Hora do planeta - 31 de março

Shoppings da BRMALLS no Rio vão economizar 472 kWs de energia na Hora do Planeta

No próximo sábado, dia 31, onze shoppings do Rio de Janeiro, administrados pela BRMALLS, participarão da Hora do Planeta, campanha mundial idealizada pela organização WWF. A partir das 20h30, as fachadas dos empreendimentos estarão às escuras durante 60 minutos, o que irá gerar uma economia de cerca de 472 kWs de energia. A ação, que englobará o Center Shopping, Fashion Mall, Ilha Plaza, NorteShopping, Plaza Niterói, Recreio Shopping, Rio Plaza, Shopping Tijuca, Top Shopping, Via Brasil e West Shopping, faz parte da iniciativa para conscientizar a população sobre a necessidade do desenvolvimento sustentável, tema que será debatido na Rio+20, que acontece em junho.

No total, 34 shoppings administrados pela BRMALLS em todo o país participarão da Hora do Planeta, contabilizando uma economia de cerca de 1460 kWs. O Rio de Janeiro será a cidade âncora do movimento Hora do Planeta no Brasil e o projeto pretende ainda incentivar os frequentadores dos shoppings e moradores do entorno dos empreendimentos a aderirem ao projeto da WWF apagando as luzes de suas próprias residências. A campanha mostra a relevância de pequenas mudanças para preservação do meio ambiente.

Este será o terceiro ano de participação da BRMALLS na iniciativa, que em 2011 teve a adesão de mais de 1 bilhão de pessoas em milhares de cidades e comunidades de 134 países. A Hora do Planeta no ano passado bateu recorde de adesão desde que começou no Brasil. Foi computada a participação de 123 cidades, sendo 20 capitais, os estados do Acre e do Espírito Santo, além de mais de 1.948 empresas e organizações. Foram 113 cidades em 2009, e 98 cidades em 2010.

Fonte: Portal da Propaganda

Tecnologia: postes públicos que funcionam com energia solar

Um aluno do curso Light Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) criou uma luminária pública sustentável. A partir de aulas sobre eficiência energética e desenho industrial, o designer Alberes Vasconcelos fez um modelo que utiliza energia solar para acender lâmpadas LED.

O protótipo desenvolvido pelo designer tem estrutura feita de aço e uma placa fotovoltaica de 70 W, que transforma a luz solar em energia suficiente para abastecer 12 lâmpadas LED. Quando estiver escuro, as lâmpadas serão acesas automaticamente, por um sensor.

Em seu projeto, Vasconcelos buscou analisar elementos que tivessem benefício de custo-manutenção, por isso a escolha do aço e lâmpadas LED para o poste. De acordo com o designer, "as vantagens desse modelo estão na resistência da estrutura e na capacidade da placa solar, protegendo-a".

Apesar do alto custo das lâmpadas LED e do material usado no poste, é certo que o produto terá qualidade e evitará reparos. As lâmpadas, que custam cerca de R$ 25 cada, possuem garantia de 20 anos; e as baterias das placas solares, por exemplo, têm vida útil de quatro a cinco anos.

Fonte: 360graus

 

Presidente da Cemig é um dos melhores da América Latina

O presidente da Companhia Energética de Minas Gerais,  Djalma Bastos de Morais é considerado um dos 50 melhores presidentes de empresas da América Latina, segundo a publicação de março da conceituada revista Harvard Business Review. Para compor o ranking, foram listados executivos que figuram no índice MSCI Emerging Markets Index ou no América Economía Latin American 500, entre 2002 e 2011.

Ao todo, foram analisados 294 presidentes de 197 empresas sediadas em sete países latino-americanos, com executivos de 20 nacionalidades diferentes. Djalma ficou na 22ª posição.

Brasileiro está mais consciente em relação ao consumo de energia

Estudo da Eletrobras mostra que, na classe residencial, o potencial de economia de energia gira em torno de 15% da demanda total. Equipamentos certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e com o Selo Procel ajudam a reduzir a conta e fazem bem ao ambiente.

Uma década após o racionamento de energia elétrica instaurado no país (2001) - quando o consumidor foi obrigado a reduzir 20% do consumo mensal deste insumo -, o cenário brasileiro vem mudando de maneira positiva quanto ao uso da eletricidade. O Brasil atingiu recordes no uso de fontes renováveis, empresas passaram a desenvolver tecnologias com eficiência energética e a população está, a cada dia, mais preocupada com seus hábitos de consumo.

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), implantado pela Eletrobras em 1985, tem papel importante na conscientização da sociedade, por meio da divulgação dos conceitos de eficiência energética, desde iniciativas educacionais a ações diretas no uso final de energia por meio de seus subprogramas específicos. Assim, o brasileiro se acostumou a olhar as etiquetas dos produtos em busca do selo que indica os que consomem menos energia.

Desde a sua criação até o ano passado, o Procel ajudou a economizar mais de 50 mil gigawatts-hora (GWh) de energia elétrica, o que equivale a um consumo anual de 26 milhões de residências. "Verificamos a mudança nos hábitos de uso da energia elétrica por parte da população como, por exemplo, a difusão do uso de lâmpadas eficientes nas residências e o aumento nas vendas de equipamentos com Selo Procel Eletrobras", afirma Emerson Salvador, gerente da Divisão de Eficiência Energética na Oferta (DTDO) da Eletrobras.

A Eletrobras Procel procura colaborar com os gestores, técnicos e a própria sociedade na busca de identificar e minimizar as perdas energéticas. A promulgação da Lei 10.295/2000 - a Lei de Eficiência Energética - e o fortalecimento do Selo Procel, com a inclusão de diversas categorias de equipamentos nos últimos anos, são exemplos de ações da Eletrobras que se destacam.

Selo

Cada segmento tem suas características e importância quanto ao consumo de energia elétrica e os prováveis desperdícios envolvidos. Na classe residencial, por exemplo, o potencial de economia de energia gira em torno de 15% da demanda verificada, segundo estudo desenvolvido pela Eletrobras Procel em parceria com a PUC-Rio e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O Selo Procel de Economia de Energia, desenvolvido e concedido pelo Procel, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria, proporcionando, assim, economia na sua conta de energia elétrica. "Também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente".

Nível de eficiência

Também é possível identificar e comparar os aparelhos mais econômicos pelas etiquetas que atribuem notas de A a G aos eletrônicos e fazem parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). As etiquetas eram mais conhecidas por rotular geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, mas começam a se consolidar nas televisões.

Apesar de alguns equipamentos certificados serem um pouco mais caros, porque utilizam tecnologias mais inovadoras e são submetidos a diversos testes, eles colaboram para a redução da fatura de energia. No caso de eletrodomésticos que são muito utilizados e ficam ligados o tempo todo, como as geladeiras, a economia na conta de luz é tanta que, em cerca de dois anos, o consumidor pode obter retorno financeiro do que foi pago pela eficiência.

Impacto

- 50 mil gigawatts-hora de energia elétrica foram economizados desde 1985 até 2011, com as ações do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel);

- 26 milhões de residências dariam para ser abastecidas com a economia dos 50 mil GWh proporcionada pelo Procel, segundo dados do Programa.

Fonte: Diário do Nordeste

Cemig quer aumento de 3,05% no valor da conta de luz a partir de abril

Minas Gerais - A Cemig quer um aumento médio de 3,05% na conta de luz. O pedido já foi entregue à Aneel. O índice definitivo depende de decisão da Aneel e será fixado no dia 3 de abril, já começando a valer no dia 9 do mesmo mês. Segundo a Aneel, o índice proposto pela Cemig foi de 3,96%, mas a agência detectou um erro no cálculo e solicitou a correção. Segundo a Cemig, pesam na conta final os encargos setoriais, que são as taxas e os impostos, o custo da energia e os encargos de transmissão da eletricidade até as subestações. Estudo mostra que, de cada R$ 100 da conta de luz, R$ 36,80 são encargos e tributos e R$ 26,50, distribuição.

Fonte: www.montesclaros.com

Eficiência Energética fará parte do currículo do ensino técnico

São Paulo - A Secretaria de Energia assinou convênio com o Centro Paula Souza e a Secretaria de Desenvolvimento no dia 21 de março (quarta-feira), às 17h30, no gabinete do secretário de Energia, Rua Bela Cintra, 847 – 10º andar, para a inclusão da disciplina Eficiência Energética nos cursos de ensino técnico. A iniciativa é uma parceria com a Elektro, empresa de distribuição de energia elétrica para o interior de São Paulo.

“Essa é a primeira parceria que o governo do Estado faz nessa área. A Secretaria de Energia vem conversando com outras empresas de concessão de energia elétrica de São Paulo e vamos levar esse projeto para o maior número possível de escolas e faculdades de tecnologia”, diz o secretário de Energia, José Aníbal.

A parceria com a Elektro contempla a inclusão da disciplina de Eficiência Energética a partir do segundo semestre deste ano nos cursos de Elétrica em oito escolas e duas faculdades técnicas nas cidades de Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Limeira, Rio Claro, Araras, Ilha Solteira, Itapeva e Tatuí. Para ministrar as aulas serão treinados 30 professores no Centro de Excelência em Eficiência Energética (Excen) da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais.

Para a inclusão da matéria nos cursos do Centro Paula Souza foi necessária aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que o dinheiro investido pela Elektro é proveniente de 0,5% da receita operacional líquida que as empresas são obrigadas a destinar para ações de eficiência energética.

“A iniciativa da Secretaria de Energia e da Elektro é uma ação institucional importante e queremos levá-la adiante para outras cidades e estados”, afirma Máximo Luiz Pompermayer, superintendente de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética (SPE) da Aneel.

Fonte: Revista Fator

Imóveis: aprenda a reduzir a conta de luz e tornar o condomínio mais sustentável

Algumas medidas utilizadas para reduzir o consumo de água e energia podem deixar o valor do condomínio mais barato. As despesas com energia elétrica e água são responsáveis por cerca de 25% do valor da taxa condominial.

De acordo com o diretor da Paris Condomínios, José Roberto Iampolsky, a redução do consumo de água influi nos gastos com a luz. “Como é necessária uma bomba para fazer subir a água para os apartamentos, menos consumo de água nas unidade se traduz em menor trabalho para a bomba e, consequentemente, menos gasto de energia”, explica.

O especialista ainda recomenda checar possíveis vazamentos, muito comuns em descargas dos vasos sanitários.

Economia de energia

Pintar as áreas comuns e os apartamentos de cores claras também reduz o consumo de energia. Segundo o especialista, um ambiente claro tem menos necessidade de iluminação artificial durante o dia.

Optar por lâmpadas fluorescentes ou de LED também ajuda a economizar energia, já que elas gastam menos que uma incandescente. A LED é o tipo de iluminação mais econômica, no entanto, é pouco usada por ter um custo relativamente alto.

Para Iampolsky, a melhor forma de economizar energia nas garagens é optar por iluminar as áreas de circulação de veículos e não os boxes. “Se possível, alterne uma luminária acesa e uma apagada”, explica.

Sensores

O especialista ainda ressalta que a instalação de sensores de presença e minuterias são essenciais para a redução do consumo de energia.

Os sensores de presença acionam a iluminação, conforme detectam a movimentação de alguém. No mercado, existem três tipos desses sensores: o infravermelho, que é sensível ao calor humano; o ultrassom, que emite ondas que são rebatidas de volta ao receptor, o qual, por sua vez, aciona a iluminação; o dual, que é a combinação de infravermelho e ultrassom.

Já as minuterias mantêm a iluminação durante um período determinado. Para este dispositivo, existem dois tipos: sistema coletivo, que permite ligar as lâmpadas de alguns andares ou todos ao mesmo tempo, e sistema individual, que liga individualmente as lâmpadas de cada andar.

Elevadores

Elevadores muito defasados contribuem para o aumento na taxas de condomínios. Esses elevadores gastam mais energia e exigem manutenção constante.

O ideal é que sejam trocados por elevadores novos e mais modernos. Uma alternativa à troca é a modernização do equipamento com a instalação do comando por inversor de frequência. Esse dispositivo faz com que somente a corrente elétrica necessária seja mandada para o motor do elevador, gerando uma economia de cerca de 40%.

Fonte: Info Money

RJ: economize até R$ 600 em energia

Comprar o eletrodoméstico correto pode significar menos despesas. É o que explica Marcos Borges, coordenador do PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem) do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), responsável por classificar aparelhos de acordo com a eficiência energética em lista de A a E.

Nesta quinta-feira, Dia do Consumidor, o PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem) lançou o site. Além disso, o Inmetro montou um espaço no Largo da Carioca, a partir das 9h, simulando dois cômodos de uma casa para mostrar como é possível reduzir a conta. Se for considerada a quantidade média de aparelhos em casa, a economia pode ultrapassar R$ 600 por ano.

“Por ano, o consumidor pode economizar até R$ 240 ao optar pela troca das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas”, explica Marcos Borges, acrescentando que os refrigeradores são 70% mais eficientes do que há 10 anos.

O Inmetro recomenda que o consumidor preste atenção na etiqueta que indica o consumo, porque ela atesta a eficiência do aparelho, mas não tem relação com o preço. Chuveiros elétricos e condicionadores de ar lideram os que mais consomem energia.

O PBE existe desde 1984, quando começou a classificar refrigeradores. Agora, o instituto trabalha na revisão de níveis de eficiência energética. A partir do ano que vem, apenas 40% dos eletrodomésticos fabricados no país permanecerão com a classificação A, que indica maior eficiência energética.

Atualmente, 80% estão nessa categoria. A intenção é incentivar a indústria a implementar melhorias nos aparelhos, subindo gradativamente na faixa de etiquetagem, e ajudar o consumidor a diferenciar os produtos também.

Aumento em tarifa da Ampla já vale a partir de hoje no estado

A partir de hoje, moradores de 66 municípios fluminenses vão pagar tarifas de energia elétrica com um aumento de 6,28%. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou o reajuste da concessionária Ampla, que havia pedido à agência reguladora um aumento médio de 11,81%.

Indústrias que recebem energia em alta tensão terão suas contas ajustadas em 7,7%. A Ampla leva energia a 2,5 milhões de unidades de consumo no estado.

Fonte: Band.com.br

Aquecimento solar: solução de baixo custo

Um estudo em quatro conjuntos habitacionais de baixa renda da cidade de Betim, em Minas Gerais, apresentou uma redução de até 25% no consumo de energia e redução de até 57% na conta dos moradores com o uso de aquecedores solares. O trabalho feito pelo Centro de Referência em Energias Renováveis e Eficiência Energética (CRER-Betim) faz parte da série de estudos de caso do IClei (Governos Locais pela Sustentabilidade). A pesquisa foi realizada em 2009.

Fonte: Ambiente Energia

LED supera 100% de eficiência

Físicos conseguiram demonstrar na prática, pela primeira vez, que um semicondutor pode emitir mais energia do que consome.

O semicondutor é um diodo emissor de luz - um LED - que absorve energia na forma de eletricidade e a emite na forma de luz.

Os cálculos teóricos que indicavam que isso era possível foram feitos há décadas.

A energia absorvida por um elétron que viaja através de um LED é igual à sua carga vezes a tensão aplicada, que causou seu movimento.

Mas se esse elétron ocasionar a emissão de um fóton, ou seja, se ele produzir luz, a energia do fóton emitido depende da chamada bandgap - a diferença de energia entre os elétrons da camada de condução e da camada de valência - que pode ser muito maior.

Ou seja, potencialmente a energia gerada pode ser maior do que a energia consumida.

Mas ninguém nunca havia visto isto acontecer na prática.

No limite inferior

Como, na maior parte dos casos, a grande maioria dos elétrons não produz fótons, o rendimento médio, em termos da luz emitida por um LED, fica abaixo da potência elétrica consumida.

Parthiban Santhanam e seus colegas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) conseguiram produzir o efeito previsto pela teoria, ainda que, em seu LED, menos de 1 em cada 1.000 elétrons produza efetivamente um fóton.

Eles criaram um LED com uma bandgap muito estreita, e aplicaram uma tensão tão pequena que o componente funciona como se fosse um resistor.

A partir daí, eles começaram a cortar a tensão pela metade, reduzindo a potência elétrica por um fator de 4.

Mas o número de elétrons - e, por decorrência, a potência da luz emitida -, caiu apenas por um fator de 2.

Picowatts

Ao chegar a uma potência elétrica de entrada de 30 picowatts, os pesquisadores detectaram cerca de 70 picowatts de luz emitida.

Essa energia extra vem das vibrações da rede atômica do material, induzidas pelo calor ambiente - logo, o LED se resfria ligeiramente, como acontece nos trocadores de calor termoelétricos.

O experimento fornece luz insuficiente para a maioria das aplicações práticas.

Contudo, ele demonstra que aquecer os diodos emissores de luz aumenta sua potência de saída e sua eficiência.

Isso significa que eles podem se comportar como motores de calor termodinâmicos - mas provavelmente não nas altas velocidades de chaveamento que eles alcançam nos aparelhos eletrônicos modernos.

Fonte: Inovação Tecnológica

Saiba como economizar com o ar-condicionado

O verão é sinônimo de céu azul e muito calor. Mas o “maçarico” que parece ligado durante grande parte dos dias tem preço alto. A elevação da temperatura, que não raramente beira os 40º C, impulsiona em larga escala o uso de ar-condicionado e resulta em aumento significativo nos valores das contas de luz – geralmente o dobro. Comparado a outros eletrodomésticos, os aparelhos que driblam aquele calorão abafado e confortam os sonos representam cerca de 45% do consumo de energia nesta época do ano.

Balanços divulgados anualmente pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indicam que em junho, mês que se divide entre outono e inverno, a energia gerada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste é de aproximadamente 32.000 megawatts. Em fevereiro, no auge da estação do sol, a geração de energia supera os 37.000 megawatts. O aumento de aproximadamente 17% seria suficiente para abastecer por 30 dias uma cidade com pelo menos 6,5 milhões de habitantes, como o próprio Rio.

Embora os números chamem a atenção, o entendimento se torna mais simples quando tratamos de valores absolutos. Ou seja, de quanto tudo isso pesa no bolso. Procurada pelo R7, a Light se recusou a divulgar dados sobre consumo, mas não teve como esconder as tarifas que chegam salgadas e pesam nas caixas de correio de seus mais de dois milhões de clientes na capital fluminense.

Com três aparelhos de ar-condicionado no apartamento onde vive com o marido e dois filhos, a dona de casa Marinete Grippa Moraes, moradora da Ilha do Governador (zona norte  do Rio de Janeiro), quase triplicou o consumo no verão. Em outubro de 2011, por exemplo, a conta marcava R$ 111,79. Em fevereiro de 2012, chegou a R$ 323,50.

"Não tem jeito. Com esse calor que tem feito é impossível dormir sem ar-condicionado. Apesar de a diferença ser grande no fim do mês, acaba se tornando necessário".

Da Ilha para Jacarepaguá (zona oeste) a situação não muda muito. A bióloga Lilian Cacella, que também tem três aparelhos em casa, viu sua conta mais que dobrar no verão.

"Geralmente, pagamos R$ 200, mas entre dezembro e fevereiro a conta vem em torno de menos R$ 450. Ligo pelo menos um aparelho todas as noites no verão. O valor aumenta, mas é um luxo que a gente merece ter. Jacarepaguá é muito quente e não dá para dormir com calor e com mosquitos. Nos finais de semana, meus filhos vêm para casa e ligo dois aparelhos por noite. É caro, mas vale a pena.

O aposentado João Guilherme Mendes, que mora sozinho em Copacabana (zona sul), pagou R$ 78 pela conta de novembro. Em janeiro, o sono da tarde - logo após o almoço - e a garantia de ar fresco à noite o fizeram desembolsar R$ 172.

"Eu não gosto de ar-condicionado, mas não tem como não usar. Esse verão está quente e abafado demais. Ligo na soneca da tarde, logo após o almoço, por umas duas horas. E depois na hora que vou dormir, lá pela meia-noite. É bom que espanta os mosquitos que aparecem nessa época do ano".

Veja algumas dicas para economizar energia

Para evitar surpresas no fim do mês e economizar grana é importante tomar alguns cuidados no dia a dia. Por exemplo, manter portas e janelas fechadas, limpar o filtro, não bloquear a grade de ventilação e não expor sua parte externa ao sol são ações que ajudam a diminuir o consumo do ar condicionado.

Outros cuidados devem ser tomados com o chuveiro elétrico, segundo na escala de gasto de energia, atingindo a marca de 29% dentre os eletrodomésticos – só é superado pelo-ar condicionado. Evitar banhos prolongados entre as 18h e 21h e usar na posição verão pode ajudar a reduzir em 30% o total consumido.

A geladeira não chama muito a atenção, mas pode mexer na conta de luz. Dicas importantes são mantê-la longe da parede e do fogão, não usá-la para guardar alimentos quentes, evitar colocar roupa para secar próximo ao motor, manter a borracha da porta em bom estado e descongelá-la regularmente.

A troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes também é uma dica importante para redução de consumo de energia, ajudando a economizar até 30%. É indicado ainda optar por paredes claras, que refletem a luz e, assim, facilitam a incidência da luminosidade das janelas, por exemplo.

Fonte: Correio Press

Mercado precisa de especialistas em eficiência energética

A matriz energética brasileira conta hoje com 47,2% de energia renovável, com larga vantagem sobre o mundo que tem apenas 12,6%. Mas este índice deve permanecer assim mesmo com o desenvolvimento do país. E para isso, a demanda deve reduzir 3,2% até 2019 e 10% até 2030, conforme o engenheiro Djamil Barbosa, da Eletrobras, que falou aos primeiros formandos da pós-graduação em Eficiência Energética, da Faculdade Senai de Tecnologia, na noite de sexta-feira. "Por isto, vamos precisar de vocês, especialistas em eficiência energética e das próximas turmas que serão capacitadas aqui", afirmou ele, que em 23 de outubro de 2009 havia feito a aula inaugural para a mesma turma. Quatorze alunos, entre engenheiros e administradores, receberam o certificado de especialistas em Eficiência Energética.

Barbosa destaca ainda que hoje o consumo de energia está dividido entre indústria (39%), transporte (30%) e demais setores (31%). Com relação à possibilidade de melhorar a eficiência energética, ele explicou que para a indústria há uma margem de 4,2% (que representa 50% do total conservado) - maiores oportunidades em fornos (62,12%), caldeiras (16,09%) e sistemas motrizes (13,87%). As oportunidades também são boas para transporte (4,6%) e menores para demais setores (4,1%) e residencial (3,7%). O engenheiro da Eletrobras citou os Programas de Eficiência Energética que já aconteceram e que ainda estão em andamento em todo o Brasil, entre eles, a parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Conselho de Infraestrutura.

Na ocasião, foi inaugurado o LEEQEE - Laboratório de Eficiência Energética e Qualidade de Energia Elétrica, construído dentro do Programa sistêmico de melhoria contínua da QEE e Eficiência Energética na Indústria, com recursos do Edital de Projetos Estratégicos do Senai. O novo laboratório possui infraestrutura de instalações e equipamentos que permitem realizar diagnósticos de consumo energético e de qualidade de energia em máquinas, aparelhos e instalações. Também será possível a realização de ensaios de desenvolvimento e pré-qualificação de equipamentos elétricos como motores, reatores, inversores e softstarter, simulação digital 2D/3D de ambientes e seus instrumentos de iluminação e realização de cursos de especialização e extensão na área de eficiência energética e qualidade de energia.

Fonte: Jornal Brasil

Energisa recebe certificação LEED

A nova sede administrativa da Energisa em Patos (PB) recebeu a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building Concil (GBC) Brasil. O edifício incorporou diversas tecnologias como captação de águas das chuvas, uso de materiais recicláveis, uso de madeira certificada, vidros laminados com baixo fator solar, entre outras.

O empreendimento que obtém o selo deve ser responsável e rentável ambientalmente, apresentando eficiência no uso da água, cuidados com emissões na atmosfera, otimização de materiais e recursos, novas tecnologias para melhorar a eficiência do edifício, entre outros.

A consultoria de sustentabilidade do edifício da Energisa Paraíba foi de responsabilidade da Otimização Energética para a Construção (Otec).

Fonte: Energia Hoje

Edificações eficientes: CGEE vai traçar panorama do país

Levantar e mapear as ações relacionadas às edificações eficientes no país. Este é o objetivo do Projeto Panorama das Edificações Eficientes, que está sendo desenvolvido pelo Centro de Estudos Estratégicos (CGEE). Segundo a entidade, o projeto  busca identificar atores, agentes, lacunas e possibilidades de avanço em eficiência energética em edificações, e servirá de base para definir as linhas de ação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT).

Para traçar este raio-x, a CGEE está fazendo o cadastramento de profissionais da construção civil que trabalham com edificações eficientes que preencham o cadastro do projeto. Os interessados em fazer o cadastro devem enviar e-mail para lacam@unb.br  com nome, cidade, estado, e-mail para contato e telefone. O profissional deve, ainda, responder qual é a sua categoria de atuação (Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica ou especificar caso seja outra categoria); indicar o site da empresa ou escritório para o qual trabalha; qual é o tipo de serviço prestado (desenvolvimento de projetos, execução de obras, consultoria) e, caso deseje, fazer uma descrição das atividades desenvolvidas em relação às edificações eficientes.

Fonte: Procel Info - 07.03.2012

Ilumine mais com uma lâmpada que consome menos

Com a retirada das lâmpadas incandescentes do mercado até 2016, o consumidor começa a procurar alternativas que as substituam. Soluções sustentáveis, que consomem pouca energia, são a primeira opção, entretanto, o que poucos sabem é da importância de se conhecer outras características da lâmpada, como, por exemplo, sua eficiência energética.

Pouco conhecido da maioria das pessoas, este termo indica qual será o consumo com base no quanto de luz o dispositivo irá produzir. Ou seja, nos mostra não apenas o tanto de energia que uma tecnologia luminotécnica gasta, mas a luminosidade que ela promove com determinada potência. Sua medição se dá por meio da relação lúmens por watts (lm/W).

Com base nisso, é importante ficar atento para fazer a escolha de uma lâmpada. Se ela não iluminar o desejado, será necessária uma quantidade maior delas e, consequentemente, o consumo energético total vai ser o mesmo ou, em alguns casos, mais elevado se comparado a quando usamos uma luminária de consumo um pouco maior, que oferece grande luminosidade. Isso pode ser constatado pelo consumidor ao observar o que ele está gastando na conta de luz e a luminosidade que ele tem em determinado ambiente.

Fazendo os cálculos

Se considerarmos que uma incandescente tradicional pode operar com 10 a 15 lm/W enquanto uma fluorescente tubular é capaz de trabalhar entre 55 e 75 lm/W, observamos que a segunda tecnologia se mostra mais vantajosa para o consumidor, já que cada uma delas consome determinada porção de energia para produzir sua quantidade de luz. Isso acontece porque diferentes lâmpadas (incandescentes, fluorescentes, halógenas) possuem distintas eficiências luminotécnicas.

Informações sobre a eficiência energética não são difíceis de serem encontradas. Fabricantes reconhecidos no mercado trazem detalhamentos como este nas próprias embalagens dos produtos, dando ao consumidor a oportunidade de analisar e, então, selecionar qual tecnologia irá satisfazer suas necessidades, tanto no consumo, quanto na iluminação oferecida. Essa análise resultará em uma compra financeiramente viável, que promoverá a luz necessária a cada ambiente e evitará o desperdício de energia.

Fonte: Lighting Now

Portugal: Rede de lojas avança para iluminação LED e diminui custos de iluminação em 50%

A rede de supermercados Jerónimo Martins vai equipar todas as suas lojas com iluminação LED, de acordo com a Osram, empresa que está ajudando a empresa neste processo. O objetivo visa a redução, em 50%, dos custos de iluminação da empresa. “O grupo Jerónimo Martins será uma das primeiras empresas europeias de venda varejo a equipar todas as suas novas lojas com iluminação LED, o que irá levar a empresa a poupar 50% dos seus custos em iluminação no futuro", explica a Osram em comunicado.

A rede de lojas começou a utilizar os conceitos de luminárias da Arquiled – uma empresa portuguesa –, nas novas lojas, na Primavera de 2011. Por sua vez, os primeiros sistemas de iluminação LED foram instalados na loja Recheio, recentemente inaugurada em Torres Vedras. Este será o modelo de referência para as restantes lojas da cadeia. Ainda segundo o comunicado, segue-se agora a nova loja de Tavira, onde serão incorporados os produtos da Osram no seu “conceito especial de iluminação”.

Para além do interior da loja, as soluções de iluminação também serão incorporadas na iluminação exterior da área de estacionamentos e nas bombas de gasolina do grupo. A iluminação pública está equipada com sensores de luz que adaptam o seu brilho conforme as situações de mudança. Assim, a combinação de gestão inteligente de luz com o baixo consumo de energia dos LEDs diminuem os custos de energia. "As propriedades técnicas da tecnologia LED ajudarão a alcançar uma economia considerável no consumo de energia e oferecem ainda inúmeras vantagens em termos de instalação e manutenção. Isso significa que se podem poupar três recursos diferentes: energia, tempo e dinheiro”, disse António Sousa, da OSRAM Opto Semiconductors Portugal.

Fonte: Green Savers