Banco do Brasil financia compra de bens e serviços sustentáveis

O Banco do Brasil (BB) começou a oferecer consórcio para a aquisição
de bens e serviços sustentáveis. O banco financiará famílias, empresas
e propriedades rurais na aquisição e instalação de equipamentos de
eficiência energética, capacitação e reuso de água. O banco informou
que ampliou o alcance de consórcio que já existia desde 2013, mas que
oferecia cartas de crédito com foco na aquisição de bicicletas
elétricas.
O BB comercializa cotas para a compra de equipamentos que ofereçam
mais economia, eficiência e sustentabilidade, casos das placas
fotovoltaicas (placas solares), sistemas de captação e reuso de água,
luminária solar, sistema de bomba solar, bicicletas, bicicletas
elétricas, climatizador evaporativo e energia solar térmica. As cartas
de crédito para os bens sustentáveis variam entre R$ 1,5 mil e R$ 7
mil, com planos de até 36 meses e taxas de administração a partir de
0,55% ao mês.
Já o segmento de serviços possibilita o pagamento para a instalação e
funcionamento dos bens adquiridos, como de sistemas de energia solar e
de captura e reuso de água da chuva. Nessa modalidade, as cartas de
crédito vão de R$ 1,5 mil a R$ 15 mil, com planos de até 30 meses e
taxas de administração a partir de 0,56% ao mês.
Segundo o banco, as cotas estão disponíveis para pessoas físicas e
empresas. A contemplação ocorre por sorteio, com base nos resultados
da Loteria Federal, ou por meio de lance. Não há taxa de adesão,
incidência de juros ou Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguros (IOF). As parcelas são debitadas em conta e os não
correntistas podem pagar por meio de boleto bancário. As cartas de
crédito podem ser adquiridas nas agências da instituição, no site do
banco na internet, na Central de Atendimento ou pelos terminais de
autoatendimento.
Fonte: Agência Brasil - 22.06.2015

Alemanha fecha mais uma usina nuclear

Grafenrheinfeld: mais antiga central atômica está com os dias contados

Berlim - A central atômica de Grafenrheinfeld, a mais antiga em
funcionamento na Alemanha, encerrará definitivamente neste sábado sua
atividade, dentro do plano desenhado pelo governo após a catástrofe da
usina japonesa de Fukushima e que fixa para 2022 o blecaute nuclear
total no país.
Grafenrheinfeld, administrada por E.ON, estava em funcionamento há 33
anos e é a primeira central a fechar na segunda fase desta estratégia
energética, aprovada em 2011 pela chanceler alemã, Angela Merkel, após
ratificar o compromisso adquirido uma década antes por seu antecessor,
o social-democrata Gerhard Schröder.
O fechamento provisório das oito usinas foi anunciado após a
catástrofe de Fukushima.
A de Grafenrheinfeld, que fornecia em torno de 11,5% da energia
consumida na Baviera, estado federado do sul, será a nona instalação
cancelada, seis meses antes da data estabelecida, segundo a E.ON
diante da falta de rentabilidade econômica pelos impostos por sua
atividade.
As oito plantas restantes deverão ser desligadas até 2022. A próxima
prevista é a de Grundremmingen B, no final de 2017.
"Fora. Acabou. A central de Grafenrheinfeld se desliga da rede. Um
motivo de felicidade, embora ainda devam ser apagadas oito centrais",
lembraram os deputados dos Verdes no Twitter.
Em comunicado, a organização ambientalista Greenpeace qualificou o
fechamento da usina de "grande êxito" do movimento anti-nuclear e de
um "marco para a transição energética".
O desafio é agora, destacou esta ONG, enfrentar a herança de toneladas
de resíduos nucleares que devem ser armazenadas de maneira segura
durante milhares de anos.
Para compensar o fechamento das nucleares, a política energética alemã
está centrada no fomento das energias renováveis. EFE.
Fonte: Portal Exame

Hyundai formaliza interesse em construir Usina de energia limpa no Rio Grande do Sul

A assinatura de um protocolo de intenções formalizou o interesse da
subsidiária sul-coreana Hyundai Engenharia e Construção em construir
uma usina destinada a geração de energia limpa a partir do
reaproveitamento de resíduos urbanos e industriais, em Caxias do Sul.
Um primeiro encontro entre comitiva formada por diretores da companhia
asiática e representantes do governo gaúcho já havia sido realizado em
maio.
Agora, um grupo de engenheiros e técnicos da empresa intensificaram os
estudos gravimétricos, que indicarão o real poder calorífico dos
materiais descartados no parque industrial localizado na Serra gaúcha.
De acordo com Diretor da KB Bio Energia Gustavo Wisintainer, que
representa a companhia no Brasil, após o documento firmado ontem será
necessário bater o martelo sobre o local de instalação e, em seguida
estruturar a modelagem de uma futura parceria público-privada. Para
viabilizar o empreendimento, no entanto, as etapas precisam de uma
definição até o mês de outubro.
O executivo não confirma os valores, mas estimativas indicam que o
investimento seria de US$ 270 milhões. "O real nível dos investimentos
e delimitações da área dependem do avanço dos estudos. A usina vai
gerar vapor e energia. Portanto, temos que ter uma localização
adequada para que isso acontece. A secretaria do Meio Ambiente de
Caxias do Sul, nos encaminhará os pontos com potencial para abrigar a
planta. Mas não há um local específico", comenta.
Segundo Wisintainer, a capacidade de geração, que pode variar entre 10
megawatts (MW) e 70 MW, também dependerá das análises sobre o poder
calorífico dos resíduos. Neste contexto, conforme explica o executivo,
o material tem de ser separado de acordo com o grau de combustão. "Por
isso, não há uma definição de capacidade e de investimentos.
Dependemos da qualidade, do volume e do estudo gravimétrico que
indicará o poder calorífico dos materiais", resume.
Entretanto, Wisintainer destaca o potencial de Caxias do Sul. Segundo
ele, o interesse nasceu a partir da constatação de que muitas
indústrias do Rio Grande do Sul precisam enviar seus resíduos outros
estado. Outras possuem aterros sanitários próprios e, portanto, se
responsabilizam por eventuais danos ambientais e riscos associados aos
terrenos. "Uma usina do porte da que planejamos acabaria com esse
problema e se alimentaria desta demanda. Atualmente, não adinta só
utilizar o gás do gás do aterro sanitário para gerar energia, se não
se consegue eliminar, de uma vez por todas, o problema dos resíduos",
explica.
O secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio
Branco, por sal vez, revela que a energia gerada poderá ser utilizada
para capitalizar o empreendimento ou abrir outras alternativas que
envolvam a venda no mercado livre. Segundo ele, apesar do curto prazo,
existe uma estimativa de regionalizar o projeto para contemplar outros
municípios.
"O projeto pode ser regional. Na quinta-feira (hoje), uma equipe
técnica irá a Caxias para avançar no detalhamento dos estudos para
encontrar este denominador que dê condições financeiras para essa
instalação. Existe o interesse e a necessidade que se resolvam essa
etapas até o final de outubro. Esse é o cronograma que está sendo
trabalhado", afirma.
Branco ainda avalia que as negociações aproximam ainda mais a Hyundai
do governo gaúcho. Isso porque o grupo já possui uma fábrica de
elevadores em São Leopoldo. Inaugurada em 2014, a planta possui
capacidade instalada para a produção de 3 mil unidades ao ano.

Grupo demonstra interesse em parcerias para investimentos em infraestrutura
A subsidiária sul-coreana Hyundai Engenharia e Construção já havia
sinalizado o interesse em participar do projeto que envolve a
construção do aeroporto de Vila Oliva, também em Caxias do Sul. De
acordo com Diretor da KB Bio Energia Gustavo Wisintainer, o assunto
voltou à pauta, durante a reunião de ontem.
"Reafirmamos o nosso interesse. Ficou acertado que nos entregarão um
estudo de viabilidade econômica sobre a implantação do e o entorno do
Aeroporto de Vila Oliva em Caxias do Sul. Seria um aeroporto
internacional destinado à cargas e passageiros. É uma regiaão de
turismo e transporte de cargas. Trata-se de um empreendimento da mais
alta importância para o Estado. Agora, se analisará com propriedade a
viabilidade para esse projeto", afirma.
Segundo, Wisintainer, o governo gaúcho se demonstrou favorável em
contar com um parceiro comercial para a instituição de futuras
parceria público-privadas (PPP). Além disso, a empresa estaria aberta
à oportunidades de investimentos em infraestrutura e para a execução
de obras no Estado. "Tratamos sobre outros investimentos de
infraestrutura em projetos de grande porte, mas que ainda são bastante
incipientes", avalia.
Fonte: Jornal do Comércio - RS

Lâmpada incandescente de 60 watts deixa de ser vendida em 1º de julho

O consumidor não encontrará mais as lâmpadas com filamento
incandescente de 60 watts para comprar a partir de 1º de julho. Já as
de 25 e 40 watts deixarão de ser produzidas em 30 de junho, mas
poderão ser comercializadas apenas por mais um ano. As lâmpadas
incandescentes acima de 75W e 100W deixaram de ser comercializadas em
30 de junho de 2014.
A mudança atende a cronograma estabelecido pela Portaria
Interministerial 1007 dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência,
Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento Indústria e Comércio
Exterior, de dezembro de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência
luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas
incandescentes de uso geral em território brasileiro.
O consumidor tem três opções de lâmpadas domésticas: lâmpadas
fluorescentes compactas, lâmpadas incandescentes halógenas e lâmpadas
LED. Apesar de mais caras que a incandescente, gastam menos energia e
duram mais.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux),
outra alternativa é substituir o soquete de rosca e instalar conjuntos
(luminárias e fontes de luz) mais eficientes como, por exemplo,
luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas e
luminárias com LEDs.
A mudança leva em conta a eficiência energética, principalmente no
momento em que o Brasil atravessa uma escassez de chuvas que deixa os
reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis críticos. "O
consumidor brasileiro se adaptou na crise energética de 2001 quando
passou a consumir mais fluorescentes compactas do que incandescentes",
diz Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux.
De acordo com a Abilux, as fluorescentes compactas são quatro a cinco
vezes mais eficientes do que as incandescentes, economizam cerca de 70
a 80% de energia para produzir o mesmo volume de luz e têm uma vida de
6 a 10 vezes maior. Já as lâmpadas LED têm uma eficiência de 80 a 90%
superior às incandescentes e uma vida de 25 a 30 vezes maior. As
incandescentes halógenas têm uma eficiência cerca de 20% maior e cerca
do dobro de vida.
Lâmpadas fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a seis
mil horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida
mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil
superior a 50 mil horas.
Fonte: Portal G1

Cooperativa do Paraná utiliza bagaço de cana para produzir e energia

Cooperativa produz toda a energia que consome e ainda vende excedente.
Estado tem 25 usinas termelétrica que funcionam a partir desta biomassa.
O potencial da cana-de-açúcar vai além do setor sucroalcooleiro no
Paraná. A cana também é usada para geração de energia elétrica,
principalmente, para abastecer indústrias do interior do estado. São
25 usinas termoelétricas que usam o bagaço da cana-de-açúcar como
combustível.
Cooperativa Agrícola Regional de Produção de Cana, a Coopcana, que
fica em São Carlos do Ivaí, noroeste do Paraná, possui uma destas
usinas.
"Você tem hoje tecnologia de ponta, não só no Brasil, mas no mundo,
para transformar resíduo de biomassa, resíduo agrícola num combustível
extraordinário que chama energia elétrica, que é problema no mundo
inteiro e que move o mundo", diz o presidente da Coopcana, Fernando
Vizotto.
Esta é mais uma alternativa para diversificar a fonte de energia
elétrica. No Brasil, a biomassa é responsável por 8,6% da geração de
energia, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Esse número, segundo especialistas, poderia ser maior porque a
biomassa é considerada uma das fontes com maior potencial de
crescimento para os próximos anos.
"As fontes tradicionais, a fonte hidráulica, principalmente, está
chegando ao limite. Portanto, as outras fontes de geração de energia
vieram para ficar", diz o diretor de negócios e desenvolvimento da
Companhia Paranaense de Energia (Copel), Jonel Iurk.
A queima do bagaço da cana-de-açúcar libera poluentes na atmosfera,
mas esses gases são menos agressivos do que os que são gerados na
queima de combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo.
A vantagem é que a instalação de uma usina como a de São Carlos do
Ivaí não causa impacto ambiental como ocorre na construção de usinas
hidrelétricas, que precisam de grandes áreas de alagamento para
funcionar.

A Usina de São Carlos do Ivaí
Para tornar o projeto possível, há dois anos, foi feita uma parceria
com uma empresa paulista de distribuição de energia, a Companhia
Paulista de Força e Luz. Foram investidos R$ 150 milhões na instalação
de uma usina termelétrica dentro da cooperativa. Desde então, a
cooperativa é autossuficiente em energia.
Segundo o presidente Coopcana, Fernando Vizotto, até pouco tempo
atrás, a destinação dos resíduos agrícolas do setor sucroalcooleiro
era um problema. "Há cinco anos ele era um resíduo problemático,
porque a opção que tinha era a venda para olarias da região e algumas
empresas, mas isso criava dificuldade de transporte".
Para o presidente, a produção da biomassa traz uma nova visão ao setor
sucroalcooleiro. "Você resolve ambientalmente um resíduo de grande
volume e de locação, você da um destino nobre a ele", diz Vizotto.
Além de produzir toda a energia que consome, a cooperativa ainda vende
o que sobra para a Copel. A empresa tem capacidade de produzir ainda
mais, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) só autoriza a
venda de até 30 megawatts por hora.
Por isso, há uma sala de controle, onde operadores controlam quanto a
usina consome de energia e quanto é enviada para a rede da Copel.

Geração de energia
O processo de geração de energia começa pela moagem da cana. O bagaço
que sobra da produção do açúcar e do etanol passa por esteiras e é
enviado para caldeiras onde é queimado. O vapor criado nesse processo
é o que gera a energia.
O químico industrial Luiz Cesar Tessaro explica que, durante esse
processo, também é feito o tratamento da água, que é a matéria prima
do vapor. Com a água que é coletada do rio aqui próximo da usina, a
gente faz o processo de clarificação dessa água e depois de
desmineralização. Depois disso a gente manda para a caldeira para
produzir vapor", explica Tessaro.
Durante a moagem da cana são produzidas, por hora, pelo menos 280
toneladas de bagaço. Essa matéria prima é utilizada na geração de
energia elétrica. Na usina de São Carlos do Ivaí, por exemplo, toda
essa energia gerada seria suficiente para manter uma cidade de até 100
mil habitantes.
Fonte: G1 Paraná

Portabilidade pode reduzir em 22% conta de energia

As tarifas de eletricidade poderão sofrer uma redução de 22% no Brasil
com o novo Projeto de Lei apresentado no Congresso Nacional neste mês
de junho, que trata da chamada "portabilidade na conta luz", um
sistema que permite ao cidadão entrar no mercado livre e escolher o
fornecedor de energia.
A previsão é da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia
(Abraceel). Segundo dados da entidade, o preço de longo prazo pago
pelos consumidores no mercado livre é 20% menor do valor pago pelos
clientes das distribuidoras. Até o fim de 2015, as tarifas médias de
energia elétrica vão subir 40% segundo cálculos do próprio ministério
das Minas e Energia. Estudo da consultoria especializada Dcide revela
que o Ambiente de Comercialização Livre pratica R$ 210,21 por
Megawatt-hora (MWh), enquanto que, no mercado cativo, a tarifa média
de energia é de R$ 270,30, uma diferença de 22% entre as duas contas.
Assegurar os benefícios do mercado livre de energia para todos os
consumidores brasileiros, assim como já é realidade na União Europeia,
é a principal bandeira do Projeto de Lei da portabilidade na conta de
luz, lançado na última semana pela Frente Parlamentar Mista em Defesa
das Energias Renováveis, Eficiência Energética e Portabilidade da
Conta de Luz do Congresso Nacional, composta por cerca de 300
parlamentares, entre deputados e senadores. O projeto levaria a um
cronograma de implantação da abertura de contratação até 2022.
O projeto separa o negócio de fio, exclusivo das distribuidoras (25%
do custo), da compra de energia (75% do custo). A previsão dos
parlamentares e de especialistas no setor elétrico é de que haja uma
significativa redução do preço da energia aos consumidores finais e o
aumento da eficiência das empresas que atuam no segmento.
"A Portabilidade da Conta de Luz, assim como já existe no setor de
telefonia celular, é um direito do cidadão brasileiro", afirma
Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, que apoia a proposta. "Não
existe nenhuma limitação técnica ou econômica para que a iniciativa
não tenha imediata aprovação e implantação, com redução drástica nos
custos da energia para os consumidores."
Um benefício adicional da proposta, segundo Medeiros, é a redução do
impacto das tarifas de energia nos índices de inflação. "Hoje, o preço
dos megawatts são um dos principais fatores a impulsionar a espiral
inflacionária da economia brasileira", complementa.
Fonte: Folha do Estado

Nova norma de proteção contra descargas entra em vigor

A ABNT acaba de publicar a nova versão da norma de proteção contra descargas atmosféricas, NBR 5419:2015. A norma entra em vigor a partir de 22/06/2015. Serão 309 páginas divididas em quatros partes: Princípios gerais, gerenciamento de risco, danos físicos a estruturas e perigos à vida e sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura. Na nova norma, as informações referentes à incidência de descargas são fornecidas pelo ELAT e podem ser consultadas de forma pública na internet.
 
 
Fonte: Informativo ELAT

Cidades do interior mineiro atraem investimentos em energia fotovoltaica

Usina solar deve ser instalada em Coromandel e Vazante.
Instalações fazem parte de pacote de investimentos do governo de Minas.
Cidades do Alto Paranaíba e Noroeste do estado estão entre as
principais regiões de Minas Gerais a receber investimentos em geração
de energia elétrica fotovoltaica. De acordo com as informações do
governo de Minas, uma usina solar deve ser instalada em Coromandel. Já
em Vazante a unidade será uma das primeiras a iniciar as atividades.
Conforme informado pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a usina
fotovoltaica de Coromandel recebeu licença prévia do Conselho Estadual
de Política Ambiental (Copam) no fim do mês passado.
A empresa responsável é a Solatio Brasil Gestão Projetos Solares que
ainda não formalizou o pedido da licença de instalação junto à
Secretaria. O G1 entrou em contato com a empresa para saber mais
detalhes sobre o investimento, mas não obteve retorno até a publicação
da matéria.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Coromandel,
Freude Franco Marra, informou que a área a ser ocupada para a
instalação da usina fica na zona rural e é de aproximadamente 200
hectares. "Acredito que o projeto deve estar caminhando a passos
largos, mas a nossa última movimentação foi no início de abril.
Estamos bem otimistas com isso porque vai gerar empregos e impulsionar
bastante nossa economia", disse.
Freude reforçou que a Prefeitura vem fazendo o que está ao alcance
para que a empresa se instale na cidade e que, até então, não há
nenhum impedimento legal para a construção da usina.

Leilão de energia fotovoltaica
Um levantamento solarimétrico foi realizado para comprovar o potencial
de geração de energia fotovoltaica e, também, identificar as áreas
propícias no território mineiro para instalação de parques de geração
de energia elétrica por fonte solar. A partir do mapeamento, o governo
vai promover o primeiro leilão para instalação de 200 MWp de energia
solar fotovoltaica, contribuindo para a realização de novos
investimentos em energia renovável e diversificação de nossa matriz
energética.

Devem ser instalados seis parques fotovoltaicos em MG
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico (Sede) ressaltou que a quantidade de 200 megawatts-pico -
energia suficiente para abastecer o consumo de aproximadamente 120 mil
famílias - será viabilizada com a instalação de no mínimo seis parques
fotovoltaicos, com investimento total estimado em R$ 1 bilhão.
Além disso, o leilão também permitirá a instalação de uma indústria
para que os painéis fotovoltaicos sejam montados em Minas, com
investimento estimado em R$ 100 milhões. O Leilão está previsto para
ocorrer no segundo semestre deste ano, com a determinação de que as
usinas entre em operação até o fim do ano de 2017.
Fonte: G1

Governo terá pré estudo para 4 novas usinas nucleares no segundo semestre

Documento será apresentado à presidente com os quatro locais mais
recomendáveis entre os 21 sítios pré-selecionados.
O governo federal deverá receber no segundo semestre um pré estudo com
os principais pontos prioritários a se instalar as próximas quatro
térmicas nucleares. De acordo com o ministro de Minas e Energia,
Eduardo Braga, há locais em todas as regiões do país, mas que deverão
passar por uma seleção que leva em conta a existência de linhas de
transmissão, onde estão os centros de carga e uma série de questões do
ponto de vista elétrico e série de situações para que se tenha os
locais ótimos para essas usinas.
"Esperamos que no segundo semestre estejamos prontos com um pré estudo
para discutir com a presidenta nessa área", revelou ele, após sua
participação na 12ª edição do Enase, nesta quarta-feira, 27 de maio,
no Rio de Janeiro. O estudo, disse Braga, conta com os 21 sítios
analisados e que estão sendo avaliados. E continuou ao lembrar que o
Plano Nacional de Energia indicou a necessidade de construção de
quatro térmicas nucleares. O estudo apresentará uma pré seleção com os
locais mais recomendáveis para essa instalação.
Fonte: Canal Energia

Casa produz energia própria e pode ser levada para qualquer lugar

Para os viajantes que sonham em morar em diferentes lugares do mundo,
apresentamos a Ecocapsule, a casa móvel que vai com você para onde
for. Criada pelo escritório eslovaco Nice Archtects, a residência
"portátil" também é capaz de produzir energia verde e purificar água
para o consumo humano de maneira sustentável.
Sua superfície coberta por placas fotovoltaicas e uma turbina eólica
de 750 W de potência garantem energia para o bom funcionamento da
casa. Além disso, para que o morador não dependa exclusivamente das
condições climáticas, os idealizadores também adicionaram à estrutura
uma bateria recarregável que armazena energia extra.
Além disso, a água utilizada no sistema da casa também é obtida de
maneira sustentável. O formato esfério da casa foi projetado para
recolher água da chuva e do orvalho, que passa por um sistema de
purificação e torna-se ideal para o consumo humano.
Apesar de não ser tão portátil ao ponto de caber na mochila, os
criadores afirmam que a estrutura pode ser facilmente transportada
dentro de um contêiner de tamanho padrão, como também pode ser
deslocada com a ajuda de um reboque.
E não pense que seu tamanho reduzido faz da Ecocapsule desconfortável.
Os arquitetos responsáveis pelo projeto garantem que ela abriga até
dois adultos e oferece os mesmos compartimentos e funcionalidades de
uma casa tradicional. Os moradores dispõem de um sistema de
aquecimento de água e banheiro equipado com chuveiro, torneiras e vaso
sanitário com descarga.

Brasil é um dos países que mais investem em energia eólica

O Brasil deve alcançar, em 2016, a segunda ou terceira colocação no
ranking dos países que mais investem no aproveitamento dos ventos como
fonte de energia, subindo ainda para a sexta posição mundial em
capacidade instalada; este é o prognóstico da presidenta executiva da
Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Silva
Gannoum, apresentado hoje no 12º Encontro Nacional de Agentes do Setor
Elétrico

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
O Brasil deve alcançar, em 2016, a segunda ou terceira colocação no
ranking dos países que mais investem no aproveitamento dos ventos como
fonte de energia, subindo ainda para a sexta posição mundial em
capacidade instalada. Este é o prognóstico da presidenta executiva da
Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Silva
Gannoum, apresentado hoje (28) no 12º Encontro Nacional de Agentes do
Setor Elétrico (Enase), aberto ontem (27), no Rio de Janeiro, pelo
ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
No ano passado, o Brasil foi o quarto país do ranking, em termos de
aumento da capacidade eólica, atrás da China, Estados Unidos e
Alemanha, com expansão de 2,5 gigawatts (GW) de energia. Já em relação
à capacidade instalada, ocupava a décima posição, com ganho de três
posições em relação ao ano anterior.
Atualmente, 262 usinas eólicas estão em atividade no Brasil, somando
capacidade instalada de 6,56 GW, suficiente para abastecer uma cidade
do porte de São Paulo. Elbia disse à Agência Brasil que até o final de
2015, o setor alcançará 10 GW de capacidade instalada. Até 2019, serão
18 GW, "sem contar os leilões que vão acontecer. É energia já
contratada", salientou. Mais 3 GW estão sendo contratados no momento,
e a presidenta da ABEEólica acredita que nos próximos leilões - A-3 e
leilão de reserva, programados para 21 de agosto e 13 de novembro -
poderão ser vendidos entre 3 e 4 GW a mais.
Complementar à matriz hidráulica, como as demais fontes renováveis, a
energia eólica mostra tendência de expansão, de acordo com Elbia. "A
tendência do Brasil é expandir sua matriz a partir das fontes
complementares. Nós temos as renováveis complementares e as
complementares, termelétricas, que além de poluentes são mais caras",
acrescentou.
Ela advertiu, entretanto, que o Brasil não pode se furtar a investir
nas usinas térmicas, porque elas contribuem para a segurança do
sistema elétrico nacional. "Uma tendência de matriz futura, com o
nível de hidrelétrica atual e uma tendência de crescimento das
renováveis complementares, puxadas pela eólica, e com alguma
participação termelétrica, é um sinal do governo para garantir a
segurança básica do sistema", ressaltou.
Com a capacidade instalada de 6,56 GW, o setor de geração eólica
consegue reduzir as emissões de 11,6 milhões de toneladas de gás
carbônico, nas contas de Elbia Gannoum, e ela estima que em 2019, ao
alcançar 18 GW, serão cerca de 30 milhões de toneladas de gás
carbônico que deixarão de ser emitidas na atmosfera. "Mais ou menos
três vezes o que temos hoje", destacou.
Fonte: Agência Brasil