Smart grid: implantação em grande escala só deve ocorrer a partir de 2016

A implantação em grande escala de redes inteligentes no Brasil deve acontecer de fato a partir de 2016, com as definições legais e a regulamentação do tema. A primeira etapa do projeto estratégico de pesquisa e desenvolvimento que envolve 33 distribuidoras e quatro geradoras de energia elétrica já foi concluída, com a entrega em fevereiro de relatórios à Agência Nacional de Energia Elétrica. A segunda fase, que inclui a publicação de dois livros com as conclusões dos trabalhos e a criação de um observatório para acompanhamento de todos os projetos piloto em andamento, deverá ser finalizada até 17 de setembro desse ano, segundo previsão da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica.

Uma das questões cruciais para o segmento de distribuição é como será dividida a conta dos novos investimentos. "Com a regulação atual, o processo de remuneração dos ativos das distribuidoras não paga isso", afirma o presidente da Abradee, Nélson Fonseca Leite. O executivo lembra que tudo vai depender da escolha da tecnologia e de como a regulamentação vai tratar do assunto.

As distribuidoras calculam que a instalação de redes inteligentes terá custo adicional e a nova tecnologia deve cobrir inicialmente apenas parte do país. A regulamentação deverá definir o tratamento a ser dado à questão da vida útil desses ativos, para efeito de depreciação. Hoje, explica Leite, medidores eletromecânicos têm vida útil regulatória de 25 anos. Para os medidores eletrônicos, o prazo atual de 13 anos terá de ser revisto com a nova tecnologia.

Resultado de chamada pública realizada pela Aneel, o projeto estratégico de P&D envolveu o diagnóstico e o grau de penetração das diversas tecnologias existentes no mundo, para que se elaborasse uma proposta a partir de certas premissas e cenários. Leite, da Abradee, lembra que o trabalho contou com a participação de mais de 180 pesquisadores de diferentes instituições, que atuaram em diversas frentes. Na parte de medição, o trabalho ficou com o laboratório paranaense Lactec; automação de redes com a Universidade de São Paulo; geração distribuída, veículos elétricos e armazenamento com a Kema; tecnologia da informação e interação entre equipamentos com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento - CPqD; e políticas públicas com a Fundação Getúlio Vargas. Foram realizadas também pesquisas qualitativas com órgãos de defesa do consumidor e formadores de opinião para tratar da questão sob a perspectiva do consumidor, e criado um módulo de coordenação geral a cargo do Instituto Abradee.

"Investimos até agora em torno de R$ 8 milhões em pesquisa, fora os projetos piloto feitos pelas distribuidoras", conta Nélson Leite. Entre esses projetos estão o da Eletrobras em Parintins (AM); o da Cemig em Sete Lagoas (MG); o da Ampla em Búzios (RJ); o da EDP em Aparecida (SP); e o da Copel na Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba (PR).

O dirigente da Abradee afirma que o trabalho feito por essas instituições considera a multiplicidade de usos da tecnologia de smart grid, mas não chega a analisar a questão da automação doméstica a partir das novas tecnologia e os efeitos de sua aplicação na casa do clientes. Para Leite, não tem como implantar um projeto de redes inteligentes sem levar em conta a interação entre serviços como energia e telecomunicações. Ele lembra que o programa Brasil Maior tem um comitê interministerial que discute a implantação dessas redes, e a discussão do tema envolve também a indústria nacional.

Fonte: Canal Energia

 

Incandescentes saem de cena e LEDs serão o futuro do setor

Começa nesta semana, no dia 30, a primeira etapa da proibição de fabricação e importação de lâmpadas incandescentes comuns, processo que deverá ser concluído até 2016. A substituição das lâmpadas menos eficientes é considerada uma das principais oportunidades de negócio para o setor de iluminação, que em 2012 espera crescer 7%. Nesta mudança, a grande vitoriosa promete ser a tecnologia LED (light-emitting diode, ou diodo emissor de luz), que deverá ter até 80% de participação no mercado mundial em 2020, segundo fabricantes.

A alemã Osram, última grande fabricante de incandescentes comuns em território nacional, GE e Sylvania fecharam suas fábricas em 2009 e a Philips, no ano seguinte, substituirá gradativamente a fabricação do produto pela manufatura de incandescentes halógenas. É o que relata o presidente da companhia no Brasil, Everton Mello.

Segundo o executivo, três tipos de tecnologias sucederão as incandescentes: as halógenas, 30% mais eficientes e com o dobro da durabilidade; as eletrônicas, que economizam 80% de energia e duram até 15 vezes mais; e as LEDs, que podem reduzir em 90% o uso de energia e duram até 25 vezes mais. “Na nossa fábrica, pelo tipo de produção que temos, tem uma indicação de ir para uma linha de halógenas”, afirma o executivo, que não revela o investimento para adaptação da planta. “Não são investimentos significativos, pois é uma adaptação das linhas de produção, não uma nova linha”, diz.

Além das incandescentes comuns, a companhia produz, em sua unidade de Osasco (SP), fluorescentes tubulares T8 e T10, lâmpadas mistas, lâmpadas de vapor de mercúrio, de sódio de alta pressão e de multivapores metálicos. Já as eletrônicas e LED são importadas de outras das 50 fábricas da empresa no mundo, principalmente da Europa e da China.

Apesar da expectativa de predominância das lâmpadas LED no futuro, Mello afirma que não vê nos próximos dois anos a possibilidade de produzir a tecnologia no Brasil. “Estudos existem, mas eles somente se transformam em realidade quando a demanda local justifica isso, e nós ainda estamos muito longe disso”, acredita. Segundo ele, quando a demanda justificar o investimento, a fábrica atual poderá ser adaptada para a nova produção.

Para o executivo, hoje a principal barreira à proliferação dos produtos que utilizam LEDs é o preço: uma lâmpada LED é de 10 a 15 vezes mais cara do que uma eletrônica. “Mas à medida que a indústria aumentar a produção, os preços vão caindo”, diz. Ele lembra que, quando surgiu, a eletrônica era 35 vezes mais cara do que a incandescente e hoje o valor é apenas seis vezes maior.

A importadora brasileira Lâmpadas Golden não compartilha da avaliação da Osram. Para o diretor da divisão de LED da empresa, Ricardo Cricci, o atual volume de consumo já justificaria uma fábrica no Brasil. “Acho que é possível viabilizar no momento atual com uma fábrica menor. Dá para começar com uma montagem mais simples agora e, à medida que a tecnologia vai evoluindo, você vai agregando mais produtos brasileiros”, avalia. Segundo ele, hoje a cadeia nacional de fornecedores conseguiria suprir de 40% a 50% dos componentes necessários à fabricação local. Para Cricci, o que inviabiliza o investimento atualmente é o alto custo de produção no Brasil, devido à forte incidência de impostos.

O investimento necessário para uma fábrica voltada principalmente para o setor público e grandes consumidores (como hotéis, hospitais, bancos e fachadas) seria de US$ 10 milhões, segundo o executivo. A empresa dialoga com fornecedores na China, Coreia e Taiwan sobre parcerias para a realização do aporte.

Segundo o diretor, a Golden tem hoje de 10% a 12% do mercado nacional de lâmpadas eficientes e 15% do seu portfólio já voltado para lâmpadas LED. “Com a saída de linha das incandescentes em 2016, estamos percebendo que a migração sai da [eletrônica] compacta e entra na LED direto”, diz Cricci. Ele projeta crescimento de 20% no faturamento da empresa este ano, apesar de um primeiro semestre com queda do preço de venda, devido à superestocagem do setor, provocada por uma alta em 2011 do preço das terras-raras, minerais utilizados na fabricação de fluorescentes.

A holandesa Philips, que em janeiro do ano passado anunciou a intenção de construir no Brasil, já em 2012, a primeira fábrica de lâmpadas LED da América Latina, adiou indefinidamente este plano. “Devido ao cenário econômico isso está sendo reestudado. Não saiu da pauta, mas não temos uma data específica”, diz a diretora de Marketing e Produtos, Marina Steagall.

A fabricante americana General Electric e a importadora brasileira FLC também declararam publicamente intenção de instalar, nos próximos anos, fábricas de lâmpadas LED no Brasil.

A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) espera um aumento de 7% do faturamento este ano. Em 2011, o setor faturou R$ 3,7 bilhões. Naquele ano, 90% das lâmpadas consumidas no País foram importadas, segundo a entidade.

Fonte: DCI

 

Matriz energética: Evolução das renováveis

No âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disponibilizou a cartilha “Brasil: Renováveis para o Desenvolvimento”, que apresenta as vantagens competitivas do país no setor energético a partir do alto percentual de fontes renováveis na sua matriz.

Segundo o documento, o Brasil é a sexta economia do mundo e apenas o 18º no ranking das nações quanto às emissões de gases de efeito estufa devidas à produção e ao uso da energia. Em 2009, as emissões alcançaram 338 milhões de toneladas de CO2, menos de 1,2% do total mundial de 30 bilhões. A matriz energética brasileira é exemplo mundial de desenvolvimento com baixo carbono.

A intensidade de carbono na economia relacionada ao setor energético é uma medida de sua qualidade ambiental. Em 2005, este indicador foi de 0,16 kgCO2/US$ (2011), metade da média mundial de 0,33. As emissões per capita, uma medida de equidade da contribuição dos povos para as mudanças climáticas, foram inferiores a duas toneladas de CO2/hab, enquanto a média mundial supera quatro toneladas.

O Brasil, desde os anos 1970, cresceu, em média, 4% ao ano e o consumo de energia, 3,3%. Nesse período, a proporção de renováveis na matriz energética manteve-se sempre acima de 40%. Em 2011, 44% da energia ofertada (272,3 milhões de toneladas equivalentes de petróleo) aos mais de 193 milhões de habitantes do país foram provenientes de origem renovável, sendo a energia hidráulica e a biomassa as principais fontes.

Estima-se que, nos próximos 10 anos, as iniciativas em eficiência energética contribuam para evitar emissões de 174 milhões de toneladas de CO2 no país. Com a meta de reduzir 10% do consumo de eletricidade projetado para 2030, o país evitará emissões de 454 milhões de toneladas de CO2 até esse ano.

O incentivo à expansão do etanol na matriz energética brasileira teve início nos anos 1970, após a primeira crise do petróleo. Visava, então, à redução da dependência do Brasil às importações de energia e da exposição do país às variações do preço internacional do petróleo.

Desde então, o etanol, em substituição à gasolina, vem aumentando sua participação na matriz de transportes, permitindo também redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa. Até 2010, o consumo de etanol representou a substituição de aproximadamente 250 bilhões de litros de gasolina, evitando-se emissões de 550 milhões de toneladas de CO2.

Atualmente, a participação de combustíveis renováveis na matriz de transportes é de cerca de 20%. Além do etanol, há também a contribuição do biodiesel. O Brasil trabalha para manter sua política de incentivo ao uso de biocombustíveis em sua matriz de transportes. As perspectivas são de que essa participação aumente para cerca de 30% até 2020. Na frota de veículos leves, a participação do etanol pode ultrapassar 50% em 2020.

Cerca de 87% da energia elétrica gerada no Brasil provem de fontes renováveis. A maior participação é da hidreletricidade, que responde por 81% da geração.

O Brasil é um dos países que menos emite gases de efeito estufa na produção de energia elétrica. Em 2009, enquanto a média mundial de emissões foi de 500 gCO2/kWh, no Brasil esse indicador foi de apenas 64 gCO2/kWh. Em 2011, as emissões brasileiras na produção de energia elétrica não ultrapassaram 30 milhões de toneladas de CO2.

Nos próximos anos, a energia hidráulica permanecerá sendo elemento-chave da estratégia de expansão da oferta de energia elétrica. Estão em construção grandes usinas, com destaque para Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), ambas no rio Madeira, e Belo Monte (11.233 MW), no rio Xingu, todos na bacia Amazônica.

Centrais eólicas e a biomassa da cana também contribuem para a “renovabilidade” da matriz de energia elétrica brasileira. Essas fontes vêm crescendo muito de importância como reflexo de políticas públicas voltadas para sua inserção na matriz, segundo a EPE. Nos últimos três anos foram viabilizados 6.800 MW de eólicas nos leilões para expansão da oferta no Sistema Interligado Nacional, significando ampliar, até 2015, em 7,5 vezes a capacidade instalada em 2010.

Estima-se que, nos próximos 10 anos, as emissões evitadas na geração de energia elétrica no Brasil a partir de fontes renováveis acumulem 500 milhões de toneladas de CO2, valor superior ao total emitido no país em 2011 na produção e uso de todo o tipo de energia (396 milhões de toneladas de CO2eq). 

Fonte: Ambiente Energia

 

Registro no CREA-MG

Agora você pode consultar os cursos e as instituições cadastradas que permitem o registro no Crea-Minas.

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Tarifas de Energia Elétrica

Os consumidores pagam, por meio da conta recebida de sua empresa distribuidora de energia elétrica, um valor correspondente à quantidade de energia elétrica consumida, no mês anterior, estabelecida em quilowatt-hora (kWh) e multiplicada por um valor unitário, denominado tarifa, medido em reais por quilowatt-hora (R$/kWh), que corresponde ao valor de 1 quilowatt (kW) consumido em uma hora.

As empresas de energia elétrica prestam esse serviço por delegação da União na sua área de concessão, ou seja, na área em que lhe foi dada autorização para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica.

Cabe à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabelecer tarifas que assegurem ao consumidor o pagamento de um valor justo, como também garantir o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária de distribuição, para que ela possa oferecer um serviço com a qualidade, confiabilidade e continuidade necessárias.

No Brasil, as tarifas de energia elétrica estão estruturadas em dois grandes grupos de consumidores: “grupo A” e “grupo B”.

As tarifas do “grupo A” são para consumidores atendidos pela rede de alta tensão, de 2,3 a 230 quilovolts (kV).

As tarifas do “grupo B” se destinam às unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 2,3 kV. A maioria dos consumidores estão nesse grupo e são estabelecidas as seguintes classes (e subclasses) de consumo:

B1 - Classe residencial e subclasse residencial baixa renda;

B2 - Classe rural e subclasses;

B3 - Outras classes: industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio;

B4 Classe iluminação pública.

Veja Aqui informações referentes aos valores das tarifas de fornecimento praticadas pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica do Brasil para a classe residencial “B1”,e suas respectivas vigências.

ANEEL visita comunidades atendidas com sistema de pré-pagamento de energia no Amazonas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou, nos dias 29 e 30 de maio deste ano, visita a quatro comunidades isoladas localizadas no Município de Maués (AM). O intuito da viagem foi verificar a aplicação do modelo de pré-pagamento de energia elétrica, conferir a repercussão do projeto perante a população das áreas atendidas e atestar o monitoramento remoto das miniusinas de energia fotovoltaicas feito pela distribuidora local.

As visitas foram realizadas nas comunidades ribeirinhas de Santa Maria, Nossa Senhora de Nazaré, São José e Santa Luzia. As comunidades são constituídas em média por 20 domicílios, uma igreja e uma escola. Em todas as localidades visitadas, o grau de satisfação dos consumidores com o atendimento das miniusinas e com o sistema de pré-pagamento foi elevado.

Anteriormente, as comunidades não eram atendidas pela distribuidora, sendo o suprimento existente viabilizado por meio de geradores movidos a óleo diesel. O suprimento, nesse caso, era restrito ao horário de funcionamento das escolas de 18 à 22h. Os moradores das comunidades recebiam uma cota de óleo das prefeituras, mas tinham que arcar em média com R$ 25 além da cota gratuita para atender suas necessidades. No sistema de pré-pagamento, os consumidores passaram a gastar entre R$ 5,00 e R$ 10 por mês para manter a energia disponível durante as 24h do dia nas suas unidades consumidoras.

A Agência constatou também na viagem uma elevada consciência e percepção do custo da energia por parte dos consumidores. A maioria deles sabia o consumo médio mensal dos eletrodomésticos e quanto eles consumiam diariamente. Percebeu-se claramente que a população adequou seus hábitos de consumo ao preço da energia e à sua capacidade de pagamento. Os motivos para o consumo racional podem ser explicados pela existência de um mostrador digital dentro das residências, pela possibilidade de comprarem somente o necessário para seu consumo e pelo ato de inserirem os créditos no medidor. Nenhuma das famílias entrevistadas pôde relatar sobre a sinalização (visual ou sonora) referente ao esgotamento do crédito, pois não tiveram o fornecimento suspenso por falta de pagamento e nem deixaram que o consumo chegasse ao limite que faz emitir o sinal.

No modelo de suprimento anterior, os moradores das comunidades ainda tinham que arcar com os deslocamentos à sede do Município para receber o diesel da prefeitura e também para comprar o restante de combustível necessário para suas residências. O custo desse deslocamento variava de R$ 15 a R$ 30. Com o pré-pagamento, no entanto, os consumidores têm a facilidade de comprar pequenos montantes de energia, a qualquer tempo, em sua própria localidade sem precisarem se deslocar à sede municipal.

Na gestão do projeto-piloto, a distribuidora Eletrobras Amazonas Energia firmou convênios com as prefeituras municipais, pelos quais agentes de saúde ou professores das comunidades ficaram responsáveis pela venda dos créditos. Em todas as comunidades atendidas foi possível verificar o monitoramento da usina e a comunicação remota do ponto de venda com o sistema comercial da empresa em Manaus. Também foi disponibilizado, além do fornecimento de energia, um ponto de conexão de internet via satélite pelo Programa Gesac, do Ministério das Comunicações.

Os projetos-piloto que atendem as comunidades foram autorizados pela ANEEL em novembro de 2009. São 12 localidades que somam 211 unidades consumidoras atendidas pelo sistema pré-pago de energia elétrica.

A ANEEL visa com a futura aprovação do regulamento sobre o pré-pagamento de energia uma série de benefícios. Alguns deles puderam ser confirmados na visita a Maués. Dentre os benefícios pretendidos pela Agência, estão: a redução dos custos operacionais por parte da distribuidora, pois o sistema evita despesas com execução das atividades comerciais; a diminuição da inadimplência dos consumidores com a compra antecipada da energia; o aumento da satisfação do consumidor com a redução das intervenções da distribuidora; a melhoria do gerenciamento do consumo de energia com o controle dos gastos efetuados pelo consumidor já no momento da compra; a maior transparência em relação aos gastos diários por meio de informações via medidor; a flexibilidade na aquisição e no pagamento da energia; a eliminação da cobrança de taxas de corte e religação; a economia no consumo de energia por meio da mudança dos hábitos do consumidor; e o fim de inconvenientes gerados por erros de leitura, faturamentos por estimativa, cortes indevidos e problemas de religação fora do prazo.

A minuta da resolução sobre pré-pagamento de energia deve ser brevemente submetida à audiência pública. Ressaltando-se que a ANEEL aprovou no último dia 05/06 um novo regulamento que disciplina os procedimentos e as condições para o fornecimento de energia elétrica por meio de sistemas coletivos ou individuais de geração em comunidades e povoados isolados.

Fonte: http://www.aneel.gov.br

Lâmpadas LED trazem economia de até 85% para prefeituras, diz Philips

O uso de lâmpadas LED na iluminação pública pode gerar economias de energia de até 85% para as prefeituras e uma economia média de 40% nas contas públicas. A constatação foi feita por um estudo feito pela Philips, em parceria com o Climate Group, em 12 cidades no mundo, incluindo Nova York, Londres e Sydney.

Segundo o chefe global de assuntos públicos e de governo na Phillips Lighting, Harry Verhaar, o relatório será apresentado para prefeitos brasileiros e é uma forma de mostrar para as administrações públicas passos que as cidades podem dar em direção à sustentabilidade.

As lâmpadas LED trazem como principais benefícios a eficiência energética e a redução de emissões de carbono. A iluminação pública, segundo o estudo, é responsável atualmente por 19% do consumo mundial de eletricidade e por 6% das emissões de gases de efeito estufa.

As conclusões do estudo Iluminando a Revolução Limpa, que foi desenvolvido ao longo de dois anos e meio, serão apresentadas no Fórum Global Compacto de Sustentabilidade, na conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, a Rio+20, neste domingo, 17.

O relatório também indicou que os moradores das cidades, nas quais o plano piloto aconteceu, apresentaram preferência pela tecnologia, em detrimento das lâmpadas tradicionais. "Depois de trocar todas as lâmpadas do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a visitação noturna aumentou em 30%", disse o presidente da Phillips no Brasil, Marcos Bicudo.

Na cidade paulista, um projeto foi desenvolvido pela Philips a pedido do departamento de iluminação pública de São Paulo, por meio da AES Eletropaulo, que investiu R$ 4,6 milhões. Para iluminação de toda a extensão do parque foram utilizadas 849 luminárias Green Vision de 113W de potência, em substituição a outras 291 luminárias que utilizavam lâmpadas de vapor de mercúrio e vapor de sódio.

Ao comparar a mesma quantidade de luz no Ibirapuera, antes e depois das mudanças, houve redução de cerca de 50% no consumo de energia, além de melhorias na eficiência. Mesmo com o acréscimo de luminárias, houve redução de 20% do consumo total.

A vida útil da iluminação LED testada varia de 50 mil a 100 mil horas. O índice de falhas de produtos LED com mais de 6 mil horas é de cerca de 1% comparado, por exemplo, com a iluminação convencional, que é de 10% ao longo de um período de tempo semelhante.

Segundo o relatório da Philips, realizado nos Estados Unidos, um corte de 40% da energia utilizada pela iluminação economizaria US$ 53 bilhões em custos anuais e reduziria a demanda equivalente a 198 estações de energia de tamanho médio.

Fonte: Valor Econômico

 

Eficiência energética é um dos resultados esperados da Rio+20

O comprometimento dos governos e da sociedade com a eficiência energética e os investimentos em energia sustentável estão entre os resultados mais esperados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O evento, que está acontecendo no Rio de Janeiro e segue até o dia 22, deve atingir objetivos que servirão de norte para que os países migrem em direção a um novo modelo de desenvolvimento, baseado tanto na dimensão econômica, quanto na social e ambiental.

A adoção desse modelo de desenvolvimento sustentável foi sinalizada em 1992, quando vários países se comprometeram a reverter o processo de degradação ambiental que já estava estabelecido como ameaça, durante a 2ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio92. O padrão incluía a revisão de vários setores econômicos.

Apesar disso, ainda hoje, 20 anos depois da Rio92, números divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que uma em cada cinco pessoas no planeta ainda não tem acesso à eletricidade, ou seja, 1,3 bilhão de pessoas.

Projeções do Departamento de Informações da ONU apontam que se o investimento global em infraestrutura energética aumentar 3%, é possível garantir que todos tenham acesso à energia. O que se espera com a Rio+20 é que os governos de todos os países invistam mais em energias limpas.

Em 2011, os investimentos nesse tipo de energia, desconsiderando os gastos em pesquisa e desenvolvimento, foram 600% maiores do que em 2004. Especialistas garantem que a energia limpa, como a gerada por usinas solares, é acessível, barata e mais eficiente.

Exemplos mostrados pela própria ONU garantem que a melhoria dos resultados é viável. Em Botsuana, país da África Austral, as usinas de energia solar substituíram a madeira que era usada por 80% da população rural para iluminação e geração de energia.

Na Tunísia, o desenvolvimento de energia renovável para a redução da dependência energética do petróleo e gás significou uma economia de US$ 1,1 bilhão entre 2005 e 2008. A expectativa é que essa economia chegue a 22% em 2016, com a redução de 1,3 milhão de toneladas por ano na emissão de dióxido de carbono.

Fonte: O Globo online

MMX e Senai oferecem 400 vagas para cursos gratuitos de capacitação

A MMX, mineradora do Grupo EBX do empresário Eike Batista, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com as Prefeituras de São Joaquim de Bicas e Igarapé, iniciou a terceira etapa do Programa Qualificação Profissional com a oferta de 400 vagas em seis cursos gratuitos de capacitação. Os candidatos, que devem residir preferencialmente em Bicas e Igarapé, têm até o dia 24 de junho para efetuar a inscrição.

A terceira etapa do Programa Qualificação Profissional oferece cursos de Ajudante de Mecânica, Eletricista Industrial, Ajudante de Elétrica, Ajudante de Obras, Pedreiro e Carpinteiro. Para se inscrever, o candidato deverá comprovar a escolaridade mínima exigida, ter mais de 18 anos de idade e apresentar originais e cópias do documento de identidade, CPF e comprovante de residência. As inscrições podem ser efetuadas das 8h às 17h em sete pontos situados em São Joaquim de Bicas, Igarapé e Betim (confira os endereços no final do texto).

Para os cursos de Ajudante de Obras, Pedreiro e Carpinteiro não será necessária a realização de provas no processo seletivo. Já para os candidatos aos cursos de Eletricista Industrial, Ajudante de Mecânica e Ajudante de Elétrica, as provas de português e matemática, de múltipla escolha, serão realizadas no dia 30 de junho, das 9h às 11h30, em Igarapé e São Joaquim de Bicas. Os resultados serão divulgados nos locais de inscrição e no site oficial da MMX (www.mmx.com.br) no dia 10 de julho.

 

Em Igarapé:

CRAS

Unidade Fernão Dias – Rua Mário de Andrade, 279

Unidade Padre Eustáquio – Rua Joaquim Ribeiro, 421

Unidade Resplendor – Rua Paraíba, 230

SINE

Rua João Rosa, 353

 

Em São Joaquim de Bicas:

Banco de Empregos

Av. José Gabriel de Resende, 295 B

Centro de Informações da MMX

Praça Joaquim Saraiva de Andrade, 22 – Nossa Senhora da Paz

Horário: das 9h às 17h (de segunda a sexta) e das 9h às 13h (aos sábados)

 

Em Betim:

Senai

Av. Amazonas, 55 - Centro

 

Outras informações

Telefone: (31) 3594-1000

Fonte: Estado de Minas

Tensão, Corrente e Potência Elétrica

A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável.

Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho.

Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os choques, às vezes fatais, e os curtos-circuitos, causadores de tantos incêndios.

A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança.

Você já parou para pensar que está cercado de eletricidade por todos os lados ?

Pois é! Estamos tão acostumados com ela que nem percebemos que existe.

Na realidade, a eletricidade é invisível. O que percebemos são seus efeitos, como a luz, calor, choque elétrico etc., e esses efeitos são possíveis devido a: TENSÃO, CORRENTE E POTÊNCIA ELÉTRICA.

TENSÃO ELÉTRICA

Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão em constante movimento de forma desordenada. Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o nome de tensão elétrica ou força eletromotriz.

A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à corrente elétrica.

CORRENTE ELÉTRICA

O movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de corrente elétrica.

POTÊNCIA ELÉTRICA

Com a Tensão "empurrando" os elétrons forma-se a corrente elétrica, essa corrente passando pela lâmpada faz com que ela se acenda e se aqueça com uma certa intensidade. Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).

Pode-se dizer então que:

TENSÃO É a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida é o volt (V).

CORRENTE ELÉTRICA É o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios.

Sua unidade de medida é o ampère (A).

POTÊNCIA é o produto da ação da tensão e da corrente. Sua unidade de medida é o volt-ampère (VA).

A essa potência dá-se o nome de potência aparente.

A formula P(VA) = U(V)X I(A) ilustra o enunciado.

CEMIG - Concurso público

Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG divulgou hoje, terça-feira, dia 12 de junho, dois editais de concurso público, oferecendo 800 vagas no total.

Os editais podem ser baixados na página: http://www.vksengenharia.com.br

 

Brasil é referência mundial em energia sustentável, destaca especialista

Das três metas definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem alcançadas até 2030, dentro da iniciativa Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All – SE4ALL), o Brasil é exemplo para o mundo em duas, afirmou à o coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro.

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2012 como o Ano Internacional da Energia Renovável para Todos. A iniciativa SE4ALL é liderada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que reforçará as três metas durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). A Rio+20 começa na próxima quarta-feira, 13 de junho, no Rio de Janeiro, e terá a energia renovável como um dos temas debatidos.

As metas da SE4ALL são garantir acesso universal a serviços modernos de energia; dobrar o índice de energia renovável no mix de desenvolvimento global e dobrar o índice global de melhoria em eficiência energética.

Nivalde de Castro destacou que, na meta relativa à garantia de acesso universal a serviços modernos de energia, o Brasil tem hoje o Programa Luz para Todos, que visa à universalização do acesso de energia elétrica para todas as famílias brasileiras. “O Brasil conseguiu um avanço muito grande nos últimos oito ou nove anos. Nesse aspecto, o Brasil tem que ser copiado”.

Sobre a meta de dobrar o índice de energia renovável, Castro explicou que o Brasil “é campeão” no que se refere à participação da energia renovável na matriz energética nacional. “Só está abaixo da Noruega, que não tem a dimensão continental, econômica e demográfica do Brasil. Nesse aspecto, o Brasil também serve de exemplo”, observou o pesquisador.

O coordenador do Gesel explicou que a própria política energética brasileira, ao priorizar as hidrelétricas e as energias renováveis, vai garantir a manutenção desse diferencial competitivo que o Brasil possui em relação a outros países.

Sobre a terceira meta, entretanto, que se refere à melhoria da eficiência energética, Nivalde de Castro admitiu que o Brasil talvez tenha que fazer um esforço maior. É preciso, salientou, melhorar a eficiência energética, principalmente do ponto de vista do consumo industrial e residencial. Mesmo assim, ele destacou o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que objetiva promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, com eliminação dos desperdícios e redução de custos.

Em termos, porém, de consumo per capita e eficiência energética das residências e indústrias, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer, na análise do professor da UFRJ. Esse caminho passa pela simplificação dos programas nacionais de eficiência energética. "Eles [os programas] ainda carecem de uma objetividade maior", pontuou o especialista.

De acordo com informação da assessoria do evento sobre Energia Sustentável para Todos, entre os anúncios a serem feitos durante a Rio+20, destacam-se os compromissos assumidos por governos e empresas globais em apoio ao SE4ALL. A iniciativa será divulgada no dia 21 deste mês, a partir das 15h, no Pavilhão 3 do Riocentro, localizado em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade. Antes, no dia 19, será realizado o Rio+20 Dia da Energia, também no Riocentro, a partir das 9h30.

De acordo com dados da ONU, mais de 3 bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependem da biomassa tradicional e do carvão para cozinhar e para se aquecer e 1,5 bilhão de pessoas ainda vivem hoje sem eletricidade.

Fonte: IBahia

USP cria lâmpadas mais eficientes com nanotecnologia

Após oito anos de pesquisas, cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP desenvolveram um nanomaterial que poderá ser utilizado para fabricação de lâmpadas com eficiência energética. O nanopó luminescente de aluminato de boro apresenta como principal característica o fato de emitir 90% de luz branca quanto exposto a luz ultravioleta sem incomodar o olho humano.

Isso o torna muito atraente do ponto de vista comercial. Outro aspecto importante é não levar em sua composição nenhum elemento químico terra-rara — aqueles presentes na tabela periódica e que, como o próprio nome diz, são raros e, por isso, muito caros.

“Foram essas características que levaram a geração da patente do nanopó luminescente”, informa o pesquisador Antonio Carlos Hernandes, do Grupo Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos e atual diretor do IFSC.

“Os produtos atuais existentes no mercado mundial levam metais terras-raras em sua composição e apresentam uma eficiência energética de 60%. O Departamento de Energia do governo dos Estados Unidos tem como meta desenvolver, até 2025, materiais que apresentem eficiência energética de 80%”, compara.

Além da USP, o trabalho conta com a participação do pesquisador Alain Ibanez, do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), em Grenoble, na França; Lauro Maia e Antonio Fernandes, da Universidade Federal de Goiás (UFG), e de Vinícius Guimarães, aluno de doutorado do CNRS, que defenderá tese sobre o tema no próximo dia 22 de junho. A patente é dividida entre as três instituições. “Somente após a defesa da tese vamos pensar em parcerias comerciais”, conta o professor.

O nanopó luminescente foi produzido pelo IFSC e CNRS a partir de uma mistura de ácidos cítrico e bórico, além de outros compostos como etilenoglicol. Após um processo de mistura desses elementos, forma-se uma espécie de resina, de aspecto gelatinoso.

A mistura é queimada em um forno com atmosfera controlada dos níveis de oxigênio e nitrogênio. O resultado é um nanopó que ao ser exposto a luz ultravioleta emite 90% de luz branca.

A luz que o nanopó luminescente emite apresenta um comprimento de onda que fica entre 400 e 700 nanômetros na escala do espectro eletromagnético. A faixa de 550 é a mais próxima da luz solar. A luz ultravioleta fica na faixa anterior aos 400 nanômetros. “Aquela luz muito utilizada em faróis de carros, e que incomoda muito o olho humano, está na faixa dos 400 nanômetros”, explica o docente.

Aplicação prática

Um dos modos de utilização seria colocar o nano pó luminescente em uma resina e fazer uma luz ultravioleta (como a de um LED) incidir sobre o nanomaterial. Este, então, emitiria a luz branca mais quente.

De acordo com o professor Hernandes, é comum encontrar na literatura trabalhos que buscam por materiais que emitam luz branca próxima a luz solar. O fato de usarem elementos terras-raras fez o grupo ir em busca de composições químicas que pudessem substituir estes elementos.

No início, eles conseguiam apenas 40% de eficiência energética. Com o tempo, foram descobrindo que a pureza dos elementos utilizados influenciava diretamente esses resultados. “Tínhamos 40% de eficiência energética quando os elementos apresentavam pureza entre 98 e 99%. Ao utilizarmos materiais com pureza entre 99,5% e 99,999%, atingimos o índice de 90% de eficiência energética”, finaliza Hernandes.

Fonte: Portal Exame

Inscrições abertas para o prêmio Petrobras de Tecnologia

Até o dia 16 de julho estão abertas as inscrições para o Prêmio Petrobras de Tecnologia Engenheiro Antônio Seabra Moggi 2012. A iniciativa visa reconhecer a contribuição de estudantes, pesquisadores e instituições para a superação de desafios tecnológicos nos negócios da Companhia e na indústria nacional de energia, além de incentivar a revelação de talentos e de trabalhos inovadores na área e promover a aproximação entre as universidades brasileiras e a indústria.

Lançado em 2004, o prêmio é voltado para estudantes de graduação, mestrado ou doutorado de qualquer instituição de ensino superior brasileira. Nesta edição, os trabalhos devem ser inscritos em nove temas tecnológicos: Tecnologia de Energia e Eficiência Energética; Tecnologia de Exploração; Tecnologia de Gás; Tecnologia de Logística e de Transporte de Petróleo, gás e derivados; Tecnologia de Perfuração e de Produção; Tecnologia de Preservação Ambiental; Tecnologia de Bioprodutos; Tecnologia de Refino e Petroquímica e Tecnologia de Segurança de Processos. Em cinco edições, mais de 2.000 trabalhos foram inscritos e 122 foram premiados.

Os autores dos trabalhos vencedores recebem R$ 20 mil na categoria doutorado, R$ 15 mil na categoria mestrado e R$ 10 mil na categoria graduação, além de uma bolsa de estudos do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) para elaboração de tese de mestrado, doutorado ou pós-doutorado em instituições de ensino superior nacionais, de acordo com sua formação acadêmica. Os professores orientadores dos trabalhos premiados de todos os temas e categorias recebem a mesma quantia bruta que o prêmio recebido pelo aluno, como taxa de bancada.

As inscrições devem ser realizadas no site do Prêmio, até as 20h (horário de Brasília) do dia 16 de julho. Lá também é possível ler o regulamento do Prêmio e conhecer um pouco dos trabalhos vencedores das edições anteriores.

Quem foi Antônio Seabra Moggi

Antônio Seabra Moggi foi o primeiro superintendente do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes). Químico Industrial pela Universidade do Brasil (atual UFRJ) e Engenheiro Químico pela Valderbilt University, no Tennesse, EUA, trabalhou no Conselho Nacional de Petróleo (CNP) e na Petrobras, onde participou da fundação do Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisa de Petróleo (Cenap), ponto de partida das atividades de Pesquisa & Desenvolvimento na Companhia. Também participou da criação do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

Fonte: Procel Info

 

4 tendências no uso de energia pelas grandes empresas

O consumo de energia é uma preocupação constante nas grandes empresas e exige estratégias de longo prazo. Afinal, uma boa gestão desse recurso é sinônimo de segurança e também de corte de custos. Atentas à questão, as grandes companhias do mundo, para além de investir na eficiência energética, vêm apostando no uso de fontes renováveis e também na geração da própria eletricidade.

É o que revela uma pesquisa da consultoria Ernst & Young, que questionou 100 empresas com faturamento superior a US$ 1 bilhão em todo o mundo a respeito de suas estratégias de uso de energia, principais iniciativas e perspectivas sobre a área no futuro. A seguir, quatro tendências apontadas pelo levantamento:

1 – De olho nos altos custos

De acordo com a pesquisa, 73% dos entrevistados preveem aumento substancial nos custos de energia ao longo dos próximos cinco anos. Atualmente, para metade das empresas, o gasto energético representa 5% ou mais dos custos operacionais.

Mas para 22% delas, o consumo energético já representa 20% ou mais dos custos operacionais totais. Segundo a pesquisa, em termos absolutos, quase metade das grandes empresas ouvidas gastam anualmente pelo menos US$ 50 milhões com energia.

2 - Foco na eficiência

Para driblar os altos custos, 70% dos inquiridos disseram possuir uma estratégia ou plano para gerenciar melhor o mix de diferentes fontes de energia que utilizam. Além do uso de fontes renováveis, entre os métodos adotados ganham destaque a implementação de sistemas operacionais mais ecoeficientes, uso de iluminação inteligente e automação predial.

Segundo a pesquisa, a maior parte dos entrevistados associa a melhoria na gestão energética à redução de custos e da pegada de carbono. Outro dado positivo é a preocupação em envolver parceiros no processo de conservação energética. Prova disso é que 16% dos entrevistados disseram que sua estratégia não está limitada às suas próprias operações, mas se estende à sua cadeia de abastecimento.

3 - Mais energia renovável

Quase metade das maiores companhias do mundo (46%) planeja aumentar o investimento em energia renovável nos próximos cinco anos.

Hoje, segundo o relatório, 68% delas já compram uma parcela da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Entretanto o uso de energia renovável, atualmente, responde por uma proporção ainda pequena do total consumidos pelas companhias: apenas 11% das empresas pesquisadas disseram ter mais de 5% de suas necessidades energéticas supridas por fontes renováveis.

4 - Gerando a própria eletricidade

Uma série de grandes e conhecidas empresas, como Google, Toyota, Toshiba, Hertz, a FedEx, Renault, Audi e PepsiCo. lançaram iniciativas para gerar sua própria energia, por razões que vão desde reduzir a volatilidade dos preços de energia, aumentando a segurança do abastecimento e diminuindo custos operacionais ao de garantir o cumprimento de metas ambientais, reduzindo emissões de CO2 associadas ao uso intensivo de fontes poluentes.

A Volkswagen por exemplo, está investindo quase 1 bilhão de euros em energia eólica offshore para cumprir os objetivos de energias renováveis. A pesquisa, no entanto, sugere que esta prática ainda não é generalizada, mas é provável que aumente.

Atualmente, apenas 20% das empresas consultadas geram ao menos de 10% de suas necessidades energéticas. Além disso, 51% dizem que a geração de eletricidade na propriedade da empresa a partir de fontes renováveis irá aumentar até 2017.

Fonte: Portal Exame

Dicas de segurança em instalações elétricas

- Faça periodicamente um exame completo na instalação elétrica, verificando o estado de conservação e limpeza de todos os componentes. Substitua peças defeituosas ou em más condições e verifique o funcionamento dos circuitos;

- Utilize sempre materiais de boa qualidade;

- Acréscimos de carga (instalação de novos equipamentos elétricos) podem causar aquecimento excessivo dos fios condutores e maior consumo de energia, resultando em curtos-circuitos e incêndios. Certifique-se de que os cabos e todos os componentes do circuito suportem a nova carga;

- Incêndios em aparelhos elétricos energizados ou em líquidos inflamáveis (óleos, graxas, vernizes, gases) devem ser combatidos com extintores de CO2 (gás carbônico) ou pó químico;

- Incêndios em materiais de fácil combustão, como madeira, pano, papel, lixo, devem ser combatidos com extintores de água;

- Em ligações bifásicas, o desequilíbrio de fase pode causar queima de fusíveis, aquecimento de fios ou mau funcionamento dos equipamentos. Corrija o desequilíbrio transferindo alguns aparelhos da fase mais carregada para a menos carregada;

- As emendas de fios devem ser bem feitas, para evitar que se aqueçam ou se soltem. Depois de emendá-los, proteja-os com fita isolante própria para fios;

- Evite condutores de má qualidade, pois eles prejudicam a passagem da corrente elétrica, superaquecem e provocam o envelhecimento acelerado da isolação.

Instalação de chuveiros elétricos:

- Chuveiros e torneiras elétricas devem ser aterrados;

- Instale o fio terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante;

- Pequenos choques, fios derretidos e cheiro de queimado são sinais de problemas que precisam ser corrigidos imediatamente;

- Não mude a chave verão-inverno com o chuveiro ligado;

- Nunca diminua o tamanho da resistência para aquecer mais a água. É possível a substituição do chuveiro por outro mais potente, desde que adequado à fiação existente. Não reaproveite resistências queimadas.

Instalação de antenas

- Instale a antena de TV longe da rede elétrica. Se a antena tocar nos fios durante a instalação, há risco de choque elétrico;

Troca de lâmpadas

- Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes de trocar a lâmpada;

- Não toque na parte metálica do bocal nem na rosca enquanto estiver fazendo a troca;

- Segure a lâmpada pelo vidro (bulbo). Não exagere na força ao rosqueá-la.

- Use escadas adequadas.

Tomadas e equipamentos

- Coloque protetores nas tomadas;

- Evite colocar campainhas e luminárias perto da cortina;

- Não trabalhe com os pés descalços ao trocar fusíveis elétricos;

- Não passe fios elétricos por baixo de tapetes. Isso pode causar incêndios.

Dicas gerais de segurança

Ao executar uma instalação elétrica, ou durante sua manutenção, procure tomar os seguintes cuidados:

- Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral (disjuntor ou fusível);

- Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que não está energizado;

- Desconecte os plugues durante a manutenção dos equipamentos;

- Leia sempre as instruções das embalagens dos produtos que serão instalados;

- Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plástico, madeira etc.). Dessa maneira, se a ferramenta que você estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, será menor o risco de choque elétrico;

- Não use joias ou objetos metálicos, tais como relógios, pulseiras e correntes, durante a execução de um trabalho de manutenção ou instalação elétrica;

- Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calçados do gênero – eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e, consequentemente, o risco de choques elétricos;

- Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados;

- Utilize capacete de proteção sempre que for executar serviços em obras onde houver andaimes ou escadas.

Cemig realiza leilão de bens e veículos

A Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG  irá promover um grande leilão de veículos no dia no dia 13/06, às 9h30, no Palácio dos Leilões, situado à av. Vereador Joaquim Costa, nº 1800, bairro São Sebastião I, Contagem - MG.

Os bens estarão em exposição nos dias 11 e 12/06, na Unidade Cemig COA, Av. Vereador Joaquim Costa, s/nº, km 2,5 - bairro Campina Verde, Contagem – MG, das 08h às 11h e das 13h às 16h.

Demais esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e exemplares do catálogo do leilão poderão ser obtidos por meio do escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), por meio dos  fones: (31) 2125 9417, 2125-9442 ou 2125-9447; fax: (31) 2125 9420.