Lâmpadas LED trazem economia de até 85% para prefeituras, diz Philips

O uso de lâmpadas LED na iluminação pública pode gerar economias de energia de até 85% para as prefeituras e uma economia média de 40% nas contas públicas. A constatação foi feita por um estudo feito pela Philips, em parceria com o Climate Group, em 12 cidades no mundo, incluindo Nova York, Londres e Sydney.

Segundo o chefe global de assuntos públicos e de governo na Phillips Lighting, Harry Verhaar, o relatório será apresentado para prefeitos brasileiros e é uma forma de mostrar para as administrações públicas passos que as cidades podem dar em direção à sustentabilidade.

As lâmpadas LED trazem como principais benefícios a eficiência energética e a redução de emissões de carbono. A iluminação pública, segundo o estudo, é responsável atualmente por 19% do consumo mundial de eletricidade e por 6% das emissões de gases de efeito estufa.

As conclusões do estudo Iluminando a Revolução Limpa, que foi desenvolvido ao longo de dois anos e meio, serão apresentadas no Fórum Global Compacto de Sustentabilidade, na conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, a Rio+20, neste domingo, 17.

O relatório também indicou que os moradores das cidades, nas quais o plano piloto aconteceu, apresentaram preferência pela tecnologia, em detrimento das lâmpadas tradicionais. "Depois de trocar todas as lâmpadas do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a visitação noturna aumentou em 30%", disse o presidente da Phillips no Brasil, Marcos Bicudo.

Na cidade paulista, um projeto foi desenvolvido pela Philips a pedido do departamento de iluminação pública de São Paulo, por meio da AES Eletropaulo, que investiu R$ 4,6 milhões. Para iluminação de toda a extensão do parque foram utilizadas 849 luminárias Green Vision de 113W de potência, em substituição a outras 291 luminárias que utilizavam lâmpadas de vapor de mercúrio e vapor de sódio.

Ao comparar a mesma quantidade de luz no Ibirapuera, antes e depois das mudanças, houve redução de cerca de 50% no consumo de energia, além de melhorias na eficiência. Mesmo com o acréscimo de luminárias, houve redução de 20% do consumo total.

A vida útil da iluminação LED testada varia de 50 mil a 100 mil horas. O índice de falhas de produtos LED com mais de 6 mil horas é de cerca de 1% comparado, por exemplo, com a iluminação convencional, que é de 10% ao longo de um período de tempo semelhante.

Segundo o relatório da Philips, realizado nos Estados Unidos, um corte de 40% da energia utilizada pela iluminação economizaria US$ 53 bilhões em custos anuais e reduziria a demanda equivalente a 198 estações de energia de tamanho médio.

Fonte: Valor Econômico

 

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