As preocupações com o meio ambiente e sustentabilidade crescem em todo mundo. Diante de um futuro incerto com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, os problemas com aquecimento global, desmatamento e desperdícios só aumentam e tornam o momento ideal para lembrar a importância de ações como a maior eficiência no uso da energia e todos os seus benefícios. O uso desenfreado e descontrolado de energia causa diversas complicações ambientais. Levando apenas a poluição do ar em conta, 99% dos elementos nocivos são consequência da forma como e do quanto que consumimos de energia. Dióxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, partículas sólidas, monóxido de carbono, substâncias tóxicas, etc. são responsáveis pela morte de milhões de crianças e adultos por todo o planeta. E a forma mais rápida de iniciar uma transformação e limpeza é a eficiência energética.
Dois terços da energia elétrica é produzida a partir de hidroelétricas, uma matriz limpa, porém as mudanças climáticas afetam diretamente a sua produção e em épocas de seca, o país se vê obrigado a utilizar as termelétricas que geram uma energia mais cara e poluidora. Outro ponto problemático é que a demanda por energia deve dobrar até 2050, estas fontes não suportarão a busca pelos recursos e os transtornos causados aumentarão. Além disso, estima que o Brasil desperdiça todo ano o equivalente à produção de meia usina de Itaipu e em um dos países com a energia mais caras do mundo isso significa prejuízos incalculáveis. A única solução para esta complicação, de acordo com especialistas, é o Brasil apostar em energias mais limpas e em eficiência.
O aumento das opções de fontes renováveis de energia é muito importante, principalmente a energia solar, visto que no Brasil durante quase todos os dias do ano temos este recurso disponível. Porém é preciso levar em conta os custos ambientais envolvidos na implantação de sistemas de energia solar, pois instalar um sistema como este para unidades consumidoras ineficientes não é indicado, já que se utiliza muita energia e materiais para produzir os equipamentos e a cadeia produtiva é tão poluidora como de outras indústrias. Inserir um sistema de energia renovável em uma unidade ineficiente é como encher um balde furado com água da chuva, desperdiçando recursos naturais. Por isto, deve-se primeiro aumentar a eficiência da unidade consumidora, cortar desperdícios e mudar hábitos. Estima-se que em residências, uma simples mudança de comportamento reduz de 15% a 20% o gasto com energia. Em prédios comerciais varia, podendo ser reduzido 10%, 15% até 20%. Em indústria, é possível atingir uma redução de 10%.
Mesmo em meio à crise econômica, os investimentos no setor energético continuam, porém a falta de políticas públicas que estimulem a eficiência energética faz com que o dinheiro seja exclusivamente investido em expansão de redes e fontes de energias, esquecendo todo o desperdício que acontece no país. Além das perdas, o investimento errado pode causar problemas no futuro, já que a maioria destes recursos são destinados a hidrelétricas, um sistema vulnerável às mudanças climáticas e ambientais. A matriz energética brasileira depende da eficiência para avançar sendo mais limpa e eficiente, e a única forma de diminuir estas perdas é investindo em tecnologia.
De acordo com a Armstrong , empresa especializada em soluções para redução e economia de energia , o maior problema é que a eficiência energética não é prioridade nem do empreendedor nem do governo. "No Brasil, continuamos investindo apenas na expansão da oferta de energia. É incompreensível que não entendam que pode haver uma redução significativa do consumo de energia através de políticas robustas de eficiência (EE), reduzindo assim o aumento da oferta e os preços. A EE gera também mudanças na forma como produzimos bens e serviços e no próprio hábito de consumo da população", explica.
Fonte: Exame
Dois terços da energia elétrica é produzida a partir de hidroelétricas, uma matriz limpa, porém as mudanças climáticas afetam diretamente a sua produção e em épocas de seca, o país se vê obrigado a utilizar as termelétricas que geram uma energia mais cara e poluidora. Outro ponto problemático é que a demanda por energia deve dobrar até 2050, estas fontes não suportarão a busca pelos recursos e os transtornos causados aumentarão. Além disso, estima que o Brasil desperdiça todo ano o equivalente à produção de meia usina de Itaipu e em um dos países com a energia mais caras do mundo isso significa prejuízos incalculáveis. A única solução para esta complicação, de acordo com especialistas, é o Brasil apostar em energias mais limpas e em eficiência.
O aumento das opções de fontes renováveis de energia é muito importante, principalmente a energia solar, visto que no Brasil durante quase todos os dias do ano temos este recurso disponível. Porém é preciso levar em conta os custos ambientais envolvidos na implantação de sistemas de energia solar, pois instalar um sistema como este para unidades consumidoras ineficientes não é indicado, já que se utiliza muita energia e materiais para produzir os equipamentos e a cadeia produtiva é tão poluidora como de outras indústrias. Inserir um sistema de energia renovável em uma unidade ineficiente é como encher um balde furado com água da chuva, desperdiçando recursos naturais. Por isto, deve-se primeiro aumentar a eficiência da unidade consumidora, cortar desperdícios e mudar hábitos. Estima-se que em residências, uma simples mudança de comportamento reduz de 15% a 20% o gasto com energia. Em prédios comerciais varia, podendo ser reduzido 10%, 15% até 20%. Em indústria, é possível atingir uma redução de 10%.
Mesmo em meio à crise econômica, os investimentos no setor energético continuam, porém a falta de políticas públicas que estimulem a eficiência energética faz com que o dinheiro seja exclusivamente investido em expansão de redes e fontes de energias, esquecendo todo o desperdício que acontece no país. Além das perdas, o investimento errado pode causar problemas no futuro, já que a maioria destes recursos são destinados a hidrelétricas, um sistema vulnerável às mudanças climáticas e ambientais. A matriz energética brasileira depende da eficiência para avançar sendo mais limpa e eficiente, e a única forma de diminuir estas perdas é investindo em tecnologia.
De acordo com a Armstrong , empresa especializada em soluções para redução e economia de energia , o maior problema é que a eficiência energética não é prioridade nem do empreendedor nem do governo. "No Brasil, continuamos investindo apenas na expansão da oferta de energia. É incompreensível que não entendam que pode haver uma redução significativa do consumo de energia através de políticas robustas de eficiência (EE), reduzindo assim o aumento da oferta e os preços. A EE gera também mudanças na forma como produzimos bens e serviços e no próprio hábito de consumo da população", explica.
Fonte: Exame
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