Lâmpadas incandescentes estão perto da extinção

Quem compra lâmpadas incandescentes já deve ter notado que elas estão sumindo das prateleiras. O motivo é uma decisão do governo federal: segundo a Portaria Interministerial 1.007, assinada em 2010, as lâmpadas incandescentes serão substituídas gradativamente, em todo o país, por lâmpadas fluorescentes ou LED. Até junho de 2016, todos os modelos não serão mais fabricados.

A troca dos produtos se deve principalmente a três fatores: economia de energia (em média, a fluorescente gasta quatro vezes menos energia que a incandescente), durabilidade (a fluorescente dura cerca de oito vezes mais que as incandescentes) e preservação do planeta (como consomem menos energia, as lâmpadas fluorescentes evitam lançar toneladas de dióxido de carbono na atmosfera).

Conta quatro vezes menor 

O coordenador do Programa de Eficiência Energética da Ceee, Francisco Gomes afirma que são muitas as vantagens da substituição de lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. 

- Em média, com a troca, o gasto será cerca de quatro vezes menor, e a durabilidade, oito vezes maior. Um fator importante é a questão ambiental, pois o consumo de energia é bem menor - afirma Francisco. 

O coordenador explica a diferença entre as lâmpadas LED e fluorescentes: 

- O modelo LED é bem mais caro mas, segundo os fabricantes, dura cerca de 30 mil a 50 mil horas. Já as fluorescentes têm uma durabilidade de, aproximadamente, 6 mil a 8 mil horas. 

As datas limite para fabricação 

A extinção das lâmpadas incandescentes é gradual, conforme estabelece a portaria. Assim, as incandescentes de maior potência (acima de 150W) já deixaram de ser fabricadas em junho de 2012. Em junho de 2013, também pararam de ser produzidas aquelas com potência entre 61W e 150W. Já em junho deste ano, é a vez das lâmpadas a partir de 60W. 

A interrupção da fabricação segue até junho de 2016, atingindo as lâmpadas incandescentes de menores potências, de até 25W. Para todos os casos, a venda das lâmpadas ainda é permitida por um ano depois da proibição de ser fabricada. 

Fonte: Rádio Fandango

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