Redução das margens das concessionárias pode estimular redes inteligentes

Os investimentos em redes inteligentes permanecerão atraentes no Brasil, mesmo com as mudanças no setor elétrico, acredita o vice-presidente da Estratégia da Indústria de Serviços da Oracle, Bradley Willians. O executivo é categórico ao afirmar que, a despeito de alterações normativas – como é o caso da MP 579, que altera remunerações de concessionárias com contratos vencendo de 2015 a 2017 – o uso do smart grid se fará necessário no Brasil.

"A energia elétrica é fator da evolução de um país, e com o progresso tecnológico esse recurso se faz ainda mais necessário. O Brasil é um país em desenvolvimento e acreditamos que o mercado de energia elétrica seguirá essa tendência", aposta o executivo. Para ele, os investimentos em smart grid agregam valor aos clientes, de forma a oferecer serviços com mais qualidade e desempenho operacional aprimorado, o que faz valer o esforço.

"Para aumentar sua eficiência, as empresas de eletricidade precisam de soluções de tecnologia que adotem gestão de dados e informações de processos", acrescenta Willians, lembrando que as redes inteligentes também tornam mais fácil o alcance dos consumidores pelas concessionárias.

Além disso, a tecnologia permite a redução de falhas na transmissão e distribuição, de forma a reduzir esses apagões que tem ocorrido recentemente. Por fim, o executivo acrescenta que o incentivo à adoção de soluções de smart grid proporciona inovação, inteligência para os negócios e maximização dos resultados às empresas de eletricidade.

Fonte: Energia Hoje

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