Tipos de lâmpadas e suas indicações

Para iluminar casas e apartamentos, quatro tipos de lâmpadas são mais usados. Além da diferença do tipo de luz que emitem, elas também diferem no consumo de energia e durabilidade. Confira como elas funcionam e escolha a ideal para cada cômodo da sua casa.

Lâmpada incandescente

A lâmpada incandescente é considerada a mais comum - usada há anos nas casas brasileiras. Possui um filamento de metal que, quando recebe a energia, emite a luz, que é amarelada. "Está sendo cada vez menos usada porque consome muita energia, para gerar pouca iluminação. Apenas 5% da eletricidade que ela usa vira luz, o restante transforma-se em calor", explica Ugo Nitzche, arquiteto e light designer. E esse é seu segundo ponto negativo: quando muitas lâmpadas incandescentes são usadas em um ambiente, elas tendem a aquecer o espaço. Mas elas ainda estão presentes em muitas casas brasileiras, seja na iluminação geral, ou em luminárias e abajures, ou dentro de sancas (nichos feitos normalmente de gesso). Existem também as lâmpadas incandescentes refletoras, que direcionam a luz, pois têm uma pintura refletora na sua lateral. As lâmpadas incandescentes duram no máximo mil horas, mas podem queimar antes desse tempo por motivos variados, como superaquecimento.

Lâmpadas halógenas

Com gases dentro do bulbo, as lâmpadas halógenas produzem um tipo de luz mais direcionada. "Muitas possuem variedade no ângulo do facho de luz, possibilitando destacar um objeto ou detalhe do ambiente", diz a lighting designer Nidia Borelli. Elas usam menos energia que as incandescentes, mas também esquentam e não são indicadas para iluminação geral de ambientes. Existem vários tipos de lâmpadas halógenas: dicróicas, PAR, AR e outras.

Lâmpadas fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes se popularizaram no Brasil na época do apagão, pois são uma alternativa mais econômica. Elas podem gerar até oito vezes mais luz com a mesma quantidade de energia, se comparadas com as incandescentes. Toda lâmpada fluorescente precisa de um reator para funcionar. Elas podem ser tubulares (tubos longos, comumente usados em cozinhas e escritórios) ou compactas (que podem vir com o reator embutido e ser colocadas no mesmo bocal da incandescente). A luz emitida pode ser tanto branca, quanto amarela e, em ambos os casos, a lâmpada não esquenta demais. Nidia Borelli afirma que esse tipo de lâmpada é muito versátil e abre inúmeras possibilidades de aplicação: plafons (luminárias de embutir ou que são usadas sobrepostas), pendentes, embutidos e até efeitos na arquitetura como sancas, nichos e rasgos nas paredes.

LEDs

Segundo os arquitetos e decoradores, os LEDs são as lâmpadas do futuro. Estão cada vez mais populares, mas ainda não ganharam muita fama devido ao preço de cada lâmpada, que pode ultrapassar R$ 90. Seu sucesso se deve ao seu baixíssimo consumo de energia, inferior inclusive ao das fluorescentes e até 85% menor que o das incandescentes. Além disso, sua durabilidade, que pode chegar a 50 mil horas, tem impulsionado sua fama. Os LEDs geram pouca luz e são normalmente usados dentro de sancas ou para compor efeitos visuais. Para iluminar um ambiente todo, são necessários muitos LEDs. Mas há promessa no mercado de que sua luminosidade aumente em 50% em dois anos. Apesar de seus altos preços, os LEDs costumam compensar no custo benefício porque reduzem a conta de energia e duram muito, exigindo pouca manutenção. Mas na hora de comprar um LED é necessário atenção: o mercado está repleto de marcas e nem todas são de qualidade. É necessário pedir referência a um profissional da área para saber qual comprar.

Fonte: PROCEL INFO

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