Pipas já deixaram mais de 500 mil consumidores sem energia no Estado, apenas este ano

O inverno é o período do ano mais propício para soltar pipa, uma das brincadeiras mais populares entre crianças e adolescentes em todo o País, devido à intensidade dos ventos típicos desta estação do ano. Mas a diversão pode gerar prejuízos e trazer riscos à segurança da população. Desde o início do ano, essa prática foi responsável por 1.922 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia elétrica, que prejudicaram cerca de 500 mil consumidores.

No primeiro semestre, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foram registrados 864 desligamentos provocados por pipas na rede elétrica. O uso do cerol - mistura cortante feita com cola, vidro e restos de materiais condutores - é um dos principais causadores dos desligamentos. Eles geralmente causam o rompimento dos cabos de energia, quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos.

O engenheiro de tecnologia e normalização (TE/TN) Demétrio Venício Aguiar destaca alguns procedimentos que devem ser adotados para que não haja risco à segurança e nem ocorram interrupções no fornecimento de energia com a prática da brincadeira. "As pipas devem ser empinadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. Jamais use fios metálicos ou cerol e, caso a pipa fique presa, não tente resgatá-la", afirma.

Além disso, Demétrio Aguiar alerta sobre uma novidade que surgiu nos últimos tempos e que vem agravar os problemas e os riscos: a "linha chilena", tipo de cabo cortante feito em escala industrial, portanto mais refinado e com materiais mais abrasivos do que o cerol. "Esse tipo de linha é muito mais cortante do que o cerol comum, e infelizmente é possível adquirir este material de origem estrangeira pelo mercado paralelo e até pela internet", diz o engenheiro.

Acidentes graves
Além dos prejuízos causados pela falta de energia, a Cemig também alerta para os riscos à segurança que a soltura de pipas pode trazer, quando praticada próxima à rede elétrica. Nos últimos dois anos, foram registrados um acidente com vítima fatal e outros três com ferimentos graves no Estado.

Demétrio Aguiar conta que a maioria dos acidentes acontece quando o papagaio fica preso na rede elétrica e as crianças tentam retirá-lo utilizando materiais condutores, como pedaços de madeira ou barras metálicas. O contato com a rede elétrica pode ser fatal, além do risco de queda em função do impacto causado pelo choque elétrico. Nesses casos, as consequências mais comuns são traumatismos, devido às quedas, e queimaduras graves, por causa dos choques.

O engenheiro chama a atenção ainda para o uso do cerol, que pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, muitas crianças amarram as pipas com arames e fios. "São materiais altamente condutores de energia e que acabam sendo energizados quando tocam os cabos de energia", explica Demétrio Aguiar.
Fonte: cemig.com.br

Com LED, fábricas de lâmpadas mudam modelo de negócios

A popularização da tecnologia LED fez as fabricantes de lâmpadas repensarem seu modelo de negócios. Com um produto que promete uma durabilidade de até 20 anos, companhias como General Electric (GE) e Philips estão se estruturando para vender projetos e serviços de iluminação, e não apenas o produto em si. A estratégia exige das empresas novas competências comerciais e de engenharia para disputar esse mercado.

Hoje, entre 25% e 30% dos negócios de iluminação da General Eletric (GE) e da Philips no Brasil vêm de projetos. A maior fatia é a venda pura e simples de lâmpadas para o consumidor final. "Esperamos que a participação de projetos seja maior. Existem muitas oportunidades com a tecnologia LED", disse Renato Carvalho, diretor de iluminação da Philips.

As empresas aproveitaram a Copa para vender projetos de iluminação de arenas esportivas no País. A Philips fechou nove contratos e a GE atuou em cinco - alguns estádios, como o Maracanã, foram iluminados por mais de uma empresa.

Passada a Copa, elas estão reforçando suas equipes do Rio para disputar projetos para a Olimpíada e se estruturando para entrar na área de iluminação pública. Só a Olimpíada pode gerar US$ 9 milhões em contratos na área de iluminação, conforme estima a GE.

Renovação

As origens da GE remontam à fábrica de lâmpadas incandescentes criada em 1890 pelo próprio Thomas Edison, responsável pelo invento. Um ano depois, a Philips entrou no negócio. As duas empresas apostaram fortemente em inovações tecnológicas e avançaram para novos segmentos. Hoje, a GE é dona de um faturamento anual global de US$ 146 bilhões e atua em cerca de dez segmentos só no Brasil - de turbinas de aviões a soluções de perfuração de poços de petróleo. O portfólio da Philips, que fatura 23,3 bilhões, vai de eletroportáteis, como liquidificador e barbeador, a equipamentos hospitalares e lâmpadas.

No setor de iluminação, a lâmpada fluorescente e o LED deixaram a incandescente obsoleta. GE e Philips reagiram à transição tecnológica com o fechamento de fábricas de lâmpadas incandescentes, abandonando o negócio que deu origem a elas. No Brasil, a GE fechou uma fábrica no Rio em 2009 e a Philips fez o mesmo em Mauá em 2010.

"Para estar na vanguarda, as empresas devem investir em inovações que tornem elas mesmas obsoletas e conseguir se desapegar do negócio atual", disse o presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e vice-presidente de inovação da Natura, Gerson Valença Pinto.

O grande dilema das empresas é sobre a hora certa de introduzir uma tecnologia no mercado, já que ela pode matar o negócio que sustenta a companhia, diz o coordenador do Centro de Pesquisa em Estratégia do Insper, Luiz Turatti. "Algumas empresas perdem o timing no lançamento de tecnologias. É nessa hora que novos líderes assumem um mercado", disse. O caso mais clássico é o da Kodak, que inventou a câmera digital, mas entrou atrasada nessa tecnologia e perdeu mercado.

A invenção do LED já trouxe novos concorrentes ao setor. A brasileira Unicoba, focada em componentes eletrônicos, começou a fabricar lâmpadas quase 120 anos depois de Philips e GE, mas foi a primeira a produzir LED no Brasil, em 2009. A Philips anunciou a produção em Varginha em 2011 e a GE ainda não tem fábrica de LED no País. "O LED abriu espaço para empresas de eletrônica no ramo de iluminação", disse Eduardo Park, CEO da Unicoba.

Fonte: Diário de Pernambuco

Cemig lança aplicativo de atendimento para tablet e smartphones

Companhia investe em novas tecnologias para facilitar relacionamento com clientes.

Já está disponível para download o aplicativo para tablet e smartphone da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig. O objetivo é facilitar o atendimento dos clientes que utilizam as novas tecnologias em seu dia a dia.
 
Por meio do aplicativo Cemig Atende, os consumidores vão poder, por exemplo, registrar reclamação de falta de energia, informar a leitura do medidor e acessar o valor da conta de luz para pagamento.
 
Pelo aplicativo, os clientes também vão ter acesso a dicas de economia de energia e conhecer mais sobre a Cemig. Outra novidade é a possibilidade do cliente utilizar um simulador de consumo, em que é possível calcular a quantidade de energia consumida pelos aparelhos elétricos e eletrônicos, a partir de informações sobre a quantidade de horas e dias em que o equipamento é utilizado.
 
O aplicativo já está disponível para download nas plataformas Android e IOS, gratuitamente.

Fonte:http://www.odebate.com.br/utilidade-publica/

Economize energia elétrica abandonando maus hábitos

Pode parecer mentira, mas os maus hábitos de consumo são responsáveis por grande parte dos gastos presentes em sua conta de energia elétrica.

O brasileiro em geral é um pouco inconsequente com o consumo de energia elétrica, pois põe em primeiro lugar o seu conforto e somente depois pensa no quanto este conforto custa para si e para o meio ambiente.

Neste post, você verá 3 maus hábitos que provavelmente te fazem pagar uma conta de energia mais alta no final do mês.

1 - Seu chuveiro está sempre na potência máxima
O Brasil é um país para lá de tropical e as temperaturas aqui costumam ser de médias para altas na maior parte do ano, contudo, muitas pessoas passam o ano inteiro com o chuveiro na posição inverno, operando em potência máxima, um gasto de energia elétrica desnecessário.

Além de que, quanto maior for a temperatura do ambiente mais aquecida a água virá pela tubulação, e estando o chuveiro na posição inverno será necessário abrir mais o registro para que o banho não fique muito quente, desperdiçando ao mesmo tempo água e energia elétrica.

2 - Você deixa o ar condicionado ou aquecedor ligado a noite toda
Ar condicionado e aquecedor de ambientes são os maiores vilões do consumo de energia elétrica, por isto, é recomendado que estes aparelhos somente sejam utilizados em casos de real necessidade.

Tudo bem que é difícil dormir em um quarto gelado ou quente demais, no entanto, é possível programar seus aparelhos para trabalharem apenas por um determinado período de tempo e se desligarem-se sozinhos, ou seja, deixe ligado 30 minutos antes de ir para o ambiente e quando for dormir programe para desligar após 1 hora.

Muito provavelmente, você não acordará com problemas durante a noite e ainda economizará bastante energia.

3 - Seus aparelhos ficam todos em Standy By
Entende-se Standy By como modo de espera, ou seja, quando o aparelho está ligado na tomada, com aquela luz acesa e pronto para ser utilizado.

Muita gente não leva a sério, mas deixar aparelhos eletrônicos em Standy By pode ocasionar um aumento de consumo de energia elétrica que representa aproximadamente R$2,00/mês para cada aparelho.

Agora imagine este gasto em uma casa que tenha aparelho de som, home theater, TV, computador, despertador, microondas, DVD, vídeo-game, entre outros. Somente com os citados agora o acréscimo já seria de R$16,00/mês.

4 - Você acha as lâmpadas fluorecentes caras demais
As lâmpadas fluorecentes compactas são em média 3 a 4 vezes mais caras que as lâmpadas convencionais (as incandescentes), e por este motivo muita gente acaba optando por utilizar a lâmpada mais barata.

Acontece que, mesmo custando mais que o dobro das lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes compactas podem consumir até 5 vezes menos energia, o que representa uma economia de consumo considerável.

Neste caso específico, optar pelo barato acaba saindo caro no final das contas, pois o valor mais alto pago pela lâmpada de melhor eficiência energética retorna em aproximadamente 3 meses com a economia no consumo, o que faz o custo x benefício ser ótimo.

E você, anda gastando muita energia elétrica sem necessidade?

Você acabou de conhecer 4 maus hábitos que a maioria das pessoas carregam consigo e que lhes fazem gastar muito mais no final do mês com a conta de energia elétrica.

Agora eu lhe pergunto, quais maus hábitos você carrega consigo?

O que tem feito para economizar no consumo de energia?
Fonte: Primeira Hora