O Brasil na onda das smart grids

São Paulo - Ao longo dos últimos dois anos, várias concessionárias de energia do Brasil começaram a se aventurar num terreno ainda inexplorado por aqui: a instalação das chamadas smart grids, ou redes inteligentes de energia elétrica.

Na prática, isso significa que elas escolheram algum município dentro de sua área de concessão para trocar, pela primeira vez, os medidores eletromecânicos de consumo dos clientes por medidores digitais inteligentes.

Parece pouco, mas a ação tem o poder de mudar de maneira radical a forma como cada um de nós lida com a energia que ilumina nossas casas. Até hoje, as empresas de energia elétrica recebem as informações sobre o consumo dos clientes apenas uma vez por mês, graças ao trabalho dos leituristas, e também só sabem sobre um problema no fornecimento se alguém ligar para reclamar.

Com o uso do medidor inteligente e de toda a parafernália tecnológica que a ele deve estar atrelada — uma rede elétrica automatizada e um sistema robusto de transmissão de dados —, é possível monitorar o consumo de cada cliente em tempo real.

Eventuais falhas também são percebidas imediatamente. Trata-se de uma guinada sem precedentes para as concessionárias, pois suas incursões nessa seara vinham sendo conduzidas até então numa escala bem modesta.

A portuguesa EDP, por exemplo, foi pioneira no país e começou a testar a viabilidade de uma rede inteligente de energia em Aparecida, município paulista de 35000 habitantes, em 2011. Lá, a concessionária finaliza a troca do medidor analógico pelo digital inteligente para a totalidade de seus 13.000 clientes até meados de maio.

Em Minas Gerais, a Cemig instalará o equipamento para 8.000 clientes na região de Sete Lagoas, município vizinho a Belo Horizonte, até abril de 2014. Hoje, 3.200 medidores já estão em operação. A novidade é que a AES Eletropaulo também decidiu entrar na era das smart grids, e isso deve mudar completamente a escala do jogo.

Seu projeto é proporcional ao seu tamanho, o de maior concessionária do país em faturamento e consumo de energia, com 6,5 milhões de consumidores. A empresa deverá munir todos os 60.000 clientes de Barueri, cidade vizinha à capital paulista com 250.000 habitantes, de medidores inteligentes até 2015.

“Trata-se do primeiro grande teste de smart grids no país”, diz Britaldo Soares, presidente da AES Brasil, holding dona da Eletropaulo. Para executá-lo, a empresa vai investir 71 milhões de reais nos próximos três anos.

Desse volume, 32 milhões de reais vêm de um percentual da receita líquida que ela, por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica, é obrigada a investir em pesquisa e desenvolvimento. O restante é um desembolso voluntário.

Por trás do desejo da AES Eletropaulo de testar a viabilidade da smart grid em Barueri, para então expandi-lo para toda a sua área de concessão, há uma série de razões. A primeira delas é que a rede inteligente permitirá à empresa detectar de maneira muito mais fácil as fraudes, o que ajudará na redução das perdas comerciais.

A AES Eletropaulo não divulga o que é isso hoje em dinheiro, mas revela que, em 2012, cerca de 4% da energia que distribuiu foi perdida por meio de práticas ilícitas, como adulteração de medidores e ligações clandestinas — o suficiente para abastecer por dez meses o município de Santo André, na Grande São Paulo, com 670.000 habitantes.

Hoje, para identificar um desvio suspeito no padrão de consumo de um cliente, a empresa precisa esperar, pelo menos, um mês. Com o monitoramento de distribuição da energia em tempo real, qualquer dissonância virá à tona com muito mais rapidez. “Nossa estimativa é que a rede inteligente nos ajude a diminuir as perdas comerciais em Barueri em até 30%”, afirma Maria Tereza Velhano, diretora regional da AES Eletropaulo.

Fonte: Exame.com

Processo de obtenção do Selo Procel Eletrobras de Economia de energia

Conheça como funciona o processo de obtenção do Selo Procel Eletrobras, que visa avaliar e otimizar o consumo de energia dos eletrodomésticos

 

O Selo Procel de Economia de energia ou simplesmente Selo Procel Eletrobras, foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993. É um produto desenvolvido e concedido pela Eletrobras Procel e tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria.

Dessa forma, o Selo estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente. Atualmente o Selo Procel Eletrobras é concedido a 36 categorias de equipamentos contemplando mais de 3400 equipamentos de cerca de 200 empresas. Apenas no ano de 2012 foram comercializados cerca de 44 milhões de equipamentos com o Selo.

Geralmente, a introdução de um novo equipamento é motivada inicialmente pela percepção que um determinado produto apresenta em relação a algum potencial de conservação de energia. Este potencial deve ser verificado pela realização de um estudo de impacto energético. Este estudo é realizado com base em ensaios preliminares de modelos encontrados no mercado, informações de vendas fornecidas por associações e fabricantes e dados de posse e hábito obtidos pela pesquisa da Eletrobras. Os ensaios são realizados em laboratórios indicados pela Eletrobras Procel e acreditados pelo Inmetro, com base em normas técnicas, normalmente traduzidas e ou adaptadas de normas internacionais.

Após a definição de um novo produto, é necessário definir, juntamente com o laboratório, fabricantes e o Inmetro quais serão os critérios específicos para a concessão do Selo Procel Eletrobras. Segundo Daniel Bouts, arquiteto da Eletrobras, os critérios podem ser relativos a desempenho, sustentabilidade. “Os critérios são estabelecidos, normalmente com base em normas internacionais, mas com adaptações para realidade nacional, de forma a destacar os modelos com melhor desempenho e assim incentivar a sua aquisição. O aumento da procura pelos modelos com o Selo Procel Eletrobras estimula os fabricantes a buscarem o Selo para os demais itens da sua linha”, diz.

No Caso de reatores, o fabricante que desejar fazer uso do Selo Procel Eletrobras em modelo de sua linha de fabricação (ou em modelo importado) deverá comprovar, mediante ensaios, que os mesmos atendem os seguintes parâmetros: fator de eficácia, fator de potência, Distorção Harmônica Total (DHT) da corrente de alimentação e Fator de Fluxo Luminoso do Reator.

Para o diretor geral do Laboratório Testtech, Álvaro Theisen, a Eletrobras Procel tem um papel muito importante para o país atualmente e para as próximas gerações. “Além de contribuir de imediato para a redução do consumo de energia no país as suas ações estão contribuindo para a conscientização das futuras gerações sobre a questão da eficiência energética. Em função disso, a Testtech Laboratórios considera uma prioridade contribuir com o Brasil através do Procel e trabalhar em parceria com a Eletrobras”, conclui.

Vale lembrar que Eletrobras Procel já investiu aproximadamente R$ 16 milhões na formação de uma rede de laboratórios de ensaios para concessão do Selo Procel Eletrobras. Essa rede é formada por mais de 20 laboratórios em centros de pesquisa e universidades, envolvendo mais de 150 profissionais, os quais em 2012, foram realizados cerca de 7.400 ensaios de eficiência energética em equipamentos. Os próximos equipamentos previstos a serem contemplado com o Selo Procel Eletrobras são os fornos micro-ondas, as luminárias para iluminação pública, os relés fotoelétricos, as Tvs no modo ativo, as lâmpadas fluorescentes tubulares, as centrífugas e os fornos de padaria.

Daniel explica ainda o processo que o fabricante precisa fazer para ser certificado com o Selo. “Caso o fabricante deseje ter o Selo em seu produto, ele deve encaminhar amostras de cada modelo para ensaio laboratorial de forma verificar se o mesmo atende aos critérios exigidos para concessão do Selo. Caso o resultado dos ensaios seja favorável, o fabricante deverá encaminhar o relatório de ensaio para Eletrobras e preencher a documentação necessária para a sua inclusão no programa”.

 

Lista dos equipamentos atuais que possuem o Selo Procel Eletrobras:

 

1 - Bomba Centrífuga - 2011

2 - Circulador de Ar - 2012

3 - Coletor Solar Plano - Aplicação Banho - 2000

4 - Coletor Solar Plano - Aplicação Piscina - 2000

5 - Condicionador de Ar - Janela - 1996

6 - Condicionador de Ar - Split Cassete - 2010

7 - Condicionador de Ar - Split Hi-Wall - 2004

8 - Condicionador de Ar - Split Piso-Teto - 2009

9 - Freezer Horizontal - 1998

10 - Freezer Vertical - 1995

11 - Freezer Vertical Frost-Free - 2003

12 - Lâmpada a Vapor de Sódio - 2008

13 - Lâmpadas Fluorescente Compacta - 2001

14 - Máquina de Lavar Roupa - Automática - 2006

15 - Máquina de Lavar Roupa - Lava e Seca - 2009

16 - Máquina de Lavar Roupa - Semiautomática - 2006

17 - Motor de Indução Trifásico - 1997

18 - Motobomba Centrífuga - 2011

19 - Painel Fotovoltaico de Geração de Energia - 2010

20 - Reator Eletromagnético para Lâmpada a Vapor de Sódio - 2002

21 - Reator Eletrônico para Lâmpadas Fluorescentes Tubular - 2010

22 - Refrigerador Combinado - 1995

23 - Refrigerador Combinado Frost-Free - 1998

24 - Refrigerador de 1 Porta - 1995

25 - Refrigerador de 1 Porta Compacto - 2002

26 - Refrigerador de 1 Porta Frost-Free - 2008

27 - Reservatório Térmico - Alta Pressão - 2005

28 - Reservatório Térmico - 2002

29 - Televisor CRT - Modo de Espera - 2007

30 - Televisor LCD - Modo de Espera - 2009

31 - Televisor LED - Modo de Espera - 2010

32 - Televisor Plasma - Modo de Espera - 2009

33 - Ventilador de Coluna - 2012

34 - Ventilador de Mesa - 2012

35 - Ventilador de Parede - 2012

36 - Ventilador de Teto - 2008

 

Fonte: Ivana Varela, para o Procel Info

Brasil é o 4º lugar no ranking da certificação LEED

O Green Building Council Brasil informou no dia 11 que cinco empreendimentos brasileiros receberam o selo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) e 15 empreendimentos entraram com pedido de certificação no primeiro trimestre deste ano. Esses números levam o país à marca de 88 empreendimentos certificados e mais de 680 pleiteando o selo entre escritórios, hospitais, escolas, agências bancárias, lojas, casas, indústrias, estádios e até mesmo museus. O desenvolvimento da infraestrutura no Brasil levou o país ao 4º lugar no ranking de empreendimentos registrados, com 2.089.195,20 m² certificados, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. A expectativa da entidade é que até o final de 2013 sejam 900 empreendimentos registrados e 120 certificados. Segundo assessoria de imprensa, a região Nordeste teve maior crescimento.

Fonte: Construir Sustentável

Publicação apresenta reclamações de consumidores dos últimos anos

Foi publicada a edição de 2013 da Ouvidoria Setorial em Números, revista que apresenta o histórico de informações e reclamações registradas no Sistema de Gestão de Ouvidoria (SGO) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com os dados referentes a cada distribuidora de energia elétrica. A terceira edição da publicação, produzida desde 2011, traz como novidade o aprimoramento do quadro dos assuntos mais reclamados pelos consumidores, apresentando a variação percentual de demandas sobre cada assunto em relação ao ano anterior.

Há também menção ao percentual de procedência das reclamações do consumidor em cada tipologia, dado que pode sinalizar às distribuidoras a necessidade de eventual revisão de suas rotinas e procedimentos. A Ouvidoria Setorial em Números apresenta também os resultados da pesquisa do Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor - IASC. Confira a publicação aqui.

Programa de Eficiência Energética ensina a reduzir conta de luz

Amazonas - Abra as cortinas. Aproveite a luz natural do dia. Mantenha a temperatura do ar-condicionado em 23 graus. Desligue a tela do computador quando se ausentar. Substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou LED’s. Não atrase o pagamento da fatura de energia. E tenha uma economia na conta de luz de pelo menos 30% ao final do mês.

Medidas simples como essas, testadas e aplicadas pelo Programa Estadual de Eficiência Energética, renderam ao Governo do Amazonas uma economia de R$ 20 milhões na fatura de energia elétrica no ano de 2012, redução de 8% no consumo de energia elétrica e 20% no faturamento.

A conta de luz do Estado saiu de R$ 100 milhões em 2011 para R$ 80 milhões ano passado, em virtude de uma série de procedimentos adotados pela administração pública, a partir de um decreto estadual que criou o Programa Estadual de Eficiência Energética em 2011. Mudanças de layouts em departamentos públicos, substituição de lâmpadas ineficientes por eficientes, compra de condicionadores de ar de alta eficiência, entre outras medidas, estão entre as razões para a economia.

As mesmas medidas, resguardadas as características que diferem uma residência de um prédio público, podem ser adotadas, em casa. A meta que o programa persegue é reduzir o consumo de energia em suas unidades consumidoras (prédios públicos como escolas, hospitais e setores administrativos) em 20%. Pela primeira vez, desde que o programa foi criado, a meta foi alcançada.

No mês de fevereiro de 2013, juntos, os órgãos estaduais reduziram o consumo de energia 24%, o que proporcionou uma diminuição de 32% a menos na conta de luz, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em fevereiro de 2012, as faturas de energia elétrica do governo do Amazonas somaram R$ 8 milhões. Este ano, no mesmo período, caíram para R$ 5 milhões.

O coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas, Anderson Silva Bittencourt, que antes de iniciar as mudanças práticas, o Poder Executivo realizou, em 2009, um “diagnóstico energético” para conhecer o comportamento das suas unidades consumidoras, prédios públicos como hospital, escola, e departamentos administrativos.

Segundo ele, adotadas em casa, as medidas geram economia no bolso. “O caminho que eu segui na minha casa é exatamente o que o governo seguiu”, afirma Bittencourt.

Chuveiro elétrico: vilão da fatura

Segundo o coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas, Anderson Silva Bittencourt, medidas semelhantes as adotadas pelo governo podem reduzir a fatura de energia de uma residência em 30%. Em casas, o vilão da energia, ao contrário do que muitos pensam, não é o ar-condicionado, mas sim o chuveiro elétrico.

“Só em você mudar do ‘quente’ para o ‘morno’ pode ter uma economia de até 7%. O chuveiro elétrico tem uma potência muito alta. Quanto mais tempo você fica embaixo dele com o ‘quente’ ligado, mais consumo gera”, diz Anderson Bittencourt. “Do morno para o frio a economia é de 10%”, frisa.

O uso correto do ar condicionado também proporciona economia. “Para cada grau que você reduz no ar-condicionado (de 17 para 16, por exemplo) isso significa 7% a mais no faturamento, se você fizer isso todo dia, durante um mês”, explica Bittencourt. Ele afirma que a temperatura suficiente para gerar conforto e redução de consumo é de 23 graus.

Outro alerta dado pelo especialista diz respeito ao uso da geladeira. “Quando você abrir a geladeira, não esteja indeciso em relação ao que quer pegar e não deixe a porta muito tempo aberta”.

Fonte: A Critica.com

Cemig realiza leilão de bens e veículos

​A Cemig - Companhia Energética de Mina Gerais - irá promover, mais uma vez, um grande leilão de veículos, equipamentos, materiais inservíveis, obsoletos e despadronizados.

O evento será realizado no dia 02/05, às 09h30, no Palácio dos Leilões, localizado à Av. Vereador Joaquim Costa, nº 1800, bairro São Sebastião I, em Contagem, MG.

Os bens estarão em exposição nos dias 29 e 30/04.

Demais esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e exemplares do catálogo do leilão podem ser obtidos por meio do escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), pelos fones (31) 2125 9417, 2125 9442 ou 2125 9447, ou pelo fax: (31) 2125 9420.

Saiba mais: http://www.cemig.com.br

 

Como poupar na conta da luz através das suas lâmpadas

Se você possui lâmpadas fluorescentes, a eficiência energética que tem em casa é cinco vezes superior, visto que um exemplar de 20W corresponde a uma incandescente de 100W, e dura aproximadamente 8000 horas. Porém, não é a solução ideal para todos os espaços, pois necessitam de manutenção constante e tendem a acumular poeira, o que diminui o seu desempenho.

Atualmente, verifica-se uma forte tendência em vários setores para a substituição dessas lâmpadas para a tecnologia emergente dos LED.

As lâmpadas LED (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz) proporcionam até 80% de economia de energia em comparação com as soluções de iluminação tradicionais e requerem o mínimo de manutenção devido à vida útil extremamente longa.

O seu aperfeiçoamento ao longo dos anos permitiu garantir grandes performances de iluminação com baixos consumos de potência e longos períodos de vida útil. As lâmpadas de 5W, por exemplo, têm um tempo médio de vida de 100.000h.

Esse deve ser o novo tipo de iluminação para ser utilizada quer em espaços laborais, quer em domésticos ou até mesmo decorativos. Quando você entrar em um ambiente em que há um jogo de luzes entre várias cores e tipos de transições, lembre que são fitas de LEDs.

Apesar de o investimento inicial ser superior a outras soluções, o seu consumo energético fará toda a diferença, e, em pouco tempo, terá um retorno do investimento feito no início. A partir daí, sempre economizará. Além disso, apresentará um visual inovador e personalizado.

Fonte: Jornal do Povo

 

Iluminação Pública Eficiente

Após duas atualizações de norma de luminárias em menos de 10 anos, 2013 marca o início de uma nova atualização de norma de IP. Com a revisão da norma NBR 5101 e a entrada em vigor do artigo 218 da resolução normativa 414/2010 da ANEEL, a iluminação das vias públicas do país vai passar por mudanças significativas.

No caso da NBR 5101, estão previstos novos critérios de avaliação luminotécnica que visam os padrões adotados internacionalmente e atualizar os projetos para as condições atuais do Código Brasileiro de Trânsito. Já a Resolução 414/2010 da ANEEL vai trazer mudanças mais profundas. A norma estabelece a transferência dos ativos do sistema de iluminação pública das distribuidoras de energia elétrica para os municípios.

Editada em 1992, a NBR 5101 deveria ter sido revista a cada dez anos. Entretanto, em 2008 começaram os estudos para atualizar a norma. Com vinte anos de atraso, somente em 2012 a revisão das regras foi colocada em prática. Estão previstas a adoção do critério de luminância em vias públicas, a utilização de produtos com maior eficiência energética, com o objetivo de reduzir o consumo e aumentar a vida útil dos equipamentos e a adaptação dos projetos de iluminação ao Código Brasileiro de Trânsito.

De acordo com Luciano Rosito, engenheiro de especificação da GE Iluminação para o segmento de iluminação pública e secretário da comissão da ABNT que atualizou a NBR 5101, a nova regulamentação vai trazer diversos procedimentos que buscam trazer níveis mínimos de luminância e uniformidade para cada tipo de via.

“O conceito da luminância introduzido nessa revisão consiste na avaliação não somente da luz “que chega ao solo”, mas também da luz que é refletida, chega ao olho do observador e compõe o ambiente iluminado. Esse conceito é associado à qualidade da iluminação e a sensação de 'bem iluminado'”, explicou Rosito.

A atualização da norma também estabelece a adequação da classificação de vias ao Código Brasileiro de Trânsito, a inclusão da avaliação da iluminação das calçadas e não somente das vias para veículos, a compatibilidade da iluminação com arborização e a instrução da nova malha de medição para projeto e verificação em campo. A NBR 5101 também prevê que os projetos de iluminação pública adotem medidas para o uso racional de energia, como a utilização de lâmpadas, reatores e luminárias eficientes; distribuição apropriadas para cada tipo de instalação; luminárias com posicionamento e alturas adequadas a via e um programa de manutenção para garantir o nível de iluminação previsto no projeto.

Outra mudança significativa nas normas de iluminação pública é a introdução do o artigo 218 da regulamentação normativa 414/2010 da ANEEL. Até 31 de janeiro de 2014 (esse prazo foi definido posteriormente pela Resolução nº 479 de 03/04/2012), todas as distribuidoras de energia elétrica terão que transferir para os municípios os ativos de iluminação pública.

Inicialmente, a transferência dos ativos deveria ser realizada até setembro de 2012, mas devido à complexidade e dificuldade enfrentadas por distribuidoras e prefeituras para se adequar à regulamentação, o prazo foi adiado para 2014. Entretanto, mesmo com o prazo ampliado, alguns prefeitos, principalmente de cidades de pequeno porte, alegam que a mudança irá trazer nova despesa para as cidades que contam, em sua maioria, com o Fundo de Participação dos Municípios como principal fonte de renda. Mas a informação é rebatida pela ANEEL. Segundo a agência, a mudança vai provocar uma redução nos custos para o consumidor, já que já que a tarifa é mais cara quando os ativos pertencem às distribuidoras. A ANEEL também destaca que a Constituição Federal de 1988 definiu que a iluminação pública é de responsabilidade dos municípios e autorizou a criação da Contribuição de Iluminação Pública (CIP).

Contrária à nova norma, a prefeitura de Marília-SP obteve, no mês de março, uma liminar para não ser obrigada a promover a alteração. Segundo a decisão do juiz federal Luiz Antônio Ribeiro Marins, “os atos normativos do órgão regulador não podem ser ilimitados, sobretudo impondo atribuições ao Poder Executivo”.

Outro ponto questionado pelos municípios é a dificuldade em se conseguir, junto às concessionarias e distribuidoras, os cadastros relativos aos pontos de iluminação pública. Em recente seminário sobre o assunto, ocorrido na cidade de Bauru-SP, municípios paulistas exigiram que as distribuidoras de energia do estado disponibilizassem todo o banco de dados relativo aos ativos de iluminação pública.

Procurada pela reportagem do Procel Info, a AES Eletropaulo informou, por meio de nota, que a empresa já iniciou os processos de transferência e que, em 2012, as cidades de Embu-Guaçu, Itapevi e Mauá assumiram a responsabilidade pela iluminação pública e que outros 15 municípios estão em processo de repasse e devem ser transferidos até o prazo determinado pelo órgão regulador. A concessionária também afirmou que “oferece suporte aos municípios durante a transferência, auxiliando nos processos de atendimento telefônico para cadastro de reparos na iluminação pública e despacho das ocorrências.”

Mas enquanto uma parcela dos municípios sentem dificuldades para cumprir a nova regulamentação, a prefeitura de Curitiba, que há quatro anos assumiu os ativos da iluminação pública da cidade, é considerado um modelo a ser seguido. De acordo com Ernesto Wendler, diretor de Iluminação Pública, da Secretaria Municipal de Obras Públicas, apesar das dificuldades iniciais, como o aumento de custos para capacitar os profissionais envolvidos e adquirir a estrutura necessária para atender a nova demanda, associada a falta de conhecimento na gestão de serviços de iluminação pública, a cidade conseguiu adequar a nova norma.

Na capital paranaense, a gestão é do município e a operação é feita por uma empresa terceirizada contratada por meio de licitação. Wendler conta que com a criação de um Departamento de Iluminação Pública e a cobrança da CIP o município conseguiu tornar o sistema de iluminação pública da cidade mais eficiente. Antes da transferência dos ativos, havia em Curitiba 133.250 pontos de luz. Atualmente a rede é composta por 152.612, todos padronizados com lâmpadas de vapor de sódio.

“Hoje o sistema de iluminação de Curitiba é eficiente, em 2000 foi feito o programa Eletrobras Procel, com a substituição das lâmpadas a vapor de mercúrio por lâmpadas a vapor de sódio, estando hoje o sistema composto por luminárias de alto rendimento com equipamentos incorporados", ressaltou Ernesto Wendler.

Fonte: Tiago Reis, para o Procel Info

Tombense enfrenta o Tupi neste domingo em Tombos-MG

Em busca da classificação para as semifinais do Campeonato Mineiro, o
Tombense aproveitará a força de sua torcida e do seu estádio para
tentar sair com um resultado positivo contra o Tupi. Caso o nosso time
venha a ganhar a partida, a classificação está garantida com um jogo
de antecipação, porém um empate e uma derrota pode levar esta decisão
para a última rodada onde enfrentaremos o América-MG no estádio
Independência em Belo Horizonte-MG.

Convocamos a nossa torcida a comparecer neste domingo, as 16:00hs no
estádio Almeidão em Tombos-MG e apoiar nosso time.

DADOS SOBRE O JOGO
Jogo: Tombense x Tupi
Dia: 14/04
Horário: 16:00hs
Estádio: Antônio Guimarães de Almeida (Almeidão)
Cidade: Tombos-MG

Cemig orienta consumidores sobre a Tarifa Social

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informa que as famílias que estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal podem requerer o cadastramento na Tarifa Social da empresa a qualquer momento. Essa medida é uma determinação da Lei 12.212/2010, regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para receber o benefício, o consumidor precisa estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e ter o Número de Identificação Social (NIS) ou possuir Número do Benefício (NB) – vinculado ao Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). Quem não está inscrito nos programas sociais do governo federal deve procurar a prefeitura do seu município e verificar como se cadastrar.

É importante ressaltar que o cadastramento na Tarifa Social para aqueles que já estão inscritos no Cadúnico pode ser feito a qualquer momento. Basta o beneficiado procurar uma agência ou posto der atendimento Cemig Fácil portando o cartão NIS ou NB, CPF, carteira de identidade (RG) ou, na inexistência desta, outro documento de identificação oficial com foto, e no caso de indígenas, o registro administrativo de nascimento indígena (RANI). A atualização pode ser feita também por meio do Fale com a Cemig – 116, que funciona 24 horas por dia.

Os benefícios concedidos às famílias que aderirem a esse programa podem chegar a até 65% sobre o valor da tarifa aplicada, limitado ao consumo de até 220 kWh/mês. Especificamente para indígenas e quilombolas inscritos no Cadúnico, o desconto será de 100% da tarifa aplicada até limite de consumo de 50 kWh/mês. A Cemig tem cerca de 920 mil famílias já cadastradas para obter o desconto da Tarifa Social de Energia Elétrica.

O gerente de Planejamento e Acompanhamento do Relacionamento Comercial com Clientes de Distribuição da Cemig, Sergio Mourthé, destaca que a Tarifa Social é um benefício muito importante para os clientes da Companhia. "A Cemig solicita a todos os consumidores que estão inscritos no Cadúnico e que não estão recebendo o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica a procurarem uma agência ou posto de atendimento da Empresa para se cadastrarem. A Tarifa Social de Energia Elétrica é muito mais do que um benefício: é um direito desses consumidores", afirma.

Fonte: Agência Minas

Verão de 2013 registrou um aumento de raios na região Sudeste

No verão de 2013 foi registrado um aumento de 18% na incidência de raios no Sudeste, em comparação com a incidência registrada no mesmo período de 2012. O aumento está de acordo com a previsão divulgada pelo ELAT em dezembro de 2012. A cidade do Rio de Janeiro, contudo, apresentou um aumento muito mais acentuado, 429%, o maior entre as principais cidades do Sudeste. Na maior cidade da região, São Paulo, foi registrado um aumento de 27%. O Rio de Janeiro também registrou a tempestade com maior número de raios dos últimos 15 anos - época do início dos registros - com 2.149 raios. Esta tempestade reforça a tendência verificada de tempestades com mais raios no Rio de Janeiro nos últimos anos. Desde o início dos registros em 1999, as 5 tempestades com maior número de raios no Rio ocorreram nos últimos 5 anos. Situação similar tem ocorrido na cidade de São Paulo, onde 8 das 10 tempestades com maior número de raios ocorreram nos últimos 5 anos.

Fonte: ELAT

Fuga de energia

Defeitos imperceptíveis ou gambiarras no sistema elétrico são perigosos e impactam a conta de luz

Fique atento se o relógio de força girar com tudo desligado

 

A conta de luz ficou mais cara de uma hora para outra? Assim como a água

vaza dos canos, a energia pode escapar das instalações elétricas e gerar um

consumo inesperado. Chamada de fuga de corrente elétrica, a anomalia

geralmente é causada por problemas de isolamento na fiação, uso inadequado

de tomadas, fim da vida útil de algum cabo ou defeito em aparelhos

elétricos. Em todos os casos, a energia passa a ser consumida

desnecessariamente porque o condutor encosta em algum material metálico.

Mais que impactar o bolso do consumidor, a fuga de corrente elétrica pode

provocar prejuízos graves, entre eles choques, curtos-circuitos e até

incêndios.

O engenheiro eletricista Sérgio Mourthé, gerente de Relacionamento

Comercial com Clientes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig),

alerta que hábitos aparentemente inofensivos podem deteriorar aos poucos o

isolamento dos fios. Ligar um equipamento que consome grande quantidade de

energia, como o ar-condicionado, em uma tomada comum vai sobrecarregar as

instalações elétricas, assim como o uso do famoso “T”. “Na maioria das

vezes, a gente usa a peça para multiplicar a capacidade da tomada, que é

projetada para determinada carga. Se você começa a ligar vários

equipamentos e deixa que eles funcionem simultaneamente, vai gerar

aquecimento do cabo e criar um ponto de fuga”, explica.

O que também contribui para a fuga de corrente elétrica é a mania de

emendar fios com esparadrapo e fita crepe, materiais que não têm capacidade

perfeita de isolamento. Se o condutor estiver com emenda malfeita e

encostar num material metálico, que pode ser um parafuso ou a própria

tubulação, a energia elétrica começa a escapar pelo caminho mais fácil. “A

energia elétrica é esperta e preguiçosa, pois sempre procura o melhor

caminho possível para chegar à terra. Então, começa a passar por qualquer

brecha que encontre, em vez de passar por onde deveria, que é o fio”,

analisa Mourthé. “Isso gera fugas e, consequentemente, uma conta mais cara.”

O engenheiro eletricista João Carlos Lima sugere um teste seguro para

confirmar se há fuga de corrente elétrica em casa. Desligue todas as chaves

do quadro de distribuição e dirija-se ao relógio de luz. É preciso aguardar

pelo menos 10 minutos para ver se o disco continua a rodar. Em caso

afirmativo, a anomalia está entre a medição e a distribuição interna da

residência. Em outro momento, faça o mesmo teste tirando todos os aparelhos

da tomada. Se o relógio não parar de funcionar, é sinal de que a fuga vem

de algum circuito elétrico da casa. O importante é consertar logo o

defeito, porque a concessionária não vai deixar de cobrar pelo consumo de

energia, mesmo desnecessário.

Prejuízo

"Desperdício de 0,1 ampere, 24 horas por dia, chega a 9,14kw/h no fim do

mês e a R$ 66,90 ao ano" - João Carlos Lima, engenheiro eletricista O

consumo de energia gerado pela fuga de corrente elétrica refletelentamente

na conta de luz, o que dificulta a identificação do problema. Considerando

um desperdício mínimo de 0,1 ampere, 24 horas por dia, o engenheiro

eletricista João Carlos Lima, professor do Centro de Capacitação em

Tecnologia da Loja Elétrica, calcula que no fim do mês haverá um aumento de

9,14 kw/h. Para o consumidor, isso significa pagar R$ 66,90 a mais por ano.

Quanto maior o tempo de uso de um equipamento, maior a probabilidade de um

componente interno chegar ao fim da vida útil e gerar fugas silenciosas de

corrente elétrica. Como lembra o diretor técnico e industrial da Clamper,

empresa que produz e comercializa produtos elétricos,Wagner Almeida

Barbosa, as pessoas costumavam tomar choque ao abrir geladeiras antigas,

principalmente quando estavam descalças. Diante de um circuito elétrico mal

isolado, o corpo humano se torna um caminho alternativo para a corrente.

Perigosos também são os chuveiros elétricos com carcaça metálica. Não é

comum tomar choque em aparelhos novos, mas eles podem vir com defeito de

fábrica e apresentar problema de isolamento.

Se a parede deu choque, principalmente em época de chuva, é provável que a

energia tenha escapado da fiação. Como a umidade facilita a condução da

corrente elétrica, pode haver problemas em áreas molhadas, como banheiro e

cozinha. O militar Fernando Antônio de Souza Tristão não podia encostar nas

torneiras de casa que tomava choque. Com a ajuda de um profissional, ele

descobriu que a falha vinha da casa do vizinho. “Sofria as consequências de

um curto-circuito. Tinha um fio encostando no outro em um ponto de luz

debaixo da escada dele”, conta.

Como demora para dar sinal de alerta, a fuga de corrente elétrica pode

provocar sérios danos. “Em algum momento, as falhas de isolamento que o

proprietário não enxerga podem ser tornar perigosas. O resultado vai ser

curto-circuito seguido de incêndio, com força máxima em termos de

destruição”, pontua Wagner Barbosa. Ele destaca que 90% dos incêndios são

provocados por falha elétrica. O encontro de um cabo sem isolamento com

qualquer material metálico gera um consumo de energia intenso e, em

consequência, aquecimento. Se não houver a devida dissipação de calor, a

fiação pode derreter a ponto de produzir fogo.

Evite choques elétricos

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) exige instalação de

equipamentos de segurança nos quadros de distribuição de locais onde água e

energia estão juntos.

Manter as instalações elétricas em perfeito estado impede que haja

desperdício de energia, mas como a fuga de corrente elétrica não avisa

quando vai surgir, o melhor é se proteger contra choques. A medida mais

eficiente para evitar o susto é instalar o interruptor diferencial residual

(IDR) no quadro de distribuição. O item que dá segurança ao consumidor, é

de uso obrigatório desde 1997, segundo determinação da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Júlio Fonseca, da Green Gold, diz que o choque pela mão esquerda,

que passa pelo coração, pode provocar parada cardíaca De

acordo com o diretor de Engenharia da empresa de engenharia de projetos

Green Gold, Júlio Fonseca, o IDR passa todo o tempo fazendo a leitura do

circuito elétrico. Por menor que seja, a anomalia é identificada e, caso

alguém encoste no aparelho alvo do problema, o dispositivo automaticamente

desliga a instalação. A pessoa pode sentir um leve choque, mas nada que

coloque sua vida em risco. “A preocupação é com o tempo em que dura o

choque, que pode ser fatal. Se você tiver contato com a corrente elétrica

pela mão esquerda, ela vai passar pelo coração e pode provocar parada

cardíaca”, destaca.

Em áreas molhadas, o IDR torna-se ainda mais indispensável. “O dispositivo

é importante para o banheiro, por causa do chuveiro elétrico, para a

cozinha, já que a pessoa liga eletrodomésticos na tomada até com a mão

molhada, e na área de serviço”, esclarece o engenheiro eletricista João

Carlos Lima, professor do Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja

Elétrica. Em caso de fuga de corrente elétrica, o consumidor está

totalmente protegido contra um choque mais perigoso.

A norma da ABNT exige que o IDR seja instalado tanto no interior da

residência quanto em áreas externas. Fonseca diz que é necessário proteger,

por exemplo, o circuito elétrico que alimenta as luminárias de jardim para

evitar choque caso um fio esteja mal isolado. Desde que virou regra, a

instalação do dispositivo é sempre prevista pelo projetista em novas obras.

Na hora de comprar um imóvel, deve-se conferir se as instalações elétricas

estão bem protegidas. “Era comum o eletricista não conseguir fazer a

distribuição correta da corrente e dizer que o dispositivo atrapalhava a

instalação, mas na boa prática da engenharia o IDR já é usado há muito

tempo”, relembra o diretor da Green Gold. Em construções mais antigas, a

recomendação é procurar um profissional para instalar o dispositivo.

Além de proteger os moradores contra choque, o IDR consegue indicar que há

algum problema nas instalações elétricas. Isso porque, caso seja

identificada uma anomalia, o circuito desliga imediatamente e só volta a

funcionar da forma correta se a questão for resolvida. “Se a pessoa compra

um apartamento novo com IDR e percebe que a chave está desligando sozinha,

pode saber que tem uma fuga impedindo o funcionamento do circuito

elétrico”, ensina o engenheiro eletricista João Carlos Lima.

Fonte: Estado de Minas

Cemig Lança Site de Perguntas e Respostas Sobre o Projeto Cidades do Futuro

Minas Gerais - A Cemig lançou no seu site sobre Rede Inteligente uma página de perguntas e respostas sobre o projeto Cidades do Futuro. Dentre as perguntas respondidas estão “Por que os medidores serão trocados?”, “O que acontecerá com os funcionários que fazem a leitura da conta de energia?”, “A Cemig vai ter acesso aos meus dados?”.

Iniciativas como essa da Cemig aproximam os consumidores das novas tecnologias de Rede Inteligente, o que permite uma melhor aceitação e segurança quanto ao uso da tecnologia.

Seguem mais algumas perguntas e respostas:

 

O que são redes inteligentes de energia?

São sistemas que combinam sensores, tecnologia da informação e redes de telecomunicação tornando as redes de distribuição de eletricidade mais confiáveis e eficientes. As redes inteligentes integram seus vários elementos sob a gerência de uma plataforma central.

Seus principais benefícios são:

Rede mais eficiente e melhor qualidade da energia;

Utilização mais racional dos recursos energéticos;

Interação mais rica e eficaz com os consumidores;

 

Por que estes testes e estudos estão sendo realizados nesta região (Sete Lagoas - MG)?

A região foi escolhida por sua localização, porque a diversidade de consumidores é uma boa representação da área da Cemig como um todo porque a topografia da região oferece os desafios técnicos que a Cemig quer superar e ainda pela presença da UniverCemig.

 

Por que os medidores serão trocados?

Os medidores estão sendo trocados porque a rede inteligente de energia exige medidores com capacidade de medir o consumo de forma mais detalhada, com módulos de comunicação para detectar as faltas de energia e comunicar-se com uma rede de telecomunicações e agilizar sua correção.

 

O que o consumidor ganha com essa mudança?

Com a rede inteligente o consumidor poderá acompanhar e controlar seu próprio consumo de energia diário, semanal ou mensal. O consumidor poderá fazer a gestão de seu consumo no decorrer do mês, antes de recebê-la pelo correio. Com isso, poderá tirar vantagem com a implantação dos novos tipos de tarifa, por exemplo. Por fim, a Cemig poderá realizar cortes e religações de maneira rápida, confiável e à distância, sem que um veículo da Empresa tenha que se deslocar até a casa do consumidor.

 

O consumidor terá que pagar algum valor para receber todas as novas funcionalidades?

Não, o consumidor não terá nenhum custo adicional.

 

Essas mudanças irão atingir todos os consumidores de Sete Lagoas e das cidades vizinhas?

Nesta fase de testes cerca de oito mil consumidores irão receber os novos medidores.

Esses oito mil consumidores estarão distribuídos em Sete Lagoas e cidades vizinhas, que são Baldim, Funilândia, Jequitibá, Prudente de Morais, Santana de Pirapama e Santana do Riacho.

Verão de 2013 registrou um aumento de raios na região Sudeste

No verão de 2013 foi registrado um aumento de 18% na incidência de raios no Sudeste, em comparação com a incidência registrada no mesmo período de 2012. O aumento está de acordo com a previsão divulgada pelo ELAT em dezembro de 2012. A cidade do Rio de Janeiro, contudo, apresentou um aumento muito mais acentuado, 429%, o maior entre as principais cidades do Sudeste. Na maior cidade da região, São Paulo, foi registrado um aumento de 27%. O Rio de Janeiro também registrou a tempestade com maior número de raios dos últimos 15 anos - época do início dos registros - com 2.149 raios. Esta tempestade reforça a tendência verificada de tempestades com mais raios no Rio de Janeiro nos últimos anos. Desde o início dos registros em 1999, as 5 tempestades com maior número de raios no Rio ocorreram nos últimos 5 anos. Situação similar tem ocorrido na cidade de São Paulo, onde 8 das 10 tempestades com maior número de raios ocorreram nos últimos 5 anos.

Fonte: ELAT