Dicas úteis CEMIG

Minas Gerais - Instruções para correta instalação do padrão de energia.

Siga as instruções para que seu padrão de energia seja aprovado na primeira vistoria, evitando despesas adicionais e atraso na ligação.

Cuidados a serem tomados para garantir a aprovação do seu padrão de energia elétrica.

1- O cano (poste/pontalete) usado para instalação do padrão deve ter um furo se 13 milímetros de diâmetro localizado a 1,5 metros da base.

2- O cano (poste/pontalete) tem que estar em perfeito estado de conservação, sem trincas, erosões, dobras, não podendo ter nenhuma emenda. Ele deve estar visível em toda sua extensão, devendo ao menos uma parte da sua área lateral estar descoberta para inspeção visual.

3- É necessário haver o condutor de proteção. Este condutor é verde ou verde e amarelo e deve ser levado até a caixa de passagem ou quadro de distribuição interno (padrões coletivos).

4- As caixas de medição dos padrões coletivos devem ser identificadas, tanto na parte exterior como interior.

5- O condutor utilizado para o aterramento deve ser de cobre, nu, rígido e ficar exposto até a última haste de aterramento.

6- Para realização de inspeções nas hastes de aterramento, é preciso caixas (250X250X500mm) com tampa de concreto ou aço.

7- O disjuntor utilizado na caixa de medição deve ser dimensionado de acordo com a relação de carga utilizada.

8- Os condutores dentro da caixa de medição devem ter sobras no comprimento para que sejam efetuadas as ligações dos medidores.

9- Use sempre equipamentos de segurança adequados para a atividade.

10- Contrate sempre um eletricista padronista especializado de sua confiança.

Não esqueça de deixar o local aberto ou um responsável  para atender o empregado da Cemig.

Além do endereço, forneça também  uma referência que facilite a localização do padrão.

As anormalidades listadas são as mais comuns, entretanto, diversas outras podem ocorrer. Para garantir que o seu padrão não venha ser reprovado é necessário que você consulte as normas ND-5.1, ND-5.2 e o Manual do Consumidor.

Fonte: Cemig – informativo Bom Condutor

Eletrodomésticos com Selo Procel

O Selo Procel Eletrobras de Economia de Energia orienta os consumidores a adquirirem os produtos mais eficientes, estimulando a indústria a investir em tecnologia para uma produção ambientalmente correta. "O programa é voluntário e, portanto, só participa o fornecedor que desejar. Mas ter a chancela do Selo Procel é um diferencial importante para as empresas. Por isso, elas acabam participando", garante o gerente da Divisão de Planejamento e Fomento da Eletrobras, Emerson Salvador.

O interesse pelo Selo é evidente. Só no ano passado, 3.784 modelos de equipamentos receberam o Selo. Essa movimentação reflete diretamente nos resultados de economia energética conquistados pelo país, com o fato de o Brasil ter deixado de consumir 6,64 bilhões de kWh no ano e alcançado uma redução de demanda no horário de ponta de 2.605 MW.

Testes

O Programa Procel é executado pela Eletrobras em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que trabalha na realização de testes das centenas de aparelhos e equipamentos que pretendem conquistar o selo de eficiência energética. No caso das geladeiras, por exemplo, o selo garante que mesmo em condições de mau uso, quando a porta é aberta várias vezes, ou a temperatura do termostato não estar regulada para a estação do ano, o consumo de energia elétrica se manterá no menor nível possível. "Para conseguir o Selo Procel a máquina precisa, além de consumir pouca energia, lavar com eficiência e gastar pouca água", completa Salvador.

Ele admite que, normalmente, os eletrodomésticos com maior eficiência energética custam um pouco mais caro. Uma das justificativas é o uso matéria-prima superior. Mas o retorno financeiro para o consumidor, ressalva o gerente, vem com a economia na conta de luz. A simples troca de uma lâmpada gera uma economia significativa. "Ao utilizar uma lâmpada incandescente, por cerca de quatro horas diariamente, no final do mês o consumidor pagará, em média, R$ 4 na conta de luz. Se trocar a lâmpada por uma fluorescente, certificada com o Selo Procel, o gasto será de R$ 1", explica Salvador.

Estímulo

A dona de casa Leda da Conceição Beckler, de 66 anos, pôde perceber muito bem no bolso a vantagem da eficiência energética. Ela trocou todas as sete lâmpadas incandescentes que tinha em casa por lâmpadas fluorescentes. A troca foi feita em abril, e em maio, ela conseguiu reduzir o valor de sua conta de luz. "Minha conta de luz era R$ 240. Em maio, caiu para R$ 220,00. Em junho e julho, paguei R$ 182", lembra, emendando: "No início, não acreditava muito. Achava que era bobagem, coisa para vender lâmpadas, mas pude comprovar que a conta ficou mais barata".

Leda passou a adquirir eletrodomésticos certificados com o Selo Procel depois da experiência com as lâmpadas. "Tenho sugerido a troca de lâmpadas e equipamentos à minha família. Na casa da minha mãe e da minha filha as lâmpadas já foram trocadas, e aos poucos, vamos comprando os eletrodomésticos que consomem menos", planeja.

Fonte: Estado de Minas

SPDA

Os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA, popularmente conhecidos como para-raios, são equipamentos fundamentais para a segurança estrutural das edificações, atuando também indiretamente na proteção das pessoas. Este tipo de proteção é regulamentada pela norma NBR 5419 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas que, entre outros pontos, preocupa-se com a qualidade dos materiais empregados na instalação. Assim, a norma proíbe metais ferrosos galvanizados eletroliticamente. Em casos de ambientes agressivos, a NBR 5419 exige a utilização de metais nobres, descartando o uso do alumínio ou elementos ferrosos.

O cobre, por ser mais durável e suscetível à umidade, conquistou os profissionais da área e se tornou o material mais usado nestas aplicações. O cobre é o metal mais indicado nos SPDA’s, pois é fácil de instalar e eficiente na proteção contra uma descarga atmosférica, não sofrendo as ações do tempo. Isso garante a continuidade na condução do raio.

Saiba tornar sua microempresa sustentável

Os desafios para se montar uma micro ou pequena empresa se soma a outros, trazidos pela necessidade urgente de minimizar o impacto ambiental. Nos últimos anos, tornar um empreendimento um negócio sustentável se tornou, mais que uma opção, um caminho a ser seguido para obter espaço em um mercado cada vez mais competitivo.

Ao contrário do que se imagina, não é difícil atingir essa meta. Alguns passos simples podem ajudar uma empresa a reduzir sua emissão de carbono, minimizar o impacto ambiental e até mesmo resultar em economia financeira.

“Muitos pequenos e médios empresários acreditam que investir em algo sustentável em seus negócios é oneroso. Mas é justamente o contrário, já que é possível mudar a partir de detalhes que, de tão simples, muitas vezes passam despercebidos”, afirma Enio De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes.

Entre as medidas sugeridas pelo especialista estão coisas simples, como separar os lixos recicláveis, trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes e adquirir equipamentos que consomem menos energia. “Elas podem trazer economia, mesmo que em longo prazo”.

O consultor enfatiza que outro passo importante para quem deseja implantar a filosofia sustentável é passar aos empregados, sócios, clientes e fornecedores a importância destas práticas. “É importante mostrar que quem adota práticas sustentáveis está à frente quando surgem novas legislações relativas ao meio ambiente, como a Lei dos Resíduos Sólidos e a proibição das sacolas plásticas”.

Sugestões de empreendimentos

Para quem ainda não abriu o próprio negócio, o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) disponibilizou uma lista de sugestões de negócios sustentáveis, como carpintaria verde, usina de coleta e reciclagem de resíduos da construção civil e até mesmo negócios de maior porte, como fábrica de embalagens, de cerâmica ou lavanderia.

No site da instituição é possível acessar a lista de negócios e o material com todos os passos. As publicações são apresentadas em três formatos: PDF, ibook (somente para ipads) e aplicativos para tablets Apple e Android.

Dicas

O consultor De Biasi enumerou dez dicas importantes para tornar sustentável um empreendimento, de forma prática e realista.

1) Criar ambientes de trabalho que viabilizem projetos sustentáveis

É importante pensar nos impactos de cada decisão, como a escolha dos tipos de dispositivos que serão usados na empresa, o local onde os funcionários serão alocados e o desenho dos espaços de trabalho.

2) Medição das emissões de carbono

Algumas organizações medem essas emissões, o que permite calcular quantas árvores devem ser plantadas para neutralizar o carbono lançado na atmosfera durante as atividades cotidianas de sua empresa.

3) Gerenciamento de energia

Além de desenvolver sistemas de monitoramento, é interessante criar datacenters eficientes, desligar equipamentos eletrônicos (computadores, impressoras, estabilizadores etc.) ao deixar o posto de trabalho e trocar as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, entre outras questões.

4) Eliminação correta de resíduos

É importantíssimo substituir as sacolas tradicionais, caso sejam utilizadas pela empresa, pelas versões biodegradáveis, que se deterioram em pouco tempo sem agredir o meio ambiente. Caso seu negócio crie lixo tóxico, o ideal é contatar as empresas responsáveis pela coleta para saber como deve ser o descarte correto. Isso vale também ao eliminar pilhas, baterias, computadores e lâmpadas fluorescentes.

5) Fornecedores

Não adianta manter um negócio sustentável se seus fornecedores adotam medidas poluentes. Procure saber, ao contratar um fornecedor, quais são os métodos usados pela empresa dele como, por exemplo, se ela utiliza meios legais para vender seus produtos e se cumpre as legislações ambiental e trabalhista.

6) Cartões de visita “verdes”

Uma boa forma de incluir os cartões de identificação em sua nova filosofia ambiental é trocar os papéis comuns das impressões pelos reciclados e utilizar tintas a base de soja, entre outras novidades. Isso, além de ajudar o meio ambiente, melhora a imagem da empresa.

7) Reduzir impressões

É possível instalar softwares de gerenciamento de impressões, que podem ser baixados gratuitamente na internet. Se não for profundamente fundamental para sua empresa, o fax deve ser eliminado do cotidiano.

8) Melhorar a sala de espera

Para evitar desperdícios de materiais como papéis, copos e talheres plásticos, é preciso convencer os funcionários a utilizar canecas reutilizáveis para beber água e café. Outra sugestão é dispensar máquinas de café, lanches e afins, que gastam muita energia e deixam resíduos plásticos, e disponibilizar uma cesta de lanches saudáveis e um refrigerador para gelar bebidas e alimentos.

9) Equipamentos de escritório

Em vez de trocá-los: tentar usá-los pelo maior tempo possível. Isso não significa sacrificar um bom desempenho, mas tentar fazer upgrades nas máquinas quando der antes de jogá-las fora e comprar novas.

10) Troca de móveis ou materiais do escritório

Quando for necessário realizar substituições, dê preferência a peças e utensílios compostos por material reciclado ou madeiras certificadas.

Fonte: Cenário MT

Cemig abre inscrições para concursos públicos com 800 vagas

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) abriu nesta quinta-feira (16) inscrições para o concurso público, por meio do Edital 01/2012, divulgado desde maio, que oferece 173 vagas para os cargos de Eletricista de Linhas e Redes Aéreas, Eletricista de Transmissão, Eletricista de Redes Subterrâneas de Distribuição, Eletricista de Manutenção, Operador de Usina e Mecânico de Manutenção, com remuneração inicial de R$ 1.280,00. As inscrições abertas hoje vão até o dia 14 de setembro.

Os candidatos deverão optar pela região de trabalho no ato da inscrição e poderão se candidatar apenas para um cargo.

Já para o Edital 02/2012, também divulgado em maio, as inscrições estarão abertas a partir da próxima terça-feira (21) e vão até o dia sexta-feira (19 de setembro). Esse segundo Edital oferece 351 vagas para cargos de nível universitário e 276 vagas para cargos de nível técnico administrativo-operacional, com remunerações que variam de R$ 1.950 a R$ 5.287. Há uma diversidade de cargos e cidades de trabalho. O candidato deverá informar sua escolha no ato da inscrição. São 800 vagas no total.

Benefícios

Os benefícios concedidos atualmente pela Cemig são: Participação nos lucros e resultados, planos de saúde e odontológico, previdência privada, seguro de vida em grupo, vale-alimentação ou vale-refeição

Os cargos, número de vagas, requisitos necessários para concorrer e outras informações podem ser conferidos, na íntegra, nos editais publicados no jornal Minas Gerais, diário oficial do Governo do Estado e disponibilizados no Portal Cemig e no site da Fundação de desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).

As inscrições para o Edital 01/2012 têm taxa de inscrição de R$ 40,00, e para o Edital 02/2012 a taxa varia de R$ 40,00 a R$ 80,00. As inscrições somente poderão ser feitas por meio do site da Fundep, entidade responsável pela execução dos dois concursos públicos. O período estabelecido para os pedidos de isenção da taxa de inscrição é de 13/08/2012 a 20/08/2012, para ambos os editais.

As provas relativas ao Edital 01/2012 serão aplicadas no dia 21 de outubro e as provas relativas ao Edital 02/2012 acontecem no dia 11 de novembro.

Os editais estão disponíveis na página http://www.vksengenharia.com.br

 

Cemig e Light criarão empresa para atuar em smart grid

A Cemig e a Light vão criar uma empresa para atuar no desenvolvimento de tecnologias em energia (smart grid), segmento que compreende produtos e serviços como medidores inteligentes e pontos de abastecimento de veículos elétricos, entre outros. Segundo o presidente da Cemig, Djalma Morais, a nova companhia, que ainda não tem nome, será comandada por Jerson Kelman, que deixou na semana passada a presidência da Light.

"Vamos contratar uma empresa externa, talvez a Price, para estruturar essa companhia", informou Morais durante evento realizado para apresentar o sistema de recarga interativa de veículos elétricos desenvolvido pela Light e pela Cemig e testado em um automóvel fabricado pela Mitsubishi. O executivo não revelou no entanto prazos para a criação da empresa nem qual será a participação acionária de cada uma das sócias.

Segundo ele, a nova companhia ficará embaixo da Axxion, companhia de tecnologia cujo capital é formado pela Light (51%) e pela Cemig (49%). Morais disse ainda que busca um novo sócio, mas não deu detalhes sobre os potenciais parceiros. "Vamos trazer um externo, com experiência para fazer parte (da empresa)", declarou. Ele disse que ainda não está definido onde ficará a sede da nova empresa, mas revelou que pode ficar fora do Rio de Janeiro ou de Minas Gerais. "Se a empresa externa tiver um parque fabril em São Paulo, (a nova companhia) vai estar lá."

Fonte: R7 Notícias

REPETIDORA VHF - PY4-RCC - RÁDIO CLUBE CARANGOLENSE

É isso ai pessoal... já em funcionamento a REPETIDORA DE VHF DA CIDADE DE CARANGOLA - MG.

PY4-RCC - frequência de 145.270 MHz.

Gostaríamos de deixar registrado aqui os nossos agradecimentos ao grande amigo PY4-JGN - Galvão da cidade de Recreio, pela ajuda com a doação dos cabos RG-213, ao amigo PU4-SGJ - Simei da cidade de Ouro Preto, com doação de uma fonte de 20 amperes da Maxitron, ao amigo Norberto da cidade de Esmeraldas, com a doação de uma antena 2x5/8 da  Steelbras, ao amigo PU4-JMV - José Maria da cidade de Cataguases, ao amigo Darcilei também de Cataguases, ao PY4-UQ - Thales de Rio Pomba pela força e amparo técnico e a todos que diretamente e indiretamente estão conosco na realização desse sonho que nos acompanha a vários anos.

O nosso muito obrigado e que DEUS abençoe a todos vocês com muita saúde e paz.

PY4-RCC - Repetidora de VHF -  Rádio Clube Carangolense - Serra das Velhas - Carangola -MG - Frequência de 145.270 MHz.

Informou:

PU4-TAM / PX4H-2657

Magela

Fonte: http://rodadadobule.blogspot.com.br

 

O Santo Radioamador - SP3RN

 

 

14 de Agosto dia de São Maximiliano Kolbe

Um santo é sempre um dom de Deus para a Igreja e para a humanidade. Maximiliano Maria Kolbe o é de um modo particularmente eloqüente, pelas circuntâncias trágicas de seu martírio.
Raymond Kolbe nasceu aos 8 de janeiro de 1894, em Zdunska Wola, na Polônia, de família operária, pobre mas profundamente religiosa. Aos treze anos entrou no Seminário Franciscano e, emitindo sua profissão religiosa, tomou o nome de Maximiliano Maria. Nos estudos distinguiu-se de forma genial nas ciencias e na matemática.
Para os estudos de filosofia e teologia foi enviado a Roma, onde doutorou-se nestas disciplinas com ótimas notas. Ainda clérigo estudante, manifestou seu zelo e amor a Maria, fundando o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. Ordenado sacerdote em 1918, voltou para sua pátria, onde foi designado para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia.
Em 1922, mesmo sem recursos financeiros, fundou uma revista mensal com o título “Cavalheiro da Imaculada”, que poucos anos depois chegava à elevada tiragem de um milhão de exemplares. A esta revista seguiram outras iniciativas editoriais: “O Pequeno Cavalheiro da Imaculada”, revista para crianças; o “Miles Immaculatae”, revista latina para sacerdotes, e um diário que chamou de “Pequeno Jornal”, com 200 mil exemplares. O apostolado da imprensa era seu carisma. Seu objetivo era conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada.
Em 1930, Maximiliano Maria Kolbe tomou a decisão de abrir uma missão no Japão e lá também se atirou à atividade editorial, com a fundação em Nagasaki da revista “O Cavalheiro da Imaculada”. Apesar do restrito meio católico, a revista alcançou a tiragem de 50 mil exemplares.
Sua permanência no Japão foi curta. Em 1936, os superiores exigiram sua presença na Polônia, para que tomasse a direção do grande convento franciscano de Niepakalanow, que chegou a abrigar 600 religiosos. A obediência de ter que deixar suas iniciativas apostólicas no Japão foi dura. Ele sonhava passar mais tarde para a Índia e depois pelos países árabes e fundar revistas e jornais que propagassem a devoção à Imaculada, como instrumento de penetração do Reino de Deus. Para ver seu sonho concretizado também usou o éter, tornando-se RADIOAMADOR, recebendo o indicativo de chamada " SP3RN "
Nos anos 1936 a 1939 ( início da Segunda Guerra Mundial) Maximiliano Maria Kolbe redobrou seu zelo no apostolado da imprensa enquanto cuidava da direção do convento e da formação de 200 jovens.
Ao alvorecer do dia 01 de setembro de 1939, as tropas nazistas tomaram de surpresa a Polônia, destruindo qualquer 
resistencia.Frei Maximiliano foi preso duas vezes. A prisão definitiva deu-se no dia 17 de fevereiro de 1941.Quando o chefe militar viu Frei Maximiliano vestido de hábito religioso,ficou furioso. Agarrou o crucifixo do frade e, puxando-o gritou: “E tu acreditas nisso?” “Creio, sim!” Uma tremenda bofetada seguiu a resposta de Frei Kolbe. Três vezes repetiu-se a pergunta. Três vezes Maximiliano confessou sua fé. Três vezes levou bofetada.
Ao fim de maio de 1941,Frei Maximiliano foi transferido de Varsóvia para o campo de extermínio de Auschwitz, perto de Cracóvia. Era um campo de horrores. Basta dizer que lá foram mortos, depois de incríveis sofrimentos, quatro milhões de seres humanos. Os judeus e os padres eram os mais perseguidos.
Depois de três meses de sofrimentos, deu-se naquele campo a fuga de um prisioneiro.Em represália, dez prisioneiros inocentes deviam ser condenados à morte de fome. Um dos sorteados chorou: “Pobre de minha mulher, pobres de meus filhos...” Naquele instante, saiu da fila o prisioneiro nº. 16.670, pedindo ao comandante o favor de poder substituir aquele pai de família. “Quem és tu?” berrou o comandante. “Sou um padre católico”, respondeu Frei Maximiliano. “Aceito sua decisão”, disse o comandante depois de breve pausa.
O recém-condenado, Franciszeck Gajowniczek, voltou à fila, Maximiliano tomou seu lugar. Todos os dez, despidos, foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome.
Depois de duas semanas, sobreviviam somente três com Frei Maximiliano. 
Para desocupar o lugar, em 14 de agosto de 1941, foram mortos com uma injeção venenosa. Até aquele instante, Maximiliano, esquecido de si, consolava seus colegas, suavizando-lhes as penas.
Após o término da Segunda Grande Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI.
Franciszeck Gajowniczek sobreviveu. No dia 10 de outubro de 1982 estava presente à solene canonização de Frei Maximiliano Maria Kolbe, pelo Papa João Paulo II, dando testemunho mais uma vez do heroísmo de seu “salvador”
O corpo de Maximiliano foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, Frei Maximiliano escrevia: “Eu queria ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento no mundo!” Assim se deu! Aquelas cinzas foram levadas pelo vento do Espírito ao mundo, suscitando fecundos germes de vida e de renascimento. Verdadeiro mártir da caridade, do amor que salva e dá vida.
“Toda a vida de Maximiliano está marcada pelo encanto de duas coroas: a coroa branca da inocência e a coroa vermelha do martírio. O branco e o vermelho, cores da bandeira polonesa, símbolos da Imaculada e do Espírito Santo, da pureza e do amor, são as cores desta vida exemplar, a bandeira de uma humanidade mais autêntica e mais fraterna”, assim comenta Luciano Marini no “L’Osservatore Romano”, no dia 10 de outubro de 1982. 
A memória deste santo radioamador foi incluida como obrigatória no calendário litúrgico, assim, o dia 14 de agosto passa a ser o dia de reverência a SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE.
                                                                                          (  RADIOS ANTIGOS - 26/03/2000 ) 
Colaboração de Ivan Dorneles Rodrigues– PY3IDR  (ivanr@cpovo.net)
Fonte: http://www.radioantigo.com.br/ 

Aquecedores solares de água passarão a ser certificados pelo Inmetro

Os equipamentos coletores solares para aquecimento de água passarão a ser certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). O Instituto publicou no último dia 6 de julho a portaria nº 352 que torna obrigatória a certificação de qualidade.

Os aquecedores serão avaliados pelo Organismo de Certificação de Produto (OCP) do Inmetro. Passarão pela avaliação os coletores solares para aquecimento de água, reservatórios térmicos fechados para aquecimento solar e com volume padronizado menor que 1000 litros e sistemas acoplados.

O Inmetro determina que, a partir de 24 meses da data de publicação da portaria, os equipamentos de aquecimento solar de água deverão ser fabricados e importados somente com a certificação. A partir de seis meses contados do término do prazo anterior, só será autorizada a comercialização dos aparelhos avaliados pelo Inmetro.

Fonte: ESNTV

 

Programa Energia Solar na TV estreia de 18 de agosto

Estreará dia 18 de agosto, sábado, às 14h30, na Rede Vida de Televisão, o programa ESNTV - Energia Solar na TV.

O programa de estreia tratará sobre aquecedor solar de água, sua tecnologia e o seu funcionamento; notícias sobre o mercado, com uma entrevista sobre a história do setor, a profissionalização do segmento solar; e instalações de sucesso do sistema de aquecimento solar em uma residência e as impressões do proprietário.

O programa Energia Solar na TV busca promover o treinamento e capacitação de profissionais atuantes no setor e de novos profissionais e estudantes interessados em aquecimento solar de água para atuar na especificação, comercialização e instalação desses sistemas. Na primeira edição, em 2003 e 2004, o programa já capacitou mais de 9.000 alunos pela internet e milhares pela televisão.

Com formato novo e atual, o programa reúne conteúdo e matérias técnicas, entrevistas, visitas a obras e muitas dicas para todos aqueles que queiram se capacitar ou apenas conhecer mais dessa tecnologia tão importante para um uso racional de energia e preservação do meio ambiente.

Fonte: Procel Info

Tecnologia LED na iluminação pública

A iluminação pública exerce papel fundamental para o desenvolvimento social e econômico dos municípios, e é considerada essencial para a qualidade de vida da comunidade. Em detrimento às lâmpadas de vapor de vapor de mercúrio, vapor de sódio e multi vapor metálica nos sistemas de iluminação pública, tendo como marco legal o Plano Nacional de Eficiência Energética, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia e o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Lei 9.991/00 regulado pela Aneel, a tecnologia LED vem ganhando destaque em projetos de eficiência energética urbana e nos debates sobre sustentabilidade e conservação de energia.

A Iluminação Pública pode representar 75% dos gastos do município com energia elétrica e adotando um projeto de eficiência energética, como o Procel Reluz, a redução média no consumo é de até 40%, como explica o Gerente da Divisão de Eficiência Energética no Setor Público, Marcel da Costa Siqueira.

“Desde 1995, a Eletrobras Procel, por meio das distribuidoras de energia elétrica de todo o país, efetua um levantamento da quantidade, potência e tipo de lâmpada instalada”, porém, “somente em 2000 foi instituído pela Eletrobras Procel, com o apoio do MME, e implementado pelas concessionárias de energia com a participação das prefeituras, o Procel Reluz - Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente -”, disse Siqueira.

O programa tem como objetivo promover o desenvolvimento de sistemas eficientes na iluminação pública, bem como a valorização dos espaços públicos urbanos, melhorando a segurança da população, “disponibilizando uma linha de crédito para financiamento de projetos de iluminação pública. E, recentemente, a linha de crédito foi prorrogada até 2035”, esclarece o gerente do Procel Reluz.

A primeira experiência do Programa com a tecnologia LED na iluminação pública “foi por meio de um convênio com a Universidade Federal de Juiz de Fora. O projeto foi implementado no campus de engenharia da Universidade para melhor avaliação da instalação”, disse Siqueira. Atualmente, outros projetos estão em fase de análise técnica.

Para as técnicas em iluminação do laboratório do Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica do Departamento de Laboratórios do Fundão-, Alessandra Barbosa e Michelle Siriaco, as maiores vantagens em aplicar o LED na iluminação urbana é “que essa tecnologia utiliza menos energia para uma mesma iluminação, não contém mercúrio, possui maior vida útil e tem alto índice de reprodução de cores, melhorando a percepção de elementos na paisagem urbana”, afirmam.

Siqueira do Procel Reluz confirma as vantagens do uso do LED, “o uso do LED na iluminação de vias públicas ainda é recente, mas é bastante promissora, já que testes de laboratório mostram que a eficiência do LED pode ser superior quando comparada às demais tecnologias”, porém alerta, “o seu investimento inicial é muito elevado e na maioria dos casos a implementação do projeto com luminárias LED é economicamente inviável, mesmo considerando a sua vida útil elevada e a redução de despesas com manutenção”, por isso, “as prefeituras devem exigir ensaios de laboratório que atestem a qualidade da luminária e efetuar uma análise econômica”, conclui.

Quando pensamos no futuro da iluminação pública, os LEDs surgem como a revolução que impactará o modo como pensamos e experimentamos o uso da luz nos mais variados espaços e momentos do dia a dia.

Na prática, em âmbito mundial, a transformação dos LEDs já é real. Países como Holanda, China e EUA possuem instalações de soluções LEDs para iluminação pública energeticamente eficientes e absolutamente inovadoras. Reguengos de Monsaraz, em Portugal possui a iluminação pública das principais ruas da cidade dotada de tecnologia LED, substituindo 255 luminárias e suas respectivas lâmpadas, num investimento de 107 mil euros, comparticipado em 80% por fundos comunitários.

No Brasil, segundo o Procel Reluz, há 15 milhões de pontos de iluminação pública, destes, cerca de 30% ainda utilizam lâmpadas a vapor de mercúrio, as quais podem ser modernizadas por sistemas com lâmpadas de vapor de sódio ou LEDs, com vantagens de menor consumo de energia e melhor qualidade de iluminação.

Algumas cidades já utilizam o LED para a iluminação pública e os fabricantes, ao identificarem essa tendência, estão apostando na tecnologia, desenvolvendo produtos mais rentáveis e de alto desempenho. A implantação de projetos de “cidades inteligentes” pelas concessionárias de energia no país é uma resposta de que o Brasil está atento a essa nova tecnologia e preocupado com o consumo ineficiente.

Atualmente, a iluminação LED é vista como uma nova fonte de luz. “A tecnologia da iluminação à LED ainda está em fase de desenvolvimento e acreditamos que estará consolidada já nos próximos 10 a 15 anos o que contribuirá para termos uma iluminação sustentável, de boa qualidade, baixo consumo de energia e com pouca geração de resíduos e impactos ambientais”, afirmam Alessandra Barbosa e Michelle Siriaco do Cepel.

Para o gerente do Procel Reluz, “Sem dúvida o LED é a tecnologia mais promissora que está disponível no mercado e provavelmente será uma importante alternativa para substituir as tecnologias convencionais e aumentar a eficiência energética dos sistemas de iluminação pública”, afirma.

Em aproximadamente 15 anos “A iluminação, além de energeticamente mais eficiente, estará mais integrada aos espaços urbanos, com instalações projetadas para serem visualmente agradáveis também no período diurno. Os sistemas de gestão estarão cada vez mais presentes nas instalações, auxiliando as prefeituras na identificação de falhas sistêmicas e no planejamento da manutenção”, diz o gerente do Procel Reluz.

“O laboratório de iluminação do Cepel vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa da tecnologia LED na iluminação, atento aos produtos que estão chegando ao mercado e auxiliando na elaboração dos regulamentos que irão garantir a qualidade dos produtos que estarão disponíveis ao consumidor”, afirmam Alessandra e Michelle do Cepel.

“O Procel Reluz é a única linha de crédito disponível no setor de iluminação e com excelentes condições financeiras, sendo, portanto, o mais importante instrumento para modernização dos sistemas de iluminação pública nos municípios”, enfatiza Siqueira do Procel Reluz.

A tecnologia de iluminação LED tem sido aclamada como o futuro da iluminação e, hoje em dia, os LEDs estão cada vez mais presentes no nosso ambiente. Apesar do elevado custo de implementação, a tecnologia pode ser aplicada, pois o retorno do investimento é viabilizado de forma ecológica e econômica.

Fonte: Vanessa Melo, para o Procel Info

Cemig e Fapemig abrem edital para captar projetos e pesquisas no setor energético

A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Fapemig abriram, na última sexta-feira (10/8), as inscrições para o envio de projetos de pesquisa e inovação científica e tecnológica para o setor energético. As propostas devem ser enviadas eletronicamente por meio do sistema AgilFap no site da Fapemig, até as 17 horas do dia 10 de outubro deste ano.

Essa parceira é pioneira no Brasil e une recursos do programa P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel e do Governo do Estado por intermédio das verbas destinadas às fundações de apoio à pesquisa. Para 2012, o edital prevê aplicações de recursos da ordem de R$ 30 milhões para as pesquisas aprovadas, sendo R$ 20 milhões pela Cemig e R$ 10 milhões pela Fapemig.

O edital com todas as informações está disponível na página da Fapemig.

ANEEL regulamenta medidores eletrônicos

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, em sua 29ª Reunião Pública Ordinária, em 7 de agosto, a resolução que regulamenta os requisitos básicos para os sistemas de medição eletrônica de energia elétrica de unidades consumidoras do Grupo B (residencial, rural e demais classes, exceto baixa renda e iluminação pública).

A expectativa é de que a decisão da Agência traga uma série de benefícios para os consumidores de energia – como a criação das condições para difundir a microgeração distribuída, ou seja, a possibilidade de que consumidores também atuem como pequenos geradores de fontes alternativas de energia. Além desse, outros benefícios que a medição eletrônica deve trazer ao consumidor são: o consumo mais eficiente de energia, já que o consumidor passará a ter mais informações sobre o seu perfil; a possibilidade de atendimento remoto pela concessionária; o melhor monitoramento da rede pela distribuidora, devido ao fluxo de comunicação consumidor-concessionária; a redução de perdas técnicas e não-técnicas; e a oferta de novos serviços aos consumidores.

Os medidores eletrônicos de energia elétrica representam um passo importante para a implantação das redes elétricas inteligentes no Brasil. O conceito de rede inteligente (smart grid, em inglês) constitui a infraestrutura que integra equipamentos e redes de comunicação de dados ao sistema de fornecimento de energia elétrica – o que, de acordo com o diretor relator do processo, André Pepitone da Nóbrega, transformará a rede elétrica existente numa verdadeira “internet de energia”, aliando transporte de elétrons e de informação. O diretor salientou que os fatores que impulsionaram o órgão regulador a estudar a implantação das redes inteligentes no Brasil foram a necessidade de melhorar a qualidade no serviço prestado de baixa tensão, bem como de reduzir as perdas no fornecimento de energia e os custos operacionais.

Com o novo regulamento, as distribuidoras terão 18 meses para oferecer os medidores eletrônicos aos consumidores. A proposta da ANEEL estabelece dois tipos de medidores. Um deles, a ser instalado sem ônus, será fornecido no caso de o usuário aderir à modalidade tarifária branca – onde a tarifa varia de acordo com faixas horárias de consumo. O outro modelo, mais completo, oferecerá acesso a informações específicas individualizadas sobre o serviço prestado, e a instalação poderá ser cobrada pela distribuidora. Em ambos os casos, a instalação do medidor ocorrerá por solicitação do consumidor.

A proposta de regulamentação dos requisitos mínimos para os medidores eletrônicos foi debatida na Audiência Pública 43/2010, que colheu contribuições da sociedade entre 1º de outubro de 2010 a 28 de janeiro de 2011, e contou com uma sessão presencial realizada em Brasília em 26 de janeiro de 2011. Ao fim desse período, a ANEEL recebeu 212 contribuições de 57 agentes, com sugestões de consumidores, distribuidoras, indústrias, associações setoriais e outros segmentos da sociedade. Durante a sessão presencial foram realizadas 19 manifestações, com apresentação de comentários e contribuições. A minuta da resolução e outros documentos referentes ao assunto podem ser consultados no sítio da Agência (www.aneel.gov.br)

Fonte: Aneel

Rumo à rede elétrica inteligente

Embora tenha tomado algumas providências, o Brasil ainda precisa fazer uma extensa lição de casa para poder criar as condições necessárias à implantação do chamado smart grid (rede inteligente) no seu sistema elétrico. A opinião é de Carlos Alberto Fróes Lima, que acaba de defender tese de doutorado sobre o tema, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp, sob a orientação do professor Gilberto de Martino Jannuzzi.

De acordo com o autor do trabalho, questões ligadas à legislação e regulação do uso dessa nova tecnologia seguem aguardando soluções. “A previsão é de que os testes em âmbito nacional possam começar em 2013. Até agora, porém, não foram definidos pontos cruciais como as especificações dos novos medidores e nem mesmo os valores das tarifas. O país ainda está se organizando para estabelecer essas diretrizes”, analisa.

Fróes afirma que tais providências são urgentes e fundamentais porque o advento do smart grid proporcionará uma “revolução” do ponto de vista de controle e efetividade dos serviços tanto nos setores de geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, quanto no comportamento do consumidor e na relação deste com as concessionárias do setor. “O conceito de smart grid ainda não está disseminado no Brasil, sendo um assunto novo por aqui. Entretanto, ele é muito abrangente, envolvendo muito da eficiência energética e já vem sendo aplicado há algum tempo nos Estados Unidos, Japão e países europeus. A tecnologia cria uma série de possibilidades técnicas, operacionais e também de negócios”, elenca o pesquisador.

Dito de modo simplificado, o que se pretende com a introdução do smart grid é dotar a rede elétrica de inteligência, de modo que ela possa ser operada e controlada de forma digital (usando equipamentos com tecnologia de comunicação de dados em cada ponto da rede) e com mais eficiência.

Atualmente, explica o autor da tese, a geração já dispõe de tecnologias inteligentes, que ajudam a manter a oferta em níveis adequados, mas também tem seus desafios de inovação. A disposição, agora, é fazer com que a transmissão e a distribuição também atinjam um patamar de operação e supervisão superiores.

Uma das alternativas, segundo Fróes, é instalar sensores nos diversos pontos da rede. Com isso, as concessionárias teriam como monitorá-la remotamente, identificando em tempo real eventuais interrupções no fornecimento, perdas técnicas e até mesmo furtos de energia. Mais do que isso, por meio do medidor eletrônico, que deverá substituir o conhecido “relógio” eletromecânico, tanto a empresa fornecedora quanto os próprios clientes terão como acompanhar de maneira mais próxima e frequente o consumo. “Atualmente, um funcionário vai uma vez ao mês até a residência do cliente para registrar o quanto foi consumido no período anterior. Com os recursos do smart grid, isso poderá ser feito a cada 15 minutos, por exemplo, pelas duas partes. Isso fará com que as pessoas possam ter maior controle sobre seus gastos com energia e a concessionária conheça melhor os hábitos dos seus clientes”, detalha Fróes.

Além dessas vantagens, prossegue ele, a tecnologia também permitirá que sejam estabelecidas tarifas diferenciadas conforme o período do dia e conforme o consumo.

O pesquisador observa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reguladora do setor, já estabeleceu uma primeira resolução nesse sentido. O documento prevê que o custo da energia no horário de pico será cinco vezes maior do que nos momentos de baixo consumo. “Com isso, o consumidor poderá programar melhor o uso da energia elétrica e, eventualmente, baixar o valor da sua conta. Em vez de tomar banho entre 18h e 21h, por exemplo, ele poderá deixar para fazer sua higiene pessoal depois desse período, quando a tarifa será menor”, exemplifica Fróes. Ocorre, entretanto, que as tarifas a serem praticadas ainda dependem de regulamentação. “Ou seja, a tarifa no horário de pico vai ser cinco vezes maior em relação a que valor? Isso ainda não foi definido”, acrescenta o autor da tese.

Segundo ele, uma consequência dessa possível mudança de atitude por parte dos consumidores poderá ser a redução dos investimentos em geração de energia. Ele esclarece que a oferta do serviço não é estimada a partir de uma demanda média, mas com base no pico de consumo. “Ora, se houver uma redução importante do consumo no horário de pico, a geração poderá ter um planejamento operacional diferenciado. Ou, dito de outra maneira, o país poderá crescer e se desenvolver sem que haja a necessidade de investimentos tão grandes em novas gerações”, imagina.

Outra alteração que a smart grid poderá introduzir diz respeito à atuação das concessionárias. Fróes diz que, assim como acontece em outros países, as empresas brasileiras poderão ser autorizadas a fornecer outros produtos e serviços além da energia elétrica. Nos Estados Unidos, por exemplo, as companhias do setor podem vender o serviço de operar eletrodomésticos considerados “inteligentes”. Além de serem eficientes e apresentarem um baixo nível de consumo de eletricidade, os aparelhos podem ser operados à distância pelas concessionárias. “Nesse caso, o cliente autoriza a empresa a desligar remotamente o seu aparelho quando chega o horário de pico e quando a oferta de energia não é suficiente para atender toda a população. Isto pode evitar apagões. O cliente também pode acionar ou pedir à concessionária para que o aquecedor seja acionado uma hora antes de ele chegar em casa, durante o inverno”.

Ainda no campo das possibilidades, a smart grid pode criar também a figura do consumidor-fornecedor. Desse modo, aquela pessoa que dispõe de um sistema doméstico de geração de energia eólica ou fotovoltaica poderá transferir o excedente da sua produção para a rede, sendo remunerado por isso. “Nessa hipótese, o medidor eletrônico registrará tanto a entrada quando a saída de energia. Mas, para que isso aconteça, será necessário ainda o estabelecimento de normas para não haver interferências de frequências na rede de energia.

Do mesmo modo, é preciso estabelecer as especificações técnicas dos medidores, para que os aparelhos executem as funções desejadas”, adverte Fróes. Por fim, o pesquisador lembra que o smart grid poderá se constituir em uma grande oportunidade de negócios no Brasil. Ele observa que os aproximadamente 58 milhões de medidores domésticos convencionais terão que ser substituídos por equipamentos mais modernos. “Esses aparelhos precisão ser fabricados, instalados e consertados, quando for o caso, por alguém.

“Isso representará a criação de novas empresas e de um importante número de empregos, com a consequente geração de riquezas para o país”, entende o autor da tese. Ao ser questionado sobre quem pagará a conta por toda essa “revolução”, Fróes é direto: “Todos pagaremos, de alguma forma”.

De acordo com ele, não se pode afirmar, num primeiro momento, que haverá redução do preço de tarifa por causa da adoção da rede inteligente. Ao contrário, a fase inicial exigirá altos investimentos, o que deve trazer algum tipo de impacto para o bolso do consumidor. “O Brasil vai ter que decidir como isso será feito.

“No Reino Unido, ficou definido que os clientes é que arcariam com o custo de instalação dos novos medidores. Aqui, a solução terá que ser discutida, inclusive com a participação da sociedade”, pondera.

Um aspecto que parece claro, completa Fróes, é que a implantação do smart grid no sistema elétrico brasileiro é uma medida inevitável, em razão das vantagens que ela trará. “Atualmente, nossa rede, que começou a ser implantada na primeira metade do século 20, está obsoleta. É preciso atualizá-la. Penso que esse avanço em direção a uma rede inteligente será feito aos poucos. Afinal, não é possível mudar o setor da noite para o dia. Assim, vamos introduzir alguns neurônios progressivamente, de modo que ela fique cada vez mais inteligente. Outros países já fizeram isso com sucesso. Nós também devemos chegar lá, mas é preciso reafirmar que muitas questões legais, técnicas e operacionais ainda não foram estabelecidas. Sem essas diretrizes, não iremos a lugar algum. Se a lição de casa não for feita com urgência e competência, os consumidores e o país sairão perdendo”, analisa.

Atualmente, o smart grid tem tido alguns de seus recursos testados, de forma piloto, em duas cidades brasileiras: Sete Lagoas, em Minas Gerais, e Parintins, no Amazonas. Na cidade mineira, foram instalados novos medidores e modernos sistemas de telecomunicação, que permitem a troca de dados entre os equipamentos de campo e as centrais computadorizadas. Com isso, a concessionária local tem como monitorar os níveis de consumo da população, bem como identificar, em tempo real, eventuais interrupções no fornecimento de energia. Já no município amazônico, foram instalados sensores em vários pontos da rede de distribuição, que também permitem a intervenção imediata da fornecedora em caso de falhas no sistema.

São testes como esses que poderão ser realizados em dimensão nacional em 2013. No ano seguinte, a tecnologia deverá entrar em operação comercial.

Fonte: Ambiente Energia

Hora de mudar a lâmpada

Alguns modelos de lâmpadas incandescentes chegam a usar 95% da energia que consomem para o calor e só 5% para a iluminação. Por essas e outras que elas estão com os dias contados: desde o fim de junho, as de uso geral com potências de 150 W e 200 W que não atendem níveis mínimos de eficiência energética não estão sendo mais produzidas e importadas no país. Até 2017, vários outros tipos de incandescente também sairão de linha.

O consumidor deve ficar atento: modelos mais antigos de lâmpadas fluorescentes compactas — potenciais substitutos ao lado das halógenas e LEDs — também poderão ter a venda restrita.

Segundo a mesma portaria que vai acabar com as incandescentes no Brasil, desde junho, não é mais permitida a fabricação ou importação de lâmpadas fluorescentes compactas comuns com níveis de eficiência inferiores ao exigido na regulamentação.

Fonte: O Dia online

 

Energia solar em estação de trem

Minas Gerais - A Vale instalou um sistema de microgeração solar fotovoltaica na Estação Ferroviária Intendente Câmara, da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), no município de Ipatinga (MG). A estação recentemente passou por uma grande reforma e, com o novo sistema de geração, pretende reduzir o consumo de energia da concessionária local.

O sistema solar instalado é do tipo grid tie (conectado à rede), composto por 32 painéis fotovoltaicos de 225 W cada, modelos Mitsubishi Premium, com vida útil superior a 35 anos e totalmente livres de manutenção.

A potência total instalada do sistema é de 7,2 kW, suficientes para gerar aproximadamente 1.000 kWh por mês de energia. Além dos painéis, o sistema ainda conta com um banco de 24 baterias estacionárias de 220 Ampère-hora cada para backup, garantindo segurança e fornecimento contínuo de energia para a estação.

A Estrada de Ferro Vitória a Minas é atualmente administrada pela Vale e utilizada para escoar de Minas Gerais para o exterior a produção de minério de ferro, aço, carvão, calcário, granito, contêineres, ferro-gusa, produtos agrícolas, madeira, celulose, combustíveis e cargas diversas, através do Porto de Tubarão, no Espírito Santo.

Fonte: Energia Hoje