Cemig orienta sobre cuidados com a rede elétrica durante a Copa do Mundo 2014
2014 no Brasil e, por isso, a Cemig alerta para os cuidados que devem
ser adotados em relação à rede elétrica, antes e durante o campeonato.
Os torcedores precisam ficar atentos, especialmente, na utilização dos
fogos de artifício e dos típicos enfeites de ruas e praças, que são
comuns nesse tipo de evento.
Segundo o engenheiro de tecnologia e normalização (TE/TN) Demétrio
Venício Aguiar, os fogos de artifício devem ser manuseados somente por
adultos e utilizados em locais distantes da fiação, afastados de
bandeirinhas e de demais enfeites ou materiais que apresentem risco de
incêndio. "Os fogos de artifício podem causar queimaduras graves e, se
atingirem a rede elétrica, podem gerar um curto-circuito", explica.
Os enfeites de ruas e praças, como as típicas bandeirolas, faixas e
outros adereços, devem ser feitos com materiais isolantes,
biodegradáveis e que não sejam afixados próximos à rede elétrica. De
acordo com o engenheiro, as pessoas devem ter cuidado também com a
utilização de bambus e varas metálicas, como hastes para a fixação das
bandeiras.
Esses suportes devem respeitar a distância mínima de 1,5 metro da
rede. "É preciso calcular a altura desses objetos, para que não haja
contato com os fios de energia elétrica", alerta o especialista.
A instalação de antenas de TV (tipo espinha de peixe) e também as
parabólicas (por satélite) exigem cautela. A recomendação é que sejam
respeitadas as distâncias mínimas de segurança em relação à rede
elétrica, até porque as antenas necessitam de manutenções, que devem
ser feitas de maneira segura, sem proximidade com os fios de energia.
Vale lembrar também que somente os adultos devem instalar e ajustar as
antenas. A fiação das TVs a cabo e internet deve respeitar a regra de
uso mútuo entre as concessionárias.
Normas de segurança
De acordo com as normas de segurança da Cemig, postes e padrões de
energia não devem ser utilizados para amarrar bandeirinhas, faixas e
outros adereços, assim como deve ser evitada a fixação de enfeites
próxima à rede elétrica. Também não é permitido usar as estruturas da
rede de energia para esse fim.
A montagem de barraquinhas, camarotes, arquibancadas, palanques e
palcos, além da utilização de veículos de som e trios elétricos devem
observar a distância mínima de segurança (1,5 metro) em relação à rede
elétrica.
Serpentinas metálicas
A comercialização das serpentinas metálicas está proibida desde 2012,
pela Lei estadual 20.374. Em caso de descumprimento, o infrator ficará
sujeito às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor. A
Cemig chama a atenção da população sobre os perigos da utilização de
serpentina metálica e os riscos de acidente com a rede elétrica.
"As serpentinas têm partículas metalizadas e, quando concentradas,
podem causar curto-circuito nas redes de alta tensão e provocar
acidentes. Por precaução, as pessoas não devem atirar nenhum objeto em
direção à rede elétrica", destaca Demétrio Aguiar.
Ainda segundo o especialista, produtos similares à serpentina também
são perigosos e devem ser evitados, principalmente, próximos da rede
elétrica.
Iluminação, enfeites e alegorias
• Não lançar artefatos (serpentinas, confetes, entre outros) na rede
elétrica, sejam metálicos ou não.
• Antes de fazer qualquer ligação elétrica ou de instalar enfeites e
alegorias, consultar a Cemig.
• Não instalar nenhum enfeite próximo à rede elétrica.
• Não fazer ligações clandestinas (gatos).
• Com relação a estruturas para exibição de jogos em telões e
apresentação de shows, para a montagem e desmontagem deve-se
considerar a existência das redes elétricas aéreas e, em caso de
escavação, as redes subterrâneas.
• A fixação das coberturas deve ser bem feita para evitar o
desprendimento e a possível projeção contra a rede elétrica.
• Aparelho de som, refrigeração, churrasqueiras elétricas e outros
aparelhos desse tipo não devem ser ligados próximo a duchas ou
piscinas.
• Evitar improvisos (gambiarras), pois eles aumentam o risco de
acidentes com a rede elétrica.
• Não tentar socorrer as vítimas se houver fio partido. Nesse caso,
acionar imediatamente a Cemig e o Corpo de Bombeiros.
Em caso de acidentes com a rede elétrica, as solicitações de
atendimento podem ser feitas pelo Fale com a Cemig, no telefone 116. A
central de atendimento funciona 24 horas e a ligação é gratuita.
Curso Gestão do Sistema de Iluminação Pública
Em sua versão revista, a Resolução Normativa ANEEL nº 479/2012, traz mudanças pertinentes a todos os consumidores de energia elétrica, especialmente aos Municípios, pois o art. 218 impõe às distribuidoras de energia elétrica a transferência à pessoa jurídica de direito público dos ativos do sistema de Iluminação Pública - IP, que pertencem as essas distribuidoras de energia elétrica, dentre outras orientações.
A Resolução Normativa ANEEL nº 587/2013, que revê a RN ANEEL nº 479/2012, estabelece a data limite de 31 de dezembro de 2014 para a transferência, pelas distribuidoras de energia elétrica.
Objetivo: Propiciar informações básicas sobre a gestão do Sistema de Iluminação Pública abordando seus vários aspectos - técnico, serviço, segurança patrimonial e do trabalho e ambiental e o que a Resolução Normativa nº 414, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), impõe às distribuidoras de energia elétrica na transferência à pessoa jurídica de direito público dos ativos do sistema de iluminação pública - IP. Abrange também a institucionalização, implantação e implementação da COSIP para o custeio das atividades desse sistema.
Público-Alvo: O curso é dirigido aos técnicos municipais, engenheiros, arquitetos, empresas de consultoria e demais profissionais relacionados com o tema gestão do sistema de IP. Considerando os vários cenários na gestão desse sistema, o curso poderá ser acompanhado tanto pelos gestores que receberão os ativos, quanto por aqueles que já gerenciam o seu parque de iluminação pública.
Período de realização: 04 de agosto a 05 de setembro de 2014.
Carga-horária: 30 horas
Modalidade: Educação a Distância
Valor: R$ 400,00
Para se inscrever no curso acesse o Portal do IBAM
Conteúdo Temático:
1- Transferência dos Ativos de Iluminação Pública;
2- Operação, Manutenção e Custeio do Sistema de Iluminação Pública;
3- Eficiência Energética, Expansão e Gestão do Sistema de Iluminação Pública.
Outras informações: Portal do IBAM, sec-ensur@ibam.org.br ou (21) 2142-9726 ou 2142-9737.
Fonte: Procel Info
Lâmpadas incandescentes estão perto da extinção
Quem compra lâmpadas incandescentes já deve ter notado que elas estão sumindo das prateleiras. O motivo é uma decisão do governo federal: segundo a Portaria Interministerial 1.007, assinada em 2010, as lâmpadas incandescentes serão substituídas gradativamente, em todo o país, por lâmpadas fluorescentes ou LED. Até junho de 2016, todos os modelos não serão mais fabricados.
A troca dos produtos se deve principalmente a três fatores: economia de energia (em média, a fluorescente gasta quatro vezes menos energia que a incandescente), durabilidade (a fluorescente dura cerca de oito vezes mais que as incandescentes) e preservação do planeta (como consomem menos energia, as lâmpadas fluorescentes evitam lançar toneladas de dióxido de carbono na atmosfera).
Conta quatro vezes menor
O coordenador do Programa de Eficiência Energética da Ceee, Francisco Gomes afirma que são muitas as vantagens da substituição de lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes.
- Em média, com a troca, o gasto será cerca de quatro vezes menor, e a durabilidade, oito vezes maior. Um fator importante é a questão ambiental, pois o consumo de energia é bem menor - afirma Francisco.
O coordenador explica a diferença entre as lâmpadas LED e fluorescentes:
- O modelo LED é bem mais caro mas, segundo os fabricantes, dura cerca de 30 mil a 50 mil horas. Já as fluorescentes têm uma durabilidade de, aproximadamente, 6 mil a 8 mil horas.
As datas limite para fabricação
A extinção das lâmpadas incandescentes é gradual, conforme estabelece a portaria. Assim, as incandescentes de maior potência (acima de 150W) já deixaram de ser fabricadas em junho de 2012. Em junho de 2013, também pararam de ser produzidas aquelas com potência entre 61W e 150W. Já em junho deste ano, é a vez das lâmpadas a partir de 60W.
A interrupção da fabricação segue até junho de 2016, atingindo as lâmpadas incandescentes de menores potências, de até 25W. Para todos os casos, a venda das lâmpadas ainda é permitida por um ano depois da proibição de ser fabricada.
Fonte: Rádio Fandango
CEMIG Telecom abre 18 vagas para cargos de nível médio e superior
Mortes por raios estão diminuindo no país
no Brasil. Em 2013, o ELAT contabilizou 79 mortes, o menor valor já
registrado desde o início dos levantamentos em 2000 e bem abaixo da
média anual de 130 mortes registrada na década de 2000-2010. Como o
número de raios não tem diminuído isso leva a crer que a diminuição de
mortes por raios no Brasil possa estar relacionada ao aumento de
informação dos brasileiros sobre formas de prevenção. Os Estados
Unidos também registraram em 2013 o menor índice de fatalidades da
história – foram 23 mortes no ano.
Fonte: Informativo ELAT