Falta de padronização de lâmpadas de LED gera dúvidas em consumidores

Regulamentação para o produto ainda não existe no Brasil.
Cada embalagem tem uma informação diferente sobre a potência.
A lâmpada de LED, que é uma opção às incandescentes que foram
retiradas do mercado, ainda não foi regulamentada. Cada embalagem traz
uma informação diferente, o que enche de dúvidas o consumidor na hora
da compra.
O maior apelo das lâmpadas de LED é fazer o trabalho das antigas
incandescentes, que deixaram de ser fabricadas, só que com até um
décimo do consumo de energia.
Por exemplo, uma lâmpada de 6 watts, gasta 6 watts em consumo. Ele
equivale a uma lâmpada de 60 watts, aquela antiga, a incandescente. A
lâmpada de LED é mais cara, mas o número de horas que ela dura é muito
maior que as lâmpadas comuns.
O que não está muito claro ainda é como as empresas concorrentes podem
chegar ao mesmo resultado, com produtos tão diferentes. A equipe do
Jornal Hoje analisou dois modelos de lâmpadas. Nas embalagens consta
que elas são equivalentes a uma lâmpada incandescente de 60 watts. Só
que uma tem 40% a mais de potência do que a outra.
Os fabricantes não estão seguindo uma padronização porque ainda não há
regulamentação para produção desse tipo de lâmpada no país, e muitas
vezes a escolha se dá na base da aposta entre tantas marcas e nomes.
Enquanto a regra não sai quem entende do assunto aconselha. "Quinze
watts é 60 watts, 20 watts é equivalente à 75 watts, 80 watts. Se você
tem uma lâmpada que você use oito ou mais horas durante o dia, você
trocar por uma LED, em um ano e meio você terá só sorrisos. Agora, se
é uma lâmpada que utiliza poucas horas, eu diria que você com uma
lâmpada econômica resolve do mesmo modo, como a fluorescente", explica
o consultor de energia Raimundo Batista.
O Inmetro informou que até o fim do ano as lâmpadas de LED estarão
regulamentadas.
Fonte: G1/Jornal Hoje

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