A evolução caminha a passos largos e a tecnologia se torna
obsoleta em tempo cada vez mais curto. Esse processo atinge também o segmento
de iluminação: as lâmpadas vêm sendo substituídas em tempo recorde. Mas nem
sempre foi assim.
A lâmpada incandescente criada em 1879 por Thomas Edson
somente agora em 2016, no Brasil, será extinta. Nessa data completaria 137 anos
de vida. "Seu fim decorre das necessidades dos tempos modernos, ou seja,
eficiência energética e sustentabilidade aliadas ao conforto visual. A lâmpada
incandescente, ao contrário dessas premissas, consome 95% de energia e gera
apenas 5% de luz", informa Gilberto Grosso, CEO da Avant, empresa
fabricante de lâmpadas há 15 anos instalada no Brasil.
Sua morte, ainda que centenária, foi apressada pelo
surgimento da lâmpada compacta fluorescente, também conhecida como econômica.
Com 40 anos de existência, essa lâmpada consome apenas 15% de energia e gera
85% de luz. Um milagre para a sustentabilidade ambiental.
"Todavia, embora jovens, as compactas já estão
ameaçadas por uma novata de apenas 20 anos de idade. Trata-se da tecnologia
chamada LED - Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz. Surgiu
comercialmente em 1993 e consome somente 10% de energia para 90% de luz que
gera", diz o executivo.
"O LED é tido como a tecnologia que dominará a
iluminação doméstica, pública e industrial. Acredita-se que até 2020 cerca de
80% do mercado mundial será iluminado apenas com equipamentos e lâmpadas de
LED", conclui Grosso.
Fonte: Infoenergia
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