Já pensou em produzir sua própria energia?

Usina fotovoltaica já está disponível para consumidor final e pode
gerar economia de até 80%.
Quem diria que um dia estaríamos aptos a produzir nossa própria
energia em casa? Hoje, através de uma nova tecnologia, o consumidor
pode produzir energia e, ao conectá-la à rede da Cemig, por exemplo,
pode até obter créditos na conta de luz, caso produza mais do que
consuma.
O sistema é composto por placas solares, que se assemelham às placas
de aquecimento de água. Mas, ao invés de esquentar água, elas vão
produzir energia que poderá ser consumida normalmente. "Não há
diferença entre a energia produzida pelo sol ou a recebida da
concessionária. E não há nenhum risco em seu uso, desde que instalada
por profissionais qualificados", garante Herbert Abreu, consultor do
Grupo Loja Elétrica.
Antes da instalação, a concessionária de energia troca o medidor
tradicional por um bidirecional. Dessa forma, caso a energia produzida
não seja toda consumida, ela entra como crédito na conta de luz e o
valor da conta pode cair até que o consumidor pague só a taxa mínima
obrigatória.
"A usina fotovoltaica mantém uma produção de energia por, no mínimo,
25 anos desde sua instalação. O tempo de retorno do investimento
começa a partir do sétimo ano, porque, de acordo com a tarifa
economizada, o valor do investimento terá sido pago e a economia então
começa", explica Abreu. O sistema ainda tem o benefício de, quando
instalado por um profissional qualificado, ter uma manutenção bem
simples, que é praticamente, a limpeza das placas.
O Grupo Loja Elétrica acaba de inaugurar a primeira usina fotovoltaica
em empresas, integrada ao sistema de geração da Cemig. A usina,
instalada em Belo Horizonte, na loja do grupo localizada na Avenida
Pedro II, ocupa um espaço de 20 a 30m² e tem uma função mais didática,
por enquanto, até porque a empresa oferece um curso técnico de
capacitação. "Essa usina produz cerca de 300 kw/h mês, o equivalente
ao consumo de uma residência de porte médio a grande, que gasta de 200
a 300 reais de energia elétrica - a média de consumo de uma casa
normal é 120 kw/h. Ou seja, é uma usina pequena e já fornece bastante
energia", conta Abreu.
O investimento gira em torno de R$ 25 mil, mas, como explica Herbert,
à medida que o preço do kW sobe, o sistema fica mais barato para o
cliente, já que ele terá o retorno do dinheiro investido em forma de
energia elétrica.
Usina fotovoltaica pode ser encontrada em duas versões: sistema
conectado (o explicado acima) e sistema isolado. Esse último caso é
perfeito para áreas rurais, por exemplo, pois ele permite que a
energia produzida seja armazenada em baterias - isto é, a energia
gerada durante o dia pode ser utilizada à noite.
E vale lembrar que a energia é produzida até em dias chuvosos ou
nublados, por causa da radiação solar. Os painéis também são
dimensionados para suportar chuvas de granizo ou choque de objetos que
possam os atingir.
Por mais de meio século, a Loja Elétrica acompanhou as mudanças de
Belo Horizonte - MG, sendo, também testemunha importante das
transformações do segmento de eletricidade no estado e em todo país.
Fundada em 1947, por João Gabriel Mattos e José Simplício Dias, a
empresa conta, atualmente, com 9 filiais, 6 lojas dedicadas (in
company), 1.200 colaboradores e 100 mil clientes em todo país. A
empresa possui unidades em Belo Horizonte, Contagem, Ipatinga, João
Monlevade, Timóteo e Uberlândia, Pedro Leopoldo, Belo Oriente e Juiz
de Fora.
Portal Fator Brasil (foto ilustrativa)

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