Dicas de Economia com Energia no Chuveiro

 

 

        Aprender a economizar energia elétrica, além de saudável ao bolso auxilia o meio ambiente.

        De acordo com a CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, 32% dos gastos de energia das famílias é decorrente do uso do chuveiro elétrico, então aqui vão algumas dicas para economizar energia com o banho:

1) Aquecedor Solar de Baixo Custo. Verifique a possibilidade de colocar energia solar na residência em que mora, o projeto é gratuito e pode ser feito com material reciclado de baixo custo por R$ 200,00 e em torno de R$ 400,00 com materiais novos, mas em compensação a residência diminui em até 80% o consumo de energia com chuveiro, apesar do investimento, compensa, porque gerará economia aos moradores daquela residência por muito tempo, para saber como montar o aquecedor solar de baixo custo, entre em contato com a Sociedade do Sol, 11-3039-8317 ou pelo site www.sociedadedosol.org.br.

2) Existem kits de chuveiro no mercado que podem economizar em até 50% o consumo de energia do chuveiro e ainda pode provocar até 40% de economia no consumo de água, dentre estes kits o mais eficiente já testado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e pelo Grupo de Estudos em Energia GREEN – PUC – MG, é o kit REWATT, que é um sistema de recuperação de calor do chuveiro. Uma família de 4 pessoas economiza 3.000 litros de água em comparação a quem utiliza aquecedor a gás e de 20% a 30% na conta de luz (dados fornecidos pela Rewatt). Muitas entidades sociais e creches têm instalado estes kits no Estado do Rio de Janeiro e provocado grande economia em obras assistenciais que revertem os recursos economizados em mais alimentos.

3) Mantenha o chuveiro na posição verão, em dias mais quentes, isto economiza cerca de 40% do gasto segundo a Companhia Energética do Rio Grande do Sul. Nunca tente reaproveitar uma resistência queimada, isto provocará aumento do consumo de energia elétrica, evite banhos quentes e demorados. Priorize os banhos com chuveiro e deixe os banhos de banheira quando necessitar relaxar.

4) Escolha chuveiros de baixo consumo energético limpe os orifícios de saída de água do chuveiro, procure aparelhos com o selo de qualidade, etiqueta do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Todos esses produtos passaram por testes de qualidade. Procure instalar de forma correta o chuveiro.

        Seguindo estas regras o chuveiro passa a não ser mais um vilão do orçamento.

 

Fonte: Welinton dos Santos -  http://www.soartigos.com

Reengenharia em iluminação industrial

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Revista O Setor Elétrico mostra que, embora atualização eficiente energeticamente de sistema de iluminação industrial custe alto investimento inicial, métodos corretos de reengenharia permitem retorno do investimento em seis meses

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Brasil - Com os custos crescentes da energia elétrica e um futuro energético volátil, as indústrias estão descobrindo que podem atingir mais facilmente suas metas financeiras por meio de medidas de conservação de energia, que podem, de imediato e substancialmente, impactar em melhor desempenho e ganho de produtividade. Atualizar o sistema de iluminação de uma indústria utilizando produtos de alta eficiência pode, a primeira vista, representar custo adicional com alto investimento inicial, porém, com a aplicação de métodos corretos de reengenharia, muitas vezes, é possível obter o retorno do investimento em seis meses, mesmo utilizando cálculos bem conservadores.

A Revista O Setor Elétrico, em sua edição de outubro de 2009, publicou um artigo sobre reengenharia em iluminação industrial e sua eficácia na redução do consumo de energia elétrica e consequentes benefícios financeiros. Segundo a publicação, seguindo um roteiro “passo a passo”, é possível garantir uma solução em iluminação que aperfeiçoe o desempenho, economize energia e proporcione um rápido retorno do investimento. Esse roteiro inclui especificação, auditoria técnica, análise luminotécnica, avaliação financeira, área piloto, e visita a projetos já realizados. Cada um dos atributos são explicados no artigo dos engenheiros eletricistas Luis Fernando Rezende e Paulo Willig Jr.

Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra

Revista_O_Setor_Eletrico_10_2009.pdf

 

Programa de Estágio Cemig 2010: as inscrições começam no dia 1º de fevereiro

A partir do dia 1º de fevereiro e até o dia 17, estarão abertas as inscrições para o processo seletivo realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) para o programa de estágio Cemig 2010. São 454 vagas distribuídas em 23 cidades mineiras, sendo 220 para nível superior e 234 para nível técnico.

Serão oferecidas oportunidades aos alunos dos cursos técnicos de administração, formação gerencial, automação, automobilística, computação, contabilidade, finanças, edificações, eletroeletrônica, eletromecânica, eletrotécnica, eletrônica, eletrônica e automação, informática, informática industrial, instrumentação, geoprocessamento, gestão de negócios, gestão de processos industriais, industrial eletrotécnico, mecânica, meio ambiente, agropecuário, florestal, obras civis, processamento de dados, química, segurança do trabalho, sistemas de qualidade, transporte e trânsito, secretariado e graduação em: administração, administração com ênfase em marketing, ciência da informação, relações internacionais, arquitetura, ciência da computação, sistemas de informação, geoprocessamento, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, direito, engenharia ambiental, agronomia, engenharia florestal, ciências biológicas, geografia, engenharia em segurança do trabalho, engenharia agrimensura, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia de telecomunicações, engenharia elétrica com ênfase em computação, engenharia eletrônica, engenharia florestal, engenharia mecânica, tecnólogo em normalização e qualidade industrial, estatística, psicologia, serviço social, tecnologia em processamento de dados, engenharia industrial elétrica, gestão ambiental, tecnologia em irrigação e drenagem.

As inscrições e provas serão feitas pela internet. “Os três primeiros candidatos selecionados no exame online farão uma entrevista na CEMIG com o gestor da área”, explica a gerente de Estágios do IEL, Joana Tostes Fernandes.

Os candidatos selecionados para entrevista na CEMIG deverão apresentar ao gestor da área, declaração escolar contendo a média do último período cursado.

O estágio de nível superior tem duração máxima de dez meses e carga horária de quatro horas diárias. Podem se inscrever alunos que estejam no penúltimo ou último ano de curso na época do estágio. O valor da bolsa é de 1,4 salário mínimo. Para o nível técnico, o estágio tem também duração de dez meses e carga horária de quatro horas diárias, mas os aluno deve estar no último ano na época do estágio ou já ter concluído o curso e necessitar do estágio obrigatório para obter o certificado de conclusão. O valor da bolsa é de 1,1 salário mínimo. Os candidatos escolhidos começarão o estágio em março de 2010.

Para se inscrever no Programa de Estágio CEMIG 2010, o candidato deverá acessar o site www.fiemg.com.br/iel e clicar no banner que se encontra no topo da página intitulado “Programa de Estágio CEMIG 2010”


Fonte: Instituto Euvaldo Lodi – Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

PETROBRAS realizará processo seletivo público para provimento de vagas e formação de cadastro

Edital disponível em: http://www.vksengenharia.com.br

 

Projeto da Ampla que troca geladeiras antigas por modelos menos poluentes é exibido em vídeo na Cúpula do Clima em Copenhague

Uma iniciativa adotada pela distribuidora de energia elétrica Ampla desde 2006 foi escolhida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para representar a América Latina numa seleção de vídeos que está sendo exibida no salão principal da Cúpula do Clima, em Copenhague, na Dinamarca.

Trata-se do projeto de troca de geladeiras antigas, que utilizavam o gás poluente clorofluorcarbono (CFC), por modelos ecologicamente corretos. A Ampla recolhe os equipamentos antigos de seus clientes, em especial nas comunidades de baixa renda atendidas pelas ações sociais da companhia, e doa geladeiras novas e com baixo consumo de energia, que ajudam as famílias a evitar o desperdício e economizar nas contas de luz. Em média, os gastos com energia elétrica das famílias beneficiadas caem cerca de 20%.

Em abril deste ano, uma equipe do PNUD esteve no país para conhecer o projeto da Ampla e gravar imagens de todo o ciclo que envolve o recolhimento das geladeiras obsoletas. Este processo inclui desde a troca dos aparelhos na casa dos consumidores até o descarte seguro do gás CFC, feito por meio de uma parceria da distribuidora de energia com a empresa Refrigeração Sudeste. Só este ano, a Ampla já trocou 7.194 geladeiras. A iniciativa de troca de geladeiras integra o programa de Eficiência Energética da Ampla, que em quatro anos recebeu investimentos da ordem de R$ 25 milhões.

Desde o início da conferência em Copenhague, o vídeo, feito no Brasil, está sendo exibido junto de outras quatro iniciativas adotadas em outras partes do mundo, em telões no salão principal onde está sendo realizado o encontro. O intuito da iniciativa é chamar atenção para projetos eficientes no combate ao aquecimento global. Para acessar o vídeo clique aqui.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ampla

10 dicas para economizar a energia elétrica

A Energia Elétrica é um bem de consumo precioso e nós não conseguimos mais viver sem ela. Praticamente todos nós nascemos numa era que denominamos de “Era da Eletricidade”, e lembre-se do que você aprendeu na escola: “A energia não pode ser criada, nem destruída, apenas transformada de uma forma de energia em outra”. Portanto, a energia elétrica produzida por uma usina elétrica não é infinita.

 

Estamos chegando à uma época em que não irá haver energia para todos, pois o crescimento dos seres humanos excedem a capacidade da transformação da energia. Os apagões (blackouts) se tornarão comuns nos próximos anos.

 

 O que cada um pode fazer é criar consciência de que pequenas coisas podem ser feitas, coisas que podem beneficiar a todos indiscriminadamente. Saber usar racionalmente a energia elétrica é uma delas.

 

10 dicas para economizar a energia elétrica

 

1 – Passe roupa uma vez por semana

 

Não passe roupa todos os dias, espere acumular uma certa quantidade e passe tudo de uma só vez. Toda vez que você liga o ferro elétrico, ele demora um tempo para esquentar. E nesse tempo vai gastando energia energia elétrica.

 

2 – Diminua o seu tempo no chuveiro

 

O chuveiro é o grande vilão do gasto da energia, cerca de 30% da conta de luz é devido à ele. Reduza o seu tempo para 10 minutos, que é o limite de uso. E respeite a estação que estiver, deixe a chave no “verão” se estiver no verão, e “inverno” se estiver no inverno.

 

3 – Não troque o seu fogão pelo microondas

 

Sim, minhas amigas leitoras, deixem de preguiça e use sempre o fogão. Qualquer forno, seja elétrico ou microondas, tem um consumo grande de energia. Use o forno para um aquecimento rápido ou um descongelamento. Lembre-se que a comida feita no microondas, perde alguns de seus valores nutritivos, pois as microondas destroem as enzimas e proteínas do seu alimento.

 

4 – Deixe a roupa acumular e lave de uma só vez

 

O que falei sobre passar roupas vale também para lavar roupas. Deixe acumular e lave tudo de uma só vez. Além de economizar energia elétrica, você estará economizando água.

 

5 – Não abra a geladeira a todo momento

 

A Geladeira por si só não é um aparelho de alta potência, mas pelo fato de ficar 24 h ligada, acaba se tornando também um vilão do gasto de energia, algo em torno de 20% a 25% da conta de luz. Portanto, não coloque alimento quente dentro dela, não fique abrindo-a toda hora e limpe-a sempre(degelo). Lembre-se que a função do motor da geladeira é produzir “frio” (resfriar o ambiente interno) , e para fazer isso, gasta muita energia elétrica.

 

6 – Não use benjamim nas tomadas

 

Isso é um perigo, pois além do gasto da energia pelo aquecimento, por causa da quantidade de aparelhos ali ligados, pode acarretar curto circuito e incêndio. Gaste um pouco mais de grana e compre filtros de linhas e/ou estabilizadores de tensão. Caso haja uma sobrecarga na instalação, o fusível queima e protege os seus equipamentos.

 

7 – Apague as luzes

 

Se algum cômodo da sua casa não estiver sendo utilizado, não deixe as luzes acesas, pois além de um gasto desnecessário de energia elétrica, contribui para o aquecimento global. Considere a idéia de trocar todas as lâmpadas incandescentes pelas lâmpadas fluorescentes, pois além de terem potência menor, gastam 10 vezes menos energia do que as primeiras. Leia esse artigo sobre as lâmpadas fluorescentes.

Outra dica: pinte as paredes da sua casa com cores claras, assim você pode aproveitar a iluminação natural. Saiba que as cores claras absorvem e refletem todas as cores da luz, enquanto que as mais escuras tendem a absorver parte ou toda luz sem refletir, o que causa um aquecimento indesejável.

 

8 -Desligue tudo da tomada

 

Se você não estiver utilizando determinado aparelho elétrico com ou sem stand by, desligue-o da tomada. Lembre-se que os aparelhos elétricos possuem fontes ou transformadores de tensão que continuam a gastar energia, mesmo sem os estar utilizando. Isso vale para a TV, computador, dvd player, aparelho de som, etc.

 

9 – Evite usar aparelhos de alta potência no horário de pico

 

Evite deixar ligados aparelhos de alta potência no horário que compreende entre as 18h e 21h. Nesse intervalo, que é o horário de pico, há um enorme consumo de energia elétrica.

 

10 – Aprenda a calcular o gasto da energia elétrica

 

Você odeia Física e Matemática? Dançou neném! Quer prever o quanto você vai gastar na energia elétrica? Deixe o seu ódio de lado, senta a bunda na cadeira e aprenda a calcular o consumo de energia em KWh. Seu bolso irá te agradecer!

 

Observações:

 

- Para saber as potências médias de cada aparelho elétrico, veja essa tabela da Eletropaulo. Note que aparelhos com potências igual ou maiores que 1000W, são considerados de alto consumo.

 

- Na tabela abaixo, você pode observar o intervalo em porcentagem do gasto da energia elétrica de determinados aparelhos em uma conta de luz:

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 Aparelho:                                                         Estimativa:

Geladeira                                                             entre 20% a 25%

Chuveiro                                                              entre 25% a 30%

Ferro Elétrico                                                       entre 15% a 20%

Iluminação                                                           entre 12% a 20%

Eletrodomésticos                                                entre 10% a 15%

Tv, rádio, dvd, computador                                entre 8% a 10%

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Fonte: http://www.lovesa.com.br/

Cresce no Brasil a procura pelo selo de "prédio verde"

Seja modismo, apelo de marketing, exigência da matriz, economia de custos ou real preocupação com o planeta e o ambiente - ou preferencialmente pela soma de todas essas razões - a sustentabilidade começa a avançar na cadeia da construção civil. Os desafios ainda são muitos. Existem prédios mais verdes que outros - a tipologia dos selos é como cartão de crédito: prata, ouro e platina - e uma distância considerável ainda separa o discurso da prática, mas a preocupação com o tema dá sinais evidentes de consistência e a discussão tende a amadurecer.

A procura pela certificação de prédios verdes, considerados os ativos do futuro, explodiu nos últimos dois anos - o volume de empreendimentos em fase de auditoria subiu mais de 300% e o de certificados emitidos triplicou. De acordo com a ONG Green Building Council Brasil , que concede a certificação americana Leed  - e que atua em 117 países - em 2007 havia 48 projetos em fase de certificação, no ano passado foram 104 e este ano deve terminar perto de 200. Mas certificados mesmo são apenas 11 prédios no Brasil - o que já é um grande avanço. Em 2008, eram 4. Como os processos são longos e exigem uma série de auditorias, essa diferença é normal. No mundo todo, existem 3.818 empreendimentos certificados e 29.229 em processo de certificação. Para 2010, a previsão é que o Brasil chegue a 25 certificados.

A Fundação Vanzolini , que escolheu a metodologia francesa para fazer a sua certificação, tem 15 contratos em andamento e 7 certificados emitidos. Apenas um, no entanto, a loja da Leroy Merlin em Niterói (RJ), passou pelas 3 etapas que envolvem a certificação - programa (anterior ao projeto), concepção e realização. Há cinco projetos com certificado da primeira fase e dois perto de obter a segunda. Há uma avaliação em 14 categorias, que podem ser avaliadas entre boa, superior ou excelente.

A ONG Green Building Council e a Fundação Vanzolini são as únicas duas certificadoras brasileiras de prédios verdes. As metodologias são diferentes e a obtenção de qualquer nível de um dos dois dos selos já é um enorme avanço em relação às construções tradicionais e indica cuidado e preocupação com o ambiente. Mas, há sempre um adendo quando se fala em certificação de prédios verdes. Praticamente nenhum prédio brasileiro tem o grau mais completo.

A certificação Leed, por exemplo, tem os níveis básico, prata, ouro e platina e pode certificar uma construção nova, uma construção antiga (a mais difícil de ser obtida, sem nenhum certificado emitido no país até agora) ou a área interna de um edifício comercial (um único escritório, por exemplo). E a modalidade mais comum até agora, para prédios novos que serão vendidos ou alugados para vários usuários, que certifica áreas comuns, fachada e internamente e o sistema de ar-condicionado e elevadores, sem os acabamentos. "Nesse caso, não dá para certificar mobiliário, forro e revestimento, porque cada usuário faz no seu padrão", afirma Marcos Casado, gerente técnico do Green Building Council.

Das 11 certificações Leed, há uma única platinum - obtida pelo edifício de escritórios Eldorado Business Tower - mas refere-se à certificação que abrange áreas comuns, fachada, elevadores e ar-condicionado. Nessa mesma categoria, com o selo gold estão os prédios Rochaverá Corporate Towers e o Ventura, no Rio de Janeiro, ambos da americana Tishman Speyer. Hoje, no Brasil, há apenas duas certificações para novas construções, sendo edifícios verdes planejados desde o início - ambas na categoria prata, a agência do Banco Real na Granja Viana e unidade do laboratório Delboni Auriemo no bairro paulista de Santana (ambos em São Paulo). "O mercado ainda não reconhece essas diferenças, mas a ideia é que isso aconteça no futuro", afirma Casado, do IBGC Brasil.

Cada certificação tem o seu procedimento e a falta de padronização entre as diferentes metodologias é mundial. A questão é tão importante que foi considerada prioritária entre o grupo de discussão que está redigindo o documento sobre o futuro da construção sustentável que será apresentado no World Economic Forum, em Davos. "A ideia é fazer a soma de cada certificadora e chegar a um padrão único", afirma Juan Quirós, presidente do grupo Advento e único representante brasileiro do grupo. "Isso vai promover um intercâmbio de tecnologia, mas para atingir um patamar uniforme pode levar entre cinco anos e 15 anos, porque os países estão em estágios muito diferentes", diz.

No Brasil, segundo Quirós, o tema está evoluindo rapidamente, mas há questões pendentes, como o fornecimento de matérias-primas sustentáveis. Alguns materiais, como tintas e vidros, já começam a ser feitos num padrão novo para atender a esse mercado. "O Brasil está bem na parte de energia solar, sistemas de ar-condicionado e na questão do uso racional da água tem condições de se igualar aos principais países, mas ainda precisar importar uma grande variedade de materiais sustentáveis", pondera. Na opinião do empresário, é questão de tempo para que a cadeia de fornecimento atenda aos padrões internacionais de sustentabilidade.

Embora o apelo "verde" tenha cada vez mais peso, a questão econômica ainda é muito relevante. Em média, um prédio verde pode custar até 12% mais caro, mas garante um custo operacional entre 12% e 15% menor. Por conta da economia com energia e água, a manutenção do empreendimento fica mais barata. Na hora de alugar, por exemplo, o custo do condomínio passa a ser um diferencial. "A empresa quer saber quanto vai gastar e de quanto será o retorno, a análise econômica nunca vai deixar de existir", afirma Manuel Carlos Reis Martins, professor da Poli USP e responsável pela certificação dada pela Fundação Vanzolini. "A expectativa é que um empreendimento sustentável tenha uma valorização patrimonial maior."

Cadeia produtiva do setor é responsável por 30% do CO2 despejado na atmosfera

Um grupo de 12 empresários de vários países reuniu-se há menos de um mês para discutir o futuro da construção sustentável no mundo. A partir dessas conversas iniciais, irão preparar um documento que será apresentado no World Economic Fórum, em Davos. Será uma recomendação aos governos de todo o mundo de um projeto unificado para a construção civil, atividade que emite, em todos os elos da cadeia, 30% do CO2 despejado na atmosfera.

O grupo reuniu representantes dos Estados Unidos, Austrália, China, Índia, Reino Unido, Alemanha, França, Finlândia, Suíça e África do Sul . O Brasil foi representado por Juan Quirós, presidente do grupo Advento, que possui a construtora Serpal, e atua na construção de fábricas, hospitais e shoppings.

Em entrevista ao Valor, Quirós conta que o debate partiu do pressuposto de que a construção civil não pode estar desligada da infraestrutura. "O ciclo de desenvolvimento e respeito ao meio ambiente é uma coisa só", afirma. Uma das grandes preocupações do grupo é eliminar desperdícios, um problema sério do setor. O objetivo é que, no longo prazo, se use materiais seguros, saudáveis e recicláveis, com energia 100% renovável e água reutilizável. Para isso, os governos devem cria leis e dar incentivos aos projetos e materiais que apliquem inovações tecnológicas. "Já existem materiais em estudo que contém ingredientes biológicos e podem retornar ao solo de maneira segura e produtiva", afirma.

Num futuro próximo, os financiamentos bancários para empreendimentos verdes, por exemplo, devem ser mais vantajosos em relação aos prédios construídos da forma tradicional.

E a solução para produtos usados na construção, como a areia, por exemplo, que é retirada do ambiente? A ideia é que haja até "areia certificada". De acordo com as primeiras discussões, a areia captada a até 800 quilômetros da área de construção está dentro dos padrões aceitáveis, porque a emissão de carbono gerada pode ser neutralizada quando o prédio estiver pronto. Além dessa distância, começam a ter penalidades.

Quando se fala em construção verde, os números são superlativos. Estima-se que o mercado de prédios comerciais e residenciais e infraestrutura estejam avaliados entre US$ 36 bilhões e US$ 49 bilhões. A expectativa é de que até 2013 esse valor chegue a US$ 140 bilhões. 

 

Fonte: Valor Econômico

 

Eletrobrás abre 138 vagas de Aprendiz

 

As Centrais Elétricas Brasileiras S/A abre 138 vagas para o Programa Jovem Aprendiz Sistemas Eletrobrás para atuação na cidade do Rio de Janeiro a jovens com idade entre 14 anos completos e 18 anos incompletos até 31 de janeiro de 2010, estar matriculado e freqüentando cursos regulares do ensino fundamental ou médio e ser residente no município do Rio de Janeiro.

Os interessados irão desenvolver atividades na Eletrobrás, Eletronuclear ou Furnas e podem optar ingressar em uma das áreas: assistente administrativo, logística, manutenção de redes de computadores, eletricista instalador predial e web designer.

Os aprendizes receberão salário mínimo – hora (piso regional). Como benefícios, terão direito a auxílio transporte, auxílio alimentação ou auxílio refeição, que poderá ser substituído por refeição diária no local. A jornada será de 04 horas diárias, totalizando 20 horas semanais.

Os interessados devem se inscrever nos dias 21 e 22 de dezembro de 2009, das 9h às 12h e das 13h às 16h, no posto de atendimento do Senai (RJ): Rua Esteves Júnior, 47 – Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ. Informações: www.senai.br

 

Aneel premia distribuidoras de energia melhor avaliadas pelos consumidores em 2009 .

O Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) foi concedido hoje (25/11) na sede da Aneel, em Brasília, às distribuidoras de energia elétrica melhor avaliadas por consumidores residenciais pelos serviços prestados nesse ano. As empresas vencedoras recebem troféu, certificado e o Selo Iasc, que identifica o reconhecimento dos consumidores pelo seu desempenho. O Prêmio é concedido anualmente, desde 2002, para incentivar a melhoria do serviço de distribuição no país.

A premiação é dividida em nove categorias: o Iasc Brasil, que premia a empresa com melhor desempenho do país; o Iasc de maior crescimento percentual em 2009, em comparação a 2008; e o Iasc regional, que abrange sete categorias separadas por região e por número de consumidores atendidos. Os critérios adotados pela metodologia permitem comparar as empresas com perfil semelhante.

As concessionárias vencedoras poderão aplicar o Selo Iasc nas contas de luz, no material institucional e nas demais peças de comunicação empresarial de acordo com regras previstas no regulamento da premiação.

O Índice médio nacional foi 66,74, o maior valor nos dez anos de pesquisa. É importante lembrar que a pesquisa é realizada desde 2000, entretanto, a premiação foi instituída dois anos depois. Confira a seguir a relação das vencedoras em cada categoria. Mais informações sobre o desempenho de cada uma das 63 concessionárias podem ser obtidas no relatório geral e nos relatórios individuais do Iasc 2009 que estarão disponíveis nos próximos dias na página eletrônica da Agência (www.aneel.gov.br), no perfil "&&Informações Técnicas", no link "&distribuição de energia elétrica/IASC".

Prêmio Iasc Brasil 2009

A vencedora do Prêmio Iasc Brasil 2009 foi a concessionária Hidroelétrica Panambi S/A (Hidropan), que apresentou a melhor avaliação dos consumidores entre as 63 distribuidoras de todo o País. O Iasc 2009 da distribuidora foi de 84,46, acima da média nacional (66,74). A empresa atende cerca de 14,2 mil unidades consumidoras nos municípios Panambi e Condor, no Rio Grande do Sul. Com o resultado, a Hidropan torna-se a referência nacional (benchmark) até a realização de nova pesquisa Iasc.

Prêmio Empresa de Maior Crescimento Iasc

A vencedora desta categoria - que premiou a empresa que obteve em 2009 o maior crescimento de seu índice de satisfação em relação a 2008 foi a Companhia Energética do Maranhão (Cemar). O Iasc da empresa cresceu 43,32%, passando de 48,08, em 2008, para 68,91 em 2009. A concessionária atende cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras em 217 municípios maranhenses. Todas as distribuidoras do País concorreram neste grupo.

Prêmio Iasc Região Norte

A Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins) foi a vencedora desta categoria com o índice de 63,37. O índice médio da região foi de 52,18. A distribuidora atende 395.4 mil unidades consumidoras 139 municípios de Tocantins. Concorrem nessa categoria oito empresas.

Prêmio Iasc Região Nordeste

A concessionária que obteve maior índice de satisfação na região Nordeste foi a Companhia Energética do Ceará (Coelce), com Iasc de 78,98. O índice médio regional foi de 66,89. A concessionária distribui energia elétrica para cerca de 2,6 milhões unidades consumidoras em 184 municípios do Ceará. A região Nordeste abrange 11 distribuidoras de energia.

Prêmio Iasc Região Centro-Oeste

(Acima de 30 mil unidades consumidoras)

A vencedora do prêmio Iasc na região Centro-Oeste foi a CEB Distribuição S/A, empresa responsável pelo atendimento de xx mil unidades consumidoras no Distrito Federal. O índice da empresa foi 70,33. O índice médio da região Centro-Oeste foi 64,25. O grupo é formado por quatro concessionárias que atendem unidades consumidoras na região.

Prêmio Iasc Região Sul

(Acima de 400 mil unidades consumidoras)

A empresa premiada nesta categoria foi Celesc Distribuição S/A (Celesc), com Iasc de 75,98. O índice médio regional foi de 71,27. A concessionária atende 2,2 milhões de unidades consumidoras em 260 municípios em Santa Catarina e um no Paraná. Esse grupo engloba cinco concessionárias que atendem mais de 400 mil unidades consumidoras na região Sul.

Prêmio Iasc Região Sudeste

(Acima de 400 mil unidades consumidoras)

A vencedora do Prêmio Iasc na Região Sudeste foi a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A (Eletropaulo). A concessionária atende 5,8 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo. O Iasc da empresa ficou em 71,51. A média da Região nesta categoria foi de 67,54. Esse grupo engloba as nove concessionárias que atendem mais de 400 mil unidades consumidoras na Região.

Prêmio Iasc Regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste

(Até 30 mil unidades consumidoras)

A empresa Hidroelétrica Panambi S/A (Hidropan), a concessionária mais bem avaliada pelos consumidores em 2009, também levou o prêmio nesta categoria com índice de 84,46. A média do grupo foi 75,36. A empresa fornece energia para cerca de 14,2 mil unidades consumidoras nos municípios gaúchos Panambi e Condor. O grupo reúne as 12 distribuidoras dessas três regiões que atendem mercado de até 30 mil unidades consumidoras.

Prêmio Iasc Regiões Sul/Sudeste

(Acima de 30 mil e até 400 mil unidades consumidoras)

A vencedora deste grupo foi a distribuidora Companhia Luz e Força Mococa (CLFM), que atende 38,5 mil unidades consumidoras em um município em São Paulo (Mococa) e três municípios em Minas Gerais. A empresa obteve índice de 77,26. A média do grupo foi de 67,39. Este grupo abriga as 14 concessionárias com áreas de concessão localizadas nas duas regiões, e que atendem entre 30 mil e 400 mil unidades consumidoras.

Fonte: Aneel

Inmetro começa a medir qualidade da banda larga no Brasil

O Inmetro, em parceria com a Anatel, começou a instalar equipamentos para a
medição da qualidade da banda larga oferecida pelas operadoras. Os
equipamentos serão instalados na casa de voluntários e coletarão dados por 3
meses, que serão usados em um relatório que será publicado ano que vem.

Serão 100 equipamentos instalados em sete capitais do país até o final do
ano o que, segundo o Inmetro, conseguirá coletar dados suficientes sobre os
serviços oferecidos pelos principais provedores do mercado. A tecnologia de
medição foi apresentada a todos os provedores de banda larga, mas eles não
saberão quais são as tecnologias avaliadas ou os locais de instalação dos
medidores.

Infelizmente a iniciativa não possui um fim de fiscalização, ou seja, mesmo
que a qualidade dos serviços esteja muito ruim, ninguém será multado ou
punido de alguma forma. Apesar disso, já é uma boa iniciativa para uma maior
transparência para os consumidores.

Enersul aplicará mais de R$ 3 milhões em programas sociais

Para o biênio 2010/2011, é meta da Enersul (Empresa Energética de Mato
Grosso do Sul) aplicar R$ 3.127.387,50 em programas destinados a comunidades
de baixa renda, com troca de lâmpadas, de fiação elétrica e entrega de
geladeiras novas às famílias com consumo de energia entre 100 kW e 200 kW
por mês.

A informação é do supervisor de eficiência energética da Enersul, Emerson
Rivelino Nantes Alves, que no dia 27 de novembro à tarde participou de
reunião do Colegiado de Eficiência Energética de Mato Grosso do Sul na
presidência da Assembleia Legislativa. Durante a reunião foram aprovadas as
metas de investimentos para o próximo biênio, que totalizam R$ 6,2 milhões.

Serão atendidos nove bairros de Campo Grande (Coophavila II; Talismã; Tijuca
II; Aero Rancho; Serradinho; Jardim das Hortências; Jardim Nascente do
Segredo; Parque dos Laranjais e Jardim Colorado) e 15 municípios do interior
do estado (Sidrolândia; Bataguassu; Tacuru; Amambai; Chapadão do Sul;
Naviraí; Rio Verde de Mato Grosso; Miranda; Alcinópolis; Ribas do Rio Pardo;
Água Clara; Dourados; Camapuã; Sonora e Bandeirantes).

Ao setor Poder Público, será destinado R$ 1.042 milhão. O setor Comércio e
Serviços receberá R$ 500 mil e o setor Industrial, R$ 1.563 milhão. Os
recursos devem ser aplicados em programas que tenham como objetivo garantir
a eficiência energética, com redução do consumo de energia elétrica.

De acordo com balanço apresentado pelo supervisor da Enersul, foram
investidos mais de R$ 14 milhões em eficiência energética no estado. Do
total, R$ 6.931.373 foram destinados aos programas para comunidades de baixa
renda.

Já o Poder Público, recebeu R$ 1.290.000. O setor Comércio e serviços ficou
com R$ 2.834.000 e a Indústria, R$ 1.882.000. No setor de Agronegócios,
foram aplicados R$ 1.411.000.

O pacote de recursos atendeu 29 municípios, entre bairros, associações e
hospitais. Em Campo Grande, foram beneficiados 14 bairros.

A reunião do dia 27 de novembro foi a quinta do grupo de trabalho. O
deputado estadual Paulo Corrêa (PR) representa a Casa de Leis e preside o
colegiado.