Congresso Brasileiro de Eficiência Energética chega a sua 10ª edição

A Associação Brasileira de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) anunciou que o congresso do próximo ano, em sua 10º edição, será ampliado: desta vez o espaço de exposição da ExpoEficiência terá aumento de 50% e a área reservada ao Congresso crescerá 30% em relação à edição de 2012. O objetivo é atender ao aumento do interesse de novos congressistas.

O lançamento acontece no próximo dia 29, no Centro Brasileiro Britânico. Na ocasião, serão apresentados detalhes comerciais sobre cotas de patrocínio e espaços expositivos de produtos, serviços e equipamentos.

O evento será realizado a partir das 17h e contará com a presença de empresas interessadas em expor e participar da rodada de discussões e negócios que acontece em julho de 2013, em São Paulo.

Fonte: Último Instante

 

Potência e Energia

Qual a diferença entre potência e energia?

Potência é a capacidade de realizar um determinado trabalho. Energia é o trabalho propriamente dito.

Imagine um halterofilista que tem a força para levantar até 200 quilos. Ele tem potência. Quando nosso halterofilista suspender um peso ele terá realizado um trabalho. Em consequência gastou certa quantidade de energia.

Os equipamentos elétricos também tem uma capacidade de realizar trabalho como, por exemplo, aquecer a água do seu banho. Haverá consumo de energia quando você ligar o chuveiro. Como o nosso atleta, o chuveiro tem capacidade (potência), mas só produzirá a energia quando for acionado.

Dicas: Lâmpadas

As lâmpadas mais utilizadas são as Incandescentes e as fluorescentes, com desempenho e eficiência diferentes que dependem do tipo e da aplicação.

O tipo de lâmpada mais econômica é a que consegue emitir mais luz com menos consumo de energia elétrica. Por exemplo, a lâmpada incandescente é menos eficiente porque produz mais calor do que luz.

A potência de iluminação é medida por uma unidade chamada de lúmen e representa a quantidade de luz emitida por uma lâmpada.

Já a potência elétrica, em watt, é aquela que a lâmpada "puxa" da rede para a produção da luz.

O rendimento luminoso de uma lâmpada é a relação entre a quantidade de luz produzida (lúmen) pela quantidade de potência que a mesma "puxa" da rede.

No supermercado quando você for comprar lâmpada compacta procure a informação na embalagem - a quantidade de lúmens produzida e a potência em watt. Exemplo: Uma lâmpada compacta de 20 watts, em 127 Volts, produz 1.200 lúmens.

O rendimento luminoso é obtido da seguinte forma: divida os 1200 lúmens por 20 watts. O resultado será de 60 lúmens/watt.

Comparando a lâmpada compacta de 20 W com uma incandescente de 100 W, que também produz cerca de 1200 lúmens, pode-se concluir que a primeira gasta cinco vezes menos energia que a segunda.

Fugas de energia

Problemas de isolamento das fiações e conexões, assim como os aparelhos elétricos podem causar as chamadas "fugas de energia".

Por exemplo, se a sua instalação, em 110 volts, tiver uma fuga de corrente de 0,1 ampère, você terá somado a sua conta de luz mais 7,9 kWh sem perceber.

Dicas para identificar fuga de energia:

Desligue todos os aparelhos das tomadas e também todas as luzes. Verifique se o seu medidor de energia, conhecido como relógio de luz, continua girando. Em caso positivo você tem energia escapando;

Chame um eletricista para verificar as conexões (emendas) em todas as caixas de passagem, nos interruptores, tomadas e pontos de luz. Se a instalação da casa for dividida em vários circuitos elétricos (aquelas chaves no quadro interno de luz) é bem mais fácil identificar o problema. Faça a operação circuito por circuito;

Fique alerta com os equipamentos que dão choques - com certeza há fuga de energia. Comece por eles. Ligue aparelho por aparelho e observe se o relógio de luz continua girando. Em caso positivo, leve o eletrodoméstico a uma assistência técnica para sanar o problema.

Após as verificações, se o relógio de  luz continuar girando, entre em contato com sua concessionária de energia e solicite a visita de um Técnico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inscrições abertas para o Prêmio Furnas Ouro Azul 2012

Há mais de 10 anos, o Prêmio Furnas Ouro Azul, uma iniciativa dos Diários Associados, patrocinado pela Eletrobras Furnas, valoriza ideias de proteção e uso racional dos recursos hídricos. O prêmio surgiu muito antes da palavra sustentabilidade alcançar tamanha dimensão e a preocupação com a preservação da água ser tão latente na sociedade.

Reconhecido nacionalmente como vitrine para expor projetos que tenham como princípio o uso inteligente das águas, o Prêmio incentiva a união, o diálogo e a participação de empresas públicas e privadas; de entidades e cidadãos comprometidos com o desenvolvimento das comunidades; além de universitários em formação, pós-graduandos, mestres e doutores.

O Ouro Azul também incentiva e valoriza a participação de crianças de 5 a 10 anos; que podem inscrever desenhos e textos, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes a respeito da preservação dos recursos hídricos e dos recursos naturais.

Em uma década de realização, foram inscritos quase 2000 trabalhos em 7 categorias, destacando-se a participação de empresas e instituições como Usiminas (2004), Embrapa (2005), Projeto Manuelzão (2005), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (2006), ONG Mão na Terra (2007), ONG Verde Novo Rio das Velhas (2008), Mercedes-Benz do Brasil (2009), Emater/Ruralminas (2010), Vale (2011), etc.

Na última edição o Prêmio Furnas Ouro Azul alcançou um número recorde de participação,  com 756 trabalhos inscritos. Mais de 50 municípios de Minas Gerais já enviaram projetos para o Prêmio Furnas Ouro Azul, mostrando que todos se preocupam e preservam a água em diferentes regiões.

Muitas novidades na 11ª edição

Em 2012, além de projetos que promovem a utilização racional dos recursos hídricos, também poderão participar projetos na área de racionalização de recursos naturais e combate a desperdícios de energia elétrica.

Foi criada a nova categoria  'Destaque 10 anos', que vai premiar ações vencedoras nas edições anteriores do Prêmio Furnas Ouro Azul e que continuam em execução. Os projetos dessa categoria serão avaliados levando-se em conta o  aperfeiçoamento de processos e seus resultados, e a melhoria contínua do desempenho ambiental.

O objetivo é fazer um balanço do prêmio e mostrar a sua importância para incentivar e valorizar ações que garantem a preservação do meio ambiente.

As inscrições começam no dia 15 de outubro e vão até 16 de novembro, pelo site www.ouroazul.com.br.

Fonte: CREA-MG

Quem fez a história

As unidades usadas para as grandezas elétricas (tensão, corrente, potência, energia etc.) herdaram o nome de cientistas que contribuíram para a evolução do conhecimento científico. Por esse motivo as unidades derivadas de nomes próprios são escritas em letras minúsculas e não tem plural e a sigla em maiúscula. Ex: 100 watt, 100 ampére etc.

O cientista dinamarquês Hans Cristian Oersted em 1820 passou uma corrente elétrica, gerada por uma pilha, por um fio condutor e depois aproximou desse fio uma bússola. A agulha, que é um ímã, mexeu-se e alinhou-se perpendicularmente ao fio. Em volta do fio, portanto, havia um campo magnético, que agiu sobre o outro campo, o da agulha. Com isto, estabeleceu-se pela primeira vez a relação entre eletricidade e magnetismo.

Depois de tomar conhecimento desta experiência, o físico francês André-Marie Ampère (1775-1836) chegou a conclusão que as linhas de força criadas pelo fio eletrizado - o campo magnético - são circulares, ou seja, formam uma espécie de cilindro invisível em volta do condutor. Até então, pensava-se que o campo magnético caminhava apenas em linha reta, de um ímã para outro.

O físico e químico inglês Michel Faraday (1791-1867) demonstrou em 1822 o campo magnético circular. Faraday encheu com um metal condutor (o mercúrio) duas taças especialmente desenhadas, de modo a ter um fio elétrico saindo do seu fundo. Numa delas fixou verticalmente uma barra magnetizada. Na outra, deixou frouxo outro magneto. Na primeira taça, quando um fio elétrico pendurado acima da taça tocava o mercúrio, fechando o circuito, esta taça se punha a girar em volta do ímã. Na outra taça, onde o fio estava frouxo, quando ligado a corrente o magneto girava em torno do fio central.

Este foi o primeiro motor elétrico do qual descendem as máquinas que hoje movimentam automóveis, aspiradores, geladeiras, liquidificadores etc.

Já o físico e professor italiano Alessandro Giuseppe Antonio Anastásio Volta (1745-1827) utilizou as experiências de Luigi Galvani para estudar reações entre diferentes metais. Produziu em 1800 a pilha elétrica - primeira fonte de corrente contínua. Era feita de séries de discos de prata e zinco em pares, intercalados por folhas de papelão saturadas em água salgada. A corrente era produzida quando o disco de prata do topo se conectava com um arame ao disco de zinco que ficava embaixo.

A unidade de força eletromotiva que conduz a corrente recebeu o nome de volt em homenagem a Alessandro Volta, em 1881.

Era contemporâneo desta turma de cientistas, o inventor escocês James Prescott Watt (1736-1819). Seu nome batiza outra unidade de potência elétrica, o watt.

Cemig realiza leilão de equipamentos, materiais inservíveis, obsoletos e despadronizados

A Cemig promoverá um grande leilão de equipamentos, materiais inservíveis, obsoletos e despadronizados no dia 07/11, às 10h, no Palácio dos Leilões, localizado na Av. Vereador Joaquim Costa, nº 1800, Bairro São Sebastião I, Contagem - MG.

Os bens estarão em exposição nos dias 05 e 06/11. Demais esclarecimentos e detalhes sobre as condições estabelecidas para venda e exemplares do catálogo do leilão poderão ser obtidos por meio do escritório do Leiloeiro (Palácio dos Leilões), pelos fones (31) 2125 9417, (31) 2125 9442 ou (31) 2125 9447 ou fax (31) 2125 9420.

Contato:

marcoantonio@palaciodosleiloes.com.br

rogerioferreira@palaciodosleiloes.com.br

cristianoferreira@palaciodosleiloes.com.br

secretaria@palaciodosleiloes.com.br

http://www.palaciodosleiloes.com.br

 

Fonte: http://www.cemig.com.br

Horário de verão: Ampla prevê redução no consumo de até 5% no pico

A partir da zero hora deste domingo (21), entrou em vigor o horário de verão em parte do território nacional. Os relógios foram adiantados uma hora em relação ao horário normal. O novo horário, que termina no dia 17 de fevereiro de 2013, será instituído em dez estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.

No horário de ponta (entre 18h e 21h), a redução da demanda deve chegar a 5%, ou seja, 100 MW, suficientes para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes. O principal objetivo da implantação do horário de verão é o maior aproveitamento da iluminação natural, proporcionando a queda na demanda em função do deslocamento da carga no período mais crítico do dia.

Para incentivar o consumo eficiente da energia, a Ampla informa em suas faturas dicas de segurança e consumo eficiente de energia.

Seguem algumas dicas básicas de economia que podem ajudar os clientes a economizar:

Acostume-se a aproveitar a luz natural durante o dia;

De preferência para lâmpadas fluorescentes compactas em locais que ficam com as luzes acesas mais de quatro horas; elas consomem menos e duram dez vezes mais;

Na hora de comprar um eletrodoméstico, verifique se ele possui o Selo Procel de Economia de Energia, que são os campeões da economia;

Não ligue muitos aparelhos na mesma tomada com o uso de benjamins, pode provocar aquecimento nos fios, causando desperdício de energia e até mesmo acidentes graves;

Verifique as condições de suas instalações elétricas periodicamente;

Instalações antigas, com muitas emendas ou feitas com fios de telefone, causam desperdício de energia e podem causar incêndios;

Pinte as paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz;

Use iluminação dirigida para leitura, como abajures e luminárias;

Em uma viagem longa, desligue a chave geral da casa.

Geladeira:

Não utilize a parte de trás para secar objetos;

Degele e limpe a geladeira com frequência;

Não forre as prateleiras do seu refrigerador, isso dificulta a circulação interna do ar;

Instale o aparelho em um local bem ventilado, longe do fogão, aquecedor e áreas expostas ao sol.

Ferro de passar roupa:

Junte o máximo de peças de roupas para passá-las de uma única vez;

De preferência aos ferros a vapor, que são mais econômicos;

Comece passando os tecidos mais delicados, que necessitam de menos calor, até chegar às peças mais pesadas;

Sempre que precisar interromper o serviço, desligue o ferro.

Chuveiro elétrico:

Feche a torneira para se ensaboar;

Tome banhos rápidos e, se possível, com a chave de temperatura na posição "verão", o que pode reduzir o consumo em até 30%;

Compre sempre chuveiros de menor potência (2 a 6 kW), que são eficientes e consomem menos;

Limpe com frequência os orifícios de saída de água. Se eles não estiverem limpos, você terá menos água e o chuveiro terá que ficar mais tempo ligado.

Ar condicionado:

Evite a entrada de sol no ambiente refrigerado e instale o aparelho em um ambiente com boa circulação de ar;

Mantenha os filtros de ar limpos;

Compre o equipamento com potência adequada ao tamanho do ambiente onde você pretende instalá-lo.

Máquina de lavar roupas:

Procure lavar de uma só vez a quantidade máxima de roupas indicada pelo fabricante;

Use a dose certa indicada no manual para reduzir o número de enxágues;

Mantenha o filtro limpo.

Fonte: Último Instante

Nova lâmpada dura 40 anos e economiza 90% de energia

Estados Unidos - Que tal passar décadas sem precisar trocar uma lâmpada? Uma empresa norte-americana desenvolveu a Firefly LED, uma luz que dura até 40 anos e economiza cerca de 90% da energia utilizada para iluminar os cômodos da sua casa.

No começo deste mês, a Firefly lançou um novo modelo em LED que pretende acabar com as constantes queimas e trocas de lâmpadas, e ainda reduzir, de forma significativa, os gastos com iluminação residencial e os problemas com os descartes de lâmpadas.

Desenvolvida no Texas, a longa duração do novo LED depende de uma tecnologia capaz de reduzir o calor que se forma ao redor da luz: um dissipador reduz a temperatura em 32%, prolongando a vida da lâmpada por até quatro décadas.

Não obstante, a Firefly, empresa responsável pela criação, também patenteou um sistema que permite que a lâmpada funcione com apenas 5% de sua capacidade energética, economizando uma grande quantidade de eletricidade.

Caso seja necessário melhorar o desempenho da luz, deve-se apenas trocar o dispositivo de LED que fica dentro da estrutura, também fabricado pela empresa. Chamados de Smart LED, os pequenos dispositivos são fáceis de trocar e eliminam a preocupação de reciclagem, sempre associada às incandescentes, fluorescentes e até LEDs convencionais.

O sistema de iluminação desenvolvido pela Firefly pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e empresas. O produto deverá custar cerca de US$ 35 (R$ 70). Embora o preço no mercado seja superior ao das lâmpadas convencionais, a tecnologia permite uma economia de eletricidade em até 90%, o que diminuirá as despesas de iluminação na conta de luz. Com informações do TreeHugger.

Fonte: Procel Info

Confira algumas dicas para economizar energia

Reduzir termostatos

Seja no chuveiro, aquecedor, condicionador de ar, geladeira ou freezer, reduzir um grau centígrado na temperatura do termostato pode representar uma economia de até 5% da sua conta.

Desligar quando não estiver em uso

Equipamentos elétricos e eletrônicos produzidos no Brasil antes de 2001 tendem a consumir bastante energia mesmo quando em stand-by, mas mesmo os aparelhos mais modernos tendem a consumir alguma energia durante todo o tempo em que estão ligados na tomada – levando a até 35% de desperdício. Conectar carregadores, sintonizadores de TV a cabo, o aparelho de TV e o de DVD e mesmo o seu computador em uma régua ou estabilizador que disponha de chave liga/desliga pode ser uma forma prática de interromper este circuito sem tirá-lo fisicamente da tomada.

Iluminação

Evite acender lâmpadas durante o dia, aproveitando ao máximo a iluminação natural. Prefira as lâmpadas fluorescentes compactas, pois elas duram mais e gastam menos energia. Pinte paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.

Geladeira

Evite abrir a geladeira frequentemente. Quando for usar o eletrodoméstico, retire de uma só vez os alimentos de que precisa. Não guarde alimentos ainda quentes. Para saber se a borracha de vedação está em bom estado, faça o seguinte teste: coloque uma folha de papel entre a porta e a geladeira, feche a porta e tente retirar a folha, se ela sair com facilidade, está na hora de trocar a borracha. Repita o teste em vários pontos da porta da geladeira. Não utilize a grade traseira para secar roupas ou calçados.

Tomadas e fios

Tomadas quentes são sinônimo de desperdício. Por isso, evite o uso de benjamins. Emendas mal feitas ou com fios de bitolas diferentes causam perda de energia.

Celulares e Câmeras

Nunca deixe seu aparelho "dormir" carregando. Ou seja, dê a carga e retire-os da tomada. Para câmeras digitais que não usam pilhas, aplica-se a mesma regra do celular. Só carregue o tempo necessário especificado no manual.

Computadores

Quando não estiver usando, mantenha o monitor desligado e o estabilizador desconectado da tomada. Dê preferência aos notebooks que consomem menos energia. Um computador ligado durante uma hora por dia consome em média 5 kWh por mês. No decorrer de um ano, a economia decorrente do desligamento do computador durante uma hora a menos será de 60 kWh. Não deixe os acessórios do computador (impressora, estabilizador, etc.) ligados sem necessidade.

Energia - Entre a aposta e as incertezas

O governo manteve sua estimativa de redução de tarifa de energia elétrica, apesar de 14 das 123 usinas não terem pedido renovação de concessão à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A perspectiva é de queda de 20,2% para a indústria e de 16,2% para consumidores residenciais. “Pagamos toda a universalização, então uma parte do que a gente recolhia para fazer isso estamos devolvendo para o povo. É por isso que vamos reduzir a conta de luz em janeiro”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff durante a inauguração da Usina Hidrelétrica de Estreito, na divisa do Tocantins com o Maranhão. A certeza da chefe do executivo brasileiro, porém, não é compartilhada por agentes do setor, que apontam um horizonte nebuloso para as concessionárias de energia.

A diferença de posicionamento foi materializada nas 431 propostas de emenda à Medida Provisória 579, que trata do tema. Mas no fim das contas, o ponto chave a ser discutido será a apropriação da renda gerada pelo setor desde a década de 90, como aponta estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). A partir desse período, o setor elétrico passou por mudanças que introduziram uma lógica de mercado, em especial na geração e na comercialização da energia. A justificativa era, de um lado, garantir o fornecimento pela ampliação da oferta. Por outro, a concorrência deveria contribuir para a modicidade tarifária.

O problema é que, ao longo desses anos, o país passou por um período de racionamento acompanhado de pequenos e grandes apagões, enquanto a tarifa tornou-se uma das mais caras do mundo, apesar de a energia elétrica brasileira ser proveniente de hidrelétricas, uma das fontes mais limpas e baratas”, aponta o Dieese. Estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), mostra que a tarifa brasileira sem impostos e encargos setoriais é superior à tarifa final de energia dos três principais parceiros comerciais brasileiros: China, Estados Unidos e Argentina. Ao mesmo tempo, o setor se transformou em grande gerador de lucros. Nos últimos cinco anos, entre as 12 maiores pagadoras de dividendos aos acionistas, medido em proporção do valor da ação, nove são empresas de energia elétrica.

Incógnita Para Flávio Neiva, presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), um dos maiores problemas a serem enfrentados pelas concessionárias é que todas as usinas que manifestaram interesse em renovar a concessão só conhecerão a tarifa com a qual terão que trabalhar no início de novembro. “Queremos assegurar que a tarifa cubra todos os gastos imputáveis à geração de energia. Isso passa pelo tratamento da obsolescência, pela realização de reparos de grandes defeitos, modernizações tecnológicas e gastos excepcionais ligados ao meio ambiente, entre outros gastos. A tarifa deverá cobrir tudo isso”, diz.

“A MP 579 gerou preocupações de toda natureza. Foi promulgada de forma intempestiva e pouco transparente. As arbitrariedades começam com o absurdo dos prazos”, afirma Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil. De acordo com ele, exigir posicionamento das empresas do setor, de capital intensivo, num prazo tão exíguo e num cenário de ausência de informações que fundamentem a tomada de decisões não é razoável.

Fonte: Estado de Minas

Horário de verão começa neste domingo

A partir da zero hora do próximo domingo, dia 21, começa a 39º edição do horário de verão no Brasil, alcançando agora, além dos moradores das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o Estado do Tocantins, no Norte do país. A medida, que visa reduzir o consumo de energia elétrica em um período em que os dias são mais longos, tem como vantagens o aumento da confiabilidade e a segurança na operação do sistema elétrico e, ainda, menor impacto ambiental.

A medida foi aplicada onze vezes entre 1931 e 1968 e sucessivamente, entre 1985 até os dias atuais. Desde 2008, tem data fixa de início (terceiro domingo de outubro) e término (terceiro domingo de fevereiro). Neste ano, a novidade foi a exclusão da Bahia e a inclusão do Tocantins.

O horário de verão é adotado em cerca de 80 países do mundo.

Setor de energia lidera perda em valor de mercado no ano

O valor de mercado de 295 empresas brasileiras de capital aberto em 2012 teve crescimento de R$ 146,9 bilhões até 11 de outubro, segundo levantamento da consultoria Economatica. Entretanto, oito setores tiveram queda de valor de mercado este ano, sendo o setor de energia elétrica o mais afetado, com queda de R$ 26,929 bilhões, seguido pelo setor de petróleo e gás, que teve queda de R$ 20,851 bilhões.

O terceiro setor com quedas foi o de telecomunicações, com perda de R$ 19,766 bilhões. O quarto setor mais afetado foi o dos bancos, com queda de R$ 12,493 bilhões.

A maior queda em valor de mercado entre as empresas analisadas foi da OGX, com R$ 25,728 bilhões. Em segundo ficou Itaú Unibanco, com perda de R$ 10,191 bilhões. Em terceiro lugar, Eletrobras, com -R$ 9,212 bilhões.

A consultoria observou que, entre os quatro setores mais afetados, três sofreram mudanças de regulamentação comercial (energia elétrica, bancos e telecomunicações).

Entre as empresas com melhor desempenho em 2012 está a Ambev, com crescimento de R$ 42,7 bilhões. O setor de alimentos e bebidas sozinho registrou aumento do valor de mercado de R$ 54,255 bilhões. O segundo ganho em valor de mercado foi da CCR, com R$ 9,764 bilhões e o terceiro, Petrobras, com R$ 8,263 bilhões, seguida por Natura, com ganho de R$ 8,228 bilhões.

Fonte: Estadão.

Radar meteorológico da Cemig está pronto para o período chuvoso

Localizado a 1.271 metros de altitude, no Morro do Elefante, no município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o radar meteorológico tem duas áreas de cobertura. A primeira, de 250 quilômetros, alcança a Região Metropolitana, Região da Zona da Mata, Região do Rio Doce (até Ipatinga) e boa parte da Região Sul de Minas Gerais.
Neste raio, o radar consegue identificar a intensidade da chuva que se aproximar, inclusive se é uma chuva fraca ou mais forte , com queda de granizo. Também consegue medir a velocidade dos ventos.
O equipamento atua ainda em um raio maior, entre 250 e 450 quilômetros, cobrindo cerca de 70% do Estado. Neste raio, o radar não tem a precisão de identificar que tipo de fenômeno está ocorrendo e se aproximando, mas já consegue apontar que, por exemplo, uma frente fria está vindo, sem maiores detalhes.
A escolha pela localização de Mateus Leme é estratégica, de acordo com o meteorologista da Cemig, (Companhia Energética de Minas Gerais), Arthur Chaves. %u201CPrimeiramente, para podermos alcançar a maior parte de Minas Gerais, pois boa parte da população está nas localidades cobertas pelo radar. Além disso, nessa área de cobertura, nós damos apoio para emissão de alertas nas Regiões do Rio Doce, Região Sul, Região da Zona da Mata e Região Metropolitana, pois boa parte das tempestades em Minas ocorrem nestas regiões. E aqui em Mateus Leme, não tem tantas serras ao redor, o que dificultaria a propagação dos alertas do radar%u201D.
Arthur também revela que a Cemig não pretende instalar outros radares, principalmente nas regiões não cobertas por ele (Regiões Norte, Noroeste, Nordeste e parte do Triângulo Mineiro), mas o Governo de Minas está mapeando outras regiões para novos radares no futuro, para que o percentual de cobertura (cerca de 70% de Minas Gerais) seja ampliado.
O equipamento atende a Cemig e ao Igam (Instituto Mineiro de Gestão das Águas). A cada cinco minutos, o radar faz um rastreamento e um monitoramento do tempo e da atmosfera, nesses raios (250 e 450 quilômetros). O meteorologista da Cemig interpreta os dados e informa para a mobilização da equipe. Se, por exemplo, está prevista uma tempestade em Juiz de Fora, a Cemig alerta aos funcionários da região e desloca outros técnicos da região, se necessário, para atender algum acidente na rede elétrica e minimizar os efeitos para o consumidor.
As informações também chegam para um meteorologista do Igam, que faz a leitura e emite o alerta para a Defesa Civil, que retransmite para a sociedade. Durante sete dias da semana, 24 horas por dia, sempre haverá um meteorologista de plantão para receber os dados e emitir os alertas internos pra Cemig e para a população, via Igam.
De acordo com Arthur, o tempo que a sociedade ficará sabendo da possibilidade de formação de uma grande tempestade varia muito, entre 45 minutos e seis horas. Depende da velocidade de deslocamento da frente fria, porque cada fenômeno tem uma característica. E muitas chuvas não se deslocam, simplesmente ocorrem no local, em virtude das altas temperaturas e umidade. Portanto, uma leitura prévia, mesmo com um panorama fornecido a cada cinco minutos, pode ocasionar um alerta para a sociedade com apenas 45 minutos de antecedência.
Ao custo de R$ 10 milhões, financiados pela própria Cemig, o equipamento passa por manutenção preventiva uma vez por mês. A manutenção será intensificada a partir deste mês, ocorrendo uma vez por semana. A antena do equipamento fica dentro de uma estrutura parecida com uma grande bola de futebol. Essa estrutura propicia a propagação dos sinais de forma adequada e impede a entrada de poeira e chuva.
Neste ano, o alerta meteorológico do Igam às defesas civis estadual e municipal será feito via SMS. A licitação para contratar a empresa responsável já começou.

Cemig oferece oportunidades de estágio para 2013

Estudantes mineiros já podem realizar a inscrição no processo seletivo de estágio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A empresa oferece 354 vagas de estágio para 2013, sendo 205 para nível superior e 149 para nível médio técnico. As inscrições acontecem de 8 a 21 de outubro e devem ser feitas pelo site www.estagioiel.com.br.

O estágio está previsto para começar em fevereiro, com duração de dez meses e carga horária de quatro horas por dia. Os candidatos selecionados receberão bolsa de complementação escolar, nos valores de 1,4 salário mínimo para estudantes de nível superior e 1,1 salário mínimo para os de nível técnico, e terão direito a vale-transporte.

Provas online

O candidato deverá responder, imediatamente após realizar a inscrição pela internet, a uma prova online de conhecimentos gerais e atualidades. Após etapa de inscrição, os candidatos que alcançarem as melhores classificações, conforme os critérios estabelecidos no Regulamento do Programa Cemig 2013, serão convocados a enviar por meio eletrônico, os documentos comprobatórios. Após a verificação dos documentos comprobatórios, a Cemig irá entrar em contato com os finalistas para agendamento da entrevista técnica.

Para se inscrever, o candidato deve estar matriculado e frequente no penúltimo ou no último ano do curso, para estágio de nível superior. Para estágio de nível médio técnico, o candidato deverá estar no último ano do curso ou, então, ter concluído o curso e necessitar do estágio para obtenção do certificado de conclusão. No caso específico do curso de tecnólogo, somente poderão participar aqueles estudantes que já tiverem concluído o primeiro ano do curso.

Somente serão aceitas inscrições de estudantes dos cursos reconhecidos pelo MEC, conforme consta no site www.educacaosuperior.inep.gov.br. Inscrições de estudantes que já tenham cumprido estágio do mesmo curso na Cemig não serão aceitas.

Segue relação dos cursos que os alunos devem estar cursando para se candidatar às vagas:

Nível Superior:

Administração, Agronomia, Arquitetura, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Comunicação Social/Jornalismo, Comunicação Social/Relações públicas, Direito, Economia, Engenharia ambiental e Sanitária, Engenharia Bioenergética, Engenharia com Ênfase em Logística, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Energia, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Química, Engenharia Estatística, Geografia, Nutrição, Planejamento, Processo Gerências, Psicologia, Redes de Computadores, Sistemas de Informação, Tecnologia em Normalização e Qualidade Industrial, Tecnologia Gestão da Qualidade, Tecnólogo em Gestão Ambiental, Tecnólogo de Recursos Humanos, Veterinária e Zootecnia.

Nível técnico:

Serão oferecidas vagas nos cursos de: Administração, Agrícola, Agropecuária, Edificações, Elétrica, Eletroeletrônica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Formação Gerencial, Informática, Mecânica, Meio Ambiente, Química, Segurança do Trabalho, Sistemas de Qualidade, Telecomunicação.

Fonte: http://www.onorte.net/