Concessionárias brasileiras testam smart grids e avaliam resultados

O III Fórum Latino-Americano de Smart Grid terminou na última terça-feira, 24 de agosto, com os especialistas longe de uma solução definitiva sobre a implantação das redes inteligentes de forma uniforme e massificada no país. Num debate que contou com representantes de distribuidoras nacionais, foram expostos os projetos experimentais que vêm sendo mantidos em alguns locais isolados do Brasil. Junto deles, as sugestões para mercado e agência reguladora, além da constatação de alguns gargalos para o segmento.

O assistente do presidente das empresas de distribuição da Eletrobras, Luiz Fernando Arruda, colocou como principal cuidado a ser tomado o fato de que a migração da rede parece ser muito lucrativa, mas que depende de um sincronismo com os ciclos tarifários. "Se os ganhos demoram, vão para a modicidade antes que o projeto se pague. Minha proposta para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que os projetos de smart grid fiquem fora da revisão tarifária", sugeriu. A ideia é fazer uma espécie de "congelamento" do projeto relacionado à rede inteligente, com orçamento e retornos que independem do balanço geral da companhia.

No caso da empresa estatal, Arruda destacou os investimentos que estão sendo feitos na região de Manaus (AM). Um projeto de automação de medição será implantado na região. "Temos que começar a automatizar os nichos, se não o assunto não vai sair dos seminários", completou.

Nesse sentido, o diretor de tecnologia e serviços da Eletropaulo, Ricardo Van Erven, também apresentou o cronograma do experimento da distribuidora da cidade de São Paulo. "Temos muita automatização, mas entendemos que o projeto precisa de integração", afirmou. O local escolhido foi o bairro do Ipiranga, onde quase 2 mil consumidores, entre baixa e média tensão, receberão a tecnologia a ser testada. Até novembro, a estrutura da região será montada e as instalações devem acontecer até fevereiro de 2011. As análises devem durar um ano, com previsão de avaliação de resultados para fevereiro de 2012. "Ainda assim, temos problemas: falta de padrão de interoperabilidade, poucas opções de sistemas já homologados e o elevado custo da solução existente", opinou.

Cidade do Futuro

Tanto a Cemig quanto a Copel têm projetos parecidos que servem como amostra para a implantação do smart grid na área de concessão. Enquanto os mineiros escolheram a cidade de Sete Lagoas, próxima a Belo Horizonte (MG), os paranaenses desenvolvem o trabalho em Fazenda do Rio Grande, na região de Curitiba - ambas as áreas foram determinadas por terem um perfil de consumidores que se parece com os respectivos estados.

"Nosso projeto é massificar o smart grid em 2020. Daqui a dez anos, queremos reduzir nossos índices de DEC e FEC (hoje na casa, respectivamente, de 10 e 11 horas) para cinco horas", introduziu o superintendente de engenharia de distribuição da Copel, Jacir Carlos Paris. A programação consiste numa meta ousada. Na Copa do Mundo de 2014, a concessionária espera fazer de Curitiba a primeira capital brasileira com uma rede elétrica inteligente. "A nossa prioridade ao pensar em smart grid é melhorar o fornecimento. Além disso, as perdas técnicas podem cair de 6,5% para 4%, e as comerciais de 1,5% para 0,5%. Ainda este ano, com 22 recomposições e 104 transferências automáticas em subestações, já demos início à inserção de inteligência no sistema", completou.

Pelo lado dos mineiros, a projeção inicial é de instalar 4,5 mil medições em Sete Lagoas até 2011. Depois, tudo dependerá da possibilidade financeira. "No médio e longo prazo, queremos ter 90 mil. Os 4,5 mil de início tudo bem, podemos fazer com esse custo mais elevado, mas 90 mil já seria demais", avaliou o superintendente de desenvolvimento e engenharia da distribuição da Cemig, Denys Claudio Cruz de Souza.

Outras iniciativas foram ainda mostradas pelo coordenador do segmento smart grid da Siemens, Davi Bisinotto Gomes. Para o especialista, a evolução está no caminho certo. "A rede inteligente começa nesses exemplos. Isso é smart grid. Tenho certeza que a implantação de medidores vai alcançar a todos", comentou. Por outro lado, Arruda, da Eletrobras, admitiu que teme a falta de sincronia nas instalações no país. "Não dá para dividir isso. Não adianta colocar o medidor e fazer um P&D para a comunicação. Depois faz outro estudo para o software. Assim não adianta, tem de ter tudo pronto e testado para colocar em funcionamento", concluiu.

Fonte: Jornal da Energia - 24.08.2010


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Inteligência artificial

Em um futuro não muito distante, qualquer pessoa poderá acessar o medidor de luz de sua casa, por meio da internet, e programar a melhor hora - quando o preço da energia estiver mais baixo, de preferência - para ligar a máquina de lavar roupas. E essa é somente uma das facilidades possíveis com o medidor eletrônico que está sendo projetado pela Siemens, gigante alemã com receita global de 76 bilhões de euros. O desenvolvimento do equipamento é apenas uma pequena parte de um negócio muito mais amplo, e que está na mira da companhia desde 2000, conhecido pelo nome de smart grid. Essa tecnologia permite que os consumidores se comuniquem com as distribuidoras de energia.

 

Para as concessionárias, o equipamento pode representar um golpe mortal nos furtos de energia, os famosos gatos, que levam perto de 5% do fornecimento de eletricidade. Só a modernização das redes que ligam as distribuidoras às residências deve movimentar cerca de R$ 20 bilhões. Ainda não está definido, contudo, se é o consumidor ou a concessionária que vai arcar com esse custo. Mesmo assim, a Siemens já começou a se articular para conquistar uma fatia da bolada que o país tem de gastar com a modernização do seu sistema de energia elétrica. Uma conta que, com o smart grid, pode alcançar R$ 100 bilhões, diz Cyro Boccuzzi, da consultoria ECOee. Para começar, no ano passado a Siemens ganhou um contrato, no valor de R$ 38 milhões, para desenvolver e instalar o novo sistema de gerenciamento utilizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entidade que coordena os serviços de geração e transmissão de energia. "É um passo importante para a Siemens, que já tem presença significativa nesse setor. Hoje, equipamentos e softwares com a nossa marca são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada no país", diz Guilherme Mendonça, diretor de automação da Siemens do Brasil, à DINHEIRO.

 

Assim, caberá à companhia reforçar a inteligência da estrutura da ONS. A explicação para isso é que os equipamentos e softwares utilizados atualmente não suportam a entrada em operação das novas usinas (hidrelétricas, termelétricas e eólicas) previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além dessa segurança estrutural, a Siemens espera, no futuro, vender a tecnologia associada ao smart grid como uma ferramenta de combate ao desperdício de energia nos 63 milhões de clientes residenciais das distribuidoras de eletricidade. Com isso, eles poderão acompanhar seu nível de consumo, escolhendo a melhor hora para ligar equipamentos que gastam mais, como o chuveiro elétrico e a secadora de roupas. Ou seja, uma administração de tarifas, exatamente como se pode fazer na telefonia. "Os consumidores terão uma noção melhor do preço pago pela energia e, com isso, o país poderá evitar um desperdício da ordem de 15%", avalia João Carlos Mello, presidente da consultoria Andrade & Canellas.

 

O smart grid se insere na linha dos produtos e serviços com viés de sustentabilidade, itens estratégicos para o futuro da Siemens. Em 2009, esse nicho rendeu 23 bilhões de euros, em nível global, à corporação alemã. Mesmo antes da regulamentação do funcionamento das redes inteligentes no Brasil, a subsidiária já começou a investir em pesquisa e infraestrutura.

 

Fonte: Isto É! Dinheiro - 23.08.2010

Rumo à energia mais limpa e eficiente

Terceira edição do Fórum Latino-Americano de Smart Grid, que acontece nos dias 23 e 24 de agosto, em São Paulo, discutirá os avanços do mundo e do país rumo a um formato mais eficiente e adequado de produção e consumo de eletricidade.

 

A energia como conhecemos está com os dias contados. Muitos países do mundo já começam a pensar no futuro com o uso da geração de energia em pequenas quantidades e o uso de redes elétricas inteligentes. Trata-se de uma verdadeira revolução na forma como produzimos e usamos a energia. Nesse novo paradigma, haverá espaço cada vez maior para a geração distribuída em pequena escala, voltada ao consumo local e ao fornecimento do excedente à rede de distribuição. Ao mesmo tempo, a automação dos sistemas elétricos dos usuários possibilitará o gerenciamento do consumo, evitando desperdícios e otimizando o sistema de suprimento.

 

Esse tipo de situação já começa a se tornar realidade nos Estados Unidos e Europa, e deve modificar completamente o modelo com o qual estamos habituados. As grandes usinas interligadas com os mercados consumidores por meio de longas linhas de transmissão devem dar lugar, aos poucos, a instalações de geração de energia de pequeno porte, como placas para captação de energia solar, micro-turbinas eólicas e até mesmo unidades de geração de energia a partir de gás natural. Acompanhados por baterias de alta capacidade, esses sistemas produzirão eletricidade para o consumo local e poderão fornecer os excedentes para a rede.

 

As diferenças com o modelo atual não param por aí. Ferramentas de automação dos sistemas dos usuários – sejam eles consumidores residenciais ou indústrias – permitirão um controle muito mais eficiente do consumo de energia. Com medidores eletrônicos, as distribuidoras poderão estimular economias nos horários de pico, distribuindo melhor o consumo ao longo do dia. O consumidor que se dispuser, por exemplo, a usar menos energia no início da noite poderia ter um desconto na conta. Por outro lado, pagaria mais quem fizesse questão de gastar à vontade naquele horário. O mesmo poderá ser aplicado em casos de dias muito quentes, por exemplo, em que os sistemas de ar condicionado são mais exigidos.

 

Medidas claras que objetivem o estímulo à otimização no uso dos recursos energéticos devem fazer parte da política energética, da regulação e do papel do distribuidor de energia. O conceito de remuneração das distribuidoras, hoje relacionado ao volume de energia vendido e aos investimentos realizados, já está mudando em vários países do mundo, para que as empresas passem a centrar mais esforços no aproveitamento das possibilidades de economia de energia e de aumento na eficiência no consumo. Agentes do setor elétrico também terão papel importante de auxiliar os consumidores no processo de auto-produção e gerenciamento dos próprios sistemas.

 

Embora tecnicamente sejam possíveis, essas alterações dependem de uma série de adequações regulatórias e da introdução de novos equipamentos no mercado. Mas devem nos alcançar muito em breve, porque o novo contexto de mudanças climáticas, restrições ambientais e preços crescentes dos combustíveis tornam cada vez mais urgente a necessidade de se adotar um novo paradigma de consumo e produção de energia.

 

As oportunidades de negócio devem se multiplicar também em outras áreas. Há muito espaço para fabricação de micro-geradores para aproveitamento de fontes renováveis de energia, como biomassa e vento. Do lado do consumo, será necessário formar técnicos e especialistas para implantar sistemas de medição eletrônicos, bem como de softwares para o gerenciamento desses sistemas.

 

Esses temas serão discutidos na terceira edição do Fórum Latino-Americano de Smart Grid, que acontece nos dias 23 e 24 de agosto, em São Paulo. Na ocasião, será possível conhecer o que existe sobre o assunto no mundo, incluindo exemplos implantados. Além disso, as discussões abordarão os padrões tecnológicos adotados, aspectos regulatórios e suas condições enquanto modelo de negócio. Será uma ótima oportunidade para os técnicos brasileiros conhecerem melhor o que já acontece lá fora e se preparem para o futuro que já está chegando aí.

 

Fonte: Envolverde - 17.08.2010

Concurso Público da CEMIG Telecom

A Cemig Telecomunicações S.A. - CEMIGTelecom, torna pública a realização de Concurso Público para provimento de vagas, sob regime da CLT, mediante as condições estabelecidas no Edital e nos seus Anexos.

O Concurso Público será executado pela Fundação Mariana Resende Costa - FUMARC, com apoio da Cemig Telecomunicações S.A. - CEMIGTelecom.

A inscrição será recebida via internet, no endereço eletrônico da FUMARC, www.fumarc.org.br ou na sede da FUMARC, situada na Rua Dom Lúcio Antunes, 256, Bairro Coração Eucarístico, Belo Horizonte, MG, solicitada das 09 (nove) horas do dia 11 de outubro de 2010 às 22 (vinte e duas) horas do dia 10 de novembro de 2010 (horário de Brasília).

Clique AQUI para ver o Edital completo

 

GE elege o país para sediar fábrica de lâmpadas Led

A GE Iluminação decidiu construir uma fábrica de lâmpadas Led (Diodo Emissor de Luz) no Brasil. A informação foi dada ontem (10/08)pelo presidente da companhia para América Latina, Lionel Ramirez, que veio ao país apresentar o portfólio Led da GE para compradores e autoridades públicas. O valor do investimento não foi relevado. Ramirez relata que o momento é de análise do local da fábrica e dos incentivos públicos oferecidos. Os detalhes serão divulgados nos próximos meses. O início da construção da fábrica deverá ocorrer num prazo inferior a um ano. Hoje a multinacional de origem americana produz lâmpadas Led nos Estados Unidos e México. "Certo é que tomamos a decisão estratégica de produzir no Brasil, que tem um mercado interno potencialmente importante. O país ainda será nossa plataforma de exportação para o Cone Sul" , afirma o executivo.

 

A decisão da GE recoloca o Brasil no mapa-múndi de produção de lâmpadas. Nos últimos dois anos a própria GE, a Phillips e a Sylvania fecharam suas fábricas de lâmpadas incandescentes no país. Só sobrou a Osram. Desde o apagão energético, ocorrido no final dos anos 1990, as tradicionais lâmpadas incandescentes perdem mercado devido ao seu alto consumo de energia. A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) não conta com estudos mercadológicos, mas confirma que o consumidor brasileiro migra rapidamente para as lâmpadas fluorescentes, que não contam com produção local, sendo majoritariamente importadas da China. As lâmpadas fluorescentes, porém, utilizam mercúrio em sua composição, o que faz de seu descarte um problema ambiental.

 

Ramirez relata que na análise da GE, não faz sentido investir na produção de lâmpadas fluorescentes no Brasil. "A China tem tecnologia e tem escala. Além disso, as lâmpadas fluorescentes são o passado. Queremos investir no futuro", diz. Segundo o executivo, a indústria de iluminação atravessa globalmente uma fase de transição, como ocorreu com a indústria fotográfica há uma década. "Hoje ninguém mais fala em filmes fotográficos, apenas em tecnologia digital. Ocorrerá o mesmo com a iluminação", afirma. Ramirez avalia que em um prazo de cinco a 10 anos, mais de 50% do mercado mundial será atendido por lâmpadas Led.

 

Na GE, a expectativa é a nova tecnologia responder por 70% do portfólio de iluminação da empresa até 2012.

 

Preço alto

 

As lâmpadas Led são eficientes, mas apresentam um custo inicial alto, o que deve limitar sua aceitação mercadológica entre os consumidores residenciais. A lâmpada Energy Smart de 9 watts que a GE começa a comercializar no país no próximo ano substitui uma lâmpada incandescente de 40 watts. Segundo a empresa, proporciona a mesma quantidade de luz com uma economia de energia de 77% e uma vida útil de 25 mil horas, suficiente para durar 17 anos, considerado um gasto diário de quatro horas. Mas o preço ao consumidor previsto é de R$ 70. "Hoje o custo é alto, mas deve cair significativamente quando o uso da tecnologia ganhar escala", diz Ramirez.

 

Num primeiro momento, o foco da GE são os negócios de iluminação comercial e pública. "Nossas lâmpadas públicas duram 11 anos. Neste período, seriam usadas seis de sódio. Nesse segmento, somos competitivos", afirma Ramirez.

 

Led na iluminação pública é o primeiro alvo da GE

 

Os Diodos Emissores de Luz (Leds) são uma solução eletrônica de iluminação. Diodo é um semicondutor, material capaz de conduzir corrente elétrica. As lâmpadas incandescentes dependem de um filamento para conduzir a eletricidade, as fluorescentes de metais pesados, como o mercúrio, o que gera um passivo ambiental. Os Leds são produzidos para liberar um grande número de fótons, a unidade básica da luz. Como não geram calor, os materiais utilizados em sua estrutura apresentam envelhecimento mais lento. Além de maior durabilidade, esta característica permite que a lâmpada seja montada em bulbos plásticos que permitem o direcionamento da luz. Nas lâmpadas tradicionais, a iluminação é dispersa.

 

A tecnotogia led foi desenvolvida em 1962 pela GE. Mas seu uso inicial era restrito a aparelhos eletrônicos, como controles remotos ou os números iluminados dos relógios digitais e rádios. Há 10 anos, começou a ser aplicada em semáforos. Segundo a GE, mais de 20% dos 5 milhões de semáforos americanos a utilizam. Na sequência, o produto tornou-se uma alternativa ao neon em luminosos. O Led com luz branca foi desenvolvido em 2004, mas apenas em 2008 chegaram ao mercado as primeiras lâmpadas com alta potência de iluminação. Lionel Ramirez, presidente da GE Iluminação para a América Latina, relata que no momento o mercado de iluminação pública é o de maior potencial para a tecnologia. No Brasil, o produto está sendo apresentado a gestores municipais. "Só na cidade de São Paulo são 600 mil luminárias públicas. No país, milhões. Só este segmento de mercado já vale uma fábrica local", afirma.

 

Fonte: Brasil Econômico - 10.08.2010

Quais são os vilões da conta de luz durante o inverno? Veja nossas dicas

As pessoas estão acostumadas a pensar que o verão é a estação inimiga da conta de luz. Mas o inverno também esconde as suas armadilhas para os consumidores. De acordo com a professora do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Karla Vervloet Sollero, os maiores consumidores de energia nesta época do ano são o chuveiros e aquecedores elétricos. Segundo a professora, outro utensílio doméstico que se transforma em vilão é a lâmpada, pois as horas de sol são menores e o uso da iluminação artificial acaba sendo maior.

 

Há dicas simples que podem ajudar na redução do consumo. Primeiro, dê sempre preferência às lâmpadas fluorescentes compactas, pois elas são mais econômicas. Outro truque é manter limpos os globos, pisos, tetos e paredes para contribuir com um melhor aproveitamento da iluminação ambiente e natural. Na hora da leitura ou trabalhos manuais, os consumidores podem optar pela luz dirigida, que tem uma potência menor.

 

Evitar banhos demorados faz bem para o bolso e para o planeta. Segundo a Light, o chuveiro elétrico é responsável por 25% do consumo doméstico. Para amenizar os impactos trazidos por esse vilão e reduzir o consumo dele em 30% é recomendável que a chave esteja sempre na posição "verão", além de fechar as torneiras na hora de se ensaboar.

 

Com 7% do consumo médio de uma família, o ferro elétrico é um aparelho que também merece atenção. Se usado todos os dias e sem a devida regulação pode influenciar muito na conta. A recomendação é acumular a maior quantidade possível de roupa e ajustar o termostato para cada tipo de tecido.

 

Além do bolso, o meio ambiente também agradece por algumas medidas simples como economizar água. O uso racional da água ajuda a bomba, que leva o líquido da cisterna à caixa, a trabalhar menos, consumindo, dessa forma, menos energia.

 

Fonte: PROCEL INFO

Ampla é incluída em relatório do PNUD por programa de eficiência energética

A Ampla foi incluída no Relatório Global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2009/2010, por seu programa de troca de geladeiras antigas por novos modelos eficientes energeticamente. O relatório é uma prestação de contas do PNUD para todos os países membros da Organização das Nações Unidas e aos doadores de recursos, e esta é a primeira vez que uma empresa brasileira é citada por um projeto de meio ambiente relacionada com o desenvolvimento humano.

 

O programa da Ampla visa a substituir geladeiras antigas por modelos novos e eficientes certificados com o selo A do Procel. Além da troca, a distribuidora também realiza o descarte correto do gás poluente clorofluorcarbono (CFC) presente nas geladeiras antigas, em acordo com as diretrizes do Protocolo de Montreal. Para o projeto, a Ampla reverteu cerca de R$ 5 milhões/ano, beneficiando mais de 11 mil famílias com a doação de 11.260 geladeiras novas em todo o estado do Rio de Janeiro, e regenerou mais de 2,6 toneladas de gases poluentes. Os principais beneficiados são as famílias de baixa renda, que através do programa podem reduzir o desperdício de energia elétrica e economizar cerca de 20% nas faturas mensais.

 

A iniciativa da Ampla vem sendo realizada desde 2007, e já foi apresentada em vídeo na Cúpula do Clima, em Copenhague, no final do ano passado. O programa foi escolhido entre 2.729 projetos de 120 países e veiculado em 119 emissoras em todo o mundo.

 

Fonte: Procel Info

Distribuição vive momento difícil

A Celesc Distribuição (Santa Catarina) corre contra o tempo para cumprir a lei e investir R$ 107 milhões neste ano em eficiência energética, pesquisa e desenvolvimento. O recurso, que já deveria ter sido aplicado, ficou parado no balanço da companhia. A empresa tenta convencer a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) de que precisa de um prazo maior, tendo em vista que, por ser estatal, todos os projetos precisam passar por licitação, o que torna o processo mais lento. Além disso, a Justiça do Trabalho concedeu liminar que dá prazo de 90 dias para que a Celesc Distribuição apresente um cronograma para substituir os funcionários terceirizados que atuam em atividades-fim (operação e manutenção de redes, serviços de ligação, religação, medição, leitura, faturamento, envio de fatura e cobrança) da empresa. A liminar, que atendeu ação do Ministério Público de Santa Catarina (MPT/SC), estabelece uma multa de R$ 50 mil por dia de atraso na entrega do cronograma.

 

Fonte: Brasil Econômico - 03.08.2010

Windows 7 gasta menos energia no mesmo computador do que o XP

A MindTeck, consultoria especializada em sistemas de baixo consumo, publicou como parte de um artigo o resultado da comparação entre o consumo de energia do Windows XP com o do Windows 7. Os resultados indicam que a versão mais recente é mais econômica em todas as configurações testadas, e a diferença de consumo pode chegar a 25%.

 

Um fator importante para a pesquisa eram os drivers do processador, que é o elemento de maior consumo dentro de um PC. Por isso, ao usar a configuração de fábrica, o Windows 7 tem uma vantagem ampla – seus drivers já são mais modernos, pois o sistema foi lançado depois. Porém, mesmo após todas as atualizações, o Windows XP ainda consome mais energia.

 

Outro recente - e polêmico - estudo comparou o consumo entre o Windows 7 e o Ubuntu Linux 10.04 em um netbook e também chegou à conclusão de que o Windows 7 consome menos bateria. E pelo mesmo motivo: o driver padrão usado pelo Ubuntu era desatualizado em relação ao que vinha “de fábrica” no Windows. Essa pesquisa gerou protestos porque é possível escolher manualmente drivers melhores para o Ubuntu – mas não é uma operação simples e o usuário precisa adivinhar que ela tem que ser feita, o que espantaria os menos técnicos.

 

Na comparação entre o Windows 7 e o XP, o site Ars Technica também aponta para o curioso resultado em computadores mais antigos, em que o Windows 7 tem consumo energético ainda menor. O equipamento usado, um Pentium 4, estava no mercado na época do lançamento do XP. Além deste computador, várias configurações diferentes para computadores e até um netbook também foram testados, sempre apontando para economia de energia a favor do sistema operacional mais novo.

 

Fonte: Geek - 30.07.2010