São Paulo – Não é preciso ser um profissional da área de iluminação
para entender o que significam algumas informações constantes nas
embalagens das lâmpadas LED.
Para ajudar o público a compreender melhor o que esses dados querem
dizer, a Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou
Importadores de Produtos de Iluminação) lança uma nova campanha
educativa, que vai ajudar a desvendar as informações das embalagens
das lâmpadas.
Confira:
Etiqueta do Inmetro – Desde o dia 17 de janeiro de 2018, todas as
lâmpadas LED comercializadas no País precisam ter a certificação do
Inmetro, o que significa que o produto passou por testes e segue os
padrões de segurança e quesitos técnicos determinados pelo órgão.
Evite os produtos que não trazem esta certificação.
Selo Procel – Tem como finalidade ser uma ferramenta simples e eficaz
que permite ao consumidor conhecer, entre as lâmpadas LED à disposição
no mercado, as mais eficientes e as que consomem menos energia,
seguindo índices de consumo e desempenho estabelecidos pela
Eletrobras. Contudo, não é obrigatório, o que permite que o produto
seja comercializado sem o selo.
Logo do Inmetro – Possuir o logo do Inmetro significa que a lâmpada
está em conformidade com os parâmetros técnicos e de segurança
estabelecidos pelo Programa de Avaliação da Conformidade, determinado
pelo órgão. Ao lado do logo do Inmetro há um número de registro do
produto, que pode ser verificado no site do órgão
(
http://www.inmetro.gov.br/prodcert/produtos/busca.asp).
Fluxo luminoso – Também conhecido como lúmens (lm). Os lúmens(lm)
medem a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em todas as
direções, ou seja, o fluxo luminoso é o quanto uma lâmpada ilumina um
ambiente. Quanto maior o número de lúmens, mais luz a lâmpada emite.
Potência − Mais conhecido pelo público em geral como Watt,
simplesmente diz respeito ao consumo de energia, não tendo relação com
a emissão de luz, como muitos pensam.
Eficiência de uma lâmpada − É a relação do fluxo luminoso com a
potência, ou seja, quantos lúmens o produto emite por Watt consumido.
Ao substituir uma lâmpada, observe tanto o valor do fluxo luminoso
(lúmens), quanto o da potência (Watts), e opte sempre por aquela que
consuma menos energia (menos valor de Watts), mas que tenha um maior
valor de fluxo luminoso (lúmens), sempre adequada ao tipo de aplicação
pretendido.
Vida útil – O tempo (em horas de funcionamento) estimado na embalagem
não significa o tempo que a lâmpada LED vai levar para queimar e sim o
período que a lâmpada passará a funcionar com mais ou menos 70% da
capacidade luminosa original. Alguns fatores não relacionados com a
qualidade do produto podem afetar sua durabilidade, como oscilações da
rede elétrica ou mau contato no ponto de instalação, temperatura do
ambiente ou luminária e umidade.
Garantia – No LED, é mais longa do que as das lâmpadas comuns. Sendo
assim, caso o produto pare de funcionar ou tenha a sua eficiência
luminosa reduzida dentro do prazo de garantia estipulado pelo
fornecedor, configurando um defeito, o consumidor pode solicitar a sua
substituição. Porém, para usufruir desse direito é preciso guardar a
embalagem e a nota fiscal.
Entenda as equivalências − Uma lâmpada incandescente de 60 W
corresponde a uma fluorescente compacta de 15 W, que por sua vez
equivale a uma LED de 9 W. Como todas proporcionam fluxo luminoso
semelhante, é justamente a menor potência que faz com que as LED
tenham a melhor eficiência luminosa.
Tensão – No que se refere à tensão ou voltagem, é possível encontrar
no mercado diversas opções, sendo as principais: 12 volts (para
luminárias), 127 volts, 220 volts ou bivolt. Por isso, antes de
adquirir um modelo, é importante verificar qual é a compatível com o
ponto onde será instalada a lâmpada.
*Com informações do DINO
Fonte: Procel Info