Regras da ANEEL incentivam micro e minigeração

Gerador pode utilizar os créditos em outra unidade consumidora da
mesma distribuidora
Com as novas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
estima-se que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências contem com
energia produzida pelo sistema de geração distribuída. Minas Gerais é
o estado com maior número de conexões de micro e minigeradores do País
e deve manter essa liderança. Segundo as últimas informações da
agência, o Estado encerrou o mês de janeiro com 373 micro e
minigeradores. São 143 ligações a mais do que o Estado do Rio de
Janeiro, que ocupa o segundo lugar. Atualmente, a Cemig recebe em
média 65 solicitações de novas ligações por mês, que já somam 951
pedidos de acesso.
As novas regras da ANEEL para a geração distribuída estão em vigor
desde o início do mês e devem impulsionar a tecnologia de microgeração
no Brasil. A mudança na legislação permite que o consumidor instale
pequenos geradores - de fontes eólica, solar, hidráulica e biomassa -
em sua unidade consumidora e troque energia com a distribuidora local,
com objetivo de reduzir o valor da fatura no local onde está instalado
o gerador ou em outra unidade do mesmo titular, desde que seja
atendida pela mesma distribuidora.
No País, a Aneel estabelece que as fontes de geração distribuída devam
ser renováveis, tais como painéis fotovoltaicos e geradores
hidráulicos e eólicos, dentre outras fontes. Para efetivar a ligação,
é necessário que o consumidor solicite à Cemig conexão com a rede de
distribuição.
De acordo com Márcio Eli Moreira de Souza, engenheiro de tecnologia e
normalização da Efficientia, empresa do grupo Cemig especializada em
soluções energéticas, "Minas Gerais conta com fatores altamente
favoráveis para a instalação dessas mini e micro usinas, o que
possibilita um retorno do investimento mais rápido, graças aos
excelentes níveis de radiação na maior parte do estado e à tarifa de
energia atrativa para os investidores de geração distribuída, que
contam ainda com a isenção do ICMS pelo Governo Estadual", explica.
Fonte: www.setorenergetico.com.br

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