A partir desta quinta-feira (6), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai enviar a seus consumidores as primeiras contas com as bandeiras tarifárias. A medida pretende facilitar a compreensão dos clientes sobre o custo da energia no mês. Os testes para aplicação das bandeiras tarifárias serão realizados até dezembro.
Com a mudança, serão divulgados, a cada mês, as bandeiras que estarão em vigor. As cores das bandeiras são verde, amarela e vermelha.
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo e parte de um patamar mais baixo que a tarifa calculada pela metodologia atual.
- Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
- Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.
Para o gerente de Planejamento do Relacionamento Comercial com Clientes de Distribuição da Cemig, Sergio Mourthé, esse processo vai dar mais transparência aos consumidores que vão compreender melhor a tarifação das contas de energia. “Fica mais justo e mais claro para o consumidor que vai passar a conhecer melhor a sua conta de energia. As bandeiras não representam um acréscimo, mas uma sinalização mais clara para o consumidor, especialmente no caso da utilização das térmicas, que são as energias mais caras”, afirma Sergio Mourthé.
Nas próximas contas, o consumidor vai ter uma mensagem, que fica no campo de valores cobrados, sobre o que são as bandeiras e qual a cor está vigente naquele mês.
O que muda
Antes da aplicação das bandeiras tarifárias, o consumidor já pagava os acréscimos na conta, principalmente devido à utilização das térmicas. O que muda, efetivamente, é a forma como esse acréscimo será destacado na fatura. Antigamente, o consumidor não tinha nenhuma informação sobre essa cobrança e, dessa forma, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende dar uma sinalização aos clientes de todas as concessionárias sobre as condições de geração do setor elétrico brasileiro.
Fonte: www.otempo.com.br
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