Aneel discute novo padrão de medidor de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou, na última quarta-feira, 26 de janeiro, uma audiência pública para discutir características e funcionalidades mínimas que deverão conter os medidores eletrônicos que passarão a ser instalados em residências e estabelecimentos comerciais e industriais atendidos em baixa tensão. O prazo para o envio de contribuições encerrou sexta-feira (28). Agora, as propostas serão analisadas pela área técnica e submetidas à apreciação da diretoria colegiada da Aneel.

O novo medidor também deverá informar a tarifa por horário de consumo e permitir a comunicação remota entre consumidor e distribuidora para verificação do consumo, suspensão do fornecimento e religação do serviço.

Outra proposta é que o aparelho permita que o consumidor visualize o montante de energia consumida, identifique o posto tarifário corrente e as informações sobre a continuidade do fornecimento.

Fonte: Setorial News

Furnas ajuda a economizar energia no verão

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 8,3%, em 2010, em relação ao ano anterior. No verão, estação onde o consumo aumenta significativamente, medidas simples podem minimizar o desperdício e conter o consumo exagerado. Para isso, a Eletrobras Furnas, empresa que atua há 53 anos na área de geração e transmissão, apresenta medidas importantes.

"Cada indivíduo deve estar sempre atento à eficiência energética de suas residências e condomínios. Esta eficiência está diretamente ligada aos nossos hábitos diários e é essencial para reduzir o consumo de energia do país”, alerta o engenheiro eletricista da Assessoria de Estudos e Programas de Conservação de Energia de Furnas, Alexandre Reis. No site da empresa (www.furnas.com.br), um programa gratuito simula a energia consumida em uma residência e aponta sugestões de lâmpadas e equipamentos mais econômicos.

Para reduzir o consumo de energia, a empresa faz um alerta sobre os aparelhos mais dispendiosos como geladeira e chuveiro elétrico. Além disso, atentar para a conservação dos aparelhos e das instalações elétricas da residência, priorizar eletrodomésticos que tenham o Selo Procel de eficiência energética, utilizar lâmpadas fluorescentes, aproveitar ao máximo a iluminação natural, entre outras dicas, podem ajudar a reduzir os gastos com energia e fazer com que as residências fiquem mais sustentáveis e eficientes energeticamente.

Fonte: PROCEL INFO

As lâmpadas fluorescentes e seu impacto na saúde humana

Há pouco tempo, o jornal Cruzeiro do Sul relatou o descarte indevido de centenas de lâmpadas fluorescentes às margens do rio Sorocaba, sendo que cada uma dessas lâmpadas possui, em seu interior, em média de 15 mg de mercúrio.
Levando-se em conta também a grande quantidade, foram necessários mais de quatro contêineres para a retirada total das lâmpadas. Assim, o potencial de contaminação, não apenas no entorno do rio, mas também para a população que consome água e peixes, pode ser considerado muito grave.
As lâmpadas que foram descartadas indevidamente são as fluorescentes tubulares, amplamente empregadas por indústrias, lojas e escritórios comerciais. Outro modelo amplamente consumido são as chamadas lâmpadas fluorescentes compactas (LFC), que são empregadas na iluminação residencial em substituição às tradicionais lâmpadas incandescentes.
Essa substituição decorre da alta eficiência energética dessas lâmpadas, contribuindo assim para a redução do consumo, e por conseguinte da necessidade de geração de energia elétrica. Tal fato é tão significativo que técnicos do Ministério de Minas e Energia estudam o banimento de lâmpadas incandescentes do mercado até 2016.
O que poucos levam em conta é o processo de descarte das lâmpadas fluorescentes compactas, pois, como são de uso residencial, o tradicional destino das mesmas é o lixo doméstico e posteriormente o aterro sanitário municipal. Dados de 2008 da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) mostram um consumo de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas anuais, sendo que esse mercado pode chegar a 400 milhões de unidades/ano, se levarmos em conta a substituição gradativa das lâmpadas incandescentes.
Tendo em vista que cada LFC possui 4 mg de mercúrio, o potencial de contaminação anual por esse metal pode chegar a incríveis 1,6 toneladas/ano. Um número assustador. No entanto, o mais assustador é a pouca atenção dada para o seu processo de descarte: enquanto que para as lâmpadas tubulares uma cadeia de coleta e destinação correta esta sendo implementada (em especial nas indústrias consumidoras do produto), as LFCs são relegadas a segundo plano e não vemos iniciativas em nenhuma parte para seu correto descarte.
Outro fator preocupante é com a saúde dos trabalhadores das empresas de coleta de lixo, pois com o descarte das LFCs no lixo doméstico, as mesmas podem ser esmagadas dentro dos caminhões compactadores, expondo assim essas pessoas ao contato com o mercúrio.
Mesmos os usuários domésticos não estão familiarizados com os riscos que tais lâmpadas representam, pois no caso de uma quebra os mesmos adotam o mesmo procedimento que adotavam no caso de lâmpadas incandescentes (que não representam riscos a saúde quando quebradas), coletando os cacos e depositando os mesmos em sacos plásticos, junto com o restante do lixo.
O mercúrio é um dos metais mais tóxicos empregados pelo homem e portanto devemos tomar cuidado no manuseio e descarte de produtos que o emprega, sendo nesse caso em particular as lâmpadas fluorescentes tubulares e compactas.
Veja algumas recomendações que devemos adotar caso uma lâmpada fluorescente quebre: retire do cômodo crianças e animais de estimação e evite que qualquer pessoa tenha contato com os cacos da lâmpada; ventile bem o ambiente, abrindo portas e janelas; caso a lâmpada tenha se quebrado sobre algum tecido, roupa de cama, toalhas de mesa ou banho, carpetes, entre outros, os mesmos devem ser descartados, e não lavados e reutilizados; para a limpeza dos cacos, use uma luva e uma pá, evitando contato direto, empregue uma fita adesiva para recolher o pó restante e passe uma papel toalha umedecido em todo o local. Importante: não empregue aspiradores de pó, para coleta desse material; todo o material deve ser descartado em um saco plástico grosso que possa ser selado e encaminhado para um centro de reciclagem preparado para operar com o mesmo; caso venha a cortar o dedo com os cacos, ou inale o mercúrio, procure uma assistência médica.
Uma ótima alternativa para o futuro são as lâmpadas LED (abreviatura em inglês de diodo emissor de luz), que são constituídas de materiais inertes, não representam riscos para a população e apresentar uma eficiência energética significativamente superior às lâmpadas fluorescentes.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul / PROCEL INFO

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Campanhas sobre a troca de lâmpadas incandescentes

O governo brasileiro pretende banir gradualmente do mercado as tradicionais lâmpadas incandescentes até 2016. Segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Gil Oliveira, o Brasil está no caminho certo para a mudança, mas é necessário que o governo prepare a população. "Espera-se que o governo faça campanhas de esclarecimento e conscientização ao consumidor, orientando sobre a vantagem de utilização das lâmpadas fluorescentes compactas em comparação com as incandescentes", comenta.
A medida de substituição das lâmpadas incandescentes foi publicada no Diário Oficial da União, após uma portaria dos Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio Exterior. A finalidade é que sejam retiradas as lâmpadas ineficientes, podendo assim ser substituídas por versões mais econômicas.
Para Oliveira, a redução do consumo de energia é significativa, pois a vida útil da lâmpada aumenta em até oito vezes e o consumo energético pode ser reduzido em até 80%. Estima-se que a medida traga ao país uma economia de 10 terawatts por hora até 2030.
"As fluorescentes compactas podem iluminar da mesma forma que as lâmpadas incandescentes, sendo cinco vezes mais econômicas", diz. Portanto, inicialmente paga-se mais caro por ela, mas no futuro a população terá o benefício na redução da conta de energia e o mais importante, o impacto positivo sobre o meio ambiente, lembra Oliveira.

Meio Ambiente

É importante ressaltar que, caso não sejam descartadas da maneira correta, as lâmpadas fluorescentes representam um grande risco ambiental. "As lâmpadas fluorescentes têm mercúrio na sua composição, por isso é necessário um descarte adequado para não haver poluição no lençol freático e no solo", afirma o professor.
Ainda está em estudo uma forma própria de descarte para as lâmpadas fluorescentes. "Não tem ainda uma portaria ou uma obrigatoriedade do governo para esse tipo de lâmpada, o que existe é uma política para resíduos sólidos em geral, mas ainda é preciso uma específica para lâmpadas fluorescentes compactas", conta.
Existe uma previsão pela prefeitura de São Paulo de que alguns túneis como Jânio Quadros, Ayrton Senna e Tribunal de Justiça sejam os primeiros a implementar mudanças na iluminação. Para Oliveira, "Espaços grandes, que utilizam muita energia como esses, tornam o novo investimento mais viável do ponto de vista econômico e também observando o custo-benefício".
Fonte: Band Online

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Verão eleva gastos com água e luz

Banhos demorados, ar condicionado ligado com portas e janelas abertas e lâmpadas acesas formam o cenário ideal para que a conta de energia elétrica aumente pelo menos 20% durante esta época do ano. Apenas o consumo de água na região metropolitana de São Paulo, em dezembro foi 2 bilhões de litros superior a agosto, período de inverno.

Com a família toda em casa é preciso atenção para utilizar os equipamentos elétricos de forma mais econômica. Uma ação simples como mudar a temperatura do chuveiro elétrico de inverno para verão ajuda a reduzir o gasto de energia.

O professor de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia, Norberto Augusto Júnior, afirma que a iniciativa garante economia mínima de 40% a cada banho. "Com a temperatura menor, o morador pode diminuir o volume de água, e assim, desperdiçar menos este produto", lembra.

 

Refrescante

 

As altas temperaturas do verão são bastante convidativas ao uso de ar condicionado e ventiladores, mas para não sobrecarregar o aparelho de refrigeração é preciso fechar as portas e janelas. Fique atento para evitar a incidência do sol na parte externa, sem bloquear as grades de ventilação.

Quando for possível dê preferência ao ventilador, porque o equipamento consome aproximadamente 20% menos de energia do que o ar condicionado. Este item representa quase um terço do gasto na conta. "Se usado direto eleva o valor da fatura mensal em até 10%".

As lâmpadas incandescentes são mais baratas, entretanto, gastam 80% mais energia que as fluorescentes, um pouco mais caras.

 

Água

 

Segundo o gestor do Programa de Uso Racional da Água, criado pela Sabesp, Ronaldo Gonçalves, o consumo de água no verão cresce. Em agosto foram entregues nas residências 92 milhões de m³, em dezembro, foram 94 milhões de m³.

"Para a ONU (Organização das Nações Unidas), cada pessoa precisa de 110 litros de água por dia para atender às necessidades de consumo e higiene. Mas o brasileiro utiliza aproximadamente 200 litros diários", pontua.

 

Fonte: Diário do Grande ABC

 

Estatais de energia buscam novos mercados

Grupos seguem os passos da Cemig e entram na disputa por linhas de transmissão e por novas usinas. O forte apetite da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por novos investimentos tem inspirado outras estatais a voltar ao mundo dos negócios. Nos últimos leilões de transmissão e geração de eletricidade, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Eletrosul deram um basta no período de estagnação e abocanharam até ativos que estão fora de suas áreas de atuação, como São Paulo e Mato Grosso.

A reação da companhia do Paraná ocorreu em junho do ano passado, no leilão de linhas de transmissão. A estatal paranaense venceu a concessão de uma linha de transmissão entre Araraquara e Taubaté, de 356 quilômetros (km), e a subestação de Cerquilho, todas em São Paulo. Dois meses depois, ela arrematou a Hidrelétrica de Colíder, em Mato Grosso, com capacidade de 300 MW.

Até então, a última participação da companhia havia sido em 2006, quando venceu a concessão da Hidrelétrica de Mauá, nos municípios paranaenses de Telêmaco Borba e Ortigueira. Em todo esse tempo parada, a Copel perdeu 30% de seu mercado. "Até 2004, a empresa tinha superávit no Estado. Hoje, nosso déficit é de 30%", afirma o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.

Ele afirma que o objetivo da Copel é recuperar esse mercado nos próximos quatro anos, quando serão investidos R$ 2 bilhões nos projetos em andamento. Mas Zimmer garante que muita coisa virá pela frente nos próximos meses. A empresa acaba de lançar quatro chamadas públicas com o objetivo de formar parcerias para participar de leilões de transmissão e geração de energia, seja de hidrelétricas, unidades de biomassa e eólicas. A empresa também quer se unir a outros grupos para construir pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

"Adotamos essa estratégia porque não temos projetos na gaveta. Não estávamos focados nessa atividade", afirmou o presidente da Copel, destacando que empresa tem grande potencial de investimentos. "Nosso grau de endividamento é pequeno, menos de 20% do patrimônio."

A opinião é corroborada pelo analista da corretora Ágora, Filipe Acioli. Na avaliação dele, a Copel tem seguido as estratégias da Cemig de entrar em empreendimentos com participações menores. Em parcerias público-privadas, a empresa escapa das regras impostas as estatais. A parte boa, diz Acioli, é que a companhia já demonstrou que não vai sacrificar a rentabilidade para entrar em qualquer projeto.

Outra estatal que despertou para a expansão no setor elétrico foi a estatal federal Eletrosul. A empresa é sócia de duas grandes hidrelétricas. Uma delas é Jirau, no Rio Madeira, que entrará em operação em 2013. A outra é Teles Pires, arrematada em dezembro e prevista para entrar em operação em 2015. Na área de transmissão de energia, a estatal está no consórcio que vai construir o linhão entre Porto Velho e Araraquara.

Energia eólica. A menina dos olhos da Eletrosul, no entanto, é a Usina Eólica Cerro Chato, em Santana do Livramento (RS), de 60 MW. A expectativa é que a unidade entre em operação em setembro de 2011. "Estudamos energia eólica há mais de dez anos. Teremos outras unidades no Rio Grande do Sul", destaca o diretor-presidente da estatal, Eurides Luiz Mescolotto.

O executivo conta que, a partir deste ano, a empresa já contará com receitas advindas da geração. A Eletrosul teve todo o parque gerador privatizado no governo de Fernando Henrique Cardoso e ficou apenas com a transmissão. O incremento nas receitas dará mais fôlego para a empresa investir em novos projetos. Apesar disso, a estatal continuará seguindo as diretrizes da holding Eletrobrás.

Mescolotto afirma que, neste ano, serão investidos R$ 1,179 bilhão em projeto de geração de energia e R$ 419 milhões, em transmissão. No ano passado, a empresa já havia investido R$ 771 milhões em geração e R$ 273 milhões em transmissão. "É bom trabalhar numa empresa que tem perspectivas de futuro. Os funcionários estão cada vez mais contentes com essa fase que inauguramos na empresa", diz o presidente da estatal.

 

Fonte: Estadão.

Instituto Acende Brasil promove curso sobre smart grid

O Instituto Acende Brasil promoverá o curso "Smart Grid - Conceitos, Oportunidades e Tendências" a partir de 19 de fevereiro, com o objetivo de oferecer aos interessados um panorama abrangente e atualizado sobre as tecnologias associadas ao conceito de redes inteligentes. Serão abordados também os desafios da regulação, as oportunidades globais e brasileiras, e as tendências de evolução. A programação envolve debates sobre as perspectivas e os motivadores para a implantação do smart grid no mundo, além de aprofundar os conhecimentos sobre o conceito das redes inteligentes e avaliar um estudo de caso. Para mais informações sobre o curso, acesse www.acendebrasil.com.br.

Fonte: Procel Info

Novo Portal Cemig está no ar

O novo Portal Cemig – http://www.cemig.com.br já está disponível.

O novo site foi criado com o objetivo de tornar o ambiente de internet da Cemig mais moderno, colaborativo e fácil de usar. Além disso, a arquitetura da informação do portal foi completamente reformulada e agora os usuários podem acessar um conteúdo atualizado de forma muito mais intuitiva.

 

Nova regulamentação para lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas

De acordo com as portarias interministeriais n° 1.007 e 1.008 divulgadas recentemente, no Diário Oficial da União, a Regulamentação Específica de Lâmpadas Incandescentes e o Programa de Metas de Lâmpadas Fluorescentes Compactas entraram em vigor na última sexta-feira, dia 7 de janeiro. Segundo as portarias, o Poder Executivo irá estabelecer níveis máximos de consumo de energia e mínimos de eficiência energética para lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas fabricadas ou comercializadas no país. A regulamentação específica será elaborada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética para cada tipo de aparelho e máquina consumidora de energia, que também irá estabelecer o programa de metas com indicação da evolução dos níveis de eficiência energética a serem atingidos para cada equipamento regulamentado.

Para lâmpadas incandescentes de uso geral, de fabricação nacional e importada, para comercialização ou uso no país, o indicador de eficiência energética será a razão entre o fluxo luminoso, medido em lumens, e a potência elétrica consumida, medida em watt. Para estar de acordo com as exigências, a potência consumida não deve ser inferior a 90% ou superior a 104% mais 0,5 W da potência declarada. Para as lâmpadas fluorescentes compactas, ficam estipulados níveis mínimos de eficiência energética diferenciados para lâmpadas sem invólucro e lâmpadas com invólucro, refletoras ou de corrente contínua.

As informações deverão estar presentes nas embalagens das lâmpadas, ficando proibida a produção e comercialização de produtos que não atendam às especificações que serão avaliadas e fiscalizadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Fonte: Procel Info

Ricos e classe média roubam mais energia do que os pobres

Ligações clandestinas, chamadas de "gatos", causam dano de R$ 280 milhões.

 

O número de ligações clandestinas de energia - conhecidas como "gatos" - cresceu 32% na região metropolitana de BH. Segundo a Cemig, no ano passado, foram identificados 42,5 mil desvios irregulares, contra 32,24 mil em 2009. Apesar de 54% dos "gatos" terem sido detectados em áreas de baixa renda, 75% do total furtado foi registrado em casas de moradores de alta renda ou da classe média, que, geralmente, consomem mais energia. A Cemig admite que consumidor honesto acaba ficando com o prejuízo.

Fonte: Jornal O Tempo BH 06.01.2011

Curso para Etiqueta Procel de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos

Entre os dias 7 e 10 de fevereiro acontece, na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, o curso "Etiqueta Procel de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos - RTQ-C". O evento tem como objetivo apresentar os métodos de classificação em edifícios e os requisitos necessários assim como disseminar a etiquetagem de eficiência energética desenvolvida pelo Procel/ Eletrobras e publicada pelo Inmetro.

O evento, que será coordenado pela professora Roberta Vieira G. de Souza, membro da Secretaria Técnica de Edificações do Ministério de Minas e Energia, irá apresentar aos participantes os métodos de classificação geral previstos no Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C) como envoltória, iluminação artificial, sistema de condicionamento de ar, além das bonificações. O curso é voltado para arquitetos, engenheiros civis, mecânicos, eletricistas e outros profissionais da construção civil e terá uma carga horária total de 20 horas. As inscrições devem ser feitas AQUI até o dia 2 de fevereiro.

Fonte: PROCEL INFO

25 anos do Procel

No dia 30 de dezembro de 2010 o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel, instituído pela portaria interministerial nº 1.877 (Ministério de Minas e Energia e Ministério da Indústria e Comércio), completou 25 anos de existência.

Para marcar essa data, foi preparada uma reportagem especial, em que executivos, planejadores, investidores e dirigentes do setor elétrico fazem uma avaliação da trajetória do Programa e destacam a sua relevância e perspectivas diante do cenário que se configura. Saiba mais.

Acesse também a linha do tempo do Procel e conheça os principais marcos do Programa durante esses 25 anos.

Perdas de energia no Brasil superam os R$ 8 bi ao ano

As perdas de energia elétrica no Brasil alcançaram mais de R$ 8 bilhões, de acordo com os números de 2009 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), presidida atualmente por Nelson Hubner. A maior fonte desse prejuízo bilionário às distribuidoras é causada pelas chamadas perdas comerciais, popularmente chamadas de "gatos", que representaram R$ 7,8 bilhões de desvios. No total, as perdas chegam a 18% de toda a energia que é gerada no Brasil.

De acordo com o engenheiro eletricista Cyro Boccuzzi, membro sênior do instituto IEEE, enquanto na Europa as perdas técnicas estão em 7% e as comerciais em 1%, no Brasil as perdas técnicas estão em 7,5%, mas as comerciais chegam a até 10%. "Nos últimos anos vimos uma melhoria de vida e da renda do brasileiro, mas o índice de perdas não evoluiu na mesma proporção, mesmo com programas sociais como o Luz para Todos. Infelizmente, os índices de perdas médias ainda são elevados e afetam a competitividade do país, pois a ineficiência do setor acaba sendo compartilhada com todos os consumidores", alertou ele.

Boccuzzi, que também é vice-presidente Executivo da Enersul, disse que se essas perdas fossem reduzidas até mesmo a conta de energia poderia ter o preço reduzido. Isso porque essa fraude no sistema elétrico leva ao desperdício de energia e consequentemente a uma maior necessidade de geração. "Haveria a possibilidade até mesmo de o Operador Nacional do Sistema (ONS) não precisar despachar energia de termoelétricas, que são mais caras e poluentes que as hidroelétricas", estimou ele.

Para evitar as perdas comerciais, Boccuzzi ressalta que a instalação exclusiva de equipamentos de tecnologia elevada resolve apenas parte do problema.

As empresas que têm conseguido reduzir as perdas atuam junto às comunidades carentes no sentido de promover orientação para o uso, eventualmente até promovendo a doação e a troca de equipamentos de alto consumo, como chuveiros e geladeiras, para que os consumidores tenham maior eficiência interna em sua casa e redução do valor de sua conta.

"Dependendo do estado de um equipamento como a geladeira, pode-se reduzir em até 30% o consumo de energia somente com a vedação de suas borrachas", indicou ele. Apesar de existir uma solução e as distribuidoras serem obrigadas a investir em ações de eficiência energética, a ação de verdadeiras quadrilhas eleva o indicador de perdas comerciais das distribuidoras.

Para se ter uma dimensão do problema, de acordo com os últimos dados da Light, referentes ao terceiro trimestre de 2010, as perdas comerciais nos últimos 12 meses em sua área de atuação somaram 5,330 mil GWh ou 42,1% do mercado de baixa tensão, aquele que atende casas e pequenos comércios. Esse volume representa 15,18% do total distribuído pela empresa. Em comparação ao mesmo período anterior, houve uma redução nesse desvio de energia de 0,3 ponto percentual.

Já a Eletropaulo reportou, no mesmo período, perdas totais de 11% do volume comercializado. Destes, 5,3% eram perdas comerciais.

Segundo a empresa, esse resultado foi alcançado devido à intensificação do programa de recuperação de instalações cortadas; no terceiro trimestre de 2010 foram recuperadas 11,3 mil instalações, enquanto no ano anterior esse número havia sido de 6,1 mil. Além disso, as inspeções para a detecção de fraudes chegaram ao número de 79,2 mil inspeções, com as quais foram constatadas 11,2 mil irregularidades entre julho e setembro de 2010.

Além disso, a Eletropaulo realizou também medidas na outra frente de combate a perdas. Houve a substituição de medidores obsoletos por outros, modernos, de maior precisão de calibração e leitura. A expectativa da companhia era de fechar este ano com a troca de 120 mil medidores em 2010, um crescimento de 66,7% em comparação a 2009.

Segundo Boccuzzi, esses equipamentos mais modernos e avançados podem, além de ajudar a ter maior precisão na leitura de consumo, ser utilizados para monitorar o cliente e seus hábitos de consumo. "O que acontece com os mais modernos é que são eletrônicos, fato que possibilita a imediata descoberta do desvio de energia", comentou ele.

No quintal de casa, ou seja, na área de concessão da Enersul, Boccuzzi aponta que o problema que o estado possui são as longas distâncias para a transmissão de energia. Por este motivo a distribuidora sul-mato-grossense apresenta índice de perda ainda elevado: 15% segundo os dados do terceiro trimestre.

 

Fonte: PROCEL INFO