As mudanças na iluminação pública

Hoje, a administração da iluminação de vários municípios (principalmente no interior de Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná) é realizada pela respectiva concessionária de energia que atua na região e o município paga pelo serviço. A partir de 2014, cada cidade terá autonomia para escolher o modelo que melhor atende suas necessidades. Essa mudança abre espaço para uma ampla discussão de como podemos ter cidades mais inteligentes e sustentáveis, abrindo a possibilidade para as prefeituras discutirem novos modelos de iluminação que oferecem maior eficiência energética, menores custos de manutenção, por meio de sistemas de gestão inteligentes, e melhor qualidade da iluminação para a população, o que se traduz em maior segurança e aumento da atratividade de áreas da cidade durante a noite.

A partir daí, ao avaliarem os projetos, as prefeituras deverão levar em conta que a iluminação é responsável hoje por 19% do consumo mundial de eletricidade e por cerca de 6% das emissões globais de gases de efeito estufa. Aliado a isso, o mundo passa por um processo de rápida urbanização que impactará ainda mais o consumo de energia – atualmente cerca de 50% da população mundial vive em cidades, número que chegará a 70% até 2050, ou seja, serão cerca de três bilhões de habitantes a mais nos centros urbanos. Dentro deste cenário, estima-se que até 2020 o consumo no Brasil, que já tem 40% da iluminação pública ineficiente, deverá dobrar.

A iluminação de um terço das ruas do mundo todo ainda depende de tecnologias empregadas nos anos 1960. Recentes estudos realizados pela equipe especializada em Iluminação Pública da Philips do Brasil mostraram que uma cidade com cerca de 25.000 a 30.000 postes de luz poderia economizar até 60% dos custos com energia e até 30% dos custos de manutenção somente com a substituição do seu parque de iluminação pública para LEDs com sistema de gestão inteligente. Como sabemos, a iluminação pública é essencial para a qualidade de vida nos centros urbanos, pois permite aos cidadãos desfrutar plenamente do espaço coletivo, principalmente no período noturno.

O uso do LED gera economia de energia para as prefeituras; diminui os custos de manutenção, pois cada lâmpada dura, em média, 25 anos; contribui para redução das chances de racionamento, pois possuem alta eficiência energética; e oferecem benefícios sociais por tornarem as cidades mais seguras. Os projetos de iluminação com LED também permitem a centralização do comando da iluminação, oferecendo uma iluminação pública “inteligente”, que responde comandos à distância e emite relatórios e alarmes, de acordo com situações específicas. O acendimento das lâmpadas pode ser controlado por meio de um computador conectado à internet, por exemplo.

A iluminação em LED oferece mais modernidade aos aspectos gerenciais e ainda reduz os custos com operação e manutenção. Portanto, a transição da gestão da iluminação pública ilustra um importante momento de mudanças tecnológicas, no qual a eficiência energética do LED proporciona economia significativa de energia e redução nas emissões de CO2, bem como a transformação de ambientes urbanos.

Fonte: TN Petróleo

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