Horário de verão termina no dia 26 de fevereiro, depois do Carnaval

Iniciado em 16 de outubro de 2011, o horário de verão - que vigora em 10 estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, além da Bahia e do Distrito Federal - terá uma semana a mais que nos últimos anos e terminará somente em 26 de fevereiro, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora.

O motivo é que o terceiro domingo de fevereiro de 2012, quando os relógios deveriam ser atrasados em uma hora, será feriado de carnaval. Pelo Decreto nº 6.558, que regulamenta a medida, quando a data coincide com o feriado do carnaval, o encerramento é adiado para o domingo seguinte.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a desconcentração da demanda reduz o risco de problemas nas linhas de transmissão, nas subestações e no sistema de distribuição que poderiam afetar o fornecimento de energia elétrica. A expectativa do governo federal é que haja uma redução entre 4,5% e 5% da demanda de energia no horário de pico, entre o fim da tarde e o início da noite. Em 2010, a economia foi de 4,4%.

Nos últimos 10 anos, a medida possibilitou uma redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de maior consumo. Isso significa que, no horário de maior pico, deixaram de ser consumidos cerca de 2 mil megawatts anuais, ou duas vezes a carga no horário de pico da cidade de Belo Horizonte ou 75% da demanda em Curitiba.

Fonte: Correio do Estado

Canal Futura estreia série sobre consumo de energia

Produzida em parceria com a distribuidora de energia Ampla, a animação “Barrinhas” leva conteúdos informativos à tela do Futura no canal 18 (UHF).

Os moradores do município de São Gonçalo (RJ), Niterói (RJ) e Grande Rio ganham uma novidade durante os intervalos da programação do Canal Futura. A partir de sexta-feira, dia 27 de janeiro, será exibida a série “Barrinhas”, animação em stop motion com massa de modelar que dá dicas úteis sobre consumo consciente de energia, segurança e responsabilidade socioambiental.

Abordando situações do cotidiano, os personagens mostram, de maneira bem-humorada, como economizar energia e evitar riscos à saúde causados pela imprudência. Substituir a lâmpada incandescente pela fluorescente, soltar pipas longe da fiação e limpar periodicamente o filtro do ar condicionado são algumas orientações destacadas nos episódios.

Fruto da parceria entre o Canal Futura, a concessionária de distribuição de energia elétrica Ampla e a produtora Giroscópio Filmes, a série com dez programas será exibida diariamente ao longo da programação matinal e vespertina. Para conferir a estreia, os telespectadores devem sintonizar o televisor no canal 18 (UHF). A transmissão é aberta e gratuita.

ABNT e INMETRO

A ABNT fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).Única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Commission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).

Você vai construir, reformar ou ampliar sua moradia ou estabelecimento?

Confira as orientações do Crea-Minas e faça tudo legalmente.

Ao construir, reformar ou ampliar sua moradia ou estabelecimento são necessários projetos elaborados por profissionais habilitados, registrados no Crea-Minas e com atribuições profissionais para cada uma das atividades.

Consulte a situação do profissional ou a situação da empresa que você vai contratar.

Lembre-se que a economia e segurança de uma obra ou serviço estão no seu adequado planejamento e especificação técnica.

Projeto, licenciamento e execução de obras

Após a elaboração dos projetos pelos profissionais competentes, ocorre o processo de aprovação da construção. Confira os roteiros abaixo para evitar problemas:

1º Passo: De posse dos projetos, é necessário o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica – A.R.T. no Crea-MG para conferência. A A.R.T., devidamente anotada e quitada, define legalmente o Responsável Técnico pelo empreendimento; é a sua garantia de que uma obra ou serviço está sendo realizado por profissionais registrados e habilitados para aquela atividade.

2º Passo: Consulte a prefeitura para saber as informações básicas sobre o terreno onde irá construir, bem como toda a documentação necessária para você legalizar sua obra junto ao seu município.

3º Passo: Entre com a documentação e o projeto arquitetônico na prefeitura solicitando a sua aprovação. Após alguns dias o projeto será aprovado e o alvará de construção liberado. Verifique a validade do alvará e o prazo para o início da obra.

4º Passo: É necessário que se faça matrícula da obra no INSS. Comunique o início da obra à prefeitura.

5º Passo: Após concluir a obra, solicite ao profissional contratado para sua execução a baixa da A.R.T. no Crea-Minas e da construção, na prefeitura. Providencie a quitação e a baixa de obra no INSS. Solicite o “habite-se” na prefeitura.

Projetos garantem economia e segurança da obra

Ao construir, reformar ou ampliar sua moradia ou estabelecimento são necessários projetos elaborados por profissionais habilitados, registrados no Crea-Minas e com atribuições profissionais para cada uma das atividades.

Confira os projetos básicos necessários:

Projeto Arquitetônico - O Projeto Arquitetônico será a base para todos os demais projetos de uma obra. É uma atividade criadora que representará seus sonhos em termos de moradia ou estabelecimento, através de um planejamento da obra, de forma a garantir que não haja desperdício, visando melhor aproveitamento do terreno e adequação às suas necessidades.

Projeto Estrutural - Uma construção mal estruturada trará problemas sempre. Com base no projeto arquitetônico, que especificou o tipo de estrutura, procede-se o cálculo de ferragens, definindo-se a fundação, as vigas, lajes e os pilares (sejam de concreto, metálico ou madeira), proporcionando segurança à obra. É exigido quando a edificação atinge mais de 70m2.

Projeto Elétrico e Telefônico - Evite problemas com sobrecargas e riscos de acidentes nas instalações elétricas. Esses projetos cuidam das fiações e tubulações, proporcionando um funcionamento seguro e econômico das instalações através do aproveitamento racional de energia elétrica, com garantia de baixa manutenção e alta confiabilidade das mesmas, sem riscos de acidentes para usuários. São exigidos em edificações com mais de 100m2.

Projeto Hidro sanitário - Evite problemas com vazamentos e odores indesejáveis. As edificações devem ser abastecidas pela rede pública de água e será necessário que seja projetada a tubulação que, internamente, fará a distribuição para banheiros, cozinhas e áreas de serviços, entre outras. O sistema de esgoto deve ser devidamente dimensionado. São exigidos em edificações com mais de 100m2.

Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio - Dê prioridade à sua segurança de sua família e da sociedade. Tem como objetivo a instalação de extintores e hidrantes, define o dimensionamento de reservatórios e iluminação de emergência, visando a segurança em edifícios, templos religiosos, teatros, casas de shows e estabelecimentos comerciais (shoppings, hotéis e hospitais, dentre outros).

Projetos Complementares - Conforme o porte e/ou a necessidade da obra poderão ser necessários projetos específicos e complementares como:

:: Projeto de ar condicionado

:: Projeto de aquecimento solar

:: Projeto de isolamento acústico

:: Projeto de isolamento térmico

Fonte: http://www.crea-mg.org.br

Eike Batista cria maior empresa de energia do Brasil

A empresa de energia MPX, do empresário Eike Batista, anunciou ontem a formação de uma joint-venture com a elétrica alemã E.ON, que formará a maior empresa privada de energia do Brasil. Pelo acordo, a MPX vai levantar R$ 1 bilhão por meio de aumento de capital em que a E.ON vai participar no final com cerca de R$ 850 milhões. Com isso, a alemã assumirá participação de 10% na empresa de energia brasileira. A expectativa é que a operação seja concluída no segundo trimestre deste ano e que a aliança produza uma empresa com capacidade de geração total de 20 GW.

A joint-venture, em partes iguais, "será o único veículo de investimento para novos projetos de energia de ambas as companhias no Brasil e no Chile e será responsável pelo desenvolvimento, execução e operação de empreendimentos de energia térmica e renovável nestes países, além de todas as atividades de suprimento e comercialização", afirma a MPX em comunicado.

Para formar o novo empreendimento da dupla, a MPX entregará à parceria 50% de sua carteira de empreendimentos térmicos sem contrato de compra e venda de energia e a E.ON terá opção de comprar participação adicional no projeto de energia no Porto de Açu, que está sendo erguido no Rio de Janeiro.

A joint-venture também reunirá atividades de suprimento e comercialização da MPX e os projetos de energia renovável da empresa de Batista. As usinas térmicas têm capacidade total de 10,35 GW, enquanto os projetos de energia renovável são de fonte solar (5 MW) e eólica (113 MW).

Fonte: O Tempo - MG

 

Software pode ser decisivo no consumo de energia dos processadores

Quando se fala em consumo de energia dos computadores, pensa-se automaticamente nos processadores.

Mas a Dra. Kathryn McKinley, da Universidade do Texas, afirma que esta visão é parcial, e deixa de lado um elemento crucial: o software.

Em uma analogia com o mundo automobilístico, é como se apenas os motores fossem considerados os culpados pelo consumo de combustível.

O que a Dra. McKinley propõe é que o estilo de dirigir também é essencial.

Uma diferença que, se já não é desprezível para um usuário pessoal, pode representar economias gigantescas para os centros de dados de empresas como Google, Apple, Intel e Microsoft.

"Uma parcela cada vez maior daquilo que se gasta não está indo para a compra do hardware, mas para a energia que os data centers consomem," diz ela.

Perfil de consumo dos processadores

McKinley afirma que, para que as empresas possam otimizar seu consumo de energia, é necessário dispor de perfis de potência detalhados de como os processadores funcionam com diferentes softwares e sob diferentes arquiteturas.

Foi isto que ela e Stephen Blackburn, da Universidade Nacional da Austrália, fizeram.

E o perfil de consumo do hardware sob diferentes demandas de processamento poderá ajudar a diminuir o consumo de energia não apenas dos data centers e dos computadores, mas também de dispositivos portáteis, como notebooks, tablets e celulares.

E menor consumo em aparelhos portáteis significa baterias que duram mais tempo.

"Nós fizemos medições que ninguém havia feito antes," diz McKinley. "Nós mostramos que diferentes softwares, e diferentes classes de software, têm consumos de energia realmente diferentes."

Consumo de energia do GPS

Os pesquisadores citam como exemplo típico os aplicativos para celulares e smartphones que usam o GPS.

"Em termos de energia, o GPS é uma das funções que mais gastam energia em um celular. Um algoritmo ruim pode fazer o GPS ler dados muito mais do que o necessário para o programa funcionar bem," exemplifica a cientista.

De posse do perfil de consumo de energia do processador, o programador poderá otimizar seu algoritmo, minimizando os pings feitos pelo GPS, sem afetar a funcionalidade do programa.

E isto, afirmam os pesquisadores, vale para todos os programas de computador, incluindo os pesados algoritmos de indexação e busca em bancos de dados, tipicamente usados em data centers.

Consumo dos programas

Segundo os pesquisadores, o ideal é que o perfil de consumo de energia dos processadores seja levado em conta desde o início do projeto.

Ou seja, eles defendem uma mudança no foco quando o assunto é otimização: enquanto até hoje só se falou em otimização para aumento da velocidade e do desempenho, é necessário agora otimizar os programas para que eles consumam o mínimo de energia.

A Intel acabou de lançar um processador que disponibiliza informações sobre seu consumo de energia, de forma que os programadores possam ajustar as funções dos programas.

Embora aplauda a iniciativa, McKinley afirma que os dados são muito básicos, e que é necessário disponibilizar informações muito mais detalhadas sobre o consumo de energia dos chips em tempo real.

Em um efeito em cascata, essas informações poderão chegar aos programas.

Assim, um usuário poderá decidir se baixa ou não um aplicativo para seu tablet ou celular dependendo de quanta energia ele vai drenar da bateria.

Fonte: Inovação Tecnológica

 

Evite o Desperdício de Energia

O consumo de energia depende de duas grandezas: potência dos equipamentos e o tempo de utilização dos mesmos.

Então, em sua residência, você só possui 2 caminhos para evitar o desperdício de energia: ao adquirir um eletrodoméstico tente identificar entre os similares os que possuem menores potências e preste bastante atenção no tempo de funcionamento destes, pois em muitas das vezes os equipamentos permanecem ligados desnecessariamente.

1) - Exemplos de escolhas de equipamentos de menores potências ou os chamados “eficientes”.

1 - Se você possui uma lâmpada incandescente de 60 Watts de potência, quando esta queimar substitua por uma fluorescente compacta de 15 Watts (economia de 75% nesta substituição).

2 - Na compra de geladeiras verifique sua necessidade, ou seja, a capacidade da mesma em litros e então escolha as que possuírem a Etiqueta do Procel e esteja enquadrada no Modelo A ou B da escala, este procedimento deve ser adotado para todos os equipamentos etiquetados pela Inmetro e Procel.

3 - Ao adquirir secadoras de roupas ou de cabelo, máquinas de lavar roupa ou louças, chuveiros, ferro elétrico, TV e demais eletrodoméstico sempre pergunte pela potência e procure saber a potência que o concorrente está fabricando.

É importante ter em mente que, geralmente, o valor gasto com o consumo de energia é inúmeras vezes superior ao preço de compra de um equipamento elétrico. A exemplo da compra de um veículo, onde o consumo de combustível é levado em consideração, o mesmo comportamento deve ser adotado na compra de qualquer equipamento elétrico.

2) – Exemplos de atenção com o tempo de funcionamento dos Eletrodomésticos.

1 – Uma geladeira trabalha para retirar o calor dos produtos acondicionados em seu interior e o ar quente. Este entra pela borracha de vedação em mau estado ou quando a mesma é aberta. Então evite colocar produtos quentes, deixar a porta aberta por muito tempo e faça a vistoria da borracha de vedação através do teste da folha de papel.

Outra questão a ser observada é a realização do degelo: se ela não faz automaticamente, este deverá ser realizado sempre que a camada de gelo atingir 1 cm.

Como podemos ver, o tempo de funcionamento da geladeira depende do número de vezes e o tempo que a porta é aberta, do estado de conservação da borracha de vedação, da frequência do degelo, da quantidade e da temperatura dos produtor acondicionados.

2 – Sempre que for utilizar um eletrodoméstico como o ferro de passar, lavadoras, secadoras, procure fazê-lo na quantidade indicada pelo fabricante e dentro do bom censo. Ligar o ferro para passar uma peça de roupa ou lavar poucas peças de roupa apenas em caso de urgência.

3 – A função stand-by foi desenvolvida para proporcionar conforto, mas temos que ter conhecimento que consome energia e dependendo da quantidade de equipamentos utilizando este recurso diariamente, ocorrerá um consumo mensal elevado devido a este conforto. O uso correto da energia não implica em redução do conforto, mas cabe um alerta.

4 – Geralmente existe a dúvida que ao ligar e desligar um equipamento como lâmpadas, computadores, Tv e outros, podemos diminuir sua vida útil. Estes equipamentos são projetados para suportar uma elevada situação de liga-desliga então a recomendação é que desligue se não for utilizá-los por alguns minutos porque geralmente estes minutos são transformados em horas e vem a desculpa mais usada no desperdício: ESQUECI.

5 – Como foi dito e deve ser reforçado, o uso consciente de energia não deve diminuir o conforto, mas equipamentos de elevadas potências, como o chuveiro, secador de cabelo e outros com potência acima de 1.000 watts deverão receber uma atenção especial. O tempo de utilização pode não ser muito elevado, mas como possuem grandes potências, pode-se apurar consumo elevado.

Enfim, fique atento a estes dois procedimentos e o seu desperdício será reduzido.

Fonte: www.cemig.com.br

Eletropaulo lança simulador online que calcula consumo de energia de aparelhos domésticos

A AES Eletropaulo acaba de colocar no ar um simulador online que ajuda aos clientes com o planejamento dos gastos com energia nas residências. No site http://www.consumomaisinteligente.com.br/simulador, é possível reproduzir o ambiente doméstico e verificar o consumo dos equipamentos elétricos. A ferramenta está disponível para os clientes residenciais e para os beneficiados com o desconto da tarifa social.

Na casa virtual, o cliente seleciona cada aparelho e informa a quantidade, potência, frequência e tempo que, geralmente, utiliza esse equipamento. A partir dessas informações, o sistema calcula automaticamente o valor aproximado da conta de energia, incluindo os impostos.

Com o simulador também é possível verificar o consumo de energia de aparelhos que, geralmente, ficam na área externa de uma casa, como freezer, churrasqueira e itens da lavanderia. "A ideia é proporcionar uma ferramenta que permita controlar os gastos com energia, da mesma forma que acompanhamos nossa conta bancária", explica Fernando Bacellar, gerente de Usos Finais da Eletropaulo.

Fonte: Jornal ABC Repórter

Alstom Grid organiza curso voltado para aplicações em smart grid

A Alstom Grid organiza em abril dois cursos na área de transmissão voltados para engenheiros e técnicos. No curso Treinamento Telecom para aplicações em smart grid, os participantes poderão ampliar seus conhecimentos em telecomunicações aplicadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Já no outro curso, Treinamento Scada, os inscritos aprenderão sobre tecnologias para Sistemas de Supervisão e Controle de Redes de Energia Elétrica.

Entre os temas abordados no curso Treinamento Telecom estão sistemas ópticos, de comunicação sem fio, de teleproteção, de voz e de ondas portadoras, além da realização de demonstrações de cada um deles. O curso voltado para o sistema Scada vai tratar de assuntos como Cyber Security, aplicativos especiais, EMS, DMS e GMS, além de protocolos de segurança, comunicação e modelos de manutenção. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas para ambos os cursos até o dia 23 de março, com desconto. Para isso, é preciso enviar uma mensagem para o e-mail: support.pce@alstom.com, com o assunto: Treinamento Telecom Abril 2012 ou Treinamento Scada Abril 2012.

Fonte: Agência Canal Energia

Como fazer mais com menos energia

Paolo Faraboschi é "distinguished technologist" dos HP Labs. Ele comanda o grupo de pesquisa de Barcelona e, no mês passado, visitava o centro de tecnologia da empresa em Porto Alegre (RS). O motivo de sua visita ao Brasil foi o 44º Simpósio Internacional de Microarquitetura, realizado na cidade.

Sua pesquisa inclui processadores de baixo consumo de energia, para serem usados em grandes centros de dados. Em outubro, a HP anunciou, nos Estados Unidos, uma parceria com a fabricante de chips americana Calxeda, que usa tecnologia da britânica ARM, a mesma encontrada em processadores de celulares e tablets. Além de ter um consumo menor de energia, esses chips permitem construir servidores que ocupam menos espaço.

Segundo Faraboschi, o trabalho desenvolvido com a Calxeda é baseado em pesquisas anteriores do HP Labs.

A HP não fabrica semicondutores, apesar de a área de pesquisa do tecnologista envolver o design de chips. Existe tecnologia desenvolvida pela HP que foi licenciada a fabricantes de chips? "Não posso comentar esse assunto", respondeu o pesquisador.

Nuvem - Uma das principais tendências do mercado de tecnologia da informação hoje é a computação em nuvem, em que o software e a infraestrutura de tecnologia deixam de estar disponíveis localmente, e acabam vindo por meio da rede. A internet costuma ser representada por uma nuvem nos esquemas desenhados pelo pessoal de tecnologia.

A computação em nuvem cria a necessidade de se instalar centro de dados cada vez maiores. Empresas como o Facebook ou a Amazon dependem de milhares de servidores rodando em paralelo. Com isso, o consumo de energia e o espaço que essas máquinas ocupam passam a ser um fator importante.

Em novembro, a HP anunciou o projeto Moonshot, que usará os chips da Calxeda em servidores para grandes data centers. Esses produtos, que devem chegar ao mercado em meados deste ano, prometem reduzir o consumo de energia em 89%. e o espaço ocupado em 94%.

Segundo Faraboschi, sua pesquisa tem como objetivo integrar o servidor em máquinas cada vez menores, que consumam menos energia. Apesar do acordo com a Calxeda, ele apontou que a maior parte do trabalho tem como base chips da Intel e da AMD. Os chips com tecnologia ARM não são compatíveis.

Segundo Cirano Silveira, diretor de pesquisa e desenvolvimento da HP Brasil, sete mil servidores são ativados todos os dias. Algumas pesquisas mostram que, para cada 150 celulares ativados, é necessário instalar um novo servidor.

Silveira destacou que, para os trabalhadores do centro, um dos atrativos é receber pesquisadores como Faraboschi, que estão definindo as tendências do setor de tecnologia da informação, e ter a oportunidade de conversar com eles.

Fonte: Estadão

7 super tendências verdes para 2012

Confira uma seleção de iniciativas sustentáveis, do setor de energia ao da construção e tecnologia, que ajudam a minimizar nosso impacto sobre o planeta e prometem ganhar força este ano.

Ecotelhados

Eles absorvem água da chuva, agem como isolantes térmicos, reduzem o consumo de energia e, de quebra, embelezam a cidade. Cada vez mais, os ecotelhados ou telhados verdes ganham adeptos pelo mundo. Mas, longe do que se imagina, eles não são frutos dos tempos atuais. O mais antigo e, talvez, famoso exemplo de cobertura ecológica são os Jardins Suspensos da Babilônia.

Agora, diante das preocupações ambientais, eles ganharam força. Hoje em dia, muitos telhados verdes são instalados para atender à legislações locais relacionadas ao gerenciamento de águas pluviais, devido à impermeabilização dos solos urbanos. Países como Alemanha e Suíça já exigem que parte dos edifícios novos tenham coberturas vegetais. Nos Estados Unidos, a prática de jardinagem dá vez ao cultivo agrícola no topo dos prédios. De Manhattan ao Brooklyn, as hortas verticais se multiplicam, produzindo vegetais, frutas e hortaliças.

A vez dos containers

A ideia de transformar um container em um espaço habitável não é nova, mas ganhou visibilidade após o terremoto, seguido de tsunami, que abalou o Japão em março de 2011. Com um país em destroço, os containers adaptados serviram como moradia temporária para milhares de desabrigados.

Atualmente, eles caíram nas graças dos arquitetos e viraram moda no mundo da construção sustentável, servindo como casas de características inovadoras e até mesmo como espaços comerciais.

Ecotáxis

Os táxis desempenham um papel fundamental no transporte público das cidades. Mas como qualquer veículo comum, movido a combustível fóssil, contribui para a poluição do ar e para emissão de gases de efeito estufa. Cientes desse efeito negativo, um número cada vez maior de cidades tem incluído as frotas de táxis em programas de combate ao aquecimento global.

Para melhorar a qualidade de vida e reduzir emissões, São Francisco, na Califórnia lançou em 2007 um programa de incentivo para que as companhias de táxis adquirissem carros com tecnologia limpa. Atualmente, 78% da frota da cidade (de 1,5 mil carros) é composta por táxis híbridos ou movidos a células combustíveis a gás natural comprimido (GNC). Entusiasta desta tendência, Londres, que já usa veículos elétricos em táxis comuns, já começou a substituir toda a frota de seus icônicos Black cabs por modelos iguais por fora, mas movidos a células de combustível a hidrogênio.

Computação em nuvem

Tendência na área de tecnologia da informação, o cloud computing tem se revelado não só como opção econômica e segura para armazenar informações e cortar gastos operacionais, mas como uma aliada no processo de redução das emissões de carbono. Um estudo do CDP (Carbon Disclosure Project), principal plataforma de reporte de emissões adotada há mais de dez anos pelas maiores companhias do mundo, mostra que uma empresa que aposta na virtualização de servidores pode reduzir seu consumo de energia e ainda diminuir as emissões de carbono pela metade.

Algumas gigantes do setor, como Google e Facebook, já utilizam o serviço. Até 2020, grandes companhias britânicas que utilizam a computação em nuvem poderão economizar 1,2 bilhões de libras (3,3 bilhões de reais) em energia e evitar a emissão anual de 9,2 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a retirar das ruas 4 milhões de carros de passeio.

Car sharing

Os serviços de aluguel de carros por períodos determinados prometem aquecer o mercado de transporte verde. Em grandes centros urbanos, esse tipo de programa vem sendo considerado um aliado para redução dos níveis de poluição.

Claro que não são todos que oferecem carros elétricos, mas alguns importantes, como o Autolib, em Paris, e o City Car Share, em São Francisco, nos EUA, usam apenas modelos ecológicos. Com isso, quem nunca dirigiu um elétrico mas simpatiza com a proposta pode alugar os veículos e se divertir, e mesmo aqueles mais céticos em relação à tecnologia podem experimentar e, quem sabe, acabar gostando.

Iluminação a LED

Apesar de não ser novidade no mercado, a iluminação a LED vem ganhando atenção à medida que aumentam as preocupações com a economia de energia. Recentemente, ela pode ser encontrada nos mais variados equipamentos, de celulares à aparelhos de tv.

Estima-se que a iluminação a LED represente cerca de 15% do mercado atualmente. Um estudo feito pela companhia inglesa de eletricidade Energy Saving Trust (EST) prevê que essa tecnologia domine o mercado até 2015. As vantagens são inúmeras. Na iluminação pública, o gasto com energia pode cair pela metade e em áreas residenciais e comerciais, a economia pode chegar a 90%.

Smart grid

Na transição para uma economia mais limpa e verde, as redes inteligentes de energia estão entre os setores que mais chamam a atenção de investidores. Em quatro anos os investimentos em smart grid somaram 161 bilhões de dólares. Ao contrário da medição manual de energia atualmente realizada pelas empresas do setor, o sistema inteligente evita erros de medição e permite detectar mais rapidamente eventuais pontos de interrupção no fornecimento de energia.

Com o monitoramento em tempo real, as operadoras de energia podem responder mais rápido a um problema na transmissão de energia, por exemplo. Outro benefício é o controle de fraudes e redução no custo de manutenção da rede. No Brasil, Aparecida do Norte será a primeira cidade do estado de São Paulo a receber um projeto piloto de smart grid.

Fonte: Exame

Concurso CEMIG oferece 322 vagas

O concurso da CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais oferece 322 vagas para cargo de Agente de Faturamento Motociclista de nível médio.

A CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais, estará com inscrições abertas para realização de concurso público para provimento de vagas no cargo de Agente de Faturamento Motociclista . O Concurso Público será executado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, FUNDEP, com apoio da CEMIG Serviços S.A.

Serão oferecidas 322 vagas para cargo de ensino médio completo, com experiência mínima de 02 anos de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) Categoria A, para carga horária de 44h semanais.

Remuneração: Salário base de R$ 806,00 mais função acessória, por conduzir motocicleta, de 29,77% do salário base correspondente a R$ 240,00.

Inscrições: Para inscrever-se, o candidato deverá acessar o endereço eletrônico www.gestaodeconcursos.com.br das 9 horas do dia 19 de março às 19 horas do dia 17 de abril de 2012. O valor a ser pago a título de Taxa de Inscrição para o cargo de Agente de Faturamento Motociclista (Código 101) será de R$ 32,00.

A Fundep disponibilizará computadores para as pessoas que não tem acesso à internet, para que possam realizar suas inscrições, na FUNDEP/Gerência de Concursos Avenida Presidente Antônio Carlos, n. 6.627 - Unidade Administrativa II - 3" andar - Campus Pampulha/UFMG - Belo Horizonte (acesso pela Av. Antônio Abrahão Caram - Portão 2), no horário das 9h às 11h30min ou das 13h30min às 16h30min, (exceto sábados, domingos e feriados).

Provas: Serão realizadas provavelmente no dia 20 de maio de 2012, nas cidades de Belo Horizonte, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Divinópolis, Varginha, Uberlândia e Patos de Minas.

Gabaritos: As questões e o gabarito da Prova Objetiva serão divulgados nos endereços eletrônicos gestaodeconcursos.com e cemig.com, na seção Editais e Concursos no 2 ° (segundo) dia subsequente à realização das provas, no dia 22 de maio de 2012.

Validade: O prazo de validade do concurso será de 24 meses após a publicação dos resultados, podendo ser prorrogado por igual período.

Materiais que mudam de fase podem ajudar a economizar energia

Você já pensou em morar ou trabalhar em um edifício que derreta? Essa situação pode até parecer um grande problema, mas na verdade poderá se tornar uma solução para a economia de energia. Mesmo parecendo uma saída digna de filmes e livros de ficção científica, esse recurso já está sendo testado em diversos setores, como o da construção civil, o energético e até o de vestuário, e, conforme mostra uma reportagem do New Scientist, logo poderá fazer parte de nossa realidade.

Os responsáveis por essa possível ‘revolução’ são os chamados materiais de mudança de fase (MMFs), substâncias que se solidificam e derretem absorvendo ou liberando energia e ajudando a economizar eletricidade.

O sistema funciona da seguinte maneira: ao receber energia em forma de calor, o material derrete, acumulando o calor; quando resfria, ele elimina esta energia acumulada. Pode parecer algo muito tecnológico, mas o ser humano vem usando esse tipo de processo há milhares de anos, com, por exemplo, a água. A grande vantagem é que agora os compostos pesquisados derretem e solidificam a temperaturas diferentes, que ajudam, por exemplo, a manter a temperatura de um ambiente constante.

“Para derreter gelo usa-se a mesma quantidade de energia que seria necessária para aquecer um volume igual de água a 82 ºC”, explicou Jan Kosny, do Centro Fraunhofer para Sistemas de Energia Sustentável de Cambridge, Massachusetts, que começou a desenvolver os MMFs há três décadas.

No caso dos edifícios, os materiais, produzidos a partir de óleos vegetais, são colocados entre as paredes ou camadas do teto, solidificando à noite e derretendo com o calor do dia. Com isso, essa espécie de gel ajuda a reduzir a quantidade de energia necessária para resfriar o interior do edifício em até 98%, pois acumula o calor que irradiaria para dentro da construção.

O princípio é o mesmo do concreto ou do adobe, que reduzem a temperatura interna, mas nesse caso menos material é necessário. “Nosso bioMMF tem 1,25 centímetros de espessura, mas age como a massa térmica de 25 centímetros de concreto”, observou Peter Horwath, fundador da empresa Phase Change Energy Solutions, de Asheboro, Carolina do Norte. No campus da Universidade de Washington, em Seattle, já há testes com o gel.

Um relatório recente da empresa de pesquisa tecnológica Lux Research prevê que o uso de materiais que mudam de fase na indústria da construção civil deve chegar a cerca de US$ 130 milhões em vendas anuais até 2020. Atualmente o índice de vendas dos MMFs no setor de construção é quase zero.

E não é apenas na construção que esses materiais têm utilidade. Na China, MMFs derivados de manteiga de iaque – bovino asiático de pelo longo – estão ajudando pastores a se manterem aquecidos. O material é revestido de plástico e colocado dentro de roupas. Quando os pastores se movimentam, o MMF derrete, armazenando a energia do calor do corpo. Quando eles estão parados, o calor é liberado aos poucos, mantendo-os aquecidos.

O material também está sendo utilizado em cobertores nas casas dos pastores, o que os ajuda a economizar no uso de combustível para se aquecerem durante a noite. “As famílias que usam [o MMF] estão começando a ver diferenças significativas na quantidade de combustível que precisam”, declarou Scot Frank, da One Earth Designs, de Cambrigde, que desenvolve os componentes.

Na produção de energia, os MMFs também podem ser úteis. Isso porque os atuais sistemas de concentração de energia solar térmica necessitam de sais líquidos para armazenar o calor, o que requer grandes quantidades desses líquidos e instalações de grande porte e bem isoladas termicamente. Mas o uso de MMFs poderia ajudar a reduzir o volume do material de armazenamento necessário em cerca de 60%.

Para Kosny, seja na construção civil, na produção de energia ou no vestuário, o uso de MMFs só tende a crescer. “Há dez anos, quando argumentei a favor do desenvolvimento de materiais que mudam de fase, ninguém estava interessado. Agora parece que não conseguimos desenvolver esses materiais suficientemente rápido”, comentou.

Fonte: Ambiente Sustentável

Cresce a procura por especialistas em risco e cogeração de energia

A preocupação das indústrias em obter maior eficiência energética e economia está aumentando a demanda por profissionais até há pouco tempo ausentes dos organogramas das companhias no Brasil, como é o caso dos especialistas em risco e cogeração de energia. A escassez de mão de obra com formação específica tem feito com que as empresas busquem até mesmo acadêmicos nos cursos de doutorado para ocupar essas posições, que exigem conhecimentos aprofundados em diferentes áreas de conhecimento.

A ascensão desses executivos está relacionada com as novas necessidades do mercado. Nos últimos dois anos, cresceu fortemente a procura em áreas como a de cogeração de energia no segmento industrial. "É um profissional muito demandado, não só pelo setor energético, mas também em outras companhias que geram parte da energia que consomem", afirma o gerente de engenharia da consultoria de recrutamento Robert Half, Fabiano Kawano. A autogeração é uma tendência entre as grandes indústrias, que conseguem controlar melhor o consumo, estão menos vulneráveis a apagões e podem até vender seus excedentes de produção. A remuneração de um profissional na área, segundo Kawano, pode chegar a R$ 20 mil.

De acordo com o headhunter, esse profissional tem um perfil misto, que agrega conhecimentos em geração de energia à compreensão sobre as necessidades específicas de cada indústria. Como se trata de uma demanda recente, os executivos contratados têm formação normalmente em engenharia mecânica ou elétrica. "Estão surgindo também algumas especializações na área para complementar a qualificação desse profissional", diz.

O ambiente acadêmico é também uma fonte de talentos para as empresas, que têm recorrido aos cursos de mestrado e doutorado em energia para encontrar gente com conhecimentos aprofundados na área. A professora Virgínia Parente, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, conta que é comum receber contatos de headhunters pedindo indicações de alunos. "Alguns doutorandos transferem o curso para o regime de meio período e assim conseguem aproveitar as propostas sem deixar de investir na formação", diz.

Esse é o caso de Erik Rego, diretor da Excelência Energética, consultoria sediada em São Paulo. Desde 2005, ele concilia o trabalho de consultor na área com a pesquisa acadêmica. Doutorando pela USP em tempo parcial, ele afirma que viu o mercado de energia criar oportunidades para os profissionais da área nos últimos anos. "A regulação do mercado facilitou a negociação de contratos de energia. Isso atraiu investimentos da iniciativa privada, especialmente em fontes como energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)", diz.

Paulo Cesar Tavares, sócio de duas empresas na área (Sol Energias, especializada em comercialização, e Antares, de soluções energéticas), afirma que, além do profissional de cogeração, o mercado tem valorizado também o especialista em gestão de risco de energia. "Eu mesmo contratei duas pessoas recentemente para minha equipe", conta. Esse profissional calcula o risco do investimento de uma empresa em projetos na área ou em compra de energia.

"Ele faz simulações para saber se esses investimentos são viáveis, qual tipo de geração de energia é mais vantajosa e por que preço será vendida. É preciso entender muito bem as relações de compra e venda para fazer negócios melhores", exemplifica Kawano, da Robert Half. Demandado pelas indústrias de geração, esse especialista ganha até R$ 13 mil - e a remuneração variável muitas vezes agressiva chega a dobrar esse valor.

Por utilizar técnicas de administração de portfólio semelhantes às do mercado financeiro, o gestor de risco de energia precisa ter uma formação multidisciplinar, que envolve áreas tão diversas quanto regulação do setor e matemática financeira. "Eles aconselham as empresas a comprar energia no curto ou no longo prazo e a escolher em que tipo de fonte investir, por exemplo", afirma a professora Virgínia Parente, da USP.

Com formação em engenharia elétrica e conhecimentos aprofundados em finanças graças à atuação na área, o consultor de risco de portfólio Luiz Fernando Lorey foi contratado há poucos meses pela Duke Energy. Sua mudança de emprego foi acompanhada por uma ascensão de cargo e de salário. "Também fui motivado pela oportunidade de me aprofundar na área", diz. Os planos de Lorey para o futuro incluem uma especialização na área de finanças para complementar a formação. "Meu trabalho é dar suporte para a tomada de decisão da empresa e indicar os riscos para as operações no mercado energético. Além disso, também faço análise de crédito das empresas que compram energia da Duke, o que torna muito importante o conhecimento em finanças", afirma.

A falta de qualificação específica na área tem feito com que o próprio setor se organize para promover a formação de seus profissionais. Este ano, a Associação Brasileira das Empresas Comercializadoras de Energia Elétrica (Abracel) colocou em prática o programa de certificação nessa área, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Paulo Cesar Tavares, também vice-presidente da entidade, afirma que a ideia da autorregulação foi motivada pelo aumento da demanda por esse tipo de especialista. O desafio é grande - na primeira prova, apenas 20% dos candidatos foram aprovados. "O setor precisa se profissionalizar. Queremos levar as certificações do setor elétrico ao mesmo patamar das do mercado financeiro.", compara.

Fonte: Valor

SIL orienta sobre segurança e economia de energia no verão

A SIL, fabricante nacional de fios e cabos destinados às instalações elétricas com tensões até 1kV (baixa tensão), tem como característica sempre oferecer aos clientes soluções que primam pela confiabilidade, qualidade e durabilidade. Mais que isso, em quase quatro décadas de atuação a empresa também tem se preocupado em orientar o consumidor a utilizar a energia de forma racional e segura, inclusive em momentos mais descontraídos, como nas férias de verão.

Neste período, marcado também pelas festas de fim de ano, muita gente opta por viajar, após um longo ano de trabalho. O que nem todos percebem é que os meses de verão também podem ser utilizados para economizar energia, desde que algumas práticas simples sejam adotadas.

Como afirma Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL, pequenas mudanças de hábito podem trazer benefícios que o consumidor não imagina. “Muitas vezes as pessoas pensam que os ganhos decorrem apenas de grandes mudanças ou mesmo de altos investimentos. Elas desconhecem que ações simples podem gerar uma economia significativa no consumo de energia, sem abrir mão do conforto e bem-estar”, pondera.

Para ajudar os consumidores a aproveitar melhor o verão a SIL dá as seguintes dicas:

Chuveiro elétrico - Um dos pontos que possibilitam ao consumidor maior economia de energia está no uso do chuveiro elétrico. A temperatura mais alta nessa época do ano permite que o usuário troque no aparelho a posição ‘inverno’ pela ‘verão’ ou, dependendo do modelo, das posições mais potentes para as que aquecem menos a água. Obviamente, para se obter maior economia de água e energia esta alteração deve ser acompanhada de uma simples mudança de hábito: banhos mais rápidos. “Não adianta reduzir o consumo do chuveiro e aumentar o tempo do banho”, lembra o executivo da SIL.

Ar-condicionado - A alta temperatura dos meses de verão também leva ao uso de aparelhos de ar condicionado. Nesse caso, o equipamento é um grande consumidor de energia, portanto, para minimizar o consumo do ar-condicionado deve-se combater o desperdício. Para isso, toda vez que este aparelho for ligado, portas e janelas devem estar fechadas. Assim, haverá confinamento do ar frio e o desempenho do equipamento será melhor. Ele também deve ser dimensionado corretamente, ou seja, a potência de refrigeração em BTU (British Temperatura Unity - Unidade Inglesa de Temperatura) deve ser adequada ao tamanho do ambiente.

Ventiladores - No combate ao calor, o aparelho mais utilizado pelo brasileiro é o ventilador, seja ele de teto, parede ou de mesa. Apesar de normalmente ficar ligado por muitas horas seguidas, ele não se caracteriza por ser um grande consumidor – geralmente, os modelos não passam de 125W de potência. Mesmo assim, algumas medidas podem ser adotadas para reduzir o tempo de uso do ventilador. Manter portas e janelas abertas para facilitar a circulação do ar, por exemplo, pode ajudar a manter o ambiente mais fresco, eliminando a necessidade de ligar o equipamento. “E, para economizar energia, é fundamental mantê-lo desligado quando não houver ninguém no ambiente”, lembra Volyk.

Geladeiras - Outros equipamentos que permitem reduzir o consumo através da mudança de hábitos são as geladeiras. “Nesse caso o consumo sobe à medida que se torna frequente o ato de abrir e fechar a porta, principalmente em curtos espaços de tempo”, ressalta Volyk. A explicação é simples: ao abrir a porta o usuário permite que o ar quente de fora penetre no interior da geladeira, fazendo com que o compressor do equipamento atue para novamente baixar a temperatura, elevando o consumo de energia. Também há problema quando a borracha da porta da geladeira não está em bom estado. “Nesse caso, ela não veda corretamente o equipamento, permitindo a fuga do ar frio interno para a parte externa. Mais uma vez o compressor entra em ação para compensar a perda e eleva o consumo, por isso, orientamos a procurar um profissional para fazer uma avaliação e, se necessário, substituir a borracha”, sugere o gerente da SIL.

Viagens - Para as pessoas que viajam, algumas medidas devem ser adotadas tanto para baixar o consumo, como também para aumentar a segurança nas residências. A SIL orienta que, no caso do consumo, não basta apagar as luzes e desligar os aparelhos elétricos. A recomendação é que todos os equipamentos sejam desligados das tomadas. Alguns deles, como microondas e aparelhos de DVD, por exemplo, têm displays que ficam consumindo energia enquanto os proprietários estão fora. O mesmo ocorre com televisores e aparelhos de som que têm luzes de stand-by.

Tirar os equipamentos das tomadas também aumenta a segurança. “Quando eles ficam conectados, mesmo desligados, podem ser vítimas de uma eventual sobretensão elétrica, que pode levar à queima dos produtos, especialmente daqueles que são mais sensíveis”, alerta o executivo da SIL. Em situações mais críticas, o risco pode ser ainda maior, com a queima dos equipamentos provocando incêndio no imóvel. Para evitar o problema, também se recomenda a instalação de dispositivos de proteção contra surtos (DPS) no quadro de força.

Fonte: Comunique-se / Procel info

Fabricantes de fornos de micro-ondas terão que se adequar a normas de segurança e de consumo de energia

Os fabricantes nacionais de fornos de micro-ondas e os importadores desses equipamentos terão até o dia 28 de dezembro de 2012, para se adequarem às novas regras de segurança e eficiência energética, publicadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no mês passado. A portaria visa a prevenir acidentes e proteger o consumidor. O chefe da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Gustavo Kuster, disse  à Agência Brasil que as novas regras têm dois objetivos: estabelecer requisitos mínimos de segurança para micro-ondas e criar uma classificação de eficiência energética, à semelhança do que existe para outros eletrodomésticos, como geladeiras, por exemplo.

Embora seja um aparelho que as pessoas costumam usar durante pouco tempo, Kuster explicou que ele consome bastante energia. “E cada vez mais as pessoas continuam usando pouco tempo, que é a proposta do micro-ondas, mas várias vezes ao longo do dia. E aí, no acumulado, ele acaba tendo impacto sensível na conta de luz. Por isso, a gente quer também passar a informar para o consumidor quais são aqueles (fornos de micro-ondas) mais e menos eficientes. E, dessa forma, estimular o consumo de produtos mais eficientes e a indústria a produzir produtos também mais eficientes”.

Kuster enfatizou que, a partir de dezembro, só poderão ser fabricados no país ou importados equipamentos com os novos requisitos. Para o comércio, porém, o prazo é mais extenso. A partir de julho de 2014, somente será permitida a comercialização de fornos de micro-ondas devidamente etiquetados. O chefe da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro acredita, contudo, que tanto fabricantes como comerciantes já estarão adequados às normas antes do prazo estipulado. “Na prática, o que acontece é que muito antes de julho de 2014, o consumidor já vai encontrar produtos etiquetados no mercado. Eu não tenho a menor dúvida de que em janeiro do ano que vem, já vão começar a chegar ao mercado produtos etiquetados. Porque o fabricante quer sair na frente, assim como o importador”.

Fonte: Infoenergia

Construtora ergue prédio sustentável e busca reconhecimento

Um edifício construído para ser totalmente eficiente em relação à sustentabilidade ambiental. Assim será a nova sede de 5.700 m² da Lorenge S.A., situada na rua João da Cruz, Praia do Canto, em Vitória. Entre os diferenciais previstos está o aproveitamento de água de chuva, da luz solar, espaço para coleta seletiva de lixo, sistema inteligente de ar condicionado com captação do ar externo e adequação dos níveis de CO2 no ambiente.

Além de sediar os negócios da construtora, o edifício será o ponto de partida para outro arrojado projeto da empresa: a busca da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), uma titulação entregue às empresas que se enquadram em conceitos mundiais de preservação dos recursos naturais. Internacionalmente reconhecido, o certificado atesta quando um empreendimento é ambientalmente responsável e rentável, além de saudável para se viver e/ou trabalhar.

A meta da Lorenge é conquistar o título na categoria ‘Nova Construção’ e, para isso, deverá atender a rigorosos critérios como sustentabilidade da localização, eficiência energética e no uso da água, redução das emissões na atmosfera, otimização do uso de materiais e recursos e qualidade ambiental no interior da edificação. A expectativa é de que o processo de certificação comece no segundo semestre de 2012, quando a nova sede será inaugurada.

 

 

 

A evolução das lâmpadas

Para substituir as tradicionais lâmpadas incandescentes convencionais, as lâmpadas fluorescentes compactas e as incandescentes halógenas têm sido vistas como alternativas. Uma diretiva na União Europeia determina que gradativamente até 2012, e depois até 2016, apenas lâmpadas da classe de energia C com filamentos para tensão de rede sejam comercializadas. As atuais lâmpadas incandescentes e halógenas não mais receberão a marca de conformidade além de estarem sujeitas à proibição ao fabricante ou importador.

Outras diversas regras se aplicam ao consumo de lâmpadas incandescentes. E como as novas lâmpadas halógenas com enchimento de xenônio são cerca de 30% mais econômicas, a substituição das lâmpadas incandescentes por outros tipos correspondentes é iminente. Um artigo publicado na revista Eletricidade Moderna, na edição de novembro, analisa as lâmpadas incandescentes halógenas, tanto do ponto de vista técnico quanto no contexto da experiência com o modelo de substituição gradativa atualmente em curso no Peru, e traça um possível cenário para além de 2016.

Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra

Revista_Eletricidade_Moderna_11.2011_Avanços_lâmpadas.pdf

Fonte: PROCEL INFO

Cuidados com a eletricidade

Os perigos da alta tensão são conhecidos de todos. Mesmo não sendo expert no assunto, as pessoas sabem que correm sérios riscos quando expostas a voltagens elevadas. No entanto, o que muitos ignoram é que a baixa tensão, presente nos equipamentos domésticos, também pode causar ferimentos sérios e até a morte. Doutor em engenharia elétrica pela UFMG, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação da PUC Minas e diretor da Kascher Engenharia, Ronaldo Kascher Moreira explica que a baixa tensão é a classificação dada aos circuitos alimentados entre determinada voltagem. “De 50 a 1.000 volts em corrente alternada (situação de nossas residências) ou de 120 a 1.500 volts em corrente contínua (situação de sistemas especiais, o que não é o caso de nossas residências)”, diz.

O professor esclarece que a baixa tensão pode ser mais perigosa até mesmo que a alta. “O que mata pessoas é a corrente elétrica em ampères e não a voltagem em volts. Se a pessoa estiver, por exemplo, molhada, um choque provocado pela rede de 127 volts (baixa tensão usadas em nossas residências) pode matá-la devido à corrente elétrica, que será alta”, explica Ronaldo.

De acordo com ele, a corrente depende da voltagem e da resistência que o corpo humano oferecerá à passagem de corrente. “Para ilustrar melhor, todos já tivemos a sensação desagradável de, ao sair de um veículo ou ao tocar em uma maçaneta metálica de um armário, levar um choque elétrico. Isso se deve à eletricidade estática, cuja voltagem pode chegar facilmente a 30.000 volts”, cita Ronaldo. Nesse caso, não resulta em morte porque a corrente elétrica em ampères é baixa e o choque dura pouco tempo, conforme o professor.

E não são poucos os equipamentos de uso diário que merecem cuidados com relação aos perigos da baixa voltagem. “Todos os aparelhos domésticos elétricos são alimentados em baixa tensão: forno de micro-ondas, geladeiras, televisão, microcomputadores, chuveiros elétricos, iluminação etc.”, enumera Ronaldo.

Mas essa informação é desconhecida por boa parte das pessoas. De acordo com o professor do Centro de Capacitação em Eletricidade da Loja Elétrica João Carlos Lima, muitas delas pensam que a tensão recebida no ambiente doméstico não representa grandes riscos. “Todo mundo se preocupa com a alta tensão. Porém, a voltagem não é a única responsável pelas mortes causadas por choque elétrico. Uma corrente de 30 milésimos de ampères já é capaz de provocar fibrilação (arritmia) cardíaca”, alerta.

A engenheira eletricista Cláudia Deslandes conta que uma corrente elétrica pequena causa pequenos danos, como um formigamento pelo corpo. Entretanto, à medida que a corrente elétrica aumenta, os riscos crescem. “Uma de 50 miliampères (0,050 ampères) passando pelo coração pode causar arritmia nos batimentos cardíacos, que pode levar à morte por parada cardíaca”, diz.

ATENÇÃO Essa corrente elétrica é relativamente pequena, ainda mais considerando que os aparelhos domésticos, em sua maioria, trabalham com uma corrente muito maior que a apontada pela engenheira. “Mais perigosa, ainda, é a combinação de eletricidade e água (um chuveiro, por exemplo). Por isso, deve-se tomar cuidado ao manusear esses aparelhos enquanto estão em funcionamento. A corrente de um chuveiro padrão com tensão baixa de 127V está acima de 30A. Essa corrente é mortal”, ressalta Cláudia.

Quem passou pela experiência de tomar choque no chuveiro foi a auxiliar de escritório Juliana Silva. Mas, no caso dela, felizmente, tudo não passou de um susto. “O fio do chuveiro estava desencapado e o choque incomodou bastante. O problema foi resolvido com a troca de toda a fiação”, conta. Cláudia Deslandes diz que Juliana teve sorte por não ter sofrido consequências mais graves. O fato de ser jovem, não estar molhada e ter os pés calçados contribuiu para que o choque não provocasse maiores danos. “Com certeza, ela não recebeu toda a corrente elétrica do chuveiro. Caso o dispositivo DR estivesse presente na instalação, o chuveiro seria desligado automaticamente quando a corrente alcançasse 0,3A. Esse dispositivo é obrigatório pelas normas técnicas brasileiras”, explica a engenheira.

Para evitar choques, é essencial adotar medidas preventivas, conforme explica a engenheira eletricista Cláudia Deslandes. Elas consistem na instalação do fio terra, no uso do dispositivo DR, fazer manutenções na rede elétrica desenergizada, na conservação das instalações elétricas e dos equipamentos e contar com a assessoria técnica de um profissional habilitado, capacitado e treinado. Além disso, é preciso seguir as recomendações das normas técnicas, algo que por vezes é questionado. Esse é o caso da NBR 14136, que estabelece o padrão brasileiro para tomadas e plugues elétricos. A legislação visa a aumentar a segurança contra choques porque, além de os contatos elétricos das tomadas ficarem recuados em relação à face externa do plugue, inclui um rebaixo (encaixe de plugue) na tomada.

Cláudia Deslandes acredita que esses cuidados não foram tomados na casa da auxiliar de escritório Juliana Silva, que recebeu uma descarga elétrica na tomada. “Tomei um choque insuportável ao colocar o carregador de celular. Aí, fizeram o reparo na instalação, e o problema foi resolvido”, lembra. De acordo com a engenheira eletricista, o novo padrão da tomada brasileira impede o usuário de tocar o pino (plugue macho) antes que ele fique energizado. “O pessoal reclama, mas se esquece da segurança, o motivo principal da troca das tomadas”, ressalta. Mas o incidente de Juliana também pode ter sido provocado pela falta de conservação das instalações elétricas. “Esse é um dos principais motivos de choques e incêndios”, diz Cláudia Deslandes.

A engenheira acrescenta que a intensidade do choque provocado por uma tomada depende da potência elétrica do equipamento que está sendo energizado. “Um carregador de celular provoca uma sensação de choque, enquanto uma máquina de lavar roupa pode acarretar queimaduras”, exemplifica Cláudia. Para proteger o usuário não só nesses dois casos, como em tantos outros, ela reitera que é imprescindível o uso do dispositivo DR. “Mas não podemos nos esquecer do fio terra, obrigatório em todas as instalações, de acordo com o que está previsto na Lei 11.337. Ele é o caminho para as correntes que provocam choques”, fala. Além desses cuidados, é preciso sempre seguir as orientações do manual de instalação do fabricante e dar preferência a produtos de empresas reconhecidas, com certificação de qualidade e selo do Inmetro.

Para alertar sobre esse e outros riscos que são desconhecidos por boa parte da população, a engenheira eletricista criou o Café Elétrico (contato@cafeeletrico.eng.br), espaço gratuito para discussão das instalações elétricas. “Em 2011, os encontros foram sobre cabo elétrico, tomadas e interruptores, LED, disjuntor, quadro elétrico, eletrocalha, entre outros”, diz Cláudia. O primeiro de 2012 será em 10 de fevereiro e terá como tema o dispositivo de proteção contra surto (DPS), indicado pela norma ABNT 5410 e 5419 para proteger as instalações elétricas e os equipamentos eletroeletrônicos contra surtos – oscilações na rede elétrica que são provocadas, especialmente, pelos raios sobretensões ou transientes diretos ou indiretos.

Uma das instituições parceiras do Café Elétrico é a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Sobre o tema DPS, que está ligado às instalações de baixa tensão, o diretor executivo da associação, o engenheiro eletricista Edson Martinho, explica que eles são dispositivos que têm a função de desviar para a terra as tensões que excedem as nominais. “Ou seja, quando ocorre uma descarga atmosférica ou uma elevação de tensão na rede da concessionária, os equipamentos eletroeletrônicos podem queimar e o DPS vai protegê-los, desviando o excesso para a terra.”

Em outras palavras, o professor Ronaldo Kascher diz que os DPSs são dispositivos que atuam no caso da ocorrência de uma elevação brusca de tensão da rede elétrica. “Normalmente, ocasionada por indução de raios nos condutores que alimentam a residência. São úteis para evitar a ‘queima’ dos eletroeletrônicos da casa, mas não para evitar choque elétrico nos usuários. O dispositivo que evita isso é o DR, que é de uso obrigatório nos circuitos que alimentam as áreas molhadas da casa”.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

João Carlos Lima, professor do Centro de Capacitação em Eletricidade da Loja Elétrica

Funcionamento adequado

“A NBR 5410, regra da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) revisada em 1997, especifica as condições nas quais as instalações elétricas de baixa tensão devem ser feitas. O objetivo é garantir o funcionamento adequado do sistema elétrico, a segurança de pessoas e animais, além da conservação de bens. Entre os itens estabelecidos pela Norma Brasileira de Referência da ABNT estão a separação dos circuitos de iluminação e tomadas em todos os tipos de edificações e aplicações, a inclusão do fio terra em equipamentos como fogão, geladeira, chuveiro e máquina de lavar, e a instalação de dispositivos residuais nas áreas molhadas. Tudo o que é mencionado pela NBR 5410 tem força de lei quando citado pela NR-10 e por isso não pode ser descumprida. Mas, mesmo depois de 14 anos, ainda existem pessoas que ignoram essas regras. Entretanto, o consumidor pode cobrar o cumprimento delas pelas construtoras, porque elas são obrigatórias.”

Mas não é só o mau uso dos equipamentos que pode provocar estragos. Soluções caseiras também podem ter consequências nada agradáveis. Na hora do aperto e com pressa para resolver problemas com aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos, alguns chegam a fazer substituições inusitadas, como usar fita crepe e até mesmo esparadrapo no lugar da fita isolante.

De acordo com Cláudia Deslandes, ambos os materiais não são fabricados para serem utilizados em instalações elétricas. E mesmo as fitas isolantes, para serem empregadas, devem ser produzidas em conformidade com a norma NBR 60454. “Uma emenda com fita crepe, por exemplo, está em desacordo com as normas técnicas. Portanto, o risco de acidentes é maior. Um caso interessante é que, se houver um incêndio e for encontrado material não indicado por normas técnicas, o seguro poderá ser cancelado.”

O superintendente da Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas (Certiel), Eduardo Daniel, diz que o mais indicado é que as conexões sejam feitas utilizando conectores adequados, que protejam o usuário da instalação. “No caso da fita isolante, sua função principal é isolar eletricamente as partes energizadas de uma conexão (por exemplo, entre dois condutores).”

Isolado

O superintendente da Certiel explica que o produto é feito com material que apresenta propriedades isolantes especiais, que impedem que a corrente elétrica passe para uma pessoa que toque a parte energizada ou para o restante da instalação. “O uso de outros materiais, por exemplo, fita crepe, esparadrapo e sacolas plásticas, não garante essa isolação e pode ocorrer choque elétrico e curtos-circuitos”, alerta Eduardo Daniel. Além da indicação de material apropriado para o serviço, especialistas dizem ser fundamental a contratação de mão de obra especializada para fazer serviços elétricos dentro de casa. Essa atitude também garante a segurança e evita danos aos aparelhos domésticos.

Fonte: Júnia Leticia - Estado de Minas / portal UAI