NR 10

Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

Economia

A rede Extra e a AES Eletropaulo fizeram parceria para incentivar a economia de energia, com troca de geladeiras e lâmpadas antigas sem selo do Procel.

A campanha ocorrerá em novembro e deve atingir seis milhões de residências atendidas pela concessionária em São Paulo.

A ideia é expandir a parceria para outros Estados e outras bandeiras do grupo, segundo o hipermercado.

O consumidor que apresentar a conta de luz com o anúncio, no caixa de um dos hipermercados, poderá comprar um refrigerador (duplex) com R$ 110 de desconto - o preço sem o desconto é de R$ 999.

Na compra de duas lâmpadas eletrônicas (que economizam aproximadamente 80% de energia na comparação com a incandescente comum), o cliente ganhará a terceira. Os preços variam de R$ 6,99 a R$ 7,99 cada uma.

A escolha dos produtos foi feita considerando o critério de consumo eficiente de energia.

Fonte: Folha de S. Paulo / PROCEL INFO

Grande leilão na Cemig

A Cemig Geração e Transmissão S.A. e Cemig Distribuição S.A. promovem, no dia 10/11/2010, às 9h30min, um grande leilão de veículos, equipamentos, sucatas, materiais inservíveis, obsoletos e despadronizados que será realizado no Palácio dos Leilões, no endereço: Av. Vereador Joaquim Costa (Antiga Via Municipal V), nº 1800, Bairro São Sebastião I, Contagem - MG.

Os bens estarão em exposição nos dias 08 e 09/11/2010, nos seguintes locais:

Lotes 01 a 03 e 13 a 35 - Centro de Distribuição de Material da Cemig - Jatobá, Av. Afonso Vaz de Melo, 1.936, Barreiro de Baixo, Belo Horizonte - MG, das 08h00min às 11h00min e das 13h00min às 16h00min - contatos: Srs. Sérgio Maia, Fábio Marcelino ou Margarete Ferreira, fones: (31) 3506 1305 ou 3506 1267.

Lotes 04 a 07 e 36 a 98 - Unidade Cemig COA – Av. Vereador Joaquim Costa (antiga Via Municipal V), s/nº, Km 2,5 – Bairro Campina Verde – Contagem/MG, das 08h30min às 11h00min e das 13h00min às 16h00min - contato: Sr. Itamar Pereira de Paula, fone: (31) 3878 5383.

Lotes 08 e 09 - Centro de Distribuição Avançado da Cemig - Igarapé, BR 262, Km 365, Juatuba - MG, das 08h00min às 11h00min e das 13h00min às 15h30min - contatos: Srs. Carlos Alberto Caetano ou Celso Amarante de Souza, fones: (31) 3535 7110, 3535 7657 ou 3535 7658.

Lote 10 - Centro de Distribuição Avançado da Cemig - Igarapé, BR 262, Km 365, Juatuba - MG, das 08h00min às 11h00min e das 13h00min às 15h30min - contatos: Srs. Jurandir Gomes dos Santos ou João de Oliveira Belo, fone: (31) 3535 7689.

Lotes 11 e 12 - Depósito Cemig, BR 267 (estrada de Bicas) próximo a sede da GREMIG – Associação Recreativa e Cultural dos Empregados da Cemig e Usina Hidrelétrica de Marmelos, Juiz de Fora – MG, no horário de 07h30min às 11h30min e de 13h00min às 17h00min – contato: Sr. José Carlos Barbosa, fone (32) 3313 6578.

Demais esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e exemplares do catálogo do leilão poderão ser obtidos através do Escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), fones: (31) 2125 9417, 2125 9442 ou 2125 9447; fax: (31) 2125 9420.

E-mails:

marcoantonio@palaciodosleiloes.com.br

rogerioferreira@palaciodosleiloes.com.br

cristianoferreira@palaciodosleiloes.com.br

secretaria@palaciodosleiloes.com.br

Engenheiro alemão consegue burlar regulamentação da União Europeia para lâmpadas ineficientes

Uma empresa alemã está ignorando a proibição da União Europeia sobre a venda de lâmpadas de mais de 60 watts e está comercializando sua marca como miniaquecedores. O empresário Siegfried Rotthaeuser e seu cunhado tiveram uma ideia para importar e distribuir de maneira legal lâmpadas de 75 e 100 watts. Os empresários estão produzindo as lâmpadas na China e importando-as como "pequenos dispositivos de aquecimento" e vendendo-as como lâmpadas de calor.

Para melhorar a eficiência energética, a união Europeia proibiu a venda de lâmpadas com mais de 60 watts de potência. Rotthaeuser estudou a legislação da União Europeia e percebeu que por conta de as antigas lâmpadas ineficientes produzirem mais calor do que luz, elas poderiam ser vendidas de forma legal como aquecedores. Em seu website, os dois engenheiros descrevem as lâmpadas de calor como "arte de ação" e como "resistência contra a legislação que é aplicada, sem recurso a processos democráticos e parlamentares".

O engenheiro prometeu doar 30 centavos de cada lâmpada vendida para salvar a floresta tropical. Ação esta que o empresário enxerga como sendo a melhor maneira de proteger o meio ambiente, em vez de investir em lâmpadas que economizam energia, que contêm mercúrio tóxico.

Fonte: China Daily / PROCEL INFO

NBR 5410 a um passo da revisão

Incluída no Plano Nacional de Normalização do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicação (Cobei), a revisão da NBR 5410, norma direcionada às instalações elétricas de baixa tensão, será iniciada ainda este ano e estima-se que, após revista, sua publicação aconteça dentro de um ano e meio.

Sua última publicação foi em 2004 e a necessidade de sua revisão agora surge do plano de metas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de revisar as normas a cada cinco anos. Outro fator que motivou a iniciativa é que a norma internacional que serve de base para a brasileira, a IEC 60364, passou por atualizações recentemente, e a revisão pretende ajustar a NBR à IEC.

A comissão que trabalhará em sua revisão, a CE – 03:064.01, já está ativa. Segundo o engenheiro eletrônico e chefe de secretaria do Cobei, Vicente Cattacini, atualmente esta comissão está finalizando o projeto de normalização de prumadas das instalações, que define a distribuição de energia elétrica entre os apartamentos de uma edificação, e em seguida irá retomar a revisão da NBR 5410.

Dando sequência ao plano de revisão das normas, a ABNT desenvolveu este ano os programas Formato Seis e Revisão Sistemática. Com esta iniciativa, além da NBR 5410, o setor de eletricidade terá muitas de suas normas atualizadas.

O Formato Seis pretende dar pareceres às normas publicadas nas décadas de 1970 e 1980, ainda datilografadas, e fora do formato atual. De acordo com Cattacini, as normas nessa condição somam um total de 600 e até o momento, 200 delas já receberam um direcionamento do Comitê Brasileiro de Eletricidade – CB-3 da ABNT.

São três os caminhos que podem ser dados a elas, o cancelamento, a confirmação de conteúdo ou a revisão, que fará a adequação com as tecnologias mais recentes. Em ambas situações, após o caminho sugerido pelo comitê, as normas são colocadas para consulta nacional e ficam à disposição por 30 dias para que outros interessados no tema possam opinar sobre a sugestão do CB – 3.

Já a revisão sistemática, a cada ano dará rumo a um grupo de normas que tenha sido publicado em um determinado ano. Este ano, ela dará direcionamento às normas publicadas em 1995, 2000 e 2005. “Das 120 existentes nessa categoria, todas já foram encaminhadas”, afirma Cattacini.

Ao todo são 1.480 normas destinadas a definir padrões a equipamentos e serviços de eletricidade, no entanto, muitas delas estão obsoletas. Desse total, 32% têm mais de 10 anos, 50% têm entre cinco e 10 anos e 18% apenas, têm até cinco anos. O objetivo da ABNT é que todas as normas, não apenas do setor de eletricidade, sejam revistas a cada cinco anos.

Os dois programas referidos auxiliarão essa meta a se tornar realidade entre as normas do CB -3. Segundo o chefe de secretaria do Cobei, ao final da aplicação do programa, estima-se que o acervo passe de 1.480 para 1.280 normas, prevendo o cancelamento de pelo menos 200 delas. Das restantes, 58% deverão estar atualizadas, fazendo parte das normas com até cinco anos, já as normas com mais de 10 anos, hoje representando 32%, deverão cair para 11%, e as que têm entre cinco e 10 anos e representam 50%, passarão a representar 31%.

A estimativa é que até o final deste ano, o comitê dê um parecer para todas as normas que estão desatualizadas, e que até o final de 2011 todas elas já tenham cumprido seu destino, ou para um cancelamento, ou para confirmação de seu texto ou para sua revisão.

Mais informações sobre as normas que já estão em consulta nacional podem ser encontradas no site do Cobei: http://www.cobei.org.br

 

 

Fonte: Larissa Luizari http://www.portallumiere.com.br

Light e Cemig investem R$ 65 milhões em smart grid

A revolução digital com o surgimento do conceito das redes elétricas inteligentes ou smart grid será uma realidade nas residências brasileiras, nos próximos anos. Preparar as distribuidoras para essa revolução é o objetivo da parceria firmada entre a Light e a Cemig.

As empresas investirão R$ 65 milhões em um programa de Pesquisa e Desenvolvimento que desenvolverá essa nova tecnologia e permitirá, além da melhoria na eficiência operacional, a redução das perdas comerciais e maior interação com o consumidor, preparando as empresas para as necessidades e desafios do século XXI.

Para os consumidores, a aplicação dessa nova tecnologia no Brasil vai permitir a prestação de novos serviços aos consumidores e agilizar os que já existem, através principalmente da manutenção e atendimento remotos, possibilitando o acompanhamento dos níveis de qualidade da energia recebida.

O programa de P&D também amplia o número de canais de comunicação da concessionária com o consumidor, como, por exemplo, a utilização de televisores, telefones celulares, aplicativos web e mostradores avançados, que farão com que o cliente acompanhe seu consumo através de interfaces amigáveis, tais como gráficos e estimativas de consumo em R$.

Outro grande benefício para a sociedade será a maior eficácia na realização de programas de uso racional e eficiente de energia, junto com análises em tempo real das necessidades do sistema elétrico.

Fonte: Setorial News / PROCEL INFO

Plano nacional de troca de medidores é adiado e pode sofrer mudanças

A definição da estratégia de substituição do parque nacional de medidores eletromecânicos por aparelhos eletrônicos foi adiada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A ideia inicial, que compreendia a troca de 60 milhões de medidores ao longo de 10 anos, foi colocada “na geladeira”, segundo afirmou à reportagem do Jornal da Energia, na terça-feira, 28 de setembro, o superintendente de regulação dos serviços da distribuição da Aneel, Paulo Silvestri Lopes.

Segundo ele, a agência reguladora irá, primeiramente, definir quais são as funcionalidades dos medidores que deverão ser adotados pelas distribuidoras para, então, traçar uma meta de substituição do atual parque de medição. “Chegamos a pensar em fazer a troca de todo parque em um horizonte de médio prazo, em 10 anos, mas isso será discutido novamente”, disse. O especialista afirma que a velocidade do plano dependerá da capacidade da indústria em atender à demanda e ao custo de implantação dos equipamentos.

Na última terça-feira, 28 de setembro, a agência abriu audiência pública para receber contribuições com o propósito de justamente definir as características desses medidores. Silvestri disse que, assim que finalizada essa etapa, terá início a discussão sobre o plano nacional de medidores. O especialista ainda afirmou que serão somadas a esse processo as conclusões do grupo de trabalho do Ministério de Minas e Energia que está estudando a implantação das redes inteligentes no país, bem como estudos que estão sendo desenvolvidos pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). “Estimo que em meados do ano que vem, começaremos a discutir a implantação do plano”.

O executivo ainda revelou que o governo cogita a possibilidade de utilizar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de encargos do setor elétrico, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para financiar a substituição dos aparelhos. Silvestri diz que o objetivo principal do órgão regulador é criar uma forma de onerar o mínimo possível a tarifa de energia elétrica com a implantação dos novos aparelhos.

 

Funcionalidades

 

O superintendente da Aneel também falou que, durante reunião realizada com representantes da indústria fornecedora de medidores eletrônicos, foi levantada a possibilidade de estipular o medidor de quatro quadrantes como o modelo padrão. Este tipo de equipamento, de alta tecnologia, permite, além de outras coisas, mensurar o montante de energia que um consumidor está injetando na rede, por meio de uma fonte própria de geração, como um painel fotovoltaico. “A indústria diz que não há diferença de custo entre esse equipamento e um outro mais simples. Se isso for verdade, acho que devemos adotar esse modelo”, explicou.

 

Fonte: Jornal da Energia