde, amarela ou vermelha. As distribuidoras de energia divulgarão, na fatura, a simulação da aplicação das bandeiras para o subsistema de cada região do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Atualmente, os custos da geração e as diferenças de demanda da energia já são repassados ao consumidor residencial, no entanto, é feito de uma vez só, no reajuste tarifário anual. Para a indústria, já há uma diferenciação, porém é feita por horário em um período fixo, explica José Starosta, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Conservação de Energia (Abesco).

Para ele, a Bandeira Tarifária poderia ter sido implantada há mais tempo, como forma do consumidor se planejar para equilibrar o consumo, já que teria noção do custo da energia para o mês seguinte.

Apagão

"O Brasil consumia cerca de 430 terawaltt-hora por ano (TWh/ano) em 2011. A sociedade aprendeu a economizar no “apagão” de 2001, depois relaxou um pouco. Ao contrário do restante do mundo, estamos muito bem de potencial energético. Tem água no Sul e Sudeste. No Nordeste, tem um vento fantástico. Mas a eficiência energética é muito importante”, analisa Starosta.

Por causa da baixa nos reservatórios e o consequente uso da energia das termelétricas – que é mais cara -, a indicação apresentada seria a bandeira vermelha, o que significa que a tarifa estaria mais cara próximo mês. Conforme o consultor de energia da Federação das Indústrias do Ceará (Fiece), Jurandir Picanço, a alta não seria na mesma proporção do desconto dado pelo Governo Federal às contas de energia, mas certamente, reduziria o corte.

“Esse mecanismo é muito salutar. Na situação que estamos agora, seria a bandeira vermelha, que corresponde o valor da tarifa superior ao da normal. Se começar a chover muito, o preço vai cair e a bandeira mudar”, exemplifica Picanço.

O especialista afirma que o novo sistema é bom para a indústria, que pode se planejar para fazer um estoque no caso de energia mais barata ou reduzir a produção em caso de energia mais cara. “Se você tem que pagar, é melhor que você saiba que está pagando do que levar um susto depois. É uma alternativa inteligente, porque o consumidor participa mais efetivamente sua conta”.

ENTENDA A NOTÍCIA

Com a Bandeira Tarifária, as contas de energia irão detalhar o preço que o consumidor paga pela geração. O usuário saberá, por exemplo, se a energia é gerada por hidrelétricas (mais baratas) ou térmicas ( mais caras)

Fonte: O povo Online

Orientações Para um Carnaval Seguro

O carnaval, uma das festas mais esperada do Brasil, já está chegando. Mesmo com o clima festivo e alegre da data, não podemos descuidar da segurança em relação à rede elétrica.
Dicas de segurança:
Serpentinas e fogos de artifício
· Os artefatos metálicos, como as serpentinas, são materiais condutores de energia elétrica e em contato com a rede, provoca descargas elétricas, curtos-circuitos e rompimentos de cabos, o que poderá causar graves acidentes com a população, inclusive fatais.
· Por isso, a comercialização, distribuição e uso de serpentinas metalizadas e produtos similares estão proibidos em Minas Gerais.
· Os fogos de artifício proporcionam um belo espetáculo, mas se usado de forma incorreta, também poderá resultar em graves acidentes.
· Este artefato deve ser manuseado em locais abertos e seguros, supervisionado por técnico especializado.
· O seu uso deve ser feito longe das redes elétricas e das subestações, direcionando os disparos sempre em sentido contrário.
· O contato do fogo com a rede pode ocasionar falta de energia e até explosões nos equipamentos, deixando bairros e cidades inteiras sem luz.
Os adultos devem seguir rigorosamente as orientações de segurança e manter o produto fora do alcance das crianças.
Trios elétricos e carros alegóricos
· Motoristas, evitem trafegar sob a rede elétrica para não romper a distância de segurança e causar acidentes graves.
· Antes do evento, planeje todo o percurso, observando a existência e altura das redes (elétrica ou não) e os equipamentos instalados.
· Nunca toque ou empurre a rede elétrica com objetos de qualquer natureza.
· Em caso de acidente envolvendo a rede elétrica, informe à Cemig imediatamente e aguarde a chegada dos técnicos.
Aparelho de som, refrigeração e churrasqueiras elétricas
· Não ligue aparelhos elétricos próximos a duchas ou piscinas. A água pode conduzir a energia elétrica.
· Evite improviso (gambiarras). Instalações inadequadas aumentam os riscos de acidentes.
Iluminação, enfeites, alegorias, palcos e barracas
· Não faça ligações clandestinas (gatos). Se precisar de energia elétrica, solicite ligação provisória.
· Antes de fazer qualquer ligação elétrica, instalar enfeites e alegorias, consulte um técnico especializado.
· Não solte fogos de artifícios sob a rede elétrica e não atire serpentinas, jatos de água, espuma ou qualquer objeto sobre a fiação de energia.
· Durante a montagem de palcos e barracas, nunca se aproxime ou encoste objetos nos fios da rede elétrica.
Colisão de veículos com postes da (abalroamento)
· Não saia do veículo. Você poderá sofrer um choque elétrico se houver algum cabo partido em contato com o automóvel. Se precisar sair devido a incêndio, abra a porta e pule com os pés juntos o mais longe possível, sem tocar a lataria do carro.
· Não tente socorrer as vítimas se houver fio partido. Acione imediatamente a Cemig e o Corpo de Bombeiros e aguarde a chegada dos técnicos.
Exerça a sua cidadania: divulgue estas informações à sua família e aos seus amigos e contribua para que acidentes com a rede elétrica não aconteçam.
Fonte: http://www.cemig.com.br

Temporada de calor aumenta risco de sobrecarga nacional

Na temporada de calor do verão brasileiro quando a demanda por refrigeração de alimentos e de ambientes aumenta, existem formas de evitar que a conta de luz também dê um salto. O repórter Paulo Renato Soares, mostra algumas delas e também o perigo de uma sobrecarga na rede elétrica. Usar benjamins e filtro de linhas constantemente é correr risco duas vezes. Primeiro porque essa sobrecarga em uma tomada pode gerar curto circuito e até incêndios. Depois o risco é para bolso, fios superaquecidos geram mais consumo de energia.

Segundo Luiz Antônio Consenza, engenheiro do CREA, as pessoas não tinham tomada para ligar todos esses aparelhos novos que foram surgindo ao longo dos anos. “A carga aumentou e as pessoas compram os aparelhos sem saber se podem ligar naquela tomada ou não.”

A solução definitiva seria iniciar uma obra e abrir tomadas pela casa. Se não der agora o conselho de quem entende do assunto é desligar da tomada aparelhos de pouco uso e trocar os indispensáveis por modelos mais econômicos, gestos simples também ajudam. No caso do chuveiro elétrico, só em mudar a chave de inverno pra verão gera uma economia de 180 reais por ano. E ao trocar oito lâmpadas incandescentes por fluorescentes, o gasto fica 259 reais menor no ano.

O engenheiro eletricista da Eletrobras, Rafael David alerta: “Se seguirmos todas essas dicas, podemos ter uma economia anual de mais de 600 reais ou até 30% na conta de luz”.

Fonte: Jornal Nacional

Curso de Analista e Projetista de Sistema de Aquecimento Solar – Pequeno Porte

O Curso de Analista de Sistema de Aquecimento Solar – Módulo I é destinado a técnicos, engenheiros, arquitetos e profissionais do setor de aquecimento solar, habitação e de concessionárias de energia, com interesse em desenvolver o conhecimento para aplicações de sistemas de aquecimento solar em habitações de interesse social, residenciais, comerciais.

Objetivos: Discutir conceitos e aplicações de Sistemas de Aquecimento Solar e promover competências e habilidades envolvidas no dimensionamento, análise econômica, utilização do software DIMENSOL e instalações de pequeno porte.

Conteúdo do Curso: Introdução em SAS:

Noções sobre Sistemas de Aquecimento Solar;

Casos de Sucesso;

Mercado de Aquecimento Solar no Brasil e no Mundo;

Coletores Solares;

Reservatórios Térmicos;

Programa Brasileiro de Etiquetagem;

Demanda de água quente;

Recurso Solar;

Aquecimento Auxiliar;

Fração Solar;

Software DIMENSOL;

Programa Qualisol;

Pequeno Porte:

Circulação Natural ou Termossifão;

Circulação Forçada;

Manutenção preventiva;

Segurança nas atividades do setor.

Apresentação do palestrante Luciano Torres: Engenheiro Mecânico com ênfase em Mecatrônica, formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, especialista em energia solar térmica. Participou como tutor do programa de capacitação a distância da Caixa Econômica Federal para instalações de aquecedores solares residenciais, participou do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Coletores Solares e Reservatórios térmicos – INMETRO/ABRAVA. É Consultor Projetista em Instalações Solares de Pequeno e Grande Porte com mais de 60.000 m² de projetos realizados e implantados. Participa do Programa de Capacitação do DASOL desde 2010 com mais de 400 profissionais treinados.

Data: 21 e 22 de Fevereiro de 2013

Horário: das 9h às 18h

Carga horária: 16h

Local: Auditório ABRAVA-SP – Av. Rio Branco, 1492 – Campos Elíseos – São Paulo/SP

Investimento por Profissional: Empresas Associadas à ABRAVA ou ao DASOL ou ABESCO: R$ 520,00;

Profissionais e Empresas não associadas: R$ 650,00

Obs: Consulte para conhecer condições especiais para compra de pacote de cursos.

Informações de Inscrições: Serão fornecidos material didático, certificado e coffee-break. Informações com Natália Okabayashi, pelo fone (11) 3361-7266 ramais 142

E-mail: cursos@dasolabrava.org.br

Estacionamento GRATUITO no local com número de vagas limitado.

ATENÇÃO: A eventual desistência por parte do inscrito será aceita desde que comunicada com 72 horas de antecedência, com devolução de 30% do valor do curso pago pelo aluno. Após esse prazo, e em caso de desistência ou não comparecimento do aluno o valor do curso pago não será devolvido. Reservamo-nos o direito de prorrogar e/ou cancelar o curso caso não atinja o número mínimo de participantes.

Fonte: Procel Info

Tesouro desembolsa R$ 8,4 bi para garantir desconto na tarifa de luz

A complicada engenharia montada pelo governo para assegurar o corte das tarifas de energia criou um déficit de 2.053 megawatts (MW) médios nos contratos de fornecimento das 64 distribuidoras do país. Para fazer a redução nas contas de luz, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) oficializou ontem a divisão, por todas as distribuidoras, de 7.793 MW de eletricidade produzida pelas hidrelétricas que tiveram suas concessões prorrogadas por 30 anos.

As empresas, porém, tinham a necessidade de contratar 9.847 MW para atender à demanda em 2013, segundo a própria Aneel. Contratos mais antigos de fornecimento, que foram assinados após o primeiro grande leilão do setor em 2004, expiraram em 31 de dezembro de 2012 e precisavam ser renovados com urgência. Para cobrir a diferença, as distribuidoras recorrerão ao mercado de curto prazo, no qual o valor do megawatt-hora chegou a R$ 480 nesta semana. Dependendo da variação de preços, a despesa adicional das distribuidoras pode ultrapassar R$ 500 milhões em janeiro, segundo cálculos de especialistas. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) advertiu o governo sobre o risco de inadimplência generalizada e destacou que parte das empresas poderá trabalhar com Ebitda negativo. Uma das propostas encaminhadas às autoridades é a concessão de um empréstimo emergencial para financiamento de capital de giro das empresas.

O Tesouro fará aporte de R$ 8,4 bilhões para garantir o corte das tarifas em 18% para residências e até 32% para indústrias. Inicialmente, a previsão do governo era que a retirada de encargos setoriais exigisse uma contribuição de R$ 3,3 bilhões. A diferença será coberta pela antecipação de recursos - US$ 14 bilhões a US$ 15 bilhões até 2023 - que o Tesouro deverá receber, até 2023, pela dívida de Itaipu com o governo brasileiro. Houve confusão entre as autoridades para explicar como será a antecipação dos recursos. "De onde o Tesouro vai tirar o dinheiro é problema do Tesouro", disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Aneel publica edital para serviços no âmbito energético

Com o objetivo de credenciar consultores independentes (pessoas físicas) e de empresas ou instituições (pessoas jurídicas) para prestação de serviços técnicos especializados, está disponível no site da Aneel o edital de Credenciamento para avaliação de projetos executados no âmbito do Programa de Eficiência Energética.

Para o credenciamento, os profissionais liberais e os profissionais integrantes da equipe técnica de entidades deverão estar legalmente habilitados para exercer suas profissões, com registros em seus Conselhos de Classe Profissional, além de comprovar formação de nível superior e que realizaram trabalhos nas áreas de planejamento, execução ou avaliação de projetos de eficiência energética.

Entre os serviços previstos no edital estão os de aquecimento solar, baixa renda, cogeração, comércios e serviços, educacional, gestão energética e industrial. O edital na íntegra de Credenciamento para avaliação de projetos executados no âmbito do Programa de Eficiência Energética Regulado Pela Aneel – PEE encontra-se disponível no site da Aneel. Para download do edital, clique AQUI.

Fonte: Procel Info

Brasil é apenas 10º colocado em ranking de países líderes em eficiência energética

Embora o governo federal tenha publicado na segunda-feira, 14 de janeiro, a Lei 12.783, que oferece tarifas menores de energia ao consumidor, o Brasil ainda cobra um dos valores mais altos à população, além de deixar de aproveitar seu potencial energético de forma eficaz. Prova disso é que o país é apenas o 10º colocado entre as 12 maiores economias do mundo em eficiência energética, segundo ranking do Conselho Americano para uma Economia de Energia Eficiente (Aceee).

O levantamento, atualizado em setembro de 2012, avaliou o uso de energia a partir de 25 indicadores, distribuídos em quatro áreas-chave: indústria, transporte, edificações e esforços nacionais em prol da eficiência energética. Segundo o estudo, um país que usa menos energia para atingir um mesmo resultado, ou mesmo superá-lo, reduz custos e polui menos, criando uma economia mais competitiva.

O Brasil atingiu 41 pontos de um total de 100 possíveis. No item indústria, o país fez 10 pontos, menos da metade da pontuação máxima no quesito (24). Já no uso de energia pelo setor de edificações, foram 13 pontos de um total de 28. O melhor desempenho em termos de eficiência energética veio da área de transporte - 13 pontos de um total de 15, empatando com os Estados Unidos na quinta colocação.

E o pior desempenho do país veio do quesito esforços nacionais, que analisa a existência e iniciativas de criação de políticas e legislações específicas para fomentar o uso consciente da energia, como a criação de selos de eficiência: com apenas cinco de um total de 25 pontos possíveis, o Brasil ocupa o último lugar.

Países-modelo

Enquanto o Brasil ainda precisa melhorar muito para aproveitar de forma eficaz a energia que produz, outros países ao redor do mundo, principalmente da Europa, oferecem bons modelos nessa área. Primeiro colocado no ranking, o Reino Unido ostenta o setor produtivo mais eficiente em energia entre os países analisados, com 18 pontos de um total de 24. Seu segundo melhor desempenho diz respeito aos esforços nacionais para criação de legislações ou políticas que estimulem a eficiência energética, perdendo apenas para a Alemanha e empatando com o Japão.

Quando o assunto é transporte, o Reino Unido se sai tão bem quanto Itália, China e Alemanha, todos com 14 pontos de um total de 23. Já o desempenho mais fraco vem do setor de edificações, com 17 pontos (de 24), rendendo a quarta colocação, ao lado dos Estados Unidos e da Alemanha.

A Alemanha é o segundo país mais eficiente em energia do mundo, segundo o ranking geral da Aceee, perdendo pela diferença de um ponto para o Reino Unido. Seu melhor desempenho (19 pontos de um total de 25 possíveis) é oriundo dos esforços nacionais para melhorar a eficiência energética como um todo.

A Itália, terceira colocada no ranking da Aceee, tem o setor de transporte mais eficiente entre os países analisados, empatando apenas com China, Alemanha e Reino Unido, todos com 14 pontos de um total de 23 possíveis. Sua segunda pontuação de destaque refere-se ao uso de energia pela indústria – o país fez 17 de um total de 24.

Fonte: Ibahia

ELAT

Rede BrasilDAT deve cobrir todos os estados do nordeste até metade do ano

Já está em andamento com o apoio da Chesf a extensão da rede BrasilDAT para cobrir todos os estados da região nordeste. A rede operada pelo ELAT deverá trazer informações mais precisas que as existentes, oriundas de redes em VLF. As informações sobre descargas atmosféricas permitirão um avanço tecnológico considerável nas áreas de proteção das redes elétricas e de indústrias, meteorologia e aviação.

 

Mortes por raios em 2012 se mantém abaixo da média deste século

Entre 2000 e 2012 foram registradas 1.574 mortes, o que corresponde a uma média de 121 mortes por ano. Em 2010 foram registradas 89 mortes, em 2011, 79 mortes e em 2012, 85 mortes (segundo dados preliminares). Estes números apontam para uma redução do número de mortes nos últimos três anos em relação a média neste século. 

 

Recife é a capital do país onde um raio tem maior chance de causar uma morte

Análise do novo ranking de incidência de raios no Brasil publicado pelo ELAT no mês passado e do banco de dados de mortes por raios, ambos para última década, indica que a cada 29 raios que caem na capital pernambucana, um causa uma morte. A seguir, vem Salvador, São Luís, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em São Paulo, este número é de 1.158 raios para uma morte. O novo ranking está apresentado por estado e para o país, e é acompanhado de mapa de densidade para os diferentes municípios.

 

Raio explode tanque de combustível no estado de São Paulo

Um tanque de etanol localizado na cidade de Ourinhos, no estado de São Paulo, foi atingido por um raio em janeiro, causando a queima de cinco milhões de litros de etanol. Dados da BrasilDAT operada pelo ELAT indicaram que o raio foi uma descarga positiva de alta intensidade. O raio foi tão forte que a estrutura de um dos para-raios caiu em chamas sobre o tanque, causando a explosão. 

 

Fonte: http://www.inpe.br/webelat/homepage

Estudo mostra que país desperdiça energia equivalente ao consumo do RJ

Segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), cerca de 10% dos 430 terawatt-hora (TWh) consumidos no país a cada ano são desperdiçados, volume superior ao consumido pelo total da população do estado do Rio de Janeiro, que alcança cerca de 36 TWh.

“O índice corresponde a mais do dobro do observado na Alemanha, que desperdiça, em média, 4% de toda a energia consumida. Além disso, com esse desperdício de energia, são jogados fora, no Brasil, aproximadamente R$ 15 bilhões ao ano”, disse o presidente da entidade, José Starosta.

Os maiores vilões, de acordo com Starosta, são processos industriais obsoletos e sistemas de refrigeração, aquecimento e iluminação inadequados, sem sistemas de automação que permitam, por exemplo, o desligamento automático quando não há pessoas presentes no local.

Para que o Brasil atinja um nível de eficiência energética com patamares comparáveis aos de países avançados nesse tema, como Japão e Alemanha, é preciso incentivar os grandes empreendimentos industriais e comerciais a modernizarem seus sistemas de utilização de energia para reduzir os desperdícios estruturais.

Ele lembrou que também são verificadas perdas de energia nas linhas de transmissão em funcionamento no país, mas, em sua avaliação, não se trata do maior problema, já que “são eventos fisicamente previstos”.

“As perdas nas linhas de transmissão são normais. Mesmo com manutenção modernizada, ela nunca acaba. O problema são os desperdícios que ocorrem nas plantas comerciais, como shoppings e hospitais, além das indústrias”, enfatizou. Segundo o presidente da Abesco, é “inaceitável” um percentual de desperdício tão elevado, principalmente em um momento em que se discute o risco de desabastecimento.

Para evitar novos apagões, José Starosta defende, além da ampliação da eficiência energética, uma maior diversificação da matriz de energia, com investimentos e popularização de fontes alternativas de geração, como a energia eólica e a solar fotovoltaica. Em relação à energia nuclear, ele ressaltou que, após o acidente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, no ano passado, o “mundo ficou temeroso” em relação aos riscos desse tipo de geração.

Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunami, que afetou principalmente o nordeste do país, provocou uma série de explosões e vazamentos na usina japonesa. Áreas inteiras foram esvaziadas e o consumo de produtos dessas regiões foi proibido.

Por causa da falta de chuvas no Brasil, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste operam hoje com 28,32% da capacidade; os do Nordeste, com 30,2%; os do Norte, com 39,88%; e os do Sul, com 43,4%.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, no entanto, garantiu que não há risco de apagão e que o sistema está operando dentro de um equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.

Fonte: Portal Rio Capital da Energia

Movidos a energia

Há mais de um século, o modelo é o mesmo. O relógio marca a energia recebida, um funcionário confere pessoalmente a medição todos os meses, e a companhia distribuidora cobra ao consumidor de acordo com a quantidade de eletricidade gasta. Agora, chegou a hora de dar inteligência à rede elétrica. O chamado smart grid abre uma via de mão dupla na desgastada relação entre concessionária e público, dando ao consumidor o poder de gerenciar o que gasta e de até mesmo produzir a própria energia. A medida, já em uso em países como Japão e Estados Unidos, deve ter os primeiros testes no Brasil a partir de 2013.

Com a rede inteligente, some a figura do leiturista e entra em cena o medidor digital, que envia informações periódicas diretamente para a distribuidora. O próprio consumidor pode conferir no novo relógio o consumo registrado até determinado momento e evitar sustos com a conta no fim do mês. O aparelho de última geração também permite a adoção da tarifa branca, que estipula cobranças diferenciadas de acordo com o horário. Mudar o banho para a hora de baixa demanda, por exemplo, pode significar uma economia sem a necessidade de cortes no consumo.

"Quando temos o valor da energia, temos a inteligência que vai nos permitir fazer a verificação no uso dela. É como a conta do telefone: nós sabemos o quanto estamos pagando porque a conta vem discriminada", explica Carlos Alerto Fróes Lima, engenheiro mecânico que escolheu o smart grid como tema de sua tese de doutorado na Unicamp. A companhia também ganha com a rede inteligente, pois os sensores avisam sobre qualquer problema na transmissão em tempo real, e ainda permitem a resolução de alguns deles sem a necessidade de um técnico.

Entre as novidades trazidas pela nova tecnologia, contudo, a mais significativa talvez seja a integração de milhares de novos produtores ao sistema: os usuários de coletores de energia renovável. Hoje, o consumidor já pode instalar células fotovoltaicas ou microgeradores eólicos em casa, mas, se ele gerar mais do que consome, o saldo excedente precisa ser estocado em baterias ou é desperdiçado. Já com a rede digital, cada morador pode ser também um fornecedor, ao enviar esses watts a mais de volta para a rede. Com isso, o valor da conta pode ser reduzido.

Além disso, o novo sistema representa uma importante economia para as redes, ao aproximar a fonte produtora de energia dos consumidores. Em vez de investir milhões conectando regiões distantes, o próprio consumidor poderá transmitir a energia para a subestação, que vai alimentar a vizinhança sem necessidade de viagens longas ou conversões da energia. A maior quantidade de eletricidade no sistema e a economia dos horários de pico também podem adiar os constantes investimentos nas usinas e transmissores.

Vai e volta

Para saber quanta energia vem e volta da rede, o consumidor pode requisitar um medidor especial para a concessionária. "Ele vai precisar de um medidor especial, que faz a medição tanto do consumo dele quanto do que ele está injetando na rede", esclarece André Pepitone, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No Distrito Federal, o público tem direito à mudança desde o último dia 15. Depois que o próprio morador se encarregar de instalar os painéis ou microturbinas em casa, ele só precisa entrar em contato com a fornecedora de energia para pedir a troca do relógio. A distribuidora tem um prazo de 82 dias para fazer o parecer e a vistoria e instalar o ponto de conexão.

"A conexão em si não requisita o smart grid, mas ela pode potencializar o conhecimento da forma de uso da energia, tanto consumida quanto gerada", ressalta Luiz Hernandes, coordenador do grupo de smart grid do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). O monitoramento, de acordo com o especialista, poderá ser feito diretamente pelo computador ou pelo smartphone. "Acompanhando no dia a dia, ele poderia tomar decisões de desligar os painéis e reduzir a carga, ou até maximizar a venda de energia para a rede, caso haja estímulo de tarifa nesse sentido", exemplifica Hernandes.

Em outros países, essa gestão é fundamental para um saldo positivo na conta mensal. Quando o sistema smart foi implantado na Austrália, por exemplo, os clientes recebiam pela energia gerada um pagamento três vezes maior que a tarifa cobrada pelas concessionárias. Já no Brasil, o cálculo deve ser um pouco mais simples — e menos animador. "O relógio mede as duas (energia gasta e produzida) e depois faz um encontro de contas. Se der menor, o consumidor só paga a diferença. Se ele injetou mais do que consumiu, leva um crédito por três meses", adianta Pepitone.

Fonte: Defesa Net

Sancionada lei que prorroga concessões de geração de energia e reduz tarifas

A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que prorroga as concessões de geração de energia elétrica e reduz encargos setoriais de forma a oferecer tarifas menores ao consumidor. De acordo com a Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, publicada hoje (14) no Diário Oficial da União, as concessões de geração de energia elétrica poderão ser prorrogadas uma única vez, pelo prazo de até 30 anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação e a tarifa mais baixa.
Para terem o contrato de geração renovado, as concessionárias devem atender a requisitos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação a tarifas e qualidade do serviço. A agência também disciplinará o repasse, para a tarifa final paga pelo consumidor, de investimentos necessários para manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas.
A lei deixa claro que a prorrogação das concessões de energia elétrica "será feita a título oneroso, sendo o pagamento pelo uso do bem público revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente".
De forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema, a lei também autoriza a prorrogação, pelo prazo de até 20 anos, das concessões de geração de energia termelétrica. O pedido de prorrogação deve ser feito pela concessionária com antecedência de 24 meses do fim do contrato ou outorga.
Fonte: Agência Brasil

Software permite que empresas diminuam o consumo de energia

A partir de um software, pequenas e médias empresas vão poder economizar água e energia. A Eletrobras, por meio do Procel Indústria, e o Sebrae lançaram o software Avalie, que faz o levantamento preliminar dos dados e informações sobre os níveis de eficiência no uso desses recursos.

O Avalie permite que os empresários planejem melhor os seus gastos e identifiquem potenciais de conservação de energia, o que aumentará a produtividade e a competitividade das empresas. O programa de computador é um dos produtos do convênio firmado entre o Sebrae-RJ e a Eletrobras, também por meio do Procel Indústria.

O objetivo do acordo, que vigorou entre 2007 e 2011, foi desenvolver ações para reduzir o desperdício e estimular o uso eficiente de energia elétrica e água em micro e pequenas empresas. O desenvolvimento do software levou cerca de um ano e recebeu investimentos de R$ 28 mil, sendo quase R$ 20 mil da Eletrobras.

Para obter o software, a empresa deve ser cadastrada no sistema Sebrae, informar o CPF do responsável e a senha de acesso.

Funcionamento

De acordo com o Sebrae, a autoavaliação do uso eficiente de energia é composta de duas partes:

A análise do comportamento praticado pela empresa em três áreas que influenciam o perfil de uso da energia e água: práticas de gestão, instalações e aspectos construtivos.

E a avaliação do estágio em que se encontra a empresa quanto ao uso da energia, apontando os pontos que podem ser melhorados.

Ao final, o sistema encaminha automaticamente as respostas do questionário para o Sebrae, pois, assim, a empresa poderá constar em um quadro geral do setor, sendo possível comparar o resultado com a média das outras empresas do segmento.

Em caso de dúvida, o serviço de apoio às micro e pequenas empresas disponibiliza informações para melhorar o processo de utilização de energia por meio do Balcão Sebrae mais próximo ou pelo telefone: 0800 570 0800.

Vantagens

Para a Eletrobras, esse tipo de iniciativa agrega valor ao produto oferecido à sociedade. "O uso eficiente de energia faz parte do DNA de nossa companhia desde sua criação, e foi reforçada com o início do Procel na década de 80. Acreditamos que o software Avalie vai trazer benefícios para os empresários, mas também para a sociedade, que terá mais energia disponível para o crescimento da economia", explica Marco Aurélio Moreira, gerente da Divisão de Eficiência Energética no Setor Privado da Eletrobras.

Neste sentido, conforme o Sebrae, a proposta da autoavaliação do uso eficiente de energia é a de ser um instrumento capaz de levantar dados e informações preliminares para orientar os empresários, principalmente de micro e pequeno porte, quanto ao aumento da eficiência no uso da energia, e também da água, em suas atividades.

Fonte: Administradores.com