Mitos e verdades sobre a virtualização

A virtualização é um assunto que cada vez mais ganha destaque na mídia, seja ela especializada ou não relacionada à tecnologia. É inegável que ela veio para ficar e que traz muitas vantagens para as empresas que a utilizam. Mas em meio a tanta informação, como saber o que é verdade ou mentira? Como saber se a virtualização será ou não vantajosa para seu negócio? Para esclarecer esse assunto um pouco mais, listamos alguns mitos e verdades sobre virtualização, confira:

 

Mitos

1. Virtualização é cara

Esse é evidentemente o mito que mais causa controvérsias. Hoje em dia, nem o impacto inicial que existia anteriormente ao receber projetos com valores astronômicos existem mais; atualmente, os principais fabricantes do mercado de TI oferecem soluções gratuitas e mesmo os investimentos iniciais feitos com os serviços ou em um servidor moderno, ao longo do tempo são diluídos, pois a economia proporcionada pela redução no consumo de energia, na preservação do investimento feito em desktops (que não precisarão mais ser substituídos com a mesma frequência) e com a redução do custo de gerenciamento, garantirão um retorno do investimento (ROI) melhor às empresas que adotarem a virtualização.

2. Virtualização é somente para grandes empresas

Qualquer empresa que conte com três ou mais equipamentos e um servidor já pode adotar essa tecnologia. Outro fator importante foi a redução dos preços e popularização de equipamentos e processadores com tecnologia específica para virtualização. É muito comum encontrar ambientes propícios para virtualizar, mesmo em pequenas empresas.

3. Virtualização é apenas para servidores

Uma das maiores vantagens da virtualização, a gestão centralizada, se aplica principalmente à virtualização de desktops e inclusive, com recursos avançados de tecnologia como: uso de dois monitores, compartilhamento de recursos de aceleração de vídeo instalados fisicamente no servidor, virtualização de aplicativos, racionalização de backups etc. Seja através de thin clients ou de desktops defasados, é possível conectar seus usuários de qualquer parte do mundo.

4. Alguns aplicativos não funcionam em ambiente virtual

Esse mito é uma meia verdade. Atualmente, com os novos recursos de compartilhamento de hardware, até mesmo jogos "pesados" funcionam em um ambiente virtualizado. Aplicativos comerciais – ERP, BI, CRM – e de produtividade também funcionam sem problemas e com performance extremamente satisfatória; também é possível com a virtualização rodar Windows em Mac e vice-versa. Então por que é uma meia verdade? A grande quantidade de aplicativos e as múltiplas aplicações não nos permite garantir com toda certeza que não haja qualquer limitação; talvez algum aplicativo que exija, devido sua arquitetura, acesso físico ao hardware instalado, não funcione em uma plataforma virtual, mas acredito que essa barreira seja transposta em breve.

5. Virtualização não é segura

Qualquer software pode não ser seguro se regras básicas não forem observadas. Porém, algumas tarefas como a centralização do gerenciamento e a racionalização do backup tornam uma infraestrutura que adote virtualização mais segura. Além disso, as máquinas virtuais podem ser recuperadas com muito mais facilidade em caso de falhas, casos de vírus ou sistema operacional corrompido.

 

Verdades

1. Redução de custos

O maior investimento feito quando falamos em virtualização está relacionado à aquisição do servidor e na contratação do serviço. A partir desse momento, a redução de custos vem de diversas situações: menor consumo de energia, gerenciamento facilitado, reaproveitamento de equipamentos depreciados etc. A virtualização vem para preservar investimentos já feitos; com virtualização é possível utilizar equipamentos que já estejam ultrapassados e que não suportem sistemas operacionais ou aplicativos modernos, evitando assim a necessidade de upgrade do parque instalado.

2. Facilidade na criação de novas máquinas

Como as máquinas virtuais ‘rodam’ em cima de um servidor, o hardware é padronizado e com isso a replicação das máquinas fica facilitada. Para empresas onde as máquinas e os aplicativos sejam semelhantes – como um departamento comercial ou de atendimento – basta criar uma única máquina, com a instalação de sistema operacional, aplicativos e configuração, que a replicação é basicamente um processo de copiar e colar a imagem dessa máquina, reduzindo muito o tempo e o custo de instalação.

3. Homogeneidade de plataformas

Em um ambiente virtual, tecnologias diferentes e sistemas operacionais diversos, coexistem na mesma plataforma. Windows, Linux e Mac funcionam no mesmo espaço, o que é vantajoso quando se precisa dessas tecnologias trabalhando juntas ou quando as empresas passam por processos de renovação de sua estrutura.

4. Confiança e disponibilidade

Da mesma forma que novas máquinas são disponibilizadas muito mais facilmente, é muito mais difícil “perder” computadores virtuais. Com políticas de backup adequadas e máquinas prontas já instaladas, um usuário que tenha problemas com o sistema operacional, por exemplo, não ficará mais improdutivo por muito tempo esperando os técnicos executarem a manutenção; basta ‘subir’ uma máquina virtual nova, restaurar os backups e o usuário já poderá voltar para operação.

5. Upgrade online de recursos

Como na virtualização o hardware das máquinas também são virtuais, qualquer mudança que se faça necessária é muito simples de fazer; caso um usuário precise de mais espaço em disco, é possível aumentar; se é necessário mais memória, também através de alguns cliques, mais memória é compartilhada. Além disso, caso seja necessário migrar a máquina virtual de servidor, para o usuário o processo é imperceptível e transparente, já que todas as etapas dessa migração são feitas no servidor apenas.

Fonte: TI inside

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