Vendas de aquecedores disparam com semanas mais frias

As vendas de aquecedores aumentaram gradualmente com a chegada do inverno e dispararam com o frio que atingiu a cidade de São Paulo nas últimas semanas.
A compra do aparelho na OLX cresceu 95% no bimestre maio-junho, na comparação com março-abril, de acordo com dados levantamos pela empresa a pedido de VEJA. Na mesma base de comparação, as buscas pelo produto tiveram alta de 101%.
Na Lojas Americanas, a venda de aquecedores em unidades físicas da região Sudeste registrou um aumento de 1.461% entre 1º e 4 de julho, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Isso mesmo com a empresa de meteorologia Climatempo avaliando que o inverno neste ano está menos rigoroso do que em 2016. Dados de maio, junho e julho (até dia 9) mostram que houve, até o momento, menos ventos frios do que em 2016.
Ainda assim, a máxima no ano passado ficou 27 dias abaixo de 22°C, e 29 dias neste ano, segundo a Climatempo, a partir de dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em 2016, foram nove dias com mínima abaixo de 10°C, contra três dias em 2017 até agora.
O frio ajudou a impulsionar também a venda de casacos. Na OLX, o crescimento foi de 67% em maio-junho, ante março-abril.
Até quando?
Segundo a Climatempo, o inverno deve seguir com dias frios, mas menos intensos e com menor frequência do que em 2016.
A chegada da primavera também deve ser diferente. No ano passado, o frio se estendeu e as temperaturas demoraram a subir - só esquentou e não voltou mais a esfriar a partir de dezembro. Neste ano, o frio deve ir embora já em setembro.
Escolha
A opção por um ou outro modelo de aquecedor elétrico tem impacto direto na conta de luz. Antes de sair comprando, é preciso avaliar as necessidades dos moradores e ficar atento para a segurança do equipamento.
Algumas atitudes também ajudam a amenizar os os gastos. Tirar o aquecedor da tomada quando ele não estiver sendo usado é uma medida simples. Preste atenção se as portas e janelas no ambiente estão fechadas, para que os equipamentos tenham sua máxima eficiência.
A recomendação também é comprar apenas aparelhos elétricos identificados com o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e notas A ou B, que indicam maior Eficiência energética, ou seja, menor consumo de energia.
Conheça as características de alguns modelos, com informações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):
Irradiador
Funciona com resistências incandescentes protegidas por grades metálicas. Seu desempenho é bom, porque quase toda a energia consumida é transformada em calor. O preço, em geral mais baixo, também atrai o consumidor. Não é recomendado para quem tem crianças e animais de estimação, pois pode queimar objetos que estejam muito próximos. Além disso, a troca de calor entre a resistência e o ar deixa o ambiente mais seco.
De gabinete
Como o irradiador, tem resistências incandescentes, mas é protegido por gabinetes fechados, e o calor é espalhado pelo ambiente por meio de um ventilador. É fácil de transportar e também oferece um gasto menor de energia. Seu desempenho, no entanto, é inferior ao do irradiador, e o modelo também deixa o ambiente mais seco e oferece riscos de queimaduras.
A óleo
Apesar do nome, também é elétrico. Por meio de resistências, o óleo dentro do radiador é aquecido - funciona como em prédios com aquecimento central. Como o ar não entra em contato com a resistência, o ambiente não fica ressecado. Seu preço, no entanto, é superior ao dos modelos anteriores, o equipamento demora mais para esquentar e o impacto na conta de luz é maior.
Split
Parece um ar-condicionado - alguns aparelhos de refrigeração têm, inclusive, também a função para aquecer. No quesito segurança, é considerada a melhor opção, porque não apresenta risco de queimadura. Além disso, o modelo espalha o calor de forma uniforme pelo ambiente. A desvantagem é que precisa ser instalado por um profissional, incluindo um gasto adicional para o consumidor.
Fonte: Veja Online

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