TV a Cabo, como e por que ela surgiu

Nos anos 50, nos Estados Unidos, havia quatro redes de televisão no total transmitindo programação e a televisão já havia se tornado um elemento muito importante na cultura americana.
No entanto, para conseguir captar o sinal transmitido pela televisão, o espectador tinha que morar em uma região em que obrigatoriamente a antena de tv terrestre dele tivesse visada para a antena de transmissão/retransmissão da emissora.
Visada significa que não pode haver nenhum obstáculo entre a sua antena parabólica e o a antena retransmissora do canal que você deseja captar. Esta necessidade de visada ocorria por conta da limitação da tecnologia e frequência de transmissão usada na época.
Os cidadãos americanos que vivam em regiões distantes das antenas de transmissão, em áreas montanhosas ou com algum outro tipo de obstrução ao sinal transmitido pela emissora não tinham acesso à televisão.
Foi então que moradores de uma área remota da Pensilvânia tiveram uma ideia de ouro para conseguir captar o sinal da tv, mesmo morando em uma região de vales. Eles instalaram antenas nas colinas mais altas da região e puxaram cabos destas antenas até as suas residências, resolvendo o problema da falta de sinal de televisão.
Eles não sabiam, mas a partir dali inventaram a base de um sistema que até hoje domina a captação de tv em grande parte do mundo ocidental, a tv a cabo.
A partir deste primeiro sistema de tv a cabo foram surgindo os primeiros sistemas de tv por assinatura, instalando longos cabos e conectando-os aos televisores dos assinantes de tv a cabo.
Logo a tecnologia de cabo da época de deparou com um grande problema, a atenuação do sinal a medida que os cabos iam se tornando mais longos, comprometendo a qualidade de imagem da televisão para todos os que estivessem ligados ao mesmo cabo. Foi então que começaram a ser instalados os primeiros amplificadores, que também tinham as suas limitações.
Segundo a Scientific-Atlanta, pioneira em tecnologia para tv a cabo, um sistema de tv a cabo no princípio podia ter entre 30 a 40 amplificadores antes de chegar à casa do assinante.
Cada amplificador podia gerar barulho e distorção de imagem e se apenas um dos amplificadores neste mesmo cabo apresentasse problemas, todos os assinantes ligados naquele cabo ficavam sem o sinal de tv a cabo até que o amplificador fosse reparado ou trocado.
Por causa deste problema era muito limitada a quantidade de canais que se podia transmitir através do cabo.
A reputação da tv a cabo até 1970 não era das melhores, foi só na década de 70 que se conseguiu achar uma solução para os amplificadores de sinal e adicionar muitos canais na tv a cabo.
Um fato muito interessante da tv a cabo é que, antes dela, não havia sintonizador nas televisões, ou seja, só podia haver o sinal de uma emissora por região.
Como a TV por assinatura propôs o diferencial de entregar mais de uma emissora aos assinantes, surgiu o sintonizador de tv e a Comissão Federal de Comunicação (FCC), que era quem atribuía em que frequência iria transmitir cada emissora.
Cada emissora recebeu um espectro de 6 Mega-hertz e originalmente foi liberado o partes do espectro de frequência muito alta (VHF) para 12 canais de televisão.
Algum tempo depois a popularidade da televisão alcançou níveis muito altos e foi necessário a adição de mais canais, foi então que a FCC liberou espectros da ultra alta frequência, (UHF), com canais que iam do 14 ao 69 usando blocos de frequência entre 470 e 812 MHz.
Como os sistemas de tv a cabo não precisavam se preocupar com antenas nas casas do clientes, eles passaram a adotar o sistema mid-band, algo entre o VHF e o UHF, utilizando-se dos canais 14 a 22, e foi usado uma chave switch CATV/Antena, se você tem uma certa idade e usou videogames como o Atari, sabe bem o que é isto, para o cliente passar entre o sinal do cabo e da antena terrestre.
É importante salientar que nesta época todos os canais da tv por assinatura não eram codificados e nem havia preocupação com isto, era só ligar o cabo na televisão e assistir aos canais.
Fonte: http://gps.pezquiza.com

Os baratos que podem sair caros

Sabe aquele ditado que diz "que o barato muitas vezes sai caro"? Economizar no dia a dia é, sim, muitíssimo importante, mas é preciso avaliar bem certas escolhas. Alguns hábitos podem até parecer uma boa solução em um primeiro momento, mas suas consequências podem acabar pesando no bolso. Desde o consumo de alguns itens em casa até gastos que temos com transporte, por exemplo, é possível identificar vários exemplos de escolhas equivocadas com o objetivo de economizar.
 
Usar lâmpadas incandescentes
Elas podem até ser mais baratas no supermercado, mas o prejuízo que elas causam pode ser percebido na conta de luz. Além de iluminarem muito menos que as fluorescentes ou de LED, o aproveitamento de energia delas é baixíssimo. Apenas 5% da energia consumida transforma-se em luz, os demais 95% perdem-se em calor. Confira as tabelas do Inmetro de consumo/eficiência energética.
 
Geladeira antiga
A relutância em substituir aquela geladeira comprada há 20 anos por um modelo mais novo também pesa no bolso todo mês. Para quem não sabe, os modelos mais velhos podem consumir 200% a mais de energia elétrica. O dinheiro gasto mensalmente com a conta de luz poderia ser usado no parcelamento de uma geladeira mais moderna e econômica.
 
Gambiarra na rede elétrica
Aquela ideia de mexer na tubulação de fios e improvisar uma extensão aqui e outra ali, além de ser super arriscada, pode gerar um baita prejuízo. Um curto circuito no meio destes improvisos pode queimar vários eletrodomésticos, um baita prejuízo. Não é preciso nem falar muito sobre os "gatos" para aproveitar a TV por assinatura do vizinho, né? É uma prática ilegal, todo mundo concorda que não compensa ser presa por tentar economizar desonestamente.
 
Comprar alimentos perecíveis perto da data de vencimento
Quando passamos pela seção de laticínios do supermercado é comum encontrarmos anúncios com promoções. A questão é que muitos alimentos em oferta estão próximos da data de validade. Se você não pretende consumi-los rapidamente, é uma economia que não compensa. De que adianta pagar barato pela comida e vê-la estragar na geladeira ao longo da semana?
 
Metrô/ônibus ou táxi?
Pagar sozinha por uma corrida de táxi sendo que o trajeto pode ser facilmente feito de ônibus ou metrô não faz sentido. No entanto, se você estiver com mais três pessoas e todos com a intenção de ir para um local não tão distante, compensa muito mais dividir uma corrida de táxi, não é verdade?
 
Fonte: NE10

Sua lâmpada pode reduzir o valor da conta de energia

As tarifas de energia elétrica ficaram mais caras desde o mês de março no país. O Estado de São Paulo, por exemplo, teve reajuste de 36,8%. E para compensar esse aumento, algumas mudanças podem ajudar a reduzir o consumo de eletricidade e aliviar o bolso no final do mês. O tipo de lâmpada que você usa em casa é um bom exemplo disso.

Analisando três tipos de lâmpadas, a incandescente (tradicional), a fluorescente compacta e a de LED, cada uma tem um tipo de durabilidade e um preço correspondente. Calculamos quanto cada uma pesa no seu bolso, levando em consideração um uso médio de seis horas por dia.

A incandescente de 60W não é mais vendida, mas se você a tem em casa, saiba que sua duração média é de mil horas. A fluorescente compacta de 15W (que equivale em luminosidade à incandescente de 60W) custa em média R$ 11 e dura 8 mil horas. Já a de LED de 7W (que equivale em luminosidade à incandescente de 60W) custa em média R$ 18 e dura 15 mil horas.

Se considerássemos seis horas de uso diário, o seu gasto (por cada lâmpada da sua casa) ficaria assim: incandescente a R$ 5,48/mês, fluorescente compacta a R$ 1,37/mês e a de LED a R$ 0,64/mês.

Agora vamos comparar a economia por mês. Se substituirmos a incandescente pela fluorescente, por exemplo, sua economia mensal por cada lâmpada será de R$ 4,11.

Ao substituir a incandescente pela de LED, sua economia mensal por lâmpada será ainda maior: de R$ 4,84. Já se substituirmos a fluorescente pela de LED, a economia por lâmpada será de R$ 0,73, mais "tímida" portanto.

Importante entender ainda que as lâmpadas mais econômicas custam mais caro. No entanto, quando comparamos o valor usado para a compra e a economia mensal que cada uma delas proporciona, percebemos que a recuperação do investimento é uma questão de meses. Em menos de três meses, por exemplo, o valor do investimento na lâmpada fluorescente, já teria sido recuperado se ela fosse usada no lugar da incandescente.

Se pensarmos na troca da incandescente pela de LED (mais cara e muito mais econômica), o dinheiro da compra será recuperado em menos de quatro meses. É muito interessante considerar ainda que passado o período de recuperação do investimento na lâmpada, toda a economia mensal gerada, passará a amenizar significativamente os aumentos na tarifa de energia. Quanto mais lâmpadas e mais horas de uso, maior a economia que você vai ter.

Fonte: Folha Online