Com os dias contados

Legislação proíbe a produção, importação e venda de lâmpadas incandescentes, que têm baixa eficiência energética, a partir de 2014

 

Minimizar o desperdício no consumo de energia eletrica e o impacto da demanda na rede de distribuição e abastecimento. Esse é o objetivo da nova norma da portaria interministerial nº 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia, que passou a vigorar no Brasil, em Julho. A partir de 2014, será proibida a produção, importação e venda de lâmpadas incandescentes, com potências entre 61 e 100 watts, que não atendem aos níveis mínimos de eficiência energética.

Assim, fabricantes e importadores deste tipo de lâmpada poderão vender seus estoques até 31 de dezembro de 2013. Já os atacadistas e varejistas terão prazo de um ano, a partir de 30 de junho passado. Para  as incandescentes de 60 watts, a norma definiu que a data limite para fabricação e importação é 30 de junho de 2014, enquanto sua comercialização será permitida até 30 de junho de 2015.

Econômicas e duradouras

Não é de hoje que as lâmpadas incandescentes se mostram uma opção inadequadas aos novos tempos e pouco atrativa mediante as alternativas que já estão no mercado há um bom tempo, como as fluorescentes compactas (LFCs), halógenas e de LED. Em comparação a uma FLC de 15 watts, a incandescente de 60 watts consome quatro vezes mais energia e dura seis vezes menos. Uma LFC pode durar até seis anos.

A economia gerada apenas com a redução no consumo de energia, durante a vida útil de uma LFC de 15 watts, sem considerar o custo com as seis trocas evitadas, pode chegar a R$ 250 em relação a uma incandescente de 100 watts, e a R$ 150 em comparação com a de 60 watts. Em uma família com consumo de 150 kWh/mês, que possua quatro lâmpadas de 60 watts, a substituição por LFCs pode representar uma economia de 13% no valor da cona de energia.

Conforme a estimativa da Cemig, há 16 milhões de lâmpadas incandescentes de 60 watts em Minas Gerais. Com a substituição desse volume pelas fluorescentes comuns de 15 watts, serão menos 45 watts por unidade, o que representa uma redução de 720 MW na área de concessão da empresa. A economia de energia pode chegar a 72 GW/mês, o suficiente para atender à demanda de uma cidade de 600 mil habitantes, como Uberlândia ou Contagem  (MG).

O Brasil, estima-se que são comercializados, por ano, cerca de 140 milhões de lâmpadas incandescentes com potências entre 60 e 100 watts. Segundo oura estimativa da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux), 40% desse total são produzidos no País, e o restante é importado.

Confira mais informações sobre eficiência energética na seção sustentabilidade no site da Cemig.

Fonte: Cemig

 

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