Edifícios sustentáveis: Universidade Fumec inscreve para curso de MBA

Minas Gerais - A Universidade Fumec está com inscrições abertas para o curso MBA Edifícios Sustentáveis: Projeto e Performance, com carga de 436 horas, que começará no dia 16 de março. O objetivo do curso é transmitir conhecimento sobre técnicas, metodologias e tecnologias para capacitar o aluno a projetar, gerenciar e avaliar edificações e os impactos socioambientais. O curso tem como público alvo arquitetos, ambientalistas, engenheiros, projetistas e gestores da construção civil.

O programa do curso terá disciplinas como eficiência energética e sustentabilidade em edifícios; tecnologias e materiais para edifícios sustentáveis: aspectos ambientais e energéticos; planejamento e gestão sustentável da construção; ecodesign em edifícios; indicadores de sustentabilidade e avaliação ambiental de edifícios (inclui Selo Aqua e Procel Edifica).

O MBA tem nove linhas de pesquisa, entre as quais eficiência energética, meio ambiente na construção civil, bioclimatismo, ecodesign e gestão de qualidade na construção. Veja mais informações sobre o curso, clicando aqui.

 

ELAT / INPE divulga imagens dos primeiros raios ascendentes registrados no Brasil

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) capturou pela primeira vez imagens de raios ascendentes no Brasil. Quatro raios ascendentes que tiveram início a partir de uma das torres situadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo, e foram registrados em um intervalo de apenas vinte minutos. Eles foram gravados com uma câmera rápida de velocidade de 4000 quadros por segundo. Estas observações poderão contribuir para aperfeiçoar as normas de proteção contra raios no país.

“Esta é a primeira comprovação de ocorrência de raios deste tipo no Brasil”, afirmou Marcelo Saba, pesquisador do ELAT e responsável pelas observações. O registro de quatro raios ascendentes também foi algo que chamou a atenção dos pesquisadores. Este é um número muito alto ainda mais quando considerado o pequeno intervalo de tempo.

Para se ter uma noção comparativa, no Empire State Building, que foi construído com mais de 100 metros na cidade Nova York, ocorrem em média 26 raios ascendentes por ano. A grande maioria dos raios (99%) é nuvem solo, ou seja, raios que se originam nas nuvens e chegam ao chão. Apenas 1% dos raios é ascendente - partem de algo na superfície. Esses percentuais apenas se alteram em locais específicos, construções muito altas, onde o número de raios ascendentes pode superar os raios nuvem solo.

Os raios ascendentes são em geral artificiais, no sentido de responder às alterações ambientais produzidas pela atividade humana. Eles se originam devido a construções elevadas, como torres de telecomunicação, ou para-raios de edifícios altos. Os pesquisadores afirmam que estudos poderão estimar qual a frequência e quais as condições (como a altura das estruturas e os tipos de nuvens e tempestades) para que o fenômeno ocorra. A pesquisa também poderá aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil. Em alguns países, como o Japão, raios ascendentes têm trazido grandes prejuízos quando atingem turbinas de geração eólica, e em um cenário em que este tipo de geração de energia tem grandes chances de expansão e aplicação no Brasil, torna-se relevante intensificar as pesquisas no país que apresenta a maior incidência de raios do mundo.

Poucos países possuem imagens deste fenômeno, entre eles os EUA, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas.

A equipe do ELAT responsável por este estudo é composta pelo pesquisador Dr. Marcelo Saba e os mestrandos Carina Schumann e Jeferson Alves.

Fonte: ELAT

Veja como continuar economizando energia com o fim do horário de verão

O horário de verão terminou à meia-noite de sábado, 25 de fevereiro, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, o Distrito Federal e na Bahia. De acordo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durantes 133 dias a economia de energia elétrica chegou a R$ 160 milhões.

Mantendo a economia

De acordo com o gerente da CPFL, Mauro Forgerini, a economia da área da concessionária foi de 3% nos horários de pico de energia. Apesar do fim do horário, ele explicou que é possível continuar economizando com medidas simples no dia a dia, como, por exemplo, tirar sempre os aparelhos eletrônicos da tomada após o uso. “Também abrindo as janelas e aproveitando a iluminação natural, ficando atento às crianças que demoram no chuveiro, que deixam televisão ligada. Para passar roupa é preciso juntar uma quantidade razoável de peças, porque o ligar e desligar consome energia”, disse.

Adaptação do organismo

De acordo com o clínico geral José César Briganti, a transição do horário de verão pode impactar no organismo. “Isso pode perturbar o que chamamos de no ritmo circadiano, relacionado ao mecanismo de sono vigília. Respeitando que 1/3 de sono e 2/3 de vigília durante as 24 horas. Quando o organismo respeita isso fisiologicamente, sintetiza determinados hormônios em determinados horários. A síntese hormonal, que frequentemente começa às 3h, prepara o indivíduo para a vigília logo pela manhã. Com o fim do horário de verão, esse ciclo fica alterado e o indivíduo apresenta alguns sintomas como fadiga, insônia, sonolência diurna, mal estar gástrico, náusea e cefaleia”, disse.

No entanto, Briganti explicou que é possível se readaptar em cerca de 24 horas. “Bastando que o indivíduo respeite o ciclo cicardiano, fazendo refeições leves, respeitando o horário das refeições, expondo-se ao sol e evitando ter cochilos e dormir durante o dia. Procurar também conciliar o sono no horário normal que habitualmente faz”, destacou.

Fonte: G1

 

Cemig realiza leilão de bens e veículos

A Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG  irá promover um grande leilão de veículos, equipamentos, materiais inservíveis, obsoletos e despadronizados.

O evento será realizado na próxima quarta-feira (29/02), às 9h30, no Palácio dos Leilões,  localizado na Av. Vereador Joaquim Costa, nº 1800, Bairro São Sebastião I, em Contagem, na RMBH .

Os bens estarão em exposição nos dias 27 e 28/02.

Outros esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e também  informações sobre os exemplares do catálogo do leilão poderão ser obtidos através do escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), pelos telefones (31) 2125- 9417, 2125-9442 ou 2125-9447 e pelo fax (31) 2125-9420.

Sudeste apresenta queda no número de mortes por raios

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu o balanço de mortes por raios em 2011 e analisou os dados dos últimos 12 anos traçando um comparativo para cada região do país. A conclusão: o sudeste teve uma queda no número de mortes ao longo deste período e a incidência de raios não mostrou uma tendência de decréscimo. Isto demonstra a importância da divulgação de informações de como se proteger dos raios, que no Sudeste, em particular, foi muito intensificada nos últimos anos.

“O número de mortes por raios no sudeste desde 2000 está diminuindo, apesar da incidência de raios não ter diminuído. Isto indica que a maior disponibilidade de informações sobre como se proteger dos raios está tendo uma repercussão positiva. Em 2011, o número de mortes por raios no Sudeste foi o menor desde o início deste século”, comentou Osmar Pinto Junior, coordenador do ELAT.

Em 2011 foram registradas 81 mortes, sendo que 85% das vítimas eram homens. A região Norte apresentou o maior índice de vítimas fatais, com 25% do total, seguida pela região Centro-Oeste, com 22%. Já a região Sul apresentou o menor índice, com 13%. As regiões Nordeste e Sudeste ficaram cada uma com 20% do total de mortes. Em 2010, assim como em 2011, o Sudeste não ficou entre as duas regiões com maior número de mortes, o que demonstra a tendência de queda de fatalidades nesta região, que nos primeiros sete anos do século liderava o percentual de mortes por raios.

“O número de mortes por raios no sudeste desde 2000 está diminuindo, apesar da incidência de raios não ter diminuído. Isto indica que a maior disponibilidade de informações sobre como se proteger dos raios está tendo uma repercussão positiva. Em 2011, o número de mortes por raios no sudeste foi o menor desde o início deste século.”

Contudo, mesmo com a diminuição das mortes no Sudeste, o estado de SP continua entre os mais afetados do Brasil e nos últimos 12 anos registrou quase 250 casos. Para intensificar ainda mais o trabalho de redução das fatalidades por raios em SP, o ELAT acaba de fechar uma parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de São Paulo para colocar em prática uma campanha de proteção contra raios. A operação inclui a distribuição de cartilhas com os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade. O material, recentemente elaborado pelo ELAT, teve como base um estudo que está sendo publicado internacionalmente.

As cartilhas serão distribuídas no interior e no litoral do estado de São Paulo pelos 19 coordenadores regionais de Defesa Civil, que atuarão em conjunto com as respectivas Coordenadorias Municipais, com o intuito de abranger o maior número possível de municípios. Em algumas regiões, além dos coordenadores municipais, agentes mirins de Defesa Civil também farão um trabalho em escolas, divulgando informações para o público infantil, com base no conteúdo da cartilha.

Os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade são: Praticar atividades de agropecuária ao ar livre (circunstância que mais mata pessoas no Brasil); ficar próximo a carros e outros veículos ou andando em motos e bicicletas; ficar em campo aberto, como praias, campos de futebol ou embaixo de árvores e perto de cercas; ficar perto de objetos que conduzem eletricidade (como telefone com fio ou celular conectado ao carregador) e objetos metálicos grandes; ficar em um abrigo aberto, como em sacada, varanda, toldo, deque, etc.

A opção mais segura de abrigo é: buscar um veículo fechado como abrigo e ficar dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar. Até hoje não há registro de mortes dentro de veículos em nosso país.

A cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil. O país, campeão em incidência do fenômeno, teve quase 1.500 vítimas fatais de raios nos últimos 12 anos.

A Cartilha de Proteção contra Raios está disponível no Porta ELAT, através do link:

http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/protecao/cartilha.de.protecao.contra.raios.php

Fonte: Portal ELAT

Japoneses criam chip que revoluciona transmissão de dados sem fio

Um dos desafios da eletrônica moderna é desenvolver sistemas que permitam a transmissão rápida de grandes quantidades de dados por meios sem fio.

Isso é necessário para que diversos aparelhos de uso profissional e pessoal consigam se conectar entre si.

As redes atuais deste tipo, como a Wi-Fi, têm uma capacidade determinada, e seus limites ficam evidentes quando se tenta transmitir vídeos, áudios e fotos com qualidade cada vez maior.

Mas nesta semana, o Instituto de Tecnologia de Tóquio e a empresa Sony apresentaram um novo chip que surpreendeu alguns especialistas em tecnologia.

O mais rápido do mudo

Os técnicos que trabalharam no chip afirmam que o dispositivo é o mais rápido do mundo na transmissão de dados, capaz de enviar 6,3 gigabytes por segundo.

Isso significa que em apenas um minuto é possível transmitir 50 gigabytes de informação, o equivalente a um disco inteiro de Blu-ray.

O chip usa frequências de rádio de 60GHz em um nível de eficiência muito elevado. Outra vantagem é o baixo consumo de energia no processo.

Segundo a Sony, o consumo total de 74 miliwatts de energia faz com que o chip possa ser usado em aparelhos portáteis sem grande perda de bateria.

Até o momento, a transmissão de grandes quantidades de dados com baixo consumo de energia era um desafio para cientistas, que não conseguiam desenvolver uma tecnologia do tipo que pudesse funcionar com uma bateria comum.

'Isso é muito novo e relevante', disse à BBC Álvaro Araújo, o professor de eletrônica da Universidade Politécnica de Madri.

Segundo ele, uma tecnologia como esta fará com que 'todos os equipamentos portáteis usem este tipo de chip em vez de funcionar com WiFi'.

Araújo afirma que resultados semelhantes já foram obtidos na transmissão via cabos, mas nunca em meios sem fio.

Este tipo de tecnologia poderá ter um impacto na forma como se transmite vídeos de alta definição (HD).

Atualmente, não é possível transmitir vídeos HD em tempo real sem fio, só que o novo chip abre esta possibilidade.

Apesar dos avanços tecnológicos, o chip ainda é um protótipo e não tem previsão de chegar ao mercado.

Fonte: R7

Fuga de corrente elétrica pode encarecer conta de luz

A fuga de corrente elétrica é um problema comum nas edificações, porém o problema pode encarecer a conta de luz. Além de fazer com que a conta fique mais cara, o problema pode gerar danos aos equipamentos elétricos, choques e até incêndio.

Para testar se a residência está com esse problema na rede elétrica, basta desconectar todos os equipamentos da casa da tomada e desligar todas as lâmpadas e acompanhar o relógio medidor de energia. Se não houver fuga, o marcador apontará o índice zero; caso haja algum problema, o marcador registrará algum consumo de energia.

Motivos

A fuga de corrente elétrica nas instalações pode ser provocada, por exemplo, por um cabo sem isolamento em contato com alguma parte metálica. “Essa situação não reflete necessariamente um curto-circuito clássico, uma vez que a intensidade da corrente elétrica pode ser relativamente pequena, quando comparada a um curto-circuito franco. Por exemplo, um cabo de fase que tenha uma parte de sua isolação muito envelhecida ou danificada está em contato com uma parte metálica de uma tubulação qualquer. Num caso como este, a corrente elétrica originada não é suficiente para acionar a proteção do fusível ou disjuntor, mas pode ser importante o suficiente para aumentar o consumo de energia, provocar choques elétricos muito perigosos e, em situações extremas, provocar incêndios”, explica o engenheiro eletricista, Hilton Moreno.

Para se proteger do problema e economizar na conta de luz, veja algumas dicas:

1. As instalações elétricas precisam passar por revisão e manutenção preventiva realizada por profissional qualificado, no mínimo, a cada 10 anos;

2. Antes de qualquer reparo, é importante desligar a chave geral;

3. Não conecte vários equipamentos em uma mesma tomada, pois pode ocorrer sobrecarga na instalação e perigo de superaquecimento; também pode haver possíveis interrupções de energia, curtos-circuitos e danos a longo prazo. Caso ocorra um curto-circuito, desconecte imediatamente o equipamento que o causou e todos os demais, apague todas as lâmpadas e chame imediatamente um profissional qualificado.

4. O equipamento causador do curto deve ser reparado antes de ser colocado em uso novamente;

5. Jamais utilize moedas, fios, lâmina de estanho ou alumínio no lugar de fusíveis e disjuntores.

Fonte: Info Money

O tipo certo de lâmpada para cada ambiente

São muitos os fatores que devem ser levados em conta na busca por um ambiente que combine, agradável aos olhos, como os objetos de decoração, o posicionamento dos móveis, o uso ou não de tapetes e carpetes, entre outros. Mas um item fundamental que não pode ser deixado de lado é mais sutil: a iluminação.

Segundo Vanda Wochner, analista de produto e iluminação da Leroy Merlin, muitos são os critérios a serem analisados antes da escolha das luminárias e das lâmpadas, e o que prevalece é a ambientação que se quer.

"Existem diversos fatores, como a quantidade de luz que se quer no ambiente, outras fontes de luz existentes, a estética da luminária e da lâmpada (se a lâmpada ficará aparente ou não), temperatura de cor (luz branca ou amarela), se a luminária possui vidro difusor, proteção ou algo que diminua a intensidade da luz emitida pela lâmpada, entre outros", diz ela.

A cor da lâmpada e o tipo de iluminação - direta ou difusa - têm influência direta na atmosfera promovida. "Um ambiente aconchegante pede uma luz amarela com iluminação indireta ou difusa, enquanto um ambiente de trabalho, como cozinha ou escritório, pede luz branca", recomenda a especialista.

Tipos de lâmpadas

O modelo mais convencional de lâmpada é o incandescente. Com funcionamento por meio de filamentos de tungstênio, as lâmpadas desse tipo podem ser transparentes ou leitosas, amarelas ou brancas, e costumam ser usadas para iluminação geral ou decorativa. É a lâmpada que melhor imita a luz do sol, com Índice de Reprodução de Cor (IRC) 100, ou seja, fornece grande confiabilidade de cores.

Em geral, as lâmpadas incandescentes comuns consomem mais energia que as fluorescentes, e tendem a elevar a temperatura dos ambientes, uma vez que apenas 15% da energia utilizada gera luz, enquanto 85% é transformada em calor.

O modelo, que deve ser retirado do mercado a partir de 2015, costuma ser o mais utilizado em banheiros, onde as lâmpadas geralmente não ficam acesas por longos períodos, mas são frequentemente acionadas.

A lâmpada fluorescente, também chamada de econômica, consome até 80% menos do que a incandescente comum e dura até 10% mais. A diferença entre os dois tipos está na produção da luz, caracterizada pela emissão de raios ultravioletas filtrados pela produção de fósforo e trifósforo no interior da lâmpada.

Disponíveis em diversos formatos e variados, as lâmpadas fluorescentes funcionam em um sistema diferente dos demais tipos.

Modelos compactos de baixa potência podem ser utilizados em locais de passagem que não exigem muita claridade, enquanto as tubulares, com tons mais frios, são mais apropriadas para ambientes onde as luzes permanecem acesas por longos períodos, tais como sala de estar e cozinha.

Indicadas ainda para ambientes externos, as lâmpadas fluorescentes funcionam em sistema de potência diferente das demais. No caso de troca entre modelos comuns para econômicos, ou vice-versa, portanto, é necessário buscar as potências equivalentes - geralmente, a informação consta da embalagem do produto.

A lâmpada halógena - que tem funcionamento semelhante ao da incandescente comum - é nomeada pela presença de gás halogênio, que aumenta a vida útil, no bulbo.

O modelo também apresenta alto IRC 100 e geração de calor, e pode ser encontrado em formatos, potências e soquetes variados.

Já a lâmpada halógena dicroica possui um refletor que reflete separadamente as cores, o que dissipa parte do calor. Esse tipo de lâmpada permite o direcionamento do feixe de luz para um único foco, o que o torna apropriado para destacar quadros e itens decorativos.

Por fim, as lâmpada de LED têm o nome derivado da sigla em inglês para diodo emissor de luz: um semicondutor que, quando energizado, emite luz visível. Esse modelo tem IRC consideravelmente menor do que o das incandescentes, halógenas e fluorescentes, mas apresenta alta eficiência energética e vida útil maior que os demais.

Fonte: O Dia

 

Smart grid em Minas Gerais

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) lança nesta terça-feira, 14 de fevereiro, em Sete Lagoas (MG), os projetos Cidades do Futuro e Conviver, que terão o objetivo de modernizar os sistemas de medição e levar informações às comunidades sobre o uso correto, seguro e regular da energia, respectivamente. Os projetos receberão investimentos de R$ 45 milhões até 2013.

O Cidades do Futuro implementará novos medidores e sistemas de telecomunicações em parte dos sistemas de medição, para que exista troca de dados entre os equipamentos em campo e sistemas computacionais. A partir disso, serão enviados e recebidos consumos de energia e alarmes irão indicar falta de fornecimento e outros problemas em tempo real.

O projeto Conviver irá conscientizar a população sobre a adequação do consumo à realidade financeira das famílias de baixo poder aquisitivo e deve atender cerca de 7.500 casas, com a substituição de 37.500 lâmpadas fluorescentes compactas, entre outros. Além disso, a previsão é que ligações elétricas sejam regularizadas e que haja orientação sobre os benefícios da tarifa social e isenção de ICMS.

A Cemig está implementando ainda uma usina experimental de geração solar fotovoltaica, que será a primeira conectada à rede de distribuição em Minas e a segunda a produzir energia solar em caráter comercial em todo o Brasil. O projeto está orçado em R$ 40 milhões.

Fonte: Energia Hoje

UFMG realiza curso sobre sustentabilidade em edifícios e ambientes construídos

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abriu inscrições para o Curso de Especialização em Sistemas Tecnológicos e Sustentabilidade Aplicados ao Ambiente Construído, que será realizado pela Escola de Arquitetura da universidade. O curso será realizado com o objetivo de apresentar aos profissionais soluções sustentáveis efetivas que possam ser utilizadas em edifícios e ambientes construídos.

As inscrições devem  ser realizadas pelo site da UFMG até o dia 7 de março, sob pagamento de taxa de R$ 30. Podem participar profissionais graduados nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Design e Administração ligados a produção, avaliação e gestão do ambiente construído.

O curso se divide em quatro partes: fundamentos, onde haverá disciplinas básicas sobre noções de sustentabilidade, eficiência energética e de recursos para o ambiente construído, os sistemas tecnológicos ligados ao tema, bem como conteúdos sobre metodologia científica; seminários; tópicos especiais; e um trabalho final.

As aulas serão realizadas na escola de arquitetura da UFMG, na Rua Paraíba, 697, no bairro Funcionários.

Saiba como escolher o tipo dê lâmpada adequado a sua necessidade

Quem nunca se sentiu confuso diante de uma prateleira na hora de adquirir uma lâmpada? Escolher pelo preço não é sinal de uma boa compra. Assim como qualquer outro produto de consumo, a lâmpada deve apresentar conforto visual, com um custo benefício favorável. Neste caso, a escolha de um produto que propicie consumo equilibrado de energia, sem acúmulo de calor no ambiente, é um fator a ser considerado.

A seguir, o especialista em iluminação da empresa Lâmpadas Golden, Leandro Barros, dá algumas orientações sobre o que é importante se levar em conta para a escolha do modelo adequado, aliando economia a conforto:

1. O local onde pretendo instalar a lâmpada tem minuteira?

Em caso afirmativo, a lâmpada fluorescente compacta não é a ideal, pois ela não pode ser dimerizada nem ligada a sensores de presença, mas pode ser usada com fotocélula que contenha liga e desliga programado. Sugere-se utilizar os modelos de LED, cuja tecnologia possibilita a instalação com esse tipo de equipamento.

2. A lâmpada ficará em um lugar muito quente ou a luminária é fechada?

Se o ambiente é quente, a incandescente o aquecerá ainda mais, pois ela utiliza somente 5% da potência para produzir luz, sendo os 95% restantes dissipados em forma de calor.

Para lugar muito quente, recomenda-se utilizar lâmpadas fluorescentes compactas com luminárias que tenham boa dissipação de calor. Produtos com tecnologia LED também já podem ser considerados.

No caso de luminária fechada, é preciso estar atento ao fato de que ela vira uma estufa para a lâmpada, que acaba queimando. A solução é usar LFC de até 15W, que ficará abaixo do índice previsto de temperatura de trabalho.

3. A lâmpada está sujeita a ser acesa e apagada muitas vezes?

Quando se acende e apaga muitas vezes a luz, a probabilidade de a lâmpada queimar mais rapidamente é maior. Isto ocorre no caso das fluorescentes compactas, por exemplo, que têm sua vida útil reduzida. Entretanto, ainda assim, são recomendáveis devido à economia de energia que proporcionam.

Um exemplo clássico é quando comparamos a lâmpada instalada em um banheiro com a da sala. Note que a do banheiro queimará mais rapidamente, por ser um cômodo que há maior incidência de liga/desliga. Tal fato não quer dizer que ela não possa ser usada nesta aplicação; a questão é que apenas queimará mais rapidamente quando comparada com outras aplicações.

4. Qual uso é dado ao espaço onde a lâmpada será instalada?

O espaço pode ser usado para descanso, atividade ou as duas coisas.

Para descansar, o ideal é colocar lâmpadas com temperatura de cor mais baixas (abaixo de 4.000K), podendo ser tanto as famosas econômicas (fluorescentes compactas) como a com tecnologia LED.

Para atividades, nada como uma luz estimuladora propiciada pelas lâmpadas fluorescentes compactas de 6.500K ou tubulares T5 de 6.500K.

Atenção à temperatura de cor – luz branca para espaços com estímulo (cozinhas, corredores, áreas de serviço, escritórios, locais de circulação), e luz amarela (para áreas de descanso e/ou relaxamento).

5. A luz fica muito tempo acesa?

Neste caso, tanto as lâmpadas fluorescentes como os LEDs são excelentes opções. Mais econômicas que as lâmpadas tradicionais, proporcionam uma economia de energia de até 80% para a primeira e de até 95% para estes últimos. É possível comprar uma LFC ou LED de menor potência, quando comparado com a incandescente, para se obter a mesma luminosidade.

6. Qual a finalidade pretendida com a iluminação?

Ela pode ser de destaque, decorativa ou refletora. Para luz de foco e direcionada o ideal é o LED, porque ele consegue substituir diretamente as lâmpadas refletoras tradicionais, mantendo a mesma temperatura de cor, mesma intensidade de luz e elevada redução de consumo de energia.

Para luz difusa, existe uma vasta gama de modelos de lâmpadas fluorescentes compactas, com formatos e tamanhos variados, que permitem a instalação em boa parte das luminárias do mercado.

Para destaques de obras de arte, que precisam de uma luz que ressalte sem danificar, é indicado o uso do LED, porque não possui radiação ultravioleta.

7. É necessário boa fidelização das cores?

O LED, em alguns casos, não é recomendado porque não possui, ainda, um nível de IRC (Índice de Reprodução de Cores) semelhante ao das lâmpadas halógenas. Atualmente, a maioria dos LEDs possuem IRC entre 70 e 80. Quando se necessita de boa fidelização de cores, recomenda-se as halógenas e alguns modelos de lâmpadas a vapor metálico.

Fonte: Jornal da Instalação

Tipos de lâmpadas e suas indicações

Para iluminar casas e apartamentos, quatro tipos de lâmpadas são mais usados. Além da diferença do tipo de luz que emitem, elas também diferem no consumo de energia e durabilidade. Confira como elas funcionam e escolha a ideal para cada cômodo da sua casa.

Lâmpada incandescente

A lâmpada incandescente é considerada a mais comum - usada há anos nas casas brasileiras. Possui um filamento de metal que, quando recebe a energia, emite a luz, que é amarelada. "Está sendo cada vez menos usada porque consome muita energia, para gerar pouca iluminação. Apenas 5% da eletricidade que ela usa vira luz, o restante transforma-se em calor", explica Ugo Nitzche, arquiteto e light designer. E esse é seu segundo ponto negativo: quando muitas lâmpadas incandescentes são usadas em um ambiente, elas tendem a aquecer o espaço. Mas elas ainda estão presentes em muitas casas brasileiras, seja na iluminação geral, ou em luminárias e abajures, ou dentro de sancas (nichos feitos normalmente de gesso). Existem também as lâmpadas incandescentes refletoras, que direcionam a luz, pois têm uma pintura refletora na sua lateral. As lâmpadas incandescentes duram no máximo mil horas, mas podem queimar antes desse tempo por motivos variados, como superaquecimento.

Lâmpadas halógenas

Com gases dentro do bulbo, as lâmpadas halógenas produzem um tipo de luz mais direcionada. "Muitas possuem variedade no ângulo do facho de luz, possibilitando destacar um objeto ou detalhe do ambiente", diz a lighting designer Nidia Borelli. Elas usam menos energia que as incandescentes, mas também esquentam e não são indicadas para iluminação geral de ambientes. Existem vários tipos de lâmpadas halógenas: dicróicas, PAR, AR e outras.

Lâmpadas fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes se popularizaram no Brasil na época do apagão, pois são uma alternativa mais econômica. Elas podem gerar até oito vezes mais luz com a mesma quantidade de energia, se comparadas com as incandescentes. Toda lâmpada fluorescente precisa de um reator para funcionar. Elas podem ser tubulares (tubos longos, comumente usados em cozinhas e escritórios) ou compactas (que podem vir com o reator embutido e ser colocadas no mesmo bocal da incandescente). A luz emitida pode ser tanto branca, quanto amarela e, em ambos os casos, a lâmpada não esquenta demais. Nidia Borelli afirma que esse tipo de lâmpada é muito versátil e abre inúmeras possibilidades de aplicação: plafons (luminárias de embutir ou que são usadas sobrepostas), pendentes, embutidos e até efeitos na arquitetura como sancas, nichos e rasgos nas paredes.

LEDs

Segundo os arquitetos e decoradores, os LEDs são as lâmpadas do futuro. Estão cada vez mais populares, mas ainda não ganharam muita fama devido ao preço de cada lâmpada, que pode ultrapassar R$ 90. Seu sucesso se deve ao seu baixíssimo consumo de energia, inferior inclusive ao das fluorescentes e até 85% menor que o das incandescentes. Além disso, sua durabilidade, que pode chegar a 50 mil horas, tem impulsionado sua fama. Os LEDs geram pouca luz e são normalmente usados dentro de sancas ou para compor efeitos visuais. Para iluminar um ambiente todo, são necessários muitos LEDs. Mas há promessa no mercado de que sua luminosidade aumente em 50% em dois anos. Apesar de seus altos preços, os LEDs costumam compensar no custo benefício porque reduzem a conta de energia e duram muito, exigindo pouca manutenção. Mas na hora de comprar um LED é necessário atenção: o mercado está repleto de marcas e nem todas são de qualidade. É necessário pedir referência a um profissional da área para saber qual comprar.

Fonte: PROCEL INFO

População poderá ser consultada em plebiscito sobre horário de verão

O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 541/11, em análise na Câmara, convoca plebiscito para decidir sobre a adoção do horário de verão no país. Conforme a proposta, do deputado João Campos (PSDB-GO), o eleitorado seria chamado a responder "sim" ou "não" à pergunta: "Você é a favor da adoção do horário de verão no território brasileiro?"

A proposta prevê que, no caso de a população se manifestar contra o horário de verão, caberá à Presidência da República editar decreto revogando a medida ou ao Parlamento aprovar projeto de lei com essa finalidade.

A consulta seria realizada pela Justiça Eleitoral, juntamente com a primeira eleição seguinte à aprovação do PDC, nos estados onde atualmente é adotada a medida. Hoje, o horário especial abrange os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia.

O projeto faculta à Justiça Eleitoral veicular campanha sobre o assunto nos meios de comunicação, destinando o espaço às manifestações favoráveis e contrárias.

Ainda conforme o texto, o plebiscito seria considerado aprovado ou rejeitado por maioria simples, de acordo com o resultado enviado pelos tribunais regionais eleitorais ao Tribunal Superior Eleitoral.

Instituído inicialmente em 1942, o horário de verão é adotado anualmente em parte do país, entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. Nos estados abrangidos, a hora é adiantada em 60 minutos em relação à hora legal, com o objetivo de economizar energia elétrica a partir do melhor aproveitamento da luz natural.

Polêmica - A medida gera polêmica entre os brasileiros, fato que motivou o deputado João Campos a sugerir o plebiscito. "Parcela aparentemente considerável da população das regiões onde o horário especial vigora abomina esse período do ano, porque é obrigada a se levantar mais cedo e a conviver com a sonolência, a fadiga e a irritabilidade por quatro meses", diz.

O deputado menciona ainda reclamação recorrente da falta de segurança durante a madrugada, quando muitos cidadãos estão a caminho do trabalho ou da escola.

Por outro lado, João Campos reconhece a importância da redução no consumo de energia, principalmente entre as 19 e as 20 horas, quando o uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores atinge seu ápice. "De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essa economia fica entre 4% e 5% do consumo de energia no horário de pico durante os meses do horário especial", afirma o parlamentar.

Tramitação - O projeto será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será votado no Plenário.

Fonte: Correio de Corumbá

 

NBR 5413 segue para a ABNT com texto revisado

Voltada a projetos luminotécnicos, a ABNT NBR 5413 já apresenta conteúdo finalizado pelo CB-03 do Cobei/ ABNT. Em sua segunda revisão, o setor aguarda com expectativa a publicação da norma prevista para este ano – a velocidade de aprovação dependerá da carga de trabalho do órgão normalizador.

A NBR 5413, harmonizada com a ISO 8995-1/CIE S008 e EN 12464-1, graças ao empenho da Comissão de Estudo para Aplicações Luminotécnicas e Medições Fotométricas do Cobei, coordenado por Juliana Iwashita Kawasaki, novas considerações vem à tona, como as que tratam sobre controle de ofuscamento e índice de reprodução de cor.

Dentre as melhorias apontadas pela especialista, o fabricante passará a desenvolver produtos com índices de luminância (controle de ofuscamento) ajustados, aperfeiçoando a qualidade da iluminação.

Uma atenção especial também será destinada à iluminação de tarefas, que passará a considerar a eficiência e a otimização do uso da luz aplicada em postos de trabalho, que deve contar com o uso de uma iluminação auxiliar como alternativa do projetista. “Poderá haver certa dificuldade do mercado em função da falta de informações fotométricas padronizadas, mas entendo que, naturalmente, o mercado irá se adequando qualitativa e quantitativamente diante das alterações propostas”, observa Juliana.

Fonte: Jornal da Instalação

 

Inmetro vai reduzir à metade eletrodomésticos com selo de maior eficiência energética em 2013

A partir de janeiro de 2013, apenas cerca de 40% dos eletrodomésticos fabricados no país permanecerão com a classificação A, que indica maior eficiência energética, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Atualmente, 80% estão nessa categoria. A redução será consequência da revisão dos níveis de eficiência, que está sendo feita pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do instituto. A revisão abrange geladeiras, fogões, fornos e ar-condicionado.

De acordo com o Inmetro, o consumidor será o maior beneficiado com a reclassificação, ao trocar aparelhos de baixa eficiência por aqueles de menor consumo. A economia na conta de luz pode ultrapassar R$ 600 por ano, se for considerada a quantidade de aparelhos em uma casa.

“Por ano, o consumidor pode economizar cerca de R$ 120 ao optar pelo condicionador de ar mais eficiente. Ou seja, considerando o tempo de vida útil do produto, em uma década estará comprando outro novo com o que economizou na utilização diária”, estima o coordenador do programa, Marcos Borges.

Dentro da nova classificação de eficiência, os eletrodomésticos terão que consumir entre 3% e 5% menos energia para receber a nota máxima de avaliação. Além disso, produtos da atual classe E não poderão mais ser comercializados a partir de 2013. “O Inmetro faz periodicamente revisões dos programas, induzindo a indústria a implementar melhorias nos aparelhos, que vão subindo gradativamente na faixa de etiquetagem”, explica Borges.

O programa foi criado em 1984 para promover a fabricação de produtos mais econômicos e de menor impacto ambiental, que são etiquetados com a classificação de A a E. Desde então, somente os refrigeradores e condicionadores de ar mais eficientes já proporcionaram uma economia de pelo menos R$ 2,4 bilhões nas contas de energia da população, segundo cálculo do Inmetro.

Os produtos mais eficientes em cada categoria recebem o Selo Procel e Conpet, da Eletrobras e da Petrobras, respectivamente. O primeiro premia os equipamentos elétricos e o segundo, os que consomem gás.

Fonte: Correio do Estado