América Latina e Caribe apoiam eliminação progressiva de lâmpadas incandescentes

O Brasil pode economizar US$ 2 bilhões, o equivalente a mais de R$ 3 bilhões, por ano se adotar a eliminação progressiva de lâmpadas incandescentes. Governos de 26 países da América Latina e Caribe concordam em adotar a “Declaração de Santo Domingo”, que prevê a eliminação progressiva das lâmpadas incandescentes. Se implementada em toda a região da América Latina e Caribe, a medida poderá poupar US$ 4 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 6 bilhões, em custos de energia.

As emissões de CO2 no Brasil devem ser reduzidas em 4 milhões de toneladas quando a legislação do país estiver concluída, em meados de 2012. A reunião foi realizada em Santo Domingo, República Dominicana, no dia 04 agosto, em conjunto com o Seminário de Eficiência Energética pela Organização Latino-Americana de Energia, Olade. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - Pnuma - e as organizações parceiras acordaram em participar de um esforço global coordenado para a transição para uma iluminação mais eficiente como medida crucial de eficiência e mitigação do clima.

Análises efetuadas nos 20 países da América Latina e do Caribe indicam que 4% do consumo total de eletricidade seriam poupados se as lâmpadas incandescentes forem substituídas por lâmpadas fluorescentes compactas, chamadas LFC. Representantes dos Ministérios de Energia e Meio Ambiente de países incluindo Argentina, México, Equador e Cuba fizeram apresentações sobre esforços internos de sucesso para o desuso das lâmpadas incandescentes.

Utilizando as atuais tendências econômicas e de eficiência energética, pode-se prever que a demanda global para a luz artificial será 60% maior em 2030. Um evento de alto nível terá lugar na Conferência Rio +20, no Brasil, em junho de 2012, onde países parceiros serão publicamente reconhecidos por esforços de redução de carbono e aproveitamento de benefícios de iluminação eficiente.

Fonte: EcoAgência

 

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