Sem indústria nacional, banda larga via energia elétrica não decola no Brasil

A AES Atimus, empresa que reuniu as operações da AES Com Rio e AES Eletropaulo Telecom, que faz um piloto com a tecnologia PLC, admite que não consegue expandir a iniciativa porque todos os equipamentos utilizados na oferta são importados.

"É um custo excessivo. Hoje, o PLC sofre porque não há uma cadeia de produção nacional. Era preciso uma união para reverter esse cenário", afirmou a diretora geral da AES Atimus, Teresa Vernaglia.

A empresa conduz um projeto piloto com PLC (Power Line Communications),tecnologia que permite o acesso à banda larga via rede elétrica, há um ano na cidade de São Paulo. A iniciativa está em três bairros de classe média alta paulista: Jardins, Moema e Pinheiros. São 300 edifícios conectados, mas em função do alto custo do projeto, não há, neste momento, o plano de ampliar essa oferta.

"Infelizmente todo o custo de oferta do PLC é muito elevada. Conseguimos a opção de ex-tarifário para todos os equipamentos, mas sem escala, sem uma produção local, o projeto perde para, por exemplo, a oferta de banda larga via rede FTTH (fiber to the home) ou pela ultrabandalarga, que já tem uma produção local de dispositivos", explicou Teresa Vernaglia.

Segundo ela, para o PLC expandir seria necessário uma ação conjunta das distribuidoras interessadas na oferta - AES, Copel, Cemig, Eletronorte, entre outras, do governo - que poderia usar o PLC para ampliar o Programa Nacional de Banda Larga, e a iniciativa privada - indústria. "É o momento de sentarmos e negociar porque o PLC oferece conexões de 15 Mbits. É uma opção real. Técnicamente ela é viável, o problema é econômico", acrescentou a executiva da AES Atimus.

Nesta terça-feira, 30/11, a fusão das empresas AES Com e AES Eletropaulo foi comunicada ao mercado. A fusão determinará um investimento de R$ 400 milhões nos próximos cinco anos. Na nova estrategia, a AES Atimus também muda a sua forma de atuação e passa a competir pelo mercado corporativo com as operadoras. Mas mantém a linha de não prestar serviço para o cliente residencial.

"No segmento empresarial, vamos ao mercado para atender a demanda. Vamos vender agilidade, rapidez na ativação de um link, mas não temos o intuito de disputar o cliente residencial com as operadoras. Não é o nosso escopo", completou Tereza Vernaglia.

Fonte: Ana Paula Lobo / Convergência Digital :: 30/11/2010

 

Eletropaulo vai fazer teste em 2011

A AES Eletropaulo anunciou a realização de um projeto piloto de "smart grid" na capital paulista, no bairro do Ipiranga, a partir de março. Durante um ano, a empresa avaliará uma rede de dois mil clientes residenciais, industriais e comerciais. A instalação dos medidores eletrônicos começa a ser feita na próxima semana.

O diretor de tecnologia e serviços da Eletropaulo, Ricardo Van Erven, afirma que a escolha deveu-se à diversidade de clientes (consumidores de média tensão e baixa tensão) e da rede, que tem distribuição aérea e subterrânea, e contempla 39 circuitos secundários de distribuição. "Nossa busca foi por uma amostra bem diversificada para testar os medidores, a comunicação sem fio dos sensores distribuídos na rede e a redistribuição de energia nos circuitos secundários", afirma Erven. O investimento nos medidores está estimado entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. A empresa não divulga o aporte total no projeto. A tecnologia "smart grid" será fornecida pelas empresas General Electric (GE), o grupo alemão Elster e o grupo inglês Ecil.

Esse não é o primeiro projeto piloto anunciado no Brasil. A Light , Cemig , Copel e Eletrobras também já deram início aos seus projetos de redes inteligentes. O chefe do departamento de gestão tecnológica da Eletrobras e diretor da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Luis Frade, observa que, desde 2000, as empresas de energia destinam 1% de sua receita operacional líquida para projetos de pesquisa e inovação, em cumprimento a exigências legais. Mas, nos últimos dois anos, as empresas começaram a usar uma parte desses recursos no desenvolvimento de projetos de "smart grid".

Em 2010, o setor destinou para a área de pesquisa e desenvolvimento R$ 433 milhões. Desse total, diz Frade, aproximadamente 5% foram destinados a projetos de "smart grid". A estimativa da Anpei é que em 2011 os aportes em pesquisa aumentem para R$ 515 milhões e, em 2012, saltem para R$ 2,5 bilhões. "Com a proximidade da regulamentação da 'smart grid', o interesse das empresas em desenvolver pesquisas nessa área cresceu muito. É o tema que vai liderar as pesquisas daqui em diante", diz Frade.

Ele cita que no sistema Eletrobras, que reúne 62 laboratórios de pesquisa, existem projetos que vão da criação de cartões pré-pagos de consumo (como do celular) a sistemas para controle de distribuição da energia que seria gasta nas casas que tiverem carro elétrico.

Fonte: Valor Econômico

Eletrobras e Inmetro lançam etiqueta de eficiência energética residencial

No próximo dia 29 de novembro, serão lançadas as primeiras etiquetas de eficiência energética para projetos de habitação brasileiros. O evento terá uma cerimônia de lançamento promovida pela Eletrobras e pelo Inmetro, que será realizada no Hotel Transamérica, em São Paulo. Paralelas às etiquetas residenciais, as etiquetas de eficiência para edifícios comerciais, de serviços e públicos, em uso desde julho de 2009, já contemplaram 17 empreendimentos.
"A avaliação das edificações residenciais baseia-se, principalmente, em aspectos que apresentam consumo significativo de energia elétrica numa residência, ou seja, o desempenho térmico da envoltória - as fachadas e coberturas -, com ênfase na iluminação e ventilação naturais, e na eficiência do sistema de aquecimento de água", explica a gerente da Divisão de Eficiência Energética em Edificações da Eletrobras/ Procel Edifica, Solangue Nogueira.
Sendo as residências responsáveis por 22% do consumo de energia dos edifícios no Brasil, surgiu a necessidade de um sistema de etiquetagem que estimulasse os consumidores a adotarem medidas de economia de energia. Assim como as outras, a etiqueta para habitações também será concedida dentro do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).
Fonte: Procel Info

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Kandou - seu computador ainda vai ter um

A melhor estimativa feita até agora cravou em 150 bilhões de kWh o consumo de eletricidade de todos os computadores do mundo. Qualquer fração de redução em tamanha magnitude pode ter um impacto econômico e ambiental de grandes proporções. E quem vem em nosso socorro nessa empreitada é ninguém menos do que a super-heroína... Matemática.

 

Rodovias da informação

 

Embora todos os equipamentos eletrônicos sejam equipados com processadores muito rápidos, eles continuam tendo que trocar dados com a sua "periferia" - memória, monitores, impressoras, teclados e uma infinidade de outros periféricos.

Essa comunicação - seja com os periféricos, seja com outros processadores - usa as chamadas "rodovias da informação" que, em vez de asfalto, são feitas mais comumente de cobre.

O problema é que esses pequenos fios costumam ficar muito próximos uns dos outros, e acabam criando uma interferência mútua, sujando os sinais e impedindo que os processadores funcionem em sua capacidade total.

 

É sempre possível amplificar os sinais.

 

O problema é que as interferências aumentam proporcionalmente. É mais ou menos como se duas pessoas decidirem falar mais alto em um restaurante, achando que vão ouvir melhor uma à outra - logo, seus vizinhos elevarão o volume e todos gastarão muito mais energia para chegar ao mesmo resultado de antes.

 

Limites dos barramentos

 

Agora, Harm Cronie e Amin Shokrollahi, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, encontraram uma forma de enfrentar esse problema, abrindo caminho para a construção de computadores que gastam menos energia.

De forma um tanto inusitada, os dois pesquisadores foram buscar auxílio da matemática para criar sua solução, batizada de Kandou.

Ao longo dos últimos 10 anos, os barramentos dos computadores vêm sendo modificados, adotando novas técnicas de transmissão dos sinais.

Atualmente, a informação é transmitida por pares de fios. Em um deles, a mensagem é transmitida em "positivo" e, no outro, em "negativo".

Cada par de fios sofre mais ou menos a mesma interferência do ambiente. Subtraindo a informação "positiva" da informação "negativa", esses distúrbios são anulados, enquanto a intensidade do sinal é duplicada.

Esta solução é eficaz, mas exige o dobro de fios, o que nem sempre é viável. Assim, a quantidade de energia por fio tem que ser aumentada para se obter a velocidade desejada. O resultado - embora melhor do que simplesmente amplificar os sinais - ainda não é perfeito.

 

Barramento Kandou

 

Já o barramento Kandou usa um algoritmo especial para codificar os sinais, que são todos transferidos simultaneamente. No destino, um decodificador recupera os sinais originais.

No exemplo do restaurante, é como se, em vez de começarem a falar mais alto, um casal passasse a usar a linguagem de sinais, enquanto seus vizinhos continuassem falando em português.

O Kandou utiliza um sistema semelhante, evitando que os fios vizinhos interfiram entre si, gerando um nível de ruído significativamente menor.

As vantagens são muitas, incluindo o uso de poucos fios, o que reduz o tamanho dos chips, o aumento na velocidade de transmissão e o menor consumo de eletricidade.

A tecnologia já foi apresentada às grandes empresas do setor de tecnologia da informação, e tem grandes chances de ser incorporada aos computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos nos próximos anos.

 

Fonte: Inovação Tecnológica - 22.11.2010

Prêmio Jovem Cientista

Foi entregue, em Brasília (DF), na última quinta-feira, 18 de novembro, o Prêmio Jovem Cientista. Neste ano, o desafio dos estudantes era reunir geração de energia e meio ambiente, de olho no futuro. Leandro inventou um processo para produção de um biocombustível menos poluente, a partir do óleo de girassol. Eduardo criou um aparelho que converte a energia gerada pelos ventos e pode ser interligado à rede elétrica. O uso do conversor resulta em economia na conta de luz. Ricardo teve a preocupação de reduzir a poluição do ar, e inventou um filtro mais barato que retém os gases poluentes dos veículos. E a foligem pode ser reaproveitada para fazer pneus. Os três conquistaram o primeiro lugar em cada categoria do prêmio.

"É muito gratificante ter o trabalho reconhecido. Fico muito feliz", comemorou Eduardo Façanha de Oliveira, vencedor na categoria Ensino Superior. A edição 2010 do concurso teve recorde de inscrições (2.158 pesquisadores). Nove pesquisadores foram premiados e receberam dinheiro e computadores. Os trabalhos serão publicados em livro. "Essa premiação a nível nacional nos motiva a permanecer nos estudos, na certeza de estar ajudando ao planeta e a todos", considerou o vencedor na categoria Ensino Médio, Ricardo Castro de Aquino.

O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e do Grupo Gerdau. "É importantíssimo incentivar a pesquisa científica, e motivar o empreendedorismo e a iniciativa desses jovens, buscando um futuro melhor e contribuindo com as suas soluções para um país mais desenvolvido e mais sustentável", estimulou a vice-presidente do conselho do Grupo Gerdau, Beatriz Gerdau Johannpeter. O superintendente executivo da Fundação Roberto Marinho, Nelson Savioli, acredita que "a importância é trazer de volta essa alegria e esse desejo de descobrir coisas. Quando crianças, nós somos inventores, somos cientistas, e no decorrer da vida nós vamos perdendo isso. Se nós fizermos um pouquinho disto nós estaremos ajudando o país".

Fonte: Rede Globo - Jornal Nacional - 18.11.2010 / PROCEL INFO

NATAL 2010 - Espalhe essa idéia

Que tal fazer algo diferente este final de ano? No Natal.
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega!
Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de
cartinhas de crianças pobres de sua cidade (geralmente da periferia, bairros
pobres), e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Há a informação de que tem pedidos inacreditáveis. Tem criança pedindo um
panetone, uma cesta básica, material escolar, uma blusa de frio para a
avó... 
É uma idéia! 
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20
de Dezembro. 
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagina uma criança pobre, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...

DIVULGUE PARA SEUS AMIGOS

Na vida, a gente passa por 3 fases: 
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel; 
- a segunda, quando deixamos de acreditar e 
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel.

Grande leilão de veículos da Cemig

O evento será realizado no dia 01/12/2010, às 9h30min, no Palácio dos Leilões sito à Av. Vereador Joaquim Costa (antiga Via Municipal V), nº 1800, Bairro São Sebastião I, Contagem - MG.

Os bens estarão em exposição nos dias 29 e 30/11/2010, na Unidade Cemig COA - Av. Vereador Joaquim Costa (antiga Via Municipal V), s/nº, Km 2,5, Bairro Campina Verde - Contagem/MG, das 08h30min às 11h00min e das 13h00min às 16h00min - contato: Sr. Itamar Pereira de Paula, fone: (31) 3878 5211.

Demais esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e exemplares do catálogo do leilão poderão ser obtidos através do escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), fones: (31) 2125 9417, 2125 9442 ou 2125 9447; fax: (31) 2125 9420.

Sem acordo, funcionários da Cemig decidem manter greve

A greve dos eletricitários da CEMIG chega ao quinto dia e os funcionários decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. Em assembléia ontem, em Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais, eles recusaram a proposta apresentada pela empresa.
Entre as reivindicações, a categoria pede aumento salarial real de 6,9% e reposição das perdas pela inflação. A Cemig ofereceu 4,96% de reposição das perdas e aumento real de 0,8%.
Dos 1030 eletricitários que participaram da assembléia ontem na capital, apena um foi favorável à proposta da empresa. A Cemig não se pronunciou sobre a greve.

Fonte: Jornal O Tempo BH

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Segurança com a População

DISTRIBUIDORAS FAZEM CAMPANHA PARA CONSCIENTIZAR POPULAÇÃO SOBRE SEGURANÇA COM ENERGIA ELÉTRICA

 

V Semana Nacional da Segurança da População com Energia Elétrica atingirá cerca de 170 milhões de pessoas em todo o país.

 

Com a expectativa de atingir uma população de 170 milhões de habitantes em todo o país, por meio de uma grande campanha, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) em parceria com 35 concessionárias associadas realizam, de 8 a 14 de novembro, a V Semana Nacional da Segurança da População com Energia Elétrica. Com o slogan “Segurança – Siga Em Frente Com Essa Ideia”, a campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados a serem observados para evitar acidentes com a rede de energia elétrica. As distribuidoras montaram uma força-tarefa para realizar ações em seus estados.

 

A campanha será divulgada nas contas de luz; haverá eventos de lançamento em nove capitais e 51 cidades; serão realizadas blitzes educativas em ônibus e shoppings, palestras em escolas e canteiros de obras. Também serão veiculados spots de rádio, anúncios de TV e distribuídas cartilhas e folhetos explicativos com dicas de prevenção de acidentes.