Gmail faz com que a empresa seja 80 vezes mais verde, diz Google

O Gmail é quase 80 vezes mais ecologicamente correto do que o e-mail interno. A informação é de uma pesquisa do próprio Google, apoiada por descobertas relacionadas do Carbon Disclosure Project e de um professor consultor de Stanford.

O engenheiro de produto verde do Google, David Jacobowitz, explicou em uma postagem de blog que a supremacia da eficiência em energia se deve ao fato de que os serviços com base na nuvem vêm de centros de dados otimizados, que utilizam seus servidores de forma mais completa do que nos sistemas internos. Pequenas empresas – disse ele – raramente constroem sistemas que operem de forma tão eficiente.

O relatório do Google observa que, para um escritório de 50 pessoas, a escolha do Gmail em vez de um servidor hospedado localmente “pode significar a poupança anual por usuário de energia de até 170 kWh e redução de liberação de carbono de 100 quilos de CO2”. Os ganhos para empresas maiores, segundo o relatório, são menores – as empresas já se beneficiam de economias de escala – mais ainda assim apreciáveis.

A uma taxa comercial é de US$ 0,10 por kWh, o que se traduz em uma economia de US$ 17 por funcionário ao ano. Isso faz com que o preço (já baixo) de US$ 50 por usuário por ano para o Google Apps for Business pareça ainda mais competitivo.

O Google também executou os números para o YouTube e descobriu que a energia de servidor necessária para reproduzir um minuto de vídeo do YouTube é de cerca de 0.0002 kWh. “Para colocar em perspectiva, leva cerca de oito segundo para um corpo humano queimar o mesmo tanto de energia”, escreveu Jacobowitz. “É necessário assistir três dias direto de vídeos de YouTube para que nossos servidores consumam a quantidade de energia necessária para a produção, empacotamento e entrega de um único DVD”.

Entretanto, a matemática da nuvem para as empresas pode ser um pouco mais complicada do que resolver a equação da variável do e-mail. Qual o custo de abrir mão do controle e ter dados valiosos guardados por terceiros? Esta resposta é óbvia para qualquer empresa.

E os méritos da computação em nuvem se tornam obscuros quando o “verde” é definido não apenas pela eficiência energética, mas também se a energia vem de uma fonte pura, segundo o Greanpeace.

Fonte: Information Week

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