UFJF sai na frente e desenvolve modem para internet via rede elétrica

Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a reativação da Telebrás com objetivo de levar aos municípios do país internet de banda larga através da rede de cabos de energia. O sistema, chamado de Power Line Communication (PLC), já é uma realidade em países como Estados Unidos, Japão, França e Espanha, e deverá ser implantado ainda este ano. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) saiu na frente e já desenvolve uma solução inovadora em tecnologia de transmissão de dados via rede elétrica que poderá ser usada pela população em breve.

O trabalho, pioneiro em toda a América Latina, é fruto de pesquisa que vem sendo realizada por uma equipe de cerca de 30 pessoas, entre alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado e engenheiros do departamento de Engenharia Elétrica da UFJF, encabeçada pelo professor Moisés Vidal Ribeiro. Eles trabalham na criação de um chipset, considerado por Ribeiro como o “coração do modem”, para transmissão de dados multimídia e aplicações smart grids através da rede elétrica. “É ele que irá gerar o sinal a ser transmitido por meio dos cabos de energia elétrica.”

Uma das principais motivações para o desenvolvimento da pesquisa, segundo o professor, é a possibilidade de promover a inclusão social por meio de soluções baratas de acesso. Hoje o equipamento importado chega para o brasileiro com valor em torno de R$ 450. Já o produto nacional deverá custar aproximadamente R$ 120. Além disso, de acordo com Ribeiro, a taxa de transmissão do equipamento em desenvolvimento, que deverá variar entre 400 e 450 Mbps (Megabits por segundo), é superior a de opções importadas cuja transmissão alcança apenas 200 Mbps.

O pesquisador também avalia que o componente está sendo criado a partir da ótica dos países em desenvolvimento, e o principal objetivo é baratear o acesso para camadas mais baixas da população, que não dispõem, em suas residências, de uma infraestrutura capaz de dar acesso à banda larga. “A maioria dos produtos dessa área é desenvolvido a partir das necessidades dos mercados norte-americanos e europeus e, nós brasileiros, nos limitamos a adquirir um produto que muita das vezes não atende as nossas demandas e realidades. Queremos, com o PLC, pensar uma solução a partir das nossas necessidades e que atenda a população.”

A nova tecnologia diminui os gastos necessários com infraestrutura, que, na área de telecomunicações, podem chegar a 80% do valor do investimento para poder dar acesso ao usuário final. “Com o modem via energia elétrica, esse tipo de custo é reduzido, pois a rede de distribuição já está instalada. As especificações deste modem são interessantes para o Governo Federal, já que dentro do cronograma do programa ‘Luz para Todos’ todas as residências do país serão atendidas com energia elétrica até o final de 2010.”

O projeto conta com recursos em torno de R$ 2 milhões, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e de uma empresa privada. O incentivo permitiu a constituição de um laboratório de telecomunicações para PLC sofisticado, ímpar no Brasil e só disponível em centros internacionais de desenvolvimento desta tecnologia. “Devido ao know-how adquirido, estamos finalizando a especificação de um novo chipset com taxa de transmissão de até 2.5 Gbps e buscando um parceiro para viabilizar o desenvolvimento deste novo projeto.”

Outra expectativa do grupo é poder fomentar a vocação para inovação de elevado valor tecnológico agregado na região, principalmente, após a implantação do Parque Tecnológico de Juiz de Fora.

Outras informações: 2102-3402 (Engenharia Elétrica)

 

Fonte: http://www.ufjf.br

Agência aprova transferência do controle societário da Light

Aneel autorizou a transferência do controle societário indireto da
concessionária Light SA e subsidiárias. Com a referida operação, a CEMIG,
que atualmente participa do capital social da Light S.A. com 13,03% das
ações, aumenta sua participação para 25,53%. A empresa tem 60 dias para
finalizar a operação comercial e mais 30 dias para enviar os documentos
comprobatórios à Agência.
Fonte: Aneel

Apagão deixa mais de 250 mil consumidores sem energia

Na noite de 25/02, por volta das 20h 30min, um apagão deixou diversas
cidades da região, inclusive Caratinga e Carangola, sem energia elétrica por
até 38 minutos. Em nota, a Cemig Distribuição S/A divulgou que uma explosão
seguida de incêndio na Subestação Ipatinga 1 seria a causa do problema,
atingindo cerca de 252.500 consumidores da Região Leste de Minas (Vale do
Aço e Região de Caratinga e Carangola).

A Cemig mobilizou um contingente de eletricistas, técnicos e engenheiros
para que o atendimento fosse imediato e o restabelecimento ocorresse no
menor tempo possível.

Cerca de 151.500 consumidores tiveram o fornecimento de energia
restabelecido com 25 minutos, outros 73.500 foram restabelecidos com 27
minutos e os 27.500 restantes tiveram sua energia interrompida por 38
minutos.

A causa da explosão do equipamento ainda não foi identificada, mas estão
sendo feitos estudos para detectar o que causou o acontecimento.

A assessoria da Cemig relata ainda que mesmo com a manutenção periódica de
seus equipamentos e investimentos em melhoria de sua rede de distribuição,
fatos como estes estão sujeitos a acontecer.

Philips ilumina com LEDs ponte na Bahia

Será inaugurada no dia 27 de fevereiro a Passarela Sobre o Rio Corrente, na Bahia. O projeto inédito na região conta com um sistema inovador de projetores LED (um semicondutor emissor de luz que utiliza a mesma tecnologia empregada nos chips de computadores) que permite mais cor e redução de quase 70% do consumo de energia. A passarela, com 100m de extensão, une as cidades de Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe, no extremo oeste da Bahia.

"Este projeto é um exemplo dos benefícios que o embelezamento urbano pode proporcionar para uma cidade. O projeto contempla uma variação de cores surpreendente, o consumo de energia gasta de toda a ponte representa a potência de um chuveiro elétrico e o tempo de vida útil é em torno de 15 anos", explica Anderson Santos, consultor de vendas da Philips do Brasil. "E estes são apenas alguns dos benefícios, porque um investimento deste porte também representa para a região incentivo ao turismo e a cultura além do bem-estar de toda a comunidade", complementa.

Fonte: O Debate - 23.02.2010

Cemig e Google juntas em projeto de redes elétricas inteligentes

A empresa mineira de setor energético Axxiom Soluções Tecnológicas, da qual a Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais – é acionista, firmou uma importante parceria com a norte-americana Silver Spring Networks (SSN), que tem investimentos do fundo de venture capital da Google, e vem buscando negócios no setor de cleantech - tecnologias limpas. O acordo visa à elaboração de um plano para a implementação de um novo sistema de monitoramento de redes elétricas, pioneiro no Brasil.

 

Para a Axxiom, a parceria dará acesso a novas tecnologias, que possibilitarão o melhoramento das redes e facilitarão o trabalho das distribuidoras. "Quando descobrimos a Silver Spring Netwoks achamos que as soluções deles poderiam ser integradas às nossas soluções e que daríamos mais uma alternativa às distribuidoras", afirmou Miguel Sarmento, Diretor

Comercial da empresa, em entrevista à Revista Sustentabilidade.

 

Ainda mais otimista está o vice-presidente executivo de Desenvolvimento de Negócios da Silver Spring Networks, John O’Farrell. “A Silver Spring Networks, em parceria com a Axxiom, espera trabalhar com as concessionárias de energia elétrica para fazer com que o Brasil seja também líder mundial em redes de energia inteligente", afirmou à revista.

 

Redes Inteligentes

 

O modelo de smart grids (redes inteligentes) pretendido, já está em fase de implantação nos EUA, Europa e China. No Brasil, o assunto começa a ser discutido através de uma consulta pública aberta pela Aneel.

 

Google e cleantech

 

O investimento em tecnologias limpas (cleantech) já vem sendo focado pela gigante da Internet há algum tempo. Em 2008 a Google criou seu fundo de venture capital com o intuito de investir US$ 100 milhões em Tecnologia da Informação (TI) e cleantech, através do qual a empresa idealizou o Google PowerMeter (http://www.google.com/powermeter), aplicativo para monitorar o consumo de eletricidade nas residências.

 

Fonte: Revista Sustentabilidade

Consumo ainda forte de energia

O forte aumento do consumo de energia elétrica - que bateu recordes
sucessivos este mês com as altas temperaturas - não afetará a meta de
economia prevista com o horário de verão, que termina no próximo dia 21.

Segundo um técnico do setor, a redução do consumo deverá ficar em torno de
4,5%, dentro das previsões iniciais, o que representa cerca de dois mil
megawatts (MW) desde 18 de outubro do ano passado.

O técnico explica que a meta já foi traçada com expectativa de demanda
mais alta neste verão, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS). Em janeiro, o consumo de energia no país registrou um aumento de 2,6%
em relação ao mês anterior e de 12,1% em comparação a janeiro de 2009. O
setor estima que neste ano o consumo de energia deverá crescer 7,4%, contra
queda de 1,1% no ano passado. Além das altas temperaturas, também houve
retomada da atividade econômica. Em fevereiro, o pico de consumo chegou a 71
mil MW.

Aumenta procura por ar condicionado

Segundo especialistas, a escassez de aparelhos de ar condicionado no mercado
também evitou uma explosão maior do consumo de energia elétrica nas
residências. A falta do produto - apontada pelo GLOBO há mais de três meses
- persiste. Segundo redes varejistas, as vendas dobraram em relação às
previsões iniciais e ficaram muito acima do ano passado, tornando mais
difícil a reposição de estoques e provocando o sumiço dos aparelhos nas
lojas.

No Grupo Pão de Açúcar, as vendas de ar condicionado do Ponto Frio e do
Extra este ano, até 17 de fevereiro, foram 160% maiores do que em igual
período de 2009.

A diretora de compras da Ricardo Eletro, Sonia Trindade, disse que as vendas
da rede neste verão foram o dobro do esperado, apesar de uma renegociação
com a indústria no mês de novembro.

"O calor foi muito maior que o imaginado. Nós nos reunimos com a indústria
em novembro, eles aumentaram a produção, mas não chegou a ser suficiente
para atender à demanda. Eles não podem expandir tanto de um mês para outro.
Vendemos o dobro do que prevíamos, mas estimamos que, se tivéssemos
produtos, as vendas de ar condicionado e de ventiladores teriam sido 30%
maiores", disse Sonia.

A professora Sonia Machado, de 53 anos, esteve na loja da Ricardo Eletro no
Centro do Rio ontem e, após duas semanas de procura, encontrou um modelo da
Consul de 12.000 BTUs, por R$ 1.299, mas com prazo de entrega de sete dias.

"Já fui a muitas lojas, mas não consigo encontrar o que quero. Vou fazer uma
última pesquisa de preço para ver se acho algo mais barato aqui perto, mas
se não encontrar vou comprar este mesmo", disse.

A dona de casa Cíntia Mikaely, de 23 anos, optou por um modelo mais caro do
que o previsto inicialmente para não correr o risco de ficar sem o ar
condicionado. Sua família procurava um aparelho sem controle remoto de até
R$ 600, mas acabaram pagando R$ 899 por um exemplar da chinesa Gree de 7.000
BTUs.

"Está muito quente e não dá para ficar sem ar condicionado. Vamos gastar um
pouco mais, mas pelo menos conseguimos comprar", disse Cíntia.

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros)
informou, em nota, que "a onda de calor muito intenso, que supera as médias
dos últimos anos para este período e que atinge várias cidades do país
nestes dias, tem levado muitos consumidores a adquirir ventiladores e
aparelhos de ar condicionado, em um ritmo maior do que o já esperado para
esta época do ano".

Eliano Santana dos Santos, gerente de vendas de condicionadores de ar da
Elgin, fabricante brasileira de ar condicionado, confirma que a onda de
calor foi forte, mas estima que seus concorrentes fizeram projeções modestas
de crescimento de vendas, sem levar em conta o aumento da renda média do
brasileiro:

"Muitas de nossas concorrentes têm sede no exterior e, com a crise global,
muitas matrizes não apostavam em avanço tão forte das vendas". A Elgin
previa aumentar a produção neste ano em 40%, mas já está produzindo 60%
mais.

Segundo o IBGE, os aparelhos de ar condicionado ficaram, no mês passado,
0,96% mais caros que em dezembro, contra inflação oficial de 0,75%.

Fonte: O Globo - 18.02.2010

Cemig autoriza abertura de concurso público para contratar pessoal

Estimativa é de uma demanda de cerca de 6.000 postos, hoje terceirizados

Zu Moreira

A diretoria executiva da Cemig Serviços S.A., subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), autorizou a abertura de concurso público para a contratação de pessoal. A decisão foi publicada na última terça-feira em O TEMPO e faz parte da ata de reunião realizada em dezembro de 2009. A assessoria da estatal não informou a data para a abertura do edital nem o número de vagas que serão abertas. O Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG) estima que há um potencial de cerca de 6.000 empregos, o equivalente ao número de trabalhadores hoje terceirizados.

O diretor do Sindieletro-MG, Marcelo Correia, espera que pelo menos 2.000 vagas para leituristas sejam abertas neste primeiro semestre. "É um setor 100% terceirizado", disse. Em média, a categoria recebe pouco mais de um salário mínimo (R$ 510), segundo Correia. "Se fossem contratados, ganhariam o dobro, fora os outros benefícios", completa.

De acordo com o Sindieletro-MG, o restante das vagas seria para eletricistas, área em que a terceirização também avançou muito nos últimos anos. "A consequência desse processo de terceirização é o aumento de apagões e de acidentes", disse. O Sindieletro-MG afirma que no setor elétrico o número de acidentes com terceirizados é quatro vezes maior.

A autorização para abertura de concurso público foi uma decisão unânime da diretoria executiva, comandada pelo presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais. Em função da legislação eleitoral, a contratação só pode acontecer no primeiro semestre do ano. Caso contrário, o concurso só poderá ser realizado no ano que vem.

Fonte: Jornal O Tempo – Belo Horizonte

Itaipu Binacional abre concurso com oferta de 157 vagas de níveis médio e superior

A Itaipu Binacional lançou novo concurso público com oferta de 157 oportunidades. Deste número, apenas quatro são imediatas e outras 153 destinadas à formação de cadastro reserva. O edital da seleção já havia sido publicado, mas de acordo com o órgão, um novo documento sairá nesta terça-feira (9/2), com uma nova data de prova.

São oferecidas chances em 23 cargos de níveis médio e superior, nas especialidades de engenheiro júnior, profissional de nível superior, médico pleno (auditoria), médico do trabalho pleno, engenheiro pleno, administrador júnior, técnico em operação de hidrelétrica, técnico em hidrologia, técnico de obras e auxiliar administrativo, entre outros.

A seleção está sob a responsabilidade da Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Funtef-PR). Todos os candidatos inscritos passarão por avaliações objetivas. Também haverá provas discursivas, avaliação física e análise de documentos para alguns cargos.

O cadastro poderá ser feito dos dias 12 de fevereiro a 11 de março, no site www.funtef.utfpr.edu.br. A taxa de participação varia de R$ 35 a R$ 70. As oportunidades são todas reservadas a Foz do Iguaçu (PR), onde fica a usina. A remuneração indicada no edital de abertura varia de R$ 1.641,73 a R$ 5.546,94, além de diversos benefícios.

O novo edital retificado será publicado no site da organizadora.

Lâmpada fluorescente em debate

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) retomou os trabalhos para a regulamentação do descarte de lâmpadas fluorescentes. O Grupo de Trabalho sobre Disposição Final para Resíduos Sólidos de Lâmpadas Mercuriais reuniu-se na última semana em Brasília e definiu as premissas e diretrizes que irão nortear os trabalhos daqui para frente. O grupo tem seis meses para chegar ao texto final da resolução.

As lâmpadas fluorescentes tiveram seu consumo aumentado no Brasil depois do apagão de energia elétrica. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) mostram que o Brasil fabricava de dois milhões a três milhões de compactas em 2000. Hoje são 120 milhões. Mais econômicas, essas lâmpadas ajudaram aos consumidores se manter dentro dos limites de consumo e são divulgadas como opção ecológica.

No Brasil, no entanto, o custo benefício ambiental do uso das fluorescentes não é tão alto quanto na Europa e nos Estados Unidos, onde a matriz energética é baseada na queima de combustíveis. Com mercúrio encapsulado em um tubo de vidro frágil, as fluorescentes descartadas tornam-se um passivo ambiental difícil de lidar.

O diretor do Departamento de Apoio ao Conama, Nilo Diniz, explica que os trabalhos no GT das Mercuriais foi retomado no fim do ano passado, depois de duas tentativas fracassadas em 2001. "Além de um questionamento legal, o Conama decidiu dar prioridade a proposição de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, que seria enviada ao Congresso por meio da casa civil", explica. As resoluções estabelecem regras adequadas para todas as fases do descarte, coleta, reciclagem e o envolvimento dos órgãos e autoridades. No caso das fluorescentes, a logística de coleta e transporte pode ter um alto custo e exigir sistemas especiais, o que estabeleceu uma polêmica entre os envolvidos. A discussão mais difícil é estabelecer quem vai pagar a conta.

Segundo Diniz, toda vez que se agrega logística nova de recolhimento e coleta, há um custo e, nesses casos, a tendência dos fabricantes é repassar esse custo para o preço. "O argumento das associações de fabricantes é que o custo desse cuidado ambiental vai recair para o consumidor. Ao mesmo tempo, eles também se preocupam com a imagem."

Essa negociação, diz o diretor, deve ser feita com muita cautela. "É preciso avaliar cuidadosamente a responsabilidade de cada uma das partes envolvidas: produtor, vendedor, importador, consumidor e poder público, que pode colaborar." O assessor técnico do Conama, Adriano Gerin Ribeiro, diz que essa será uma longa discussão. "Há soluções pontuais, mas agora a discussão é nacional e todos podem participar."

Fonte: O Estado de S. Paulo - 05.02.2010