Governo proíbe a comercialização de lâmpadas comuns de 150 watts

 

Desde o começo desta semana já está valendo a proibição da venda de lâmpadas comuns, de 150 watts ou mais. O governo fixou um calendário para que residências deixem de usar esse tipo de lâmpada até 2017.

A boa e velha lâmpada incandescente está com os dias contados. Tudo bem: ela é mais velha do que boa.

Olhar para uma lâmpada incandescente, uma lâmpada comum, é olhar para o passado. Ela quase não mudou desde que foi inventada, há mais de 130 anos. E a idade pesa.

Na invenção do americano Thomas Edison, um filamento fica que nem brasa quando a eletricidade passa. Da energia que a lâmpada consome, só 5% viram luz. Noventa e cinco por cento são transformados em calor.

“Ela é quente mesmo, ela é quente para caramba. É bom para chocadeira”, diz o dentista Climério Mario Vasconcellos.

Por causa do gasto de energia, o Brasil está fazendo o que dezenas de países já fizeram: parando de comercializar esse tipo de lâmpada. Desde a última segunda-feira (1) as de 150 e 200 watts não podem mais ser vendidas. As de 75 e 100 watts continuam nas prateleiras só por mais um ano.

O prazo para acabar com a venda de lâmpadas incandescentes no país é junho de 2017. Só poderão continuar as que são usadas em fogões, geladeiras, estufas, veículos e para decoração. No lugar delas, cada vez mais gente compra as lâmpadas fluorescentes.

“Ela é boa, tem uma durabilidade bem maior, então, a gente troca, só isso”, diz a aposentada Dorinha Santos.

A indústria de iluminação comparou uma lâmpada comum de 100 watts com uma fluorescente de 23 watts, que ilumina a mesma coisa. No fim das contas, quem troca a comum pela fluorescente economiza, em média, R$ 24 em um ano. Numa casa com dez lâmpadas, são R$ 240.

E a indústria já avisa: em pouco tempo, poderemos trocar as lâmpadas de novo.

“Depois das fluorescentes, vamos entrar nas lâmpadas a LED. Em um período de três a cinco anos, elas devem entrar fortemente no mercado, porque os custos estão diminuindo e sua eficiência está aumentando”, explica o diretor técnico da Abilux Isac Roizenblatt.

Fonte: Jornal Nacional

Curiosidade II

Aurora Boreal

 

É uma das mais espetaculares manifestações de eletricidade atmosférica, também conhecida como “Luzes do Norte”.

É um fenômeno visível nas latitudes extremas norte e sul, uma espetacular exibição de cores em movimento. Seu clarão espalha-se pelo céu a uma altura entre 80 e 400 Km. Nessa altura, a pressão atmosférica é tão baixa que as partículas carregadas, emitidas pelo sol, a tornam ionizadas, fazendo-a brilhar, de modo semelhante a uma lâmpada de descarga. Essas partículas carregadas são defletidas pelo campo magnético da Terra e concentram-se nos polos magnéticos, daí o fenômeno ser geralmente visível apenas nos pontos extremos ao norte e ao sul do globo terrestre.

 

Curiosidade I

Fogo-de-Santelmo

 

O fogo-de-santelmo é uma manifestação visível da eletricidade atmosférica. Ocorre nos mastros dos navios, principalmente nos trópicos, quando há condições pré-tempestesuosas.

A atmosfera carregada causa pequenas descargas elétricas, chamada corona, que ocorrem em pontos agudos. Antigamente, os marinheiros eram muito supersticiosos e interpretavam esse fenômeno, que pode ser estacionário ou rotativo, como sendo uma aparição celeste; daí ser apelidado de santelmo, em homenagem a Santo Elmo, padroeiro dos marinheiros.

Filme documentário sobre raios nas mídias sociais

 

O filme documentário Fragmentos de Paixão, escrito e dirigido pela jornalista Iara Cardoso e com a participação do pesquisador Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vai ser lançado no cinema no segundo semestre de 2013, em diversas cidades do Brasil. O filme mescla conceitos de cinema, ficção e de telejornalismo para democratizar a divulgação científica e tem um forte caráter social: reduzir o número de fatalidades por raios no país, que atualmente chegam a 130 mortes por ano. Curiosidades sobre a produção do filme, a data de estreia em diferentes locais e informações científicas podem ser obtidas através do Facebook em “www.facebook.com/filmefragmentosdepaixao” ou no Twitter em “@filmefragmentos”.