Energia gerada por placa solar reduz conta de luz em até 95%

O processo de conversão acontece num aparelho também instalado no imóvel. A energia das placas solares é convertida de corrente contínua para corrente alternada e assume a mesma voltagem da rede distribuidora de energia elétrica.
A tecnologia existe há 60 anos, mas seu uso em larga escala é uma novidade no país. A popularização destas placas tem se dado nos últimos dois anos, após a resolução 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O texto estabelece normas para o sistema de compensação de energia elétrica. Se a energia produzida é maior do que a que foi consumida, o saldo positivo é encaminhado para a distribuidora através de um medidor bidirecional e usado pelo produtor dessa energia como "crédito", com validade de 36 meses. O excedente pode abater o valor de consumo a ser faturado pela distribuidora.
Recurso renovável
Além do caráter econômico, outra vantagem da geração de energia elétrica a partir de placas solares fotovoltaicas é o seu caráter renovável. A questão ecológica também é levada em consideração, já que não emite gases.
O pesquisador português Nuno Ferreira diz que essa fonte de energia é um complemento àquela gerada pelas hidrelétricas. "Se não estiver chovendo, a fonte hídrica não funciona, mas a fotovoltaica produz mais, e vice-versa", esclarece. Por outro lado, esse processo de geração tem desvantagens. Uma delas é a baixa produção de energia em dias nublados e chuvosos, quando há menor incidência de luz solar.
Outra desvantagem é o elevado custo para instalação. O orçamento é feito a partir do consumo mensal do cliente e o nível de insolação do local, de acordo com Stéphane Pérée, empresário do setor. Estes dados definem o número de placas a serem utilizadas.
"Brasileiro que consome R$ 250 mensais, hoje, deveria investir em torno de R$ 20 mil para ter equipamento que zere sua conta de energia", diz Pérée.
O preço ainda varia de acordo com o tipo de conversor (monofásico, bifásico ou trifásico) e o tipo de suporte (telhado, solo, cobertura ou fachada), segundo informações da Dya Energia Solar, fabricante brasileira.
Fonte: A Tarde

WEG lança book sobre Eficiência Energética na Indústria

O material, além de apresentar os três principais projetos selecionados no programa Indústria + Eficiente, das Centrais Elétricas de Santa Catarina, traz relatos de representantes da ANEEL, Celesc, entidades representativas e das indústrias que diminuíram consideravelmente o desperdício em seus processos.

Os cases das empresas BRF, Tigre e Tupy, que conquistaram economia de energia elétrica suficiente para suprir uma cidade de 10 mil habitantes durante um ano, mostram o sucesso desse Programa que financiou a instalação de motores elétricos com alta eficiência (linhas W22 Premium e W22 Magnet) e componentes de automação desenvolvidos pela WEG nas indústrias.

"Este é um guia para indústrias e concessionárias que buscam a construção de uma sociedade mais sustentável, com a efetiva comprovação de resultados", explica Fernando Garcia, diretor de Vendas e Marketing da Unidade Motores da WEG.

O lançamento do book aconteceu durante o Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE), em 21 de julho. Participaram do evento: Rodrigo Aguiar, presidente da ABESCO, o superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética da ANEEL, Máximo Luiz Pompermayer, Coordenador do programa "Indústria + Eficiente" das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Marco Aurélio Gianesini e Fernando Garcia, diretor de Vendas e Marketing da Unidade Motores da WEG.

Clique aqui para acessar o book Indústria + Eficiente

Fonte: Noodls

SEL 30 anos

SEL – Schweitzer Engineerring Laboratories

 

Do primeiro relé digital à adição da tecnologia de localização de faltas por ondas viajantes ao sistema de proteção, a trajetória da SEL está repleta de inovações e reflete grande paixão e dedicação de seus colaboradores ao setor elétrico, resultando em mais de 30 patentes registradas em todo o mundo. Há 30 anos, os produtos da SEL vêm contribuindo para a geração de energia segura, confiável e econômica em mais de 140 países.

Com base em sua pesquisa de doutorado, Edmund O. Schweitzer III desenvolveu o primeiro relé digital de tecnologia numérica do mundo e em 1984, a empresa Obter Tail Power, em Fergus Falls, Minnesota, tornou-se o primeiro cliente da SEL. O relé digital desenvolvido por Edmund (SEL-21) revolucionou a indústria de proteção de energia fornecendo a localização de faltas a um custo muito menor para o cliente se comparada com os tradicionais relés eletromecânicos.

"Usuários da energia elétrica usufruem de enormes benefícios através das invenções e melhorias realizadas pelas três gerações da família Schweitzer", destaca Fernando Ayello, diretor geral da SEL no Brasil. "Até hoje usamos "otter" e "tail" como senhas padrão adotadas por todos os equipamentos que comercializamos", completa.

Desde a primeira venda, a empresa vem se transformando em uma companhia global: são quatro fábricas, 103 escritórios ao redor do mundo e mais de 3.600 funcionários.

Fonte:  Interface – SEL. Ano 09 edição 29