Aneel adia decisão sobre acesso à internet

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá decidir na próxima semana sobre o uso da rede de energia elétrica para a transmissão de internet em banda larga, o que permitirá uma agilidade do serviço muito acima do padrão original dos computadores, limitada a 56 quilobits por segundo (kb/s). Atualmente a maioria dos serviços de banda larga oferece velocidade a partir de 300 kb/s. A nova alternativa já foi aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em abril.

A Aneel havia marcado a apreciação do assunto para a última terça-feira (11/08), mas recebeu pedido de adiamento da relatoria para examinar os detalhes.

De acordo com áreas técnicas da Aneel, a transmissão em banda larga pelo sistema de energia elétrica não provocará interferências entre os dois serviços, uma vez que cada um trabalha com sua frequência própria. A estimativa das duas agências reguladoras é de que a medida viabilizará a disseminação do uso de banda larga para transmissão de internet, uma vez que a rede de energia elétrica envolve uma estrutura já existente.

Fonte: Clipping/Agência Brasil www.portallumiere.com.br

Inscrições para o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia são prorrogadas

As inscrições para o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2009, que terminariam na próxima quarta-feira (19), foram prorrogadas até o dia 11 de setembro. Já a data-limite para o envio dos projetos e da documentação pelos Correios é 18 de setembro. Os interessados poderão inscrever mais de um projeto em cada categoria.

Criado para incentivar ações de eficiência energética que contribuam para a melhoria das condições de vida das pessoas e para o desenvolvimento sustentável do Brasil, o prêmio traz, neste ano, como novidade o lançamento de um site exclusivo. Acessando o endereço www.premioconservacaoenergia.gov.br, os interessados podem fazer sua inscrição e obter informações sobre critérios, categorias e novidades do Prêmio, que está em sua 13ª edição.

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pela Eletrobrás, e o Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), coordenado pela Petrobras, são os responsáveis pela realização do prêmio, instituído pelo Ministério de Minas e Energia em 1993. Como nos anos anteriores, a premiação será dividida em seis categorias: Edificações, Empresas do Setor Energético, Imprensa, Indústrias, Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e Órgãos e Empresas da Administração Pública.

A empresa pública ou privada que apresentar o melhor projeto de eficiência energética na área de saneamento ganhará Menção Especial na categoria “Órgãos e Empresas da Administração Pública”. Já os projetos específicos do Programa Reluz poderão concorrer à Menção Especial para melhor projeto de iluminação pública na categoria Empresas do Setor Energético.

Os principais critérios de avaliação para a escolha dos projetos premiados são o potencial de replicação das medidas implementadas, a redução do consumo de insumos energéticos utilizados nos processos, a redução da demanda de energia, os benefícios ambientais, a disseminação interna dos conceitos implementados e a conscientização da comunidade. Os projetos e a documentação deverão ser enviados pelos Correios até 18 de setembro. A cerimônia de entrega dos prêmios está prevista para novembro.

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e o Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também participam do Prêmio, que tem o apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional de Petróleo (ANP), da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), de profissionais de instituições de ensino e financeiras e de especialistas nas áreas de energia elétrica, petróleo e conservação de energia.

Para conhecer o regulamento e saber como se inscrever, clique aqui.

Fonte: Assessoria de imprensa da Eletrobrás

Eletrobrás

Maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina Criada em 1962, a Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) lidera um Sistema composto de seis subsidiárias, de seis distribuidoras, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) e da Eletrobrás Participações S.A. (Eletropar), além de possuir metade do capital de Itaipu Binacional.

A criação da Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. O projeto enfrentou grande oposição e só foi aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional. A instalação da empresa ocorreu oficialmente no dia 11 de junho de 1962, em sessão solene do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (Cnaee), no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente João Goulart (1961-1964).

A Eletrobrás recebeu a atribuição de promover estudos, projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país. A nova empresa passou a contribuir decisivamente para a expansão da oferta de energia elétrica e o desenvolvimento do país.

As reformas institucionais e as privatizações na década de 1990 acarretaram a perda de algumas funções da estatal e mudanças no perfil da Eletrobrás. Nesse período, a companhia passou a atuar também, por determinação legal e transitoriamente, na distribuição de energia elétrica, por meio das empresas Ceal (Alagoas), Ceam (Amazonas), Cepisa (Piauí), Ceron (Rondônia) e Eletroacre (Acre), controladas diretamente pela holding, e Boa Vista Energia (Roraima) e Manaus Energia (Amazonas), na época controladas pela subsidiária Eletronorte.

Em 2004, a nova regulamentação do setor excluiu a Eletrobrás do Programa Nacional de Desestatização (PND). Atualmente, a Eletrobrás controla as empresas Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE, Eletronuclear, Itaipu Binacional, Eletroacre, Ceal, Cepisa, Ceron, Amazonas Energia, Boa Vista Energia e Eletropar, além do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).

Presente em todo o Brasil, o Sistema Eletrobrás tem capacidade instalada para produção de 39.402 MW, incluindo metade da potência da usina de Itaipu pertencente ao Brasil. São mais de 59 mil km de linhas de transmissão, 30 usinas hidrelétricas, 15 termelétricas e duas nucleares.

A Eletrobrás é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa), de Madri, na Espanha, e de Nova York, nos Estados Unidos. O governo federal possui 54% das ações ordinárias da companhia e, por isso, tem o controle acionário da empresa. A Administração federal é proprietária ainda de 15,5% das ações preferenciais, cuja maioria (84,5%) está em mãos privadas.

O Sistema Eletrobrás atua de forma integrada, com políticas e diretrizes definidas pelo Conselho Superior do Sistema Eletrobrás (Consise), formado pelos presidentes das empresas do grupo, que se reúne regularmente.

A Eletrobrás dá suporte a programas estratégicos do governo, como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), o programa Luz Para Todos e o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

Missão

A missão da empresa é criar, ofertar e implementar soluções que atendam aos mercados nacional e internacional de energia elétrica, atuando com excelência empresarial, com rentabilidade e responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países em que venha a atuar.

Visão

Ser referência mundial no negócio de energia elétrica com eficiência empresarial, rentabilidade e responsabilidade social e ambiental.

Valores

Ética, integração, comprometimento, valorização das pessoas, excelência na gestão, transparência e responsabilidade social e ambiental.

Fonte: www.eletrobras.com

ABB vai construir maior rede elétrica no mundo

A rede elétrica mais longa do mundo será construída no Brasil. O anúncio foi feito ontem pela empresa suíça ABB, que assinou um contrato com o Grupo Abengoa no valor de US$ 540 milhões.

A rede, que está sendo chamada de "autoestrada de energia" ligará o noroeste do Brasil com São Paulo, numa extensão de mais de 2,5 mil quilômetros.

A linha de alta voltagem vai usar uma transmissão de 600 kV para minimizar perdas no percurso. O modelo foi usado em apenas outro projeto, o de Itaipu, em 1984. As obras estarão concluídas em 2012 e fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento.

Fonte: Agência Estado


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