Chile construirá maior usina de energia solar do mundo

Santiago - O governo do Chile concedeu nesta quinta-feira a autorização ambiental para a construção da maior usina de energia solar do mundo, no Atacama, que fornecerá 260 megawatts ao Sistema Interconectado Central.
A Solar Reserve, empresa a cargo do projeto, escolheu uma das regiões mais áridas do planeta e rica em minerais para a usina que começaria a operar em 2019, de acordo com um comunicado da empresa divulgado hoje.
O projeto, que receberá um investimento de US$ 2 bilhões, foi batizado de Copiapó Solar e inclui tecnologia de ponta, com torres de concentração equipadas com armazenamento térmico que funciona com a energia do sal fundida, em conjunto com painéis solares fotovoltaicos, em um sistema híbrido que permite funcionar de maneira contínua dia e noite.
"Nenhuma outra tecnologia comprovada de energia renovável é capaz de fornecer este tipo de solução com este custo", garantiu Kevin Smith, gerente geral da Solar Reserve.
Portal Exame

Energia hidráulica ainda é o melhor para o Brasil

Claro, em nome da preservação da natureza, chegará o momento em que a opção pela energia eólica e solar, em um Brasil com imensas costas marítimas, será a escolhida. A ecologia é fundamental. O planeta é a nossa casa, antes, durante e depois da vida terrena. No entanto, não se pode cair nos exageros.
Alguns mais extremados resolveram se unir contra construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. Um projeto que tem mais de 30 anos e foi debatido, estudado, refeito e usa hoje as mais modernas tecnologias.
O Brasil quer se manter como a sétima economia do mundo, e já foi a quinta. Deve ofertar ao investidor energia, tem que pensar cinco anos para frente. Por isso estamos concluindo ou já em funcionamento Belo Monte, Santo Antônio, Jirau, Estreito e o Complexo do Tapajós.
Depois de muita discussão e argumentos superficiais contra as usinas, eis que a Eletrobras se decidiu e não irá abrir mão da produção hidrelétrica na Amazônia como fonte prioritária de geração de energia. Planejar o Brasil é pensar em energia renovável, farta e barata. Assim, temos dois modelos de exploração dos rios da Amazônia: um que terá como prioridade a produção de riqueza e emprego na região onde são instaladas as usinas, e outro que irá privilegiar a preservação do meio ambiente na geração de energia necessária ao desenvolvimento econômico.
Pensando nisso, o Ministério de Minas e Energia e o do Meio Ambiente estudam um mecanismo para tornar mais rápida as licenças ambientais de projetos considerados estratégicos para geração elétrica. É que há mito e fantasia na discussão dos problemas ambientais e sociais provocados por projetos de hidrelétricas na Amazônia, por exemplo.
Assim, está em estudo um mecanismo de fast track para agilizar e com uma visão melhor os problemas socioambientais. No exterior, o País esteve às voltas com discussão em ONGs, em função de campanha contra as hidrelétricas. Porém, é preciso trazer clareza para a discussão, pois os técnicos do governo insistem em que há muito mito e fantasia nessa discussão. Existe um potencial a construir na região Amazônica e é importante que as instituições sérias se posicionem no debate, aquelas que são neutras podem dar enorme contribuição. O governo federal planeja realizar novo leilão de energia de reserva para o próximo ano. A previsão é que o leilão ocorra em outubro, o chamado leilão A-1.
Em Belo Monte, muito combatida, temos atualmente o maior centro de pesquisa da América Latina em biodiversidade. Isso é muito importante.
Sem hidrelétricas, a opção seria reativar as onerosas e altamente poluidoras usinas térmicas, que foram desligadas justamente por serem poluidoras e custarem muito para produzir. O complexo de Tapajós prevê a instalação de usinas-plataforma, com baixo nível de alagamento da área no entorno. O problema é que com o risco hidrológico passando para os consumidores, o déficit será bancado pelos usuários a partir das bandeiras tarifárias, sempre que os níveis dos reservatórios das hidrelétricas impedirem as usinas de produzirem toda a eletricidade exigida delas conforme suas garantias físicas.
Mas, da mesma forma, quando houver excedente de geração, os ganhos que a usinas teriam no mercado secundário também serão revertidos para as contas de luz. Enfim, como sempre, a virtude está no meio.
Fonte: Jornal do Comércio - RS

Consumo de energia cai 2,4% em agosto, aponta CCEE

Resultado considera medições coletadas nos primeiros 18 dias do mês.
O consumo de energia elétrica somou 57.078 MW médios entre os dias 1º e 18 de agosto, queda de 2,4% na comparação com o mesmo período em 2014, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica na edição mais recente do InfoMercado Semanal, divulgada na última quinta-feira, 20 de agosto. O desempenho negativo ocorreu tanto no mercado cativo quanto no livre. O consumo cativo registrou 42.975 MW médios, uma diminuição de 1,7%. Já os agentes livres consumiram 14.103 MW médios, ou seja, 4,5% a menos do que no mesmo período do ano passado.
Dentre os segmentos industriais que adquirem energia no ACL, apenas os ramos de telecomunicações (3,6%), comércio (2,2%) e extração de minerais metálicos (1,5%) aumentaram o consumo no período. Já o setor têxtil (-16,2%), de veículos (-15,4%) e bebidas (-11%) registraram as maiores quedas. A análise dos dados de agentes autoprodutores aponta aumento de 4,2% na geração e pequena queda (-0,4%) no consumo em agosto. Os setores de madeira, papel e celulose (73,5%) e minerais não-metálicos (14,9%) ampliaram o consumo. As empresas que atuam nos ramos de transporte (-17,4%) e metalurgia e produtos de metal (-13,8%) foram as que registraram maior retração.
Entre os dias 1º e 18 de agosto, a produção das usinas eólicas alcançou 3.382 MW médios (77%) e continua registrando alta na comparação com o mesmo mês do ano passado. As usinas hidráulicas tiveram queda de 0,2% com a geração de 40.246 MW médios no mês. A representatividade da fonte, em relação a toda energia gerada no país, foi de 67,8%, índice 0,9 ponto percentual superior ao registrado em 2014. O InfoMercado semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, na terceira semana de agosto, o equivalente a 77,6% de suas garantias físicas, ou 35.586 MW médios em energia elétrica.
Fonte: CanalEnergia (Imagem Ilustrativa)

Usinas relicitadas poderão comercializar 30% da energia livremente

Leilão está previsto para 30 de outubro com 29 hidrelétricas divididas em seis lotes
O governo alterou as regras para as concessões cujos contratos findaram. Antes, as usinas tinham suas concessões renovadas e a energia totalmente alocada em regime de cota. Agora, para um pacote de 29 empreendimentos a serem relicitados, os vencedores do leilão poderão comercializar livremente até 30% da energia disponível. Em contrapartida, os agentes deverão pagar uma bonificação pela outorga. A alteração consta na Medida Provisória nº 688, publicada nesta terça-feira, 18 de agosto. A MP altera as Leis 12.783/13, 9.478/97 e 12.431/11 e institui o regime de bonificação pela outorga.
O leilão será realizado na BM&FBovespa, em São Paulo, no dia 30 de outubro. Serão licitadas 29 usinas, que somam 6.061MW de capacidade instalada. Destaque para Jupiá (1.55MW) e Ilha Solteira (3.444MW), atualmente operadas pela Cesp. O certame será dividido em seis lotes. Os empreendimentos estão localizados nos estados de São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná. Ao menos 70% da energia deverá ser destinada ao mercado regulado.
Será declarado vencedor o agente que ofertar a menor tarifa, que será composta pelo Custo de Gestão dos Ativos (GAG) e pela parcela de retorno da bonificação. O agente vencedor será remunerado pela Receita Anual de Geração, composta pela GAG, a parcela de retorno da bonificação, além de encargos e tributos. Os valores da bonificação, bem como prazo e forma de seu pagamento serão definidos pelo Conselho Nacional de Política Energética. O Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Fazenda terão participação direta na proposta.
Somente poderão participar do certame os agentes que comprovem titularidade de ao menos uma hidrelétrica em operação comercial por tempo não inferior a 5 anos. A Aneel publicará previamente o nome das empresas que atendem aos requisitos de habilitação. Os interessados poderão solicitar visitas técnicas e documentos dos empreendimentos a serem licitados. A Aneel disponibilizará um e-Data Rom com as informações sobre cada usina.  Uma Audiência Pública foi aberta, no período de 19 de agosto a 18 de setembro, para aprimorar a minuta do Edital do Leilão no12/2015-ANEEL, denominado Leilão de Contratação de Concessões de Usinas Hidrelétricas em Regime de alocação de Cotas de Garantia Física e Potência.
Os interessados em contribuir com a audiência pública podem enviar suas sugestões para o e-mail: ap054_2015@aneel.gov.br ou para o endereço: Aneel - SGAN Quadra 603 - Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília-DF. Clique aquipara ver a relação de cada empreendimento.
Fonte: CanalEnergia (foto ilustrativa)

Fwd: Uma iluminação pública com energia renovável

Rio Grande do Sul - Você já imaginou a iluminação pública de sua cidade alimentada permanentemente por energia limpa? Essa possibilidade passou a existir após a Prefeitura lançar, no início do mês, edital que abre inscrições para interessados em gerar e distribuir energia solar, eólica ou híbrida para ser conectada à rede de iluminação do município.
De acordo com o secretário municipal de Serviços Urbanos de Canoas, Flávio Pradié, o objetivo é colocar em teste projetos da tecnologia existentes, bem como incentivar e dar visibilidade a iniciativas que inovam na sustentabilidade. "Estamos fazendo esse chamamento por meio de edital para avaliar e ver o potencial da energia limpa em Canoas", afirma Pradié. Ele ressalta que o município busca fontes alternativas de energia renováveis para driblar a crise energética que assola o País. "O aproveitamento da energia solar pode garantir a eficiência energética da iluminação pública, além de contribuir para reduzir os custos de energia e melhorar a qualidade ambiental da cidade", afirma o secretário, lembrando que já existem duas empresas chinesas interessadas na implantação de energia renovável em Canoas.
"Os testes serão gratuitos e as propostas não terão custo nenhum para a Prefeitura. Vamos aguardar os demais interessados para realizarmos os testes, que terão a duração de seis meses e serão avaliados e monitorados por uma comissão de eletricistas", revela.

Outras alternativas de energia renovável
Conforme ainda o secretário municipal de Serviços Urbanos, Flávio Pradié, a Prefeitura também avalia outras alternativas de energia renovável. Ele lembra que já estão em testes no parque de iluminação pública de Canoas, as lâmpadas de indução magnética LDV.
Segundo ele, a nova tecnologia tem apresentado bons resultados. "A lâmpada de indução se caracteriza por não ter filamento e, consequentemente, possuir uma longa vida, geralmente especificada acima de 50.000 horas, chegando a 100.000 horas. Nos testes chegamos a 50% de economia e 35% de maior luminosidade", afirma Pradié, que ressalta que a Prefeitura está fazendo avaliações em 14 postes próximo ao viaduto da BR-116.
"Também vamos testar lâmpadas de LED que têm maior durabilidade que as convencionais, são mais eficientes e não produzem calor", revela o secretário, lembrando que Canoas tem cerca de 29 mil pontos de iluminação pública.
"A ideia é aproveitar essas tecnologias novas, ambientalmente adequada e economicamente viáveis", salienta.

Tendência para o futuro
"As fontes alternativas de energia renováveis, as chamadas energias limpas são uma tendência para o futuro próximo. Elas têm sido muito procuradas em razão do investimento de menor custo e do baixo impacto ambiental", afirma o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Ulbra, professor Renato Ely Castro, ressaltando que as energias limpas são tecnologias pesquisadas por oferecer a possibilidade de se conseguir mais eficiência energética.
Ele lembra, ainda, que a energia solar é a mais interessante para ser conectada à iluminação pública. "É uma energia sustentável capaz de abastecer uma cidade. Não afeta em nada o meio ambiente, é 100% renovável e não poluidora", ressalta Renato Ely, lembrando que a fonte ainda não foi difundida em larga escala no Brasil. "Existem municípios que estão implantando o projeto-piloto", revela o professor.
Castro destaca que a implantação de energia limpa para a iluminação pública de Canoas é uma iniciativa louvável. "Com ela o município poderá ter as vantagens de uma autonomia energética, podendo reduzir a dependência de outras formas de energia", enfatiza.

O que é
Energia limpa é aquela que não libera resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global durante seu processo de produção ou consumo. Também são as fontes de energia que liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos.

Os tipos de iluminação
A SOLAR - A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água.
A EÓLICA - O vento gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica.
A HÍBRIDA - Consiste de duas ou mais fontes de energia renováveis utilizadas em conjunto para proporcionar uma maior eficiência no sistema, bem como um maior equilíbrio no fornecimento de energia.
Fonte: Diário de Canoas (imagem ilustrativa)

Google lança "mapa do tesouro" da energia solar

O Google lançou na segunda-feira, dia 17 de agosto, o seu mais recente empreendimento no mundo das fontes renováveis, uma ferramenta online que ajuda proprietários a calcular o potencial de captação de energia solar dos seus telhados e decidir se vale a pena instalar um sistema fotovoltaico em casa.
Chamado de Project Sunroof, o projeto é considerado uma espécie de "mapa do tesouro da energia solar" e surgiu após a empresa identificar que um número crescente de pessoas recorriam à Internet para obter informações sobre potenciais economias que poderiam fazer ao optar por essa fonte renovável.
De saída, segundo o post feito no blog Google Green, a iniciativa está sendo testada na área da Baía de São Francisco, na Califórnia, e em Boston, mas poderá ser estendida para todos os 50 estados americanos e, potencialmente, para outros países.
Quem estiver em uma das regiões de teste, basta digitar o endereço residencial ou comercial no Projeto Sunroof para saber o quanto de luz solar atinge seu telhado ao longo do ano.
São levados em conta fatores como a orientação do telhado, sombra de árvores e edifícios nas proximidades, além dos padrões climáticos locais. Também é possível digitar o montante típico que se paga na conta de energia elétrica para personalizar os resultados.
A ferramenta combina todas essas informações para estimar a quantidade que o proprietário poderia economizar com painéis solares e ainda ajuda a conectá-lo com fornecedores locais da tecnologia.
O Google também publicou um vídeo para divulgar o projeto. Veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=_BXf_h8tEes
Fonte: Exame Online

Aparelho portátil recarrega smartphone com energia solar

Admita, nem sempre você se lembra de recarregar sua bateria portátil. Pensando nisso, uma designer sul-coreana criou um carregador que usa energia solar. O Yolk Solar Paper (papel solar, em inglês) tem células solares para captar energia do Sol e utilizá-la para carregar a bateria do smartphone.
Portátil, ele tem 1,5 mm de espessura e pesa apenas 110 gramas. Os painéis são unidos por uma borda magnética. O usuário pode usar quantos painéis solares quiser.
De acordo com Sung Un Chang, criadora do produto, dois painéis são o suficiente para atingir 5 watts e carregar a bateria de um iPhone 6 em duas horas. Em dias nublados, ele levaria cinco horas para o mesmo trabalho. Além de recarregar smartphones, o Yolk Solar Paper pode ser utilizado em outros dispositivos, como tablets.
Ainda sem previsão de lançamento, o Yolk Solar Paper está no Kickstarter, um site de financiamento coletivo. A meta de Sung Un era arrecadar 50 mil dólares. Contudo, o carregador portátil chamou tanto a atenção do público que, há cinco dias para encerrar a campanha, Sung Un já arrecadou 875 mil dólares.
A empresa espera que o aparelho com dois painéis seja vendido por 125 dólares. O dispositivo com quatro painéis custará 200 dólares.

Controle de qualidade
Em entrevista para o Mashable, Sung Un conta que pretendia fabricar o Yolk Solar Paper na China. Mas ela decidiu manter a produção na Coreia devido ao "controle de qualidade" do país.
"Tudo pode ser copiado na China, é inevitável. Assim, mesmo que existam carregadores solares finos e baratos na China, nós preferimos oferecer algo com qualidade", disse a idealizadora do projeto.
Esta não é a primeira vez que Sung Un consegue emplacar uma campanha no Kickstarter. Seu primeiro carregador solar, o Solarade também fez sucesso na plataforma.
Fonte: Portal Exame

Prêmio Abilux Projetos de Iluminação 2015: inscrições já estão abertas

São Paulo - As inscrições para a VII edição do Prêmio Abilux Projetos de Iluminação estarão abertas até o dia 20 de setembro de 2015. Voltado aos escritórios e aos profissionais da arquitetura, design, engenharia e áreas afins, o Concurso foi criado para reconhecer o trabalho dos que se dedicam ao desenvolvimento de projetos de iluminação e para estabelecer um relacionamento mais estreito entre os profissionais e os fabricantes de luminárias, lâmpadas, reatores e controles eletrônicos em prol de uma melhor e mais eficiente iluminação no mercado brasileiro.
Realizado pela Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação) em parceria com a Asbai (Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação), o Prêmio Projetos de Iluminação será disputado nas categorias: Residencial; Comercial (lojas, restaurantes, bares, museus, shoppings e entretenimento); Corporativa (escritórios, bancos, indústrias, hotéis, hospitais e clínicas); Urbana (áreas externas, fachadas, jardins, monumentos, vias e espaços públicos em geral), além do Prêmio Especial "Iluminação Eficiente". Nesta categoria enquadram-se todos os projetos de iluminação que na sua execução levaram em consideração a inclusão de tecnologias que têm como foco a conservação de energia.
Os projetos inscritos deverão ter sido implantados em território nacional, entre junho de 2013 e maio de 2015. É também pré-requisito que tenham utilizado 60% de produtos nacionais em valor ou quantidade.

Inscrições
As inscrições são gratuitas. Cada projeto deverá ser inscrito em apenas uma categoria. Todos poderão concorrer simultaneamente na categoria Prêmio Especial "Iluminação Eficiente", desde que acompanhados de nova ficha de inscrição específica. Não serão aceitas, em qualquer categoria, inscrições de projetos de instalações temporárias tais como: eventos especiais, performances teatrais, mostras, exposições etc.

Premiação
A cerimônia de premiação ocorrerá em outubro de 2015 durante evento comemorativo do Dia da Iluminação, em São Paulo (SP), em data a ser confirmada pela Abilux.
Aos três primeiros colocados de cada categoria serão atribuídos troféu, certificados e selo, observando-se o seguinte critério de premiação:
- troféu, certificados e selo para o primeiro lugar;
- certificados e selo para o segundo lugar e
- certificados e selo para o terceiro lugar.

O Júri
Todos os projetos inscritos serão analisados por um Júri convidado pela Secretaria Executiva do VII Prêmio Abilux Projetos de Iluminação. O Júri é soberano em suas decisões e de seu julgamento não caberá qualquer recurso. Será composto por representantes de entidades, instituições e profissionais de renomada experiência nas áreas de projeto, arquitetura, design, engenharia, conservação de energia, meio ambiente e iluminação indicado em igual número pela Abilux e pela Asbai. A presidência caberá a um profissional independente com a aprovação da Abilux e da Asbai, que coordenará os trabalhos com o suporte da estrutura administrativa da Secretaria Executiva do Prêmio, sem direito a voto.

Serviço:
VII PRÊMIO ABILUX DE PROJETOS DE ILUMINAÇÃO
Informações: Secretaria Executiva da ABILUX (Av. Paulista, 1313 - 9º. Andar - cj 913)
Tel.: 11 - 3251-2744
E-mail: abilux@abilux.com.br
Inscrições: www.abilux.com.br
Apoio: Fiesp e Senai SP
Fonte: Procel Info

Disponibilidade de água e localização beneficiam Minas Gerais na partilha de usinas nucleares

Minas tem maior potencial para projetos de usinas movidas a elementos radioativos que a União quer construir
Minas Gerais é considerado o estado com maior potencial para receber parte das quatro usinas nucleares projetadas pelo governo federal para construção até 2030. Minas cumpre os requisitos básicos para receber as próximas plantas, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que conversou, ontem, com empresários na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) em Belo Horizonte. Outro forte candidato é o Espírito Santo. Apesar de não confirmar as localidades mineiras, duas regiões já estudadas pelo governo federal para abrigar eeses empreendimentos são as bacias dos rios Grande e São Francisco.
O primeiro requisito é estar localizado no Sudeste, região que concentra a maior demanda por energia elétrica, o que elimina a necessidade da construção de extensas linhas de transmissão para conectar o sistema. Outro fator ligado à segurança operacional é a disponibilidade de água. "Minas é um dos estados que têm muito boas condições para receber uma nuclear. Dos estados é o que têm melhores condições no Brasil", disse Tolmasquim durante o seminário A energia no Brasil e os desafios para o crescimento, organizado pela Fiemg.
Além das quatro usinas previstas pelo Ministério de Minas e Energia para 2030, outras oito nucleares fazem parte do planejamento de longo prazo até 2050. A busca por outros modelos energéticos se dá por causa do esgotamento do potencial hidrelétrico nas próximas duas décadas. Isso se justifica pelo fato de que 59% do potencial hídrico passível de aproveitamento estão localizados na Amazônia. Tolmasquim, no entanto, vê margem para dobrar o uso dos recursos hídricos.
Alternativa Diante desse cenário, o governo tem priorizado outras modalidades de geração de energia, como a eólica. A expectativa é dobrar o uso do sistema até 2018, com investimento na construção de 4 mil a 6 mil megawatts em usinas no Nordeste durante o Programa de Investimento em Energia Elétrica anunciado pelo governo federal na terça-feira.
Apesar de todos os investimentos em energia eólica serem projetados para o Nordeste, Minas Gerais também é diretamente beneficiado. A explicação é que as linhas de transmissão construídas para interligar a o sistema vão passar pelo estado, o que garante aos mineiros o fornecimento de outro tipo de energia em caso de déficits de outros sistemas.
"Toda energia que sai do Nordeste para o Sudeste passa por Minas. É o grande beneficiado pelo excedente de energia eólica do Nordeste. O estado passa a ter o maior nível de segurança do Brasil por causa da questão geográfica. Fica com um sistema muito robusto por estar no meio do caminho", afirma o presidente da EPE, ressaltando que também haverá ligação de Minas com a usina de Belo MonteBelo Monte. Até 2017, 800 quilômetros de linhas de transmissão vão conectar municípios mineiros aos estados nordestinos. A possível construção de usinas nucleares reforçaria ainda mais o sistema.
Fonte: Portal EM (Economia) - MG - Brasil

Geração eólica pode chegar a 3,5% da matriz de oferta elétrica em 2015

A energia eólica pode chegar a 3,5% da Oferta Interna de Energia (OIE) brasileira até o final de 2015, um crescimento de 1,5 ponto percentual em comparação a 2014. Os dados constam no Boletim Mensal de Energia, produzido pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), do Ministério de Minas e Energia (MME). A energia eólica produzida no país ao final do ano deverá ser em torno de 20 TWh, o equivalente a mais da metade da futura geração da usina de Belo Monte, ou suficiente para atender ao consumo residencial de uma região de 30 milhões de habitantes.
A expansão das eólicas deve ajudar a elevar a participação das fontes renováveis na Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) no país, para 74,9% ao final deste ano, aponta o boletim. Ao final de 2014, as energias renováveis responderam por 74,6% da oferta de eletricidade no Brasil.
O aumento da participação das renováveis na Oferta Interna de Energia Elétrica também é impulsionado pela geração a partir da biomassa. Segundo o Boletim Mensal de Energia, essa fonte tem expansão prevista de 0,9 ponto percentual até o final de 2015, representando 8,3% da oferta de energia elétrica no país, contra os 7,4% verificados em 2014.

BIODIESEL
A vocação brasileira em ter uma matriz energética com grande participação de fontes limpas e renováveis se confirma na forte expansão da participação do biodiesel entre os combustíveis utilizados no país. De acordo com o Boletim, em maio a produção de biodiesel no país cresceu 39,7% em comparação ao mesmo mês de 2014. No ano até maio, a produção acumula alta de 28,4% ante igual período do ano passado. A expectativa é que a produção de biodiesel cresça mais de 20% em 2015.
O Boletim Mensal de Energia acompanha um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas que permitem avaliar o comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do Brasil. A publicação está disponível mensalmente na página do MME.
Fonte: ABEEólica

Quer gastar menos com energia? Saiba tudo sobre a lâmpada de LED

Desde 2010, as lâmpadas incandescentes estão deixando as prateleiras dos mercados. Aos poucos, os bulbos de 200, 150 e 100 watts foram banidos. No início de julho, chegou a vez dos de 60 watts. A medida, para adequar o consumo no país ao programa de eficiência energética, deixa ao consumidor as opções de lâmpadas fluorescentes e as LED (do inglês Light Emitting Diode).
O baixo rendimento das lâmpadas incandescentes, que precisam de mais energia elétrica para emitir a mesma quantidade de luz das outras, fez com que deixasse os lares.

Luz
Enquanto uma lâmpada incandescente consome 60 watts para produzir cerca de 600 lúmens, a fluorescente consegue o mesmo resultado gastando apenas 15 watts. Para as lâmpadas que usam a tecnologia LED, esse número cai para até 7 watts para produzir a mesma iluminação. Atualmente, apenas o estoque das velhas lâmpadas está sendo vendido.

Hábito
"O consumidor se acostumou a procurar lâmpadas potentes buscando a maior quantidade de watts, mas isso mudou. Agora ele precisa pensar quantos watts ele precisa para produzir a mesma quantidade de luz, informado pelo valor dos lúmens", explica o diretor técnico da Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi), Alfredo Bomilcar.

Ainda falta certificação do Inmetro
Apesar das lâmpadas fluorescentes contarem com a etiqueta do Inmetro, as novas lâmpadas LED ainda aguardam pela certificação. "Fabricantes estão recebendo as informações técnicas sobre qual a maneira padronizada com que essas lâmpadas deverão ser produzidas. Até 17 de dezembro, já devemos ter produtos certificados, mas até lá o consumidor pode procurar produtos atestados pela Abilumi", afirma Alfredo Bomilcar, diretor técnico da Abilumi.

Procel
Quem busca as lâmpadas deve procurar o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). "A preocupação com o consumo racional de energia já mobilizou o governo a criar esta garantia que é dada ao consumidor final. Ao comprar qualquer equipamento, o cidadão pode facilmente se orientar pelo Selo Procel afixado nos produtos", orienta o engenheiro da Eletrobras, Rafael David.

Indústrias já trocaram
Grandes consumidores de energia já optaram pela eficácia das novas lâmpadas. "Hoje, são muitas repartições públicas, comércios, indústria e grandes condomínios residenciais que já passaram a usar lâmpadas LED. Com as termoelétricas ligadas, e a bandeira vermelha acionada, quem precisa reduzir custos orçamentários deve investido na substituição.
"A redução normalmente varia entre 60% e 80%, mas em alguns casos chega até a 90%", conta o empresário Anibal Reichenbach, que atua no setor de iluminação, com a empresa LedArt desde 2004.

Fluorescentes têm sobrevida
Especialistas acreditam que o futuro das lâmpadas fluorescentes será o mesmo das incandescentes. Quando fazemos o cálculo, considerando o valor do equipamento, o gasto mensal e a durabilidade, vemos que mesmo custando mais, a princípio, por durarem mais, as lâmpadas LED conseguem devolver o investimento inicial ao longo do tempo.
O custo-benefício está na redução da conta de luz e na durabilidade das lâmpadas fluorescentes ou em tecnologia LED. A nova tecnologia economiza quase 90% e dura 25 mil horas. Já a fluorescente chega ao máximo a 8 mil horas de vida.
Para o engenheiro da Eletrobras, Rafael Meireles David, a tendência é que as lâmpadas LED dominem o mercado.
"O investimento ainda é muito caro para famílias de baixa renda, pois a lâmpada LED tem custo alto. Por isso, o equipamento fluorescente permanecerá por bom tempo no mercado", avalia Rafael.

Nacional
Ele ressalta que lâmpadas LED já contam com fábricas em território nacional, enquanto as fluorescentes são quase todas importadas.
"A tendência é que com a eventual redução do custo das lâmpadas LED, as fluorescentes deixem de ser uma opção atrativa", comenta.
Fonte: Paraná Online

Como organizar a geladeira para conservar melhor os alimentos e economizar energia

Geladeira organizada é sinônimo de alimentos mais conservados,
praticidade e consciência ambiental, pois diminui o consumo de
energia. A medida é muito importante e mais fácil do que você imagina.
Para te ajudar nesta tarefa, a fabricante de eletrodomésticos
Continental separou algumas dicas para um uso mais eficiente da
geladeira. Confira.

Conservação de alimentos:
1. Carnes, aves e peixes que não serão consumidos de imediato devem ir
para o freezer;
2. Produtos com prazo de validade curto, como manteiga, requeijão e
queijos, devem ficar em compartimento fechado, na parte superior às
prateleiras, perto do freezer, pois neles a temperatura é mais
estável;
3. Leites e receitas prontas à base de leite ou creme de leite devem
ser mantidas nas prateleiras superiores;
4. Sobras de refeições prontas e carnes cruas não congeladas
(embaladas ou em recipientes fechados) podem ficar nas prateleiras
intermediárias;
5. As frutas e legumes podem ser guardadas na gaveta, embalados em
filme plástico com furinhos, para os itens poderem 'respirar';
6. Bebidas podem ficar na porta, local que sofre mais oscilação de temperatura.

Economia de energia:
1. Se você vai comprar uma geladeira nova, fique atento aos selos e
etiquetas de eficiência energética, obrigatórias nos aparelhos
elétricos. Elas mostram, quanto cada produto gasta de energia para
exercer sua função. Os produtos que trazem a etiqueta foram testados
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro) e são classificados de "A" a "E": os que recebem a primeira
letra do alfabeto economizam mais energia, e os que recebem a letra E
consomem mais. Os aparelhos certificados de maior eficiência do
mercado são marcados também com o selo Procel.
2. Existem no mercado geladeiras bem econômicas, pois além do selo
Procel, ou da etiqueta classe A, contam com o sistema Frost Free, e
não precisam ser descongeladas nunca. Isso economiza energia (pois a
cada vez que a geladeira é desligada e religada, ela gasta energia
extra para atingir baixas temperaturas novamente).
3. Os modelos que possuem controle eletrônico externo para ajuste de
temperatura também contribuem para economia, pois você não precisa
abrir a geladeira quando deseja mudar o comando.
4. Modelos com dispenser externo para água também reduzem a quantidade
de vezes em que a geladeira é aberta;
5. Para quem não vai trocar de geladeira, mas quer economizar energia,
uma dica é manter o freezer sempre limpo, com pouco gelo;
6. Não abra a geladeira sem necessidade (cada vez que ela é aberta, a
temperatura do interior da máquina aumenta e o motor precisa trabalhar
mais para recuperar o frio);
7. A geladeira deve ser instalada em um ambiente seco e bem ventilado,
não exposto ao sol e distante de fontes de calor, como por exemplo:
fogões, aquecedores etc.
8. Verifique se a borracha de vedação está funcionando corretamente,
para não entrar calor;
9. Indicamos também evitar colocar alimentos quentes na geladeira. Se
não for possível esperar esfriar por completo, colocar o recipiente na
parte inferior dela;
* Com informações da assessoria de imprensa da Continental
Fonte: Procel Info

Já pensou em produzir sua própria energia?

Usina fotovoltaica já está disponível para consumidor final e pode
gerar economia de até 80%.
Quem diria que um dia estaríamos aptos a produzir nossa própria
energia em casa? Hoje, através de uma nova tecnologia, o consumidor
pode produzir energia e, ao conectá-la à rede da Cemig, por exemplo,
pode até obter créditos na conta de luz, caso produza mais do que
consuma.
O sistema é composto por placas solares, que se assemelham às placas
de aquecimento de água. Mas, ao invés de esquentar água, elas vão
produzir energia que poderá ser consumida normalmente. "Não há
diferença entre a energia produzida pelo sol ou a recebida da
concessionária. E não há nenhum risco em seu uso, desde que instalada
por profissionais qualificados", garante Herbert Abreu, consultor do
Grupo Loja Elétrica.
Antes da instalação, a concessionária de energia troca o medidor
tradicional por um bidirecional. Dessa forma, caso a energia produzida
não seja toda consumida, ela entra como crédito na conta de luz e o
valor da conta pode cair até que o consumidor pague só a taxa mínima
obrigatória.
"A usina fotovoltaica mantém uma produção de energia por, no mínimo,
25 anos desde sua instalação. O tempo de retorno do investimento
começa a partir do sétimo ano, porque, de acordo com a tarifa
economizada, o valor do investimento terá sido pago e a economia então
começa", explica Abreu. O sistema ainda tem o benefício de, quando
instalado por um profissional qualificado, ter uma manutenção bem
simples, que é praticamente, a limpeza das placas.
O Grupo Loja Elétrica acaba de inaugurar a primeira usina fotovoltaica
em empresas, integrada ao sistema de geração da Cemig. A usina,
instalada em Belo Horizonte, na loja do grupo localizada na Avenida
Pedro II, ocupa um espaço de 20 a 30m² e tem uma função mais didática,
por enquanto, até porque a empresa oferece um curso técnico de
capacitação. "Essa usina produz cerca de 300 kw/h mês, o equivalente
ao consumo de uma residência de porte médio a grande, que gasta de 200
a 300 reais de energia elétrica - a média de consumo de uma casa
normal é 120 kw/h. Ou seja, é uma usina pequena e já fornece bastante
energia", conta Abreu.
O investimento gira em torno de R$ 25 mil, mas, como explica Herbert,
à medida que o preço do kW sobe, o sistema fica mais barato para o
cliente, já que ele terá o retorno do dinheiro investido em forma de
energia elétrica.
Usina fotovoltaica pode ser encontrada em duas versões: sistema
conectado (o explicado acima) e sistema isolado. Esse último caso é
perfeito para áreas rurais, por exemplo, pois ele permite que a
energia produzida seja armazenada em baterias - isto é, a energia
gerada durante o dia pode ser utilizada à noite.
E vale lembrar que a energia é produzida até em dias chuvosos ou
nublados, por causa da radiação solar. Os painéis também são
dimensionados para suportar chuvas de granizo ou choque de objetos que
possam os atingir.
Por mais de meio século, a Loja Elétrica acompanhou as mudanças de
Belo Horizonte - MG, sendo, também testemunha importante das
transformações do segmento de eletricidade no estado e em todo país.
Fundada em 1947, por João Gabriel Mattos e José Simplício Dias, a
empresa conta, atualmente, com 9 filiais, 6 lojas dedicadas (in
company), 1.200 colaboradores e 100 mil clientes em todo país. A
empresa possui unidades em Belo Horizonte, Contagem, Ipatinga, João
Monlevade, Timóteo e Uberlândia, Pedro Leopoldo, Belo Oriente e Juiz
de Fora.
Portal Fator Brasil (foto ilustrativa)

Procon de Campos - RJ orienta sobre comercialização de lâmpadas

Rio de Janeiro - Comerciantes de todo o país não podem mais vender
lâmpadas incandescentes de 60W. Por conta de uma medida do Governo
Federal, as lâmpadas saíram do mercado desde o dia 1 de julho. Por
conta disso, a superintendência do Procon de Campos dos Goytacazes, no
Norte Fluminense, está orientando os fornecedores para que atendam à
regulamentação que visa elevar a participação nos lares brasileiros de
modelos com maior eficiência energética.
O fornecedor que ainda tiver essas lâmpadas em seu estoque deve
procurar o fabricante para devolvê-las. Apenas as lâmpadas
incandescentes de potência entre 25W e 40W, de uso decorativo podem
ser comercializadas, porém somente até o dia 30 de junho de 2016,
seguindo cronograma do Governo Federal.
De acordo com a superintendente do Procon-Campos, Rosangela Tavares, a
medida é benéfica para a população. "Apesar de ter o preço
inicialmente mais alto, as lâmpadas fluorescentes são mais econômicas
e têm uma durabilidade muito maior, tornando-se vantajoso o seu uso,
em detrimento das lâmpadas incandescentes", destaca.
Fonte: Portal G1

Solução com motores de alta eficiência reduz custos com energia elétrica no setor moveleiro

São Paulo - A expectativa para o setor moveleiro em 2015 é de um
crescimento de 2,5% na produção e no consumo interno em relação a
2014, segundo estudo sobre o Mercado Potencial de Móveis em Geral,
elaborado pelo IEMI - Inteligência de Mercado. A administração dos
recursos energéticos e implantação de projetos de eficiência
energética são fatores essenciais para o crescimento sustentável na
indústria. No segmento moveleiro, o cenário não é diferente, as
empresas estão cada vez mais focadas em produtividade e administração
dos custos.
Os motores elétricos são os equipamentos que mais consomem energia nas
empresas do setor moveleiro. Por isso, utilizar modelos de alta
eficiência reduz consideravelmente o consumo de energia. A
Fabrimóveis, empresa especializada na fabricação de móveis, localizada
em Mirassol (SP), fundada na década de 80, adotou as soluções de
motores de alta eficiência da WEG para otimizar o consumo de energia
dos motores dos exautores dos Filtros de Mangas.
O Filtro de Mangas é um equipamento utilizado para retirar do ambiente
partículas como as geradas no corte da madeira. Através de captores
nos postos de trabalho, o ar é aspirado e levado até o Filtro de
Mangas, que elimina os resíduos e devolve o ar limpo à atmosfera.
A solução para reduzir o consumo de energia no processo foi trocar o
motor antigo, com rendimento padrão de mercado (IR2 - Índice de
Rendimento dois) pelo conjunto: motor de alta eficiência + inversor de
frequência + transmissor de pressão. Esta linha de motores possui dois
níveis de eficiência acima do mínimo exigido pela lei brasileira,
proporcionando assim maior economia de energia.
Com a aplicação da solução, cada vez que o damper (válvula para
controle do fluxo de ar ou pressão) do tubo de captação da máquina é
fechado, ou seja, o posto de trabalho se encontra inoperante, o
transmissor de pressão reconhece a elevação de pressão do sistema e
passa a regular o funcionamento do motor de acordo com a real
necessidade de operação, reduzindo substancialmente o consumo de
energia elétrica.

Resultados
Exaustor 01: No Exaustor 01, o consumo de energia que antes era de
39,5 kWh caiu para 10,5 kWh, uma redução de 73,4%, que gerou uma
economia de 182.700 kWh ou R$ 76.734,00 ao ano.
Exaustor 02: No Exaustor 02 o consumo de energia que era de 39,5 kW
caiu para 11,3 kW, uma economia de 71,3%. Ou seja, uma redução de
177.660 kWh e R$ 74.617,00 ao ano.
"Com os constantes aumentos da energia elétrica, a troca pela solução
de alta eficiência fez com que estes aumentos não fossem tão
impactantes. Pretendemos também trocar os outros motores da exaustão
por motores de alta eficiência", afirma Alessandro Pires, proprietário
da Fabrimóveis.
Além da economia de 70% no consumo de energia dos exaustores, a
solução apresentou outros benefícios como a redução do consumo de ar
comprimido e de manutenção, maior vida útil das mangas, confiabilidade
no sistema e menor desgaste das válvulas e conexões do sistema de
limpeza dos filtros.
"Um projeto como este, pode ser facilmente replicado em outras
empresas, favorecendo o crescimento econômico e contribuindo com a
redução de demanda energética do país", relata Leandro Ávila, chefe do
Centro de Negócios de uma empresa de Eficiência Energética.
Fonte: Panorama Nacional (imagem ilustrativa)

Câmara rejeita projeto que exige eficiência mínima para lâmpadas no Brasil

Proposta reivindicava eficiência mínima de 50 lúmens por watt consumido
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da
Câmara dos Deputados rejeitou, no último dia 8 de julho, o Projeto de
Lei 910/15, do deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que
exige eficiência mínima de 50 lúmens por watt consumido para lâmpadas
fabricadas ou comercializadas no Brasil.
Como a proposta tramita em caráter conclusivo e foi rejeitada pela
única comissão designada para analisar seu mérito, ela será arquivada,
a menos que haja recurso aprovado para que ainda seja votada pelo
Plenário. O projeto altera a Lei 10.295/01, que trata da Política
Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. A lei foi
regulamentada em 2010 por portaria interministerial do Poder
Executivo.
O autor explica que a norma permite a comercialização de modelos de
lâmpadas fluorescentes compactas com eficiência relativamente pequena,
na faixa de 40 lúmens por watt. Lúmen é a unidade de medida do fluxo
luminoso, que representa a quantidade de luz emitida a cada segundo
por uma fonte luminosa. Já watt é a medida que indica a quantidade de
energia utilizada por uma lâmpada para fornecer luz. Quanto maior a
relação entre lúmens e watts, maior a eficiência da lâmpada.
A proposta recebeu parecer favorável do deputado Luiz Carlos Ramos
(PSDC-RJ), relator anterior da matéria na comissão. No entanto, o
deputado Jorge Côrte Real (PTB-PE) apresentou voto em separado contra
a proposta. Os integrantes do colegiado decidiram rejeitar o parecer
inicial e aprovaram o texto de Côrte Real. "O projeto em análise
almeja estabelecer em lei uma matéria já amplamente regulamentada por
marcos legais e infra legais", argumentou Côrte Real.
O parlamentar acrescentou ainda que a Lei 10.295/01 determina que o
Poder Executivo estabeleça os níveis máximos de consumo de energia e
de eficiência energética, em função dos indicadores técnicos
pertinentes. Ele ressaltou que se trata de uma "especificidade técnica
sujeita a constantes variações em função dos avanços tecnológicos
inerentes ao setor econômico de eletroeletrônicos".
Fonte: Canal Energia