CEMIG orienta sobre cuidados nas instalações natalinas

Já estamos na época de fachadas iluminadas, piscas-piscas e símbolos que remetem ao Natal. Por esse motivo, a Cemig alerta para a utilização de enfeites luminosos que, se instalados incorretamente, podem oferecer riscos à segurança das pessoas.
De acordo com o engenheiro de tecnologia e normalização, da Gerência de Gestão Tecnológica (TE/TN), Demétrio Venício Aguiar, o ideal é escolher itens de qualidade, que tenham o melhor nível de isolamento elétrico possível. Por isso, recomenda adquirir apenas enfeites aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), uma vez que eles são submetidos a testes que garantem a segurança.
O engenheiro destaca também o risco de colocaram-se várias instalações em uma mesma tomada, utilizando adaptadores e multiplicadores popularmente conhecidos como "T" ou benjamim. "Esses dispositivos provocam sobrecarga e, consequentemente, o mau funcionamento dos aparelhos, podendo causar choque elétrico e princípio de incêndio", explica.
Outra precaução nesta época do ano é em relação às crianças. Vale ressaltar que as luzes natalinas são muito atrativas e aguçam a curiosidade, sendo necessário orientá-las a evitar a aproximação das instalações elétricas.
Acidentes
A Cemig alerta que, no caso de ocorrências em instalações elétricas dentro do imóvel, deve-se acionar um eletricista particular. Em caso de acidente externo com a rede elétrica, basta ligar imediatamente para a central de atendimento ao cliente Fale com a Cemig – 116.
 
Recomendações
– Para a instalação de lâmpadas decorativas em fachadas, muros, jardins e árvores deve-se respeitar a distância mínima de 1,5 metro em relação à rede elétrica.
– Não instale as lâmpadas decorativas utilizando os postes e pontaletes de padrão da Cemig como forma de fixação das mesmas.
– Não utilize enfeites luminosos próximos a piscinas. O contato acidental da instalação elétrica com a água pode ocasionar um acidente grave.
– Muitas árvores de Natal são feitas de arame e os enfeites têm de estar isolados para impedir a energização acidental.
– Todos os enfeites devem ser bem afixados, para que o vento não os projete contra a fiação da rede elétrica, provocando acidentes graves.
– Desligar os enfeites luminosos antes de dormir ou sair de casa pode contribuir para a redução do valor da conta de energia e evitar acidentes.
– O conjunto da tomada de energia deve ser desligado ao substituir lâmpadas. Nunca execute esse procedimento puxando a tomada pela fiação.
– Evite deixar a instalação em área sujeita a chuva ou alagamento.
– Proteja os pontos das conexões elétricas e as tomadas adequadamente.
– Não instale o conjunto de lâmpadas decorativas em estrutura metálica ou pontiaguda.
– Após a instalação, corrija os pontos de aquecimento. Siga corretamente as instruções do catálogo do fabricante.
– Dê preferência aos enfeites impermeáveis. Eles são mais seguros e duram mais.
– Dê preferência às lâmpadas de LED. Além de mais econômicas, não geram aquecimento e são mais brilhantes.
– No caso de instalação de conjuntos luminosos para fachada de prédio com potência mais elevada, contrate o serviço de um engenheiro, técnico ou eletricista, para dimensionar a fiação e a proteção do circuito de acordo com a carga a ser ligada.
Fonte: Cemig

Quatro vantagens oferecidas pelas lâmpadas de LED

As lâmpadas de LED (Diodo Emissor de Luz) vêm conquistando cada vez mais espaço nos lares brasileiros. Sua vida útil mais longa e a economia que promove compensam no custo benefício, embora poucos saibam disso. Seu custo ainda é considerado alto quando comparado aos modelos tradicionais e para que se entendam as vantagens do uso das LED, Gonzalo Ronda, Gerente de Produtos da LLUM|BRONZEARTE desfaz mitos e aponta as vantagens de uso do produto.

1) LED dificilmente queima: As lâmpadas de LED têm uma vida útil de até 50 mil horas e dificilmente queimam, contra 1000 horas das lâmpadas tradicionais - "As lâmpadas de LED vão perdendo a intensidade luminosa com o passar o tempo. Além disso, essas 50 mil horas podem significar até 10 anos, dependendo da frequência de uso. Com um driver interno que a faz funcionar, esse tipo de lâmpada só vai queimar se houver algum problema com esse dispositivo eletrônico", explica.

2) LED não esquenta: Gonzalo Ronda conta que para produzir a luz, o cristal de diodo produz energia e, com isso, gera calor, que é dissipado por saídas desenvolvidas especificamente para este fim. Ele também alerta que estas lâmpadas não são adequadas para luminárias feitas para lâmpadas halógenas ou fluorescentes, já que estas não possuem as saídas dissipadoras de calor, comprometendo sua durabilidade.

3) Adaptação: Muitas lâmpadas LED já são encontradas com soquete e rosca, portanto não haverá necessidade de troca das instalações elétricas nas casas, diz Ronda.

4) Relação Custo-Benefício: As lâmpadas de diodo ainda são consideradas caras por muitos brasileiros, mas Ronda garante que elas valem cada centavo. "Se colocar na ponta do lápis os custos com a troca de lâmpadas fluorescentes em 10 anos e o custo da conta de energia, o LED sai ganhando porque tem maior durabilidade e economia. Não apenas requer menos energia para funcionar, como dura por muito tempo", destaca.

Fonte: Construir Sustentável

 

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Cemig abre vagas para programa de estágio 2014

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) abre inscrições, a partir desta quarta-feira, 20, para o seu Programa de Estágio 2014. A Empresa oferece 224 vagas, sendo 123 para nível superior e 101 para nível médio técnico. O Programa é uma ótima oportunidade para estudantes que pretendem se inserir no mercado de trabalho já com experiência profissional de ter estagiado em uma grande empresa.

As inscrições vão até o dia 8 de dezembro e devem ser feitas pelo endereço eletrônico do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

O estágio está previsto para começar em fevereiro, com duração de dez meses e carga horária de quatro horas por dia. Os candidatos selecionados receberão bolsa de complementação escolar, nos valores de 1,4 salário mínimo para estudantes de nível superior e 1,1 salário mínimo para os de nível técnico, e terão direito a vale-transporte.

Provas online

O candidato deverá responder, imediatamente após realizar a inscrição pela internet, a uma prova online de conhecimentos gerais e atualidades. Após etapa de inscrição, os candidatos que alcançarem as melhores classificações, conforme os critérios estabelecidos no Regulamento do Programa Estágio Cemig 2014, serão convocados a enviar, por meio eletrônico, os documentos comprobatórios. Após a verificação dos documentos comprobatórios, a Cemig irá entrar em contato com os finalistas para agendamento da entrevista técnica com o gestor da Cemig.

Especificações

Para se inscrever, o candidato deve estar matriculado e frequente no penúltimo ou no último ano do curso, para estágio de nível superior. Para estágio de nível médio técnico, o candidato deverá estar no último ano do curso ou, então, ter concluído o curso e necessitar do estágio para obtenção do certificado de conclusão. Para os cursos de tecnologia, os estudantes deverão estar cursando o último ano.

Somente serão aceitas inscrições de estudantes dos cursos reconhecidos pelo MEC, conforme consta no site da instituição. Inscrições de estudantes que já tenham cumprido estágio do mesmo curso na Cemig não serão aceitas.

Abaixo, segue a relação dos cursos que os alunos devem estar cursando para se candidatar às vagas:

Nível superior:

Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Comunicação Social/Jornalismo, Direito, Economia, Engenharia ambiental, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Energia, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Estatística, Engenharia de telecomunicações, Geografia, Planejamento, Processo Gerências, Psicologia, Redes de Computadores, Sistemas de Informação, Sociologia, Tecnologia em Normalização e Qualidade Industrial e Tecnologia Gestão da Qualidade.

Nível técnico:

Serão oferecidas vagas nos cursos de Administração, Agrícola, Agrimensura, Automação Industrial, Contabilidade, Edificações, Elétrica, Eletroeletrônica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Estradas, Gerencial, Gestão da Qualidade, Informática, Mecânica, Química e Segurança do Trabalho.

Fonte: DeFato Online

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Primeira residência com microgeração de eletricidade interligada à rede recebe certificação

A primeira residência do Rio de Janeiro com microgeração de energia solar fotovoltaica conectada à rede da Light foi certificada no último 31 de outubro, com o Selo Solar – uma iniciativa do Instituto Ideal e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O evento foi realizado no âmbito do “Ano da Alemanha no Brasil”, que tem como objetivo celebrar a parceria entre os dois países.
Com apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), a certificação foi entregue a Hans Rauschmayer, idealizador do sistema, durante uma cerimônia na própria residência, em Santa Tereza.
O sistema de microgeração desenvolvido por Hans, com o apoio técnico do engenheiro elétrico Paulo Marcial e investimento de R$ 20 mil, é a primeira instalação deste tipo no estado do Rio conectada à rede conforme a resolução n° 482 de 2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com Ricardo Külheim, da GIZ, a iniciativa tem se mostrado uma “valiosa” experiência e é uma referência para futuros projetos.
Desde a instalação dos painéis com placas fotovoltaicas, em agosto, Hans economizou R$ 250 na conta de luz e evitou a emissão de 360 kg de gás carbônico. Com capacidade para gerar até 11 kWh, o sistema injeta o excedente na rede da Light, que o reverte em créditos para serem utilizados quando o consumo superar a geração. A economia mensal até agora girou em torno de 58% - cerca de 50 centavos a menos por cada quilowatt gerado.
Hans documentou todo o processo da instalação para auxiliar a Light na questão da microgeração interligada. Segundo a engenheira Priscila Ferreira, da Gerência de Planejamento da Light, que trata da geração distribuída, desde a experiência de Hans, outras cinco residências já instalaram um sistema de microgeração interligada à rede no Rio de Janeiro.
“O painel de Hans é um marco. A Light tem 110 anos e o primeiro painel é o de Hans. Como a tecnologia é nova, trata-se de um aprendizado tanto para nós, a concessionária, quanto para o cliente, o Hans, e os instaladores, que executaram as instalações novas. O resultado foi positivo e essa questão só tem a crescer e a evoluir, com mais conexões e mais aprendizado tanto para o sistema da micro quanto o da minigeração”, comemorou Priscila.
Para o coordenador do Prêmio Qualidade Rio, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), Eurico Marchon, a intenção é que toda a cadeia de microgeração de energia solar fotovoltaica - da implantação à manutenção – seja “produtiva” e com isso se consiga, na escala, “reduzir o preço e ganhar em eficiência e segurança”.
O Selo Solar foi criado em 2012 como um reconhecimento para instituições públicas e privadas e proprietários de edificações que consomem um valor mínimo anual de eletricidade solar ou que têm pelo menos 50% do seu consumo de eletricidade vindo de fonte solar. A residência de Hans recebeu a certificação por ser a primeira a se enquadrar nos pré-requisitos do selo.
Fonte: Rio Capital da Energia

Neoenergia promove troca de 35 mil lâmpadas por LED com desconto de 75%

A Portaria Interministerial 1007, de 21/12/2010, estabelece que as lâmpadas incandescentes devem apresentar níveis mínimos de eficiência energética até 2016. Porém, como este tipo de produto não dispõe de capacidade para alcançar os padrões estabelecidos, deve sair de circulação no Brasil. A substituição dessas lâmpadas no país está sendo feita de forma gradativa e novas tecnologias estão chegando ao mercado. Com o objetivo de contribuir com essa mudança e estimular o uso de tecnologia econômica e sustentável, o Grupo Neoenergia, por meio de suas distribuidoras Coelba (da Bahia), Celpe (de Pernambuco) e Cosern (do Rio Grande do Norte), lançou um projeto de troca de lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas por lâmpadas LED.

Em parceria com a Philips, o Home Center Ferreira Costa e o Armazém Pará, o projeto integra o Programa de Eficiência Energética da Coelba, Celpe e Cosern regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. O acordo entre essas empresas permitirá oferecer a nova tecnologia com um desconto de 75%.

No mercado, uma lâmpada LED custa R$ 60. Os clientes da Neoenergia que atenderem aos critérios do projeto (veja abaixo) pagarão R$ 15 por unidade e poderão adquirir até cinco lâmpadas por fatura de energia. O projeto irá promover a substituição de 35 mil lâmpadas nos três estados.

Para efetuar a compra, os clientes deverão apresentar, nas lojas das redes de varejo participantes da promoção, a última conta de energia paga e até cinco lâmpadas incandescentes usadas, de 60W até 100W, ou fluorescentes compactas integradas, de 15W até 25W. As lâmpadas recebidas pelas distribuidoras terão o mercúrio retirado e o descarte correto, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

A lâmpada disponível para aquisição é a LED (sigla em inglês que significa diodo emissor de luz) Philips de 10W, com 800 lumens e 3.000 K (luz amarelada) e índice de reprodução de cor de 80. Além de não conter mercúrio, que é um metal poluente, a lâmpada LED dura 15 vezes mais do que a incandescente e mais do que o dobro da fluorescente compacta - podendo ser usada durante cerca de sete anos, seis horas por dia. Ainda oferece economia de até 83% no consumo de energia, se comparada à incandescente. Também tem acendimento instantâneo, não aquece o ambiente e é ideal para iluminar objetos sensíveis ao calor e coloridos.

“Nosso objetivo é fazer com que essa tecnologia comece a ser conhecida e demandada pelos consumidores, contribuindo para o consumo sustentável de energia”, afirma a presidente do Grupo Neoenergia, Solange Ribeiro.

Critérios para participação no projeto:

- Ser cliente residencial com consumo médio mensal acima de 70 kWh/mês (média dos três maiores consumos do ano);

- Estar em dia com o pagamento da conta de energia, podendo quitar débitos para participar;

- Entregar as lâmpadas usadas para troca.Pagar R$ 15,00 por cada lâmpada adquirida – limite de cinco lâmpadas por contrato (enquanto durar o estoque);

- Ser titular e ter CPF coincidente com a conta de energia ou possuir autorização do titular da conta, por escrito, apresentando cópia do RG;

- Ser maior de 18 anos.

A Neoenergia está entre os 40 maiores grupos privados do país. Presente em 13 estados, atua em toda a cadeia de energia: geração, transmissão, distribuição e comercialização. Desde a sua constituição, o Grupo Neoenergia acumulava investimentos de aproximadamente R$ 25 bilhões (até março de 2013).

Em distribuição, conta com 9,8 milhões de clientes na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, atendidos pela Coelba, Celpe e Cosern, respectivamente.

Na área de geração, possui capacidade instalada de 1.491 MW e deve chegar a 4.010 MW até 2019, por meio de novos empreendimentos como as usinas de Teles Pires, Baixo Iguaçu, Belo Monte e 10 parques eólicos, em fase de implantação em parceria com a Iberdrola.

Fonte: Portal Fator Brasil

Início do atendimento comercial da Cemig por meio das mídias sociais

A Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais tem a satisfação de informar que iniciou, nessa segunda-feira (04/11), o atendimento comercial da Cemig por meio das mídias sociais, Facebook e Twitter, com os perfis Cemig Atende e @cemig_atende.

O atendimento comercial pelas mídias sociais acontece 24 horas por dia, 7 dias por semana. Todos os serviços atendidos pelo 116 podem também ser solicitados pelo Facebook ou pelo Twitter.

O objetivo é abrir mais um canal de relacionamento com o cliente, permitindo maior agilidade na solicitação de serviços.

Fonte: Cemig

Com os dias contados

Legislação proíbe a produção, importação e venda de lâmpadas incandescentes, que têm baixa eficiência energética, a partir de 2014

 

Minimizar o desperdício no consumo de energia eletrica e o impacto da demanda na rede de distribuição e abastecimento. Esse é o objetivo da nova norma da portaria interministerial nº 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia, que passou a vigorar no Brasil, em Julho. A partir de 2014, será proibida a produção, importação e venda de lâmpadas incandescentes, com potências entre 61 e 100 watts, que não atendem aos níveis mínimos de eficiência energética.

Assim, fabricantes e importadores deste tipo de lâmpada poderão vender seus estoques até 31 de dezembro de 2013. Já os atacadistas e varejistas terão prazo de um ano, a partir de 30 de junho passado. Para  as incandescentes de 60 watts, a norma definiu que a data limite para fabricação e importação é 30 de junho de 2014, enquanto sua comercialização será permitida até 30 de junho de 2015.

Econômicas e duradouras

Não é de hoje que as lâmpadas incandescentes se mostram uma opção inadequadas aos novos tempos e pouco atrativa mediante as alternativas que já estão no mercado há um bom tempo, como as fluorescentes compactas (LFCs), halógenas e de LED. Em comparação a uma FLC de 15 watts, a incandescente de 60 watts consome quatro vezes mais energia e dura seis vezes menos. Uma LFC pode durar até seis anos.

A economia gerada apenas com a redução no consumo de energia, durante a vida útil de uma LFC de 15 watts, sem considerar o custo com as seis trocas evitadas, pode chegar a R$ 250 em relação a uma incandescente de 100 watts, e a R$ 150 em comparação com a de 60 watts. Em uma família com consumo de 150 kWh/mês, que possua quatro lâmpadas de 60 watts, a substituição por LFCs pode representar uma economia de 13% no valor da cona de energia.

Conforme a estimativa da Cemig, há 16 milhões de lâmpadas incandescentes de 60 watts em Minas Gerais. Com a substituição desse volume pelas fluorescentes comuns de 15 watts, serão menos 45 watts por unidade, o que representa uma redução de 720 MW na área de concessão da empresa. A economia de energia pode chegar a 72 GW/mês, o suficiente para atender à demanda de uma cidade de 600 mil habitantes, como Uberlândia ou Contagem  (MG).

O Brasil, estima-se que são comercializados, por ano, cerca de 140 milhões de lâmpadas incandescentes com potências entre 60 e 100 watts. Segundo oura estimativa da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux), 40% desse total são produzidos no País, e o restante é importado.

Confira mais informações sobre eficiência energética na seção sustentabilidade no site da Cemig.

Fonte: Cemig

 

Dias de tempestades no Brasil aumentam 70% em 60 anos

Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) levantaram dados de tempestades de 1910 a 2010 em 14 cidades brasileiras, todas com mais de 500.000 habitantes e que tiveram expressivo aumento de população nos últimos 50 anos. Os resultados inéditos mostram que houve um aumento de 79% no número de dias de tempestade nos últimos 60 anos em comparação à primeira metade do século 20.

De 1910 a 1951, havia 43 dias de tempestade por ano nestas 15 cidades, em média. Em 2010, esse número saltou para 77 dias. O aumento foi observado em todas as regiões do Brasil. As cidades que apresentaram dados mais relevantes foram São Paulo, Goiânia, Belém e Manaus, com aumentos superiores a 100%. As cidades nordestinas avaliadas apresentaram percentual de crescimento expressivo, mas devido à baixa ocorrência de dias de tempestade na maior parte da região nordeste a variabilidade dos dados também foi alta. Dias de tempestade são definidos como dias em que ocorrem raios cujos trovões associados são escutados por observadores. A coleta dos dados é feita por observadores, que ficam em aeroportos ou em outros locais estratégicos.

Esses resultados ainda não publicados corroboram com outro estudo do Elat, publicado em junho deste ano no “Journal of Geophysical Research” – o mais importante periódico da área. Para esse trabalho, foram avaliados dados de tempestade do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas dos últimos 150 anos.

“O aumento da frequência de tempestades reforça pesquisas anteriores que sugerem estar relacionadas com causas como as ilhas de calor criadas pelos grandes centros urbanos em função das superfícies artificiais (asfalto), dificuldade de reirradiação por causa dos prédios, falta de vegetação e poluição atmosférica”

O estudo aponta que o número de tempestades aumentou em São Paulo e Campinas proporcionalmente ao crescimento das cidades, o que comprova a ideia de que as ilhas de calor formadas em zonas urbanas são um dos responsáveis pelo aumento das chuvas fortes. Já no Rio de Janeiro, a relação não foi estabelecida. “Porque o Rio já era bastante populoso no início do século XX, ao contrário das outras cidades avaliadas. A proximidade com o oceano também pode minimizar o efeito da urbanização”, explica Osmar Pinto Jr.

O mesmo efeito mencionado acima é observado nas novas pesquisas feitas para as 14 cidades brasileiras. Os novos resultados devem ser publicados nos próximos meses.

Fonte: Portal ELAT

 

Casa será montada em 3 horas no Campus da UEL

O Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da UEL vai abrigar uma casa construída com o sistema woodframe, tecnologia alemã de construção a seco. A moradia, de 43 m², com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, será erguida em apenas três horas, nesta sexta-feira, 1º de novembro, a partir das 14 horas. As vantagens da edificação são a rapidez na construção e o baixo custo.

A estrutura da edificação é de placas em OSB, isto é, madeiras que após serem coladas, adquirem alta resistência mecânica. Também são usadas placas de gesso acartonado no acabamento interno da casa. De acordo com a professora Ercilia Hitomi Hirota, do Departamento de Construção Civil/CTU, coordenadora do projeto de pesquisa Zero-Energy Mass Custom Homes, ou ZEMCH Brazil, a edificação é um exemplo de construção sustentável, destinada a famílias com renda de até três salários mínimos.

O ZEMCH é uma rede internacional formada por pesquisadores de vários países, cujo objetivo é desenvolver moradias com conceito sustentável. A montagem da casa/protótipo é resultado da parceria do projeto ZEMCH Brazil que é desenvolvido na UEL, com a Tecverde, da área da construção civil, além de instituições como a Universidade de São Paulo (USP), de São Carlos, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Cohab e Sindicato da Construção Civil no Norte do Paraná (Sinduscon).

"É um conceito de edificação inovador que reinventa o uso da madeira na construção civil. Também é uma moradia com alto potencial de eficiência energética, que inclusive reduz os custos de manutenção", diz Ercilia Hitomi. A ideia também é oferecer moradia de qualidade, com baixo custo e pouco impacto ambiental, com uma redução na geração de resíduos na ordem de 90%.

A professora explica que integrantes do projeto de pesquisa ZEMCH Brazil, professores e alunos do CTU irão avaliar o desempenho térmico e acústico da casa. Segundo Ercilia, ao lado da casa será montado outro protótipo elaborado pelos professores e alunos do mestrado em Metodologia de Projetos de Arquitetura e Urbanismo, da UEL.

A casa/protótipo será doada ao CTU pela Rede iVerde, vinculada à empresa Tecverde, em parceria com a multinacional americana LP Brasil. A moradia atende todas as normas de desempenho térmico e acústico da construção civil brasileira. Já a madeira usada na construção da casa tem durabilidade superior a 50 anos.

O fato é que somados materiais e mão-de-obra, o custo direto da casa gira em torno de R$ 27.800. O sistema construtivo é inclusive disponibilizado a construtora por meio do modelo de licenciamento de tecnologia. A empresa Tecverde foi constituída a partir da união de um grupo de alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Fonte: Bonde / Paraná