Usina Hidrelétrica de Santo Antônio

A Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, localizada no Rio madeira, em Porto Velho (RO). Começou a gerar energia em março deste ano, com o funcionamento de quatro turbinas. Em setembro, a quinta turbina entrou em operação. Consideradas as maiores do mundo, as cinco turbinas possibilitam à hidrelétrica uma capacidade de abastecer até 1,7 milhão de residências no País.

A hidrelétrica deverá entrar em funcionamento pleno no início de 2016, fornecendo energia para 40 milhões de pessoas em todo o País. O empreendimento está levando, além da energia, o desenvolvimento para a população local. O investimento realizado foi de R$ 16 bilhões, dos quais R$ 1,6 bilhão foi aplicado em projetos de sustentabilidade.

Aneel ameaça intervir em distribuidoras

Quatro empresas do grupo Eletrobras estão na mira da agência, por problemas de qualidade de serviço prestado.

Quatro distribuidoras do grupo Eletrobras correm o risco de sofrer intervenção por parte da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) caso não melhorem a qualidade do serviço prestado.

Na mira da agência, estão as empresas Ceron, concessionária de Rondônia; Cepisa, do Piauí; AmE, do Amazonas, e Eletroacre, do Acre -todas do grupo estatal. Completa a lista a Cea, do governo do Amapá, cujo controle passará à Eletrobras.

"Elas não têm respondido aos sinais regulatórios que emitimos e são candidatas a possível intervenção", diz Julião Coelho, diretor da agência. Na prática, a intervenção significa que a Aneel passa a comandar a empresa pelo prazo de 180 dias, período em que deve ser traçado um plano de recuperação.

O processo pode resultar na venda da empresa, sua devolução ao concessionário ou em nova rodada de licitação.

FALHAS DE GESTÃO - As cinco empresas apresentam problemas de qualidade e, nos casos da Ceron e da Cea, descontratação de energia, termo usado quando a concessionária não possui contratos de fornecimento para atender a demanda. Segundo Coelho, a situação das distribuidoras da Eletrobras é resultado de falhas de gestão. "A questão financeira não é um problema para o grupo Eletrobras hoje. É a qualidade", diz.

Há duas semanas, a Eletrobras firmou um protocolo de intenções com o objetivo de assumir o controle acionário da Cea, que enfrenta problemas financeiros e já foi impedida pela Aneel de participar de dois leilões de energia. Em 2007, a agência recomendou a caducidade da concessão da distribuidora, o que implicaria nova licitação, mas o Ministério de Minas e Energia não levou a iniciativa adiante.

A intervenção é um instrumento novo para a Aneel. No dia 31 de agosto, a agência realizou, pela segunda vez em sua história, uma rodada. O alvo foram oito distribuidoras do grupo Rede Energia. Dois dias antes, uma medida provisória foi publicada permitindo que decisões como essas fossem tomadas em casos emergenciais.

"O poder nos foi dado e ele traz responsabilidades", afirma Coelho.

"O melhor é que elas voltem a prestar o serviço de forma adequada. Mas, se tivermos que fazer uso da medida, faremos."

Segundo a Folha apurou, no entanto, uma decisão sobre novas intervenções deve ocorrer apenas no ano que vem, quando a Aneel tiver concluído o processo nas distribuidoras do Grupo Rede. O diretor-presidente da Empresa de Distribuição da Eletrobras, Marcos Aurélio Madureira da Silva, diz que a empresa "está investindo nas suas seis distribuidoras" e promove melhorias constantes em gestão e modernização dos sistemas operacionais.

Fonte: Folha de S. Paulo

Descargas atmosféricas

Os raios atingem diretamente a rede elétrica ou suas proximidades, preferencialmente em lugares descampados e altos, causando aumento de tensão. Essa sobretensão se propaga na rede até que haja um ponto com passagem para a terra.

Para a proteção das edificações, é necessária a utilização de para-raios de acordo com a norma ABNT NBR 5419. Um deles é o para-raios tipo haste (conhecido como para-raios Franklin) instalado no alto de edificações. Esse equipamento oferece proteção para a edificação (ou parte dela) contida sob o cone de proteção, cujo vértice encontra-se no topo da haste captora.

O ângulo de proteção varia de acordo com o nível de proteção requerido, tipo de ocupação, valor do conteúdo, localização e altura da edificação. A norma ABNT NBR 5419 fornece os detalhes da especificação.

O método Franklin não se aplica a todos os tipos de edificações. Nesses casos devem ser utilizados outros métodos (eletrogeométrico, malha ou gaiola de Faraday), de acordo com a norma ABNT NBR 5419. No caso de edificações acima de 60 metros, aplica-se somente o método da gaiola de Faraday. Em quaisquer dos métodos utilizados, é necessário haver um aterramento adequado. Para-raios radioativos não proporcionam proteção adequada e sua utilização é proibida no Brasil.

Para antenas instaladas sobre as edificações, o suporte ou ponto de fixação da antena deve ser aterrado adequadamente. Quando a antena não estiver localizada sobre a edificação, são necessários cuidados especiais, tais como aterramentos adicionais e instalação de blindagem.

O bom funcionamento do para-raios e a adequada proteção contra sobretensão estão associados a um sistema de aterramento eficaz. O tipo de aterramento e o número de eletrodos de terra (hastes de aterramento) a serem utilizados para assegurar a eficácia do aterramento dependem das características do solo.

Proteção de redes de baixa tensão

Existem vários equipamentos para proteção de redes de baixa tensão. Os mais comuns são os para-raios de baixa tensão (varistores), supressores de surtos, que podem ser encontrados no comércio especializado.

Para o funcionamento correto desses equipamentos, é necessário que eles sejam especificados adequadamente, que a rede elétrica seja bem aterrada e que o condutor neutro seja contínuo, bem dimensionado e com emendas bem feitas. O bom aterramento (hastes, malha de terra, condutores de descida) é de responsabilidade do proprietário do imóvel.

Para equipamentos sensíveis como a televisão, existem outros tipos de proteção que são instalados nas tomadas. Esses dispositivos são conhecidos como protetores contra surtos de tensão. Computadores, aparelhos de fax, secretárias eletrônicas ou mesmo televisores requerem proteção especial.

Para a atuação eficiente de qualquer dispositivo de proteção desses equipamentos, é necessário que o sistema de aterramento da instalação também seja eficiente. No caso de um aterramento mal feito, os dispositivos podem não funcionar perfeitamente.

Cuidado com as cercas

As cercas conduzem o raio. Elas podem ser isoladas das edificações e aterradas nesses pontos. Em locais de circulação de pessoas e animais, as cercas devem ser seccionadas e aterradas em intervalos regulares. Essas recomendações aplicam-se também a varais longos ou que estejam em contato com edificações. O aterramento sempre deverá ser feito utilizando-se hastes próprias.

- Cerca Paralela à Rede de Distribuição Rural: no caso do paralelismo situado até 30 metros da rede, a cerca deverá ser aterrada e seccionada a cada 250 metros.

- Cerca Transversal à Rede de Distribuição Rural: o aterramento e o seccionamento deverão estar próximos ao limite da faixa de segurança.

Cuidados nos casos de tempestade

O que você deve fazer dentro de casa:

Não tome banho ou utilize a torneira elétrica durante as tempestades.

Evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica, como fogões, geladeiras, torneiras, canos, entre outros.

Evite ligar aparelhos e motores elétricos, para não queimar os equipamentos.

Afaste-se das tomadas e evite usar o telefone.

Desconecte as tomadas de aparelhos eletrônicos.

Permaneça dentro de casa até a tempestade terminar.

Desligue os fios de antenas dos aparelhos.

O que você deve fazer fora de casa:

Evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas e de energia elétrica ou com qualquer objeto metálico.

Afaste-se de tratores e outras máquinas agrícolas, motocicletas, bicicletas, carroças, campos abertos, pastos, campos de futebol, piscina, lagos, lagoas, praias, árvores isoladas, postes, mastros e locais elevados.

Permaneça dentro de seu veículo, caso ele tenha teto de estrutura metálica.

Fonte: http://www.cemig.com.br

Comissão aprova projeto que isenta do ICMS consumidores de energia de baixa renda

Caso seja aprovado e sancionado pela presidente da República, a cobrança será extinta a partir de 1º de janeiro.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira projeto de lei complementar da Câmara dos Deputados (PLC 132/2008) que isenta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a subvenção econômica aos consumidores residenciais de baixa renda, recebida pelas distribuidoras de energia elétrica.

Como vários estados cobram ICMS sobre esses valores, as companhias distribuidoras repassam o custo para a conta de energia, onerando os consumidores de baixa renda, o que constitui uma injustiça, segundo o autor do projeto, o então deputado José Carlos Aleluia.

O relator do projeto, José Pimentel (PT-CE), disse que o beneficiário da mudança será esse consumidor de baixa renda, "o contribuinte de fato do imposto".

O projeto ainda será votado pelo Plenário do Senado. Caso ele seja aprovado e sancionado pela presidente da República, a cobrança será extinta a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da publicação da lei resultante.

Pré-pago

Outro projeto complementar que visa alterar a legislação do ICMS, aprovado pela CAE, é o PLS 736/2011, de autoria do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). A proposta elimina a obrigatoriedade de antecipar o recolhimento de ICMS sobre créditos associados a quaisquer meios de pagamento de serviços de comunicação, à exceção daqueles usados em telefones públicos (orelhões).

O projeto determina que, no caso dos celulares pré-pagos, o imposto será recolhido em favor do estado onde o terminal estiver habilitado, e não do estado onde o “cartão” for adquirido. Os estados passariam a cobrar o ICMS nas modalidades pré-pagas da mesma forma adotada em relação aos planos pós-pagos.

Assim como o PLS 132/2008, o PLS 736/2011 será votado pelo Plenário do Senado. A reunião da CAE foi presidida pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

Fonte: Agência Estado

Resultado Final Oficial Classificação Geral Concurso CEMIG 01-2012

Concurso cultural da Ampla - Você de TV 3D no Ano Novo

Rio de Janeiro - A Ampla promove novo concurso cultural. É o “Você de TV 3D no Ano Novo”, para clientes residenciais. Os autores das seis melhores respostas à pergunta “O que você vai fazer em 2013 para consumir energia de forma consciente?” ganharão uma TV LED 3D 42”. O concurso será realizado entre os dias 26 de novembro e 28 de dezembro de 2012 e, para participar, é preciso estar em dia com conta de luz.

O cliente deverá ir a uma loja Ampla com a última conta de luz paga, trocar por um cupom e escrever sua frase. Se quiser aumentar as chances de ganhar, pode levar também mais 11 contas, todas quitadas, e receber um cupom por cada uma delas. Ou seja, é possível participar com até 12 frases diferentes.

A promoção está disponível nas 69 lojas da concessionária, em todos os 66 municípios atendidos pela empresa. O resultado do concurso será divulgado no site da Ampla e nos murais de todas as lojas a partir do dia 13 de janeiro de 2013. O regulamento do concurso já está disponível no Portal da Ampla.

Fonte: O São Gonçalo

Dobra a quantidade de edifícios com a certificação Leed no Brasil

Foi anunciado pela sucursal brasileira do Green Building Council (GBC), que a quantidade de edificações sustentáveis no País dobrou em relação ao último ano. Até o início de novembro, 34 edifícios receberam a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), exatamente o dobro de 2011 (17).

Para o GBC Brasil, o resultado aponta para o crescimento da indústria da construção sustentável no País, que passou para a quarta colocação no ranking internacional de empreendimentos Leed. O Brasil perde apenas para os Estados Unidos, China e Emirados Árabes. Segundo a entidade, outros 620 edifícios já foram registrados no sistema, com a intenção de receberem o certificado.

O selo exige o atendimento de critérios como eficiência energética, uso racional da água, qualidade ambiental interna e uso de materiais, tecnologias e recursos ambientalmente corretas.

Fonte http://www.piniweb.com.br

CEMIG divulga gabarito e provas dos concursos 01 e 02 de 2012

CONCURSO PÚBLICO 01/2012

Concurso para preenchimento de 173 vagas para cargos de eletricistas e operadores.

- Gabarito Oficial Pós-Recurso

- Gabarito Oficial

- Provas do concurso

 

CONCURSO PÚBLICO 02/2012

Concurso para preenchimento de cerca de 627 vagas para cargos de nível médio e superior.

- Gabarito Oficial

- Provas do Concurso

 

Fonte: www.cemig.com.br

Conforto luminoso

Uma boa iluminação resulta do acertado agenciamento da luz, feito de maneira a proporcionar uma aparência correta do objeto exposto ao nosso olhar, permitindo-nos reconhecê-lo ou identificá-lo. Uma iluminação deficiente, ao contrário, é aquela que falseia as formas, os contornos e as cores do objeto que vemos, desfigurando-o ou tornando difícil identificá-lo. As aberturas por onde a luz diurna penetra nos recintos, os focos de luz artificial que completam ou substituem a iluminação natural, e as superfícies capazes de modificar a distribuição ou a intensidade dos feixes luminosos, são elementos que desempenham uma função que não pode ser subestimada no projeto e na execução dos edifícios, qualquer que seja a natureza destes.

Um bom projeto de iluminação irá englobar aspectos relacionados à adequação de dimensionamento e forma das aberturas para melhor aproveitamento do uso de sistemas de iluminação natural e fará uso de sistemas de iluminação artificial para obter níveis adequados de claridade para desenvolvimento das tarefas requeridas no ambiente, complementando os níveis obtidos com a luminosidade natural, visando ainda conservar energia e diminuir o aporte de calor pelas luminárias.

Búzios torna-se primeira cidade inteligente da América Latina

Rio de Janeiro - O município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, ganhou oficialmente nesta quarta-feira uma série de tecnologias para sustentabilidade e consumo eficiente de energia que, na prática, torna um dos pontos turísticos mais badalados do Rio a primeira cidade inteligente da América Latina.

O balneário ficou inteligente porque a concessionária de energia Ampla resolveu fazer dele o seu laboratório do conceito Smart City, que já existe, por exemplo, em Málaga (na Espanha, também pela Endesa, que controla a Ampla) e Masdar, em Dubai. Uma parceria entre a Ampla, a Aneel e diversas empresas, o projeto prevê investimentos de R$ 40 milhões até o fim de 2014. A cidade foi escolhida pela concessionária para receber o projeto-piloto porque, por ser turística, atrai os olhos do mundo, seu território é pequeno e fica em uma ponta isolada da rede da Ampla, o que facilita os testes.

São vários os exemplos dessa inteligência. A Lagoa da Usina ganhou 60 lâmpadas LED comandadas remotamente que diminuirão em 60% o consumo. Essa redução deve chegar a 80% quando, em breve, sua potência puder ser alterada de acordo com o horário. Mais 90 pontos de luz assim serão instalados na Orla Bardot e na Rua das Pedras — que, aliás, recebeu uma rede Wi-Fi gratuita.

Parte central do projeto é a rede inteligente de energia, conhecida como “smart grid”. Duzentos e vinte e dois domicílios de Búzios ganharam medidores inteligentes, que dão informações aos consumidores permitindo que ele organize melhor o seu consumo. Segundo Weules Correia, coordenador técnico do projeto, serão 6 mil medidores instalados até o meio de 2013 e, no fim de 2014, chegarão a 10.363, grande parte dos 13 mil medidores analógicos que existem hoje em Búzios. O equipamento foi desenvolvido em parceria com a italiana Enel e a Landis+Gyr Brasil.

Com os medidores inteligentes, a Ampla poderá oferecer tarifas diferenciadas de acordo com o horário de consumo, mas a Aneel ainda precisa regulamentar o esquema no Brasil. Até o fim do ano, a concessionária espera apresentar uma proposta com cardápios de preços diferenciados à agência.

”Nosso principal motivador é integração dessas tecnologias com a sociedade. Dar acesso à população a esses equipamentos que a gente só vê na televisão, para que todos vejam isso funcionando, que vejam que isso pode de fato acontecer na cidade deles” disse Correia, numa das salas do Centro de Monitoramento e Pesquisa do projeto, no Centro de Búzios, que fica aberto ao público e receberá 120 pesquisadores que ajudam no programa.

Outra novidade será a geração distribuída, pela qual os moradores do município poderão gerar energia com painéis solares e turbinas eólicas e “vendê-la” de volta à Ampla. Na prática, eles ganharão abatimentos na conta de luz. E quem mora, por exemplo, em Niterói e tem casa em Búzios, poderá produzir energia no balneário e pagar menos em Niterói. A Ampla só espera a regulamentação da Aneel sobre o tema para introduzir o sistema em Búzios.

Com a implementação da tarifa horária, da geração distribuída e dos novos medidores, espera-se que o cliente médio em Búzios reduza o seu consumo em 30%, em média.

Há também uma face mais lúdica. Duzentos consumidores serão escolhidos para receber em sua casa um kit com três tomadas inteligentes e um roteador 3G, em parceria com a Telefônica. Com isso, eles poderão — a partir de qualquer lugar — ligar e desligar os equipamentos ligados nas tomadas, por meio de um aplicativo de celular ou mesmo pela web. Também será possível saber quanto cada aparelho está consumindo individualmente, educando melhor o consumidor em seus gastos com energia.

Outros equipamentos que chamam a atenção pela cidade são: a turbina eólica, que gera toda a energia do centro de pesquisa; e os quatro carros e duas bicicletas elétricas, que deverão ser usados pela Guarda Municipal. As bicicletas devem chegar a 30, assim como há planos para lançar barcos-táxi elétricos.

”Dizem que é difícil juntar beleza à inteligência. Mas em Búzios a gente conseguiu” comemorou Mario Santos, presidente do Conselho de Administração da Endesa Brasil e da Ampla.

O projeto da Ampla em Búzios foi considerado pela gigante de auditoria KPMG um dos dez mais inovadores do mundo em infraestrutura sustentável. O estudo, publicado em julho, avaliou cem iniciativas em todo o mundo.

Fonte: O Globo

Eletricitários vão parar na quinta-feira, dia 22

Minas Gerais - Os trabalhadores da Cemig - Companhia Energética de Minas Gerais vão paralisar as atividades na quinta-feira (22), por 24 horas, para cobrar a reabertura das negociações com a empresa para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho.

A Cemig apresentou uma proposta  que não considera a pauta de reivindicações dos eletricitários, oferecendo recomposição salarial abaixo da inflação (4,5% contra uma inflação de 5,99%-INPC)  e o reajuste zero para o vale alimentação.

A categoria rejeitou a proposta, em assembleias, e a empresa, ao invés de retomar as negociações, instaurou Dissídio Coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). No Dissídio, a empresa tenta retirar  direitos, com a proposta de acabar com a licença maternidade de seis meses, eliminar a representação dos trabalhadores no fundo de pensão dos eletricitários (Forluz), manter o trabalho individual de eletricistas (a lei proíbe, mas a empresa não cumpre), retirar a representação dos eletricitários na análise de acidentes de trabalho e não concordar em estabelecer uma política de combate ao assédio moral, entre outros retrocessos.

Os eletricitários reivindicam garantia de emprego, aumento real, concurso publico, fim das terceirizações e repasse menor de dividendos para os acionistas, cumprindo o que a legislação manda (25% do lucro). Nos últimos anos a Cemig mantém  uma distribuição agressiva de lucros, chegando, em vários casos, a 90% e até mais de 100% do lucro.

Os eletricitários têm suas razões para defender o emprego. A Cemig já anunciou um plano de redução de despesas operacionais com a possibilidade de demissões. Por outro lado, a empresa divulga que, de janeiro a  setembro de 2012, seu lucro foi de R$ 2,2 bilhões, valor que equivale a quase todo o lucro da empresa em 2011 (R$ 2,4 bi). Este ano haverá também a quitação de uma dívida de R$ 3,6 bilhões do governo do Estado com a Cemig.

Diante dos dados, para o Sindieletro é uma contradição da Cemig, falar em demissões em plena Campanha Salarial dos trabalhadores. A estatal alardeia crise, alegando que a Medida Provisória 579, que muda algumas regras do setor elétrico, teria reduzido o valor de mercado da empresa, mas  continua repassando bilhões para os acionistas.

Para o Sindicato não há sentido  para  corte de pessoal se as ações da empresa valem, hoje, quase o mesmo valor  que em novembro do ano passado, e a Cemig continua investindo em novas aquisições e realizou no último dia 11, concurso público para admitir 800 trabalhadores.

Fonte: Departamento de Comunicação do Sindieletro - MG    

 

Quem pode ministrar os cursos da NR 10?

Primeiro, é preciso esclarecer que a NR 10 é uma Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego e não determina nada ao arrepio da legislação profissional existente.

Não é do Ministério do Trabalho a competência de estabelecer atribuições profissionais, mas sim dos conselhos federais, que exercem a fiscalização por meio dos conselhos regionais. O item 10.2.7 da NR 10 estabelece que “os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissionais legalmente habilitados”. Ora, os comprovantes de treinamento são documentos que compõem o prontuário, logo, deverão ser emitidos por profissionais legalmente habilitados.

Essa habilitação legal é determinada, como já foi dito, pela legislação específica, a regulamentação profissional.

No caso da área técnica (eletricidade e segurança tratadas na NR 10), a regulamentação se faz de acordo com a Resolução 1010, de 22 de agosto de 2005, que entrou em vigor a partir de julho de 2007. A NR 10 foi publicada em 8 de dezembro de 2004, portanto, no período em que vigorava a resolução 218 do Confea, que traz no item 8 do artigo 1º, a atribuição de ensino para engenheiros (há engenheiros com atribuições estabelecidas por outros dispositivos legais anteriores à resolução 218).

Para os técnicos, as resoluções posteriores à resolução 278, de 27 de maio de 1983, são as regulamentações legais que estabelecem as atribuições de cada profissional, segundo os critérios dos conselhos federais.

Assim, o treinamento (40 ou 80 horas) da NR 10 está composto por conteúdo de três áreas distintas, que se complementam, respectivamente, a elétrica, a de segurança e a área médica.

Cada um dos assuntos deverá ser ministrado por profissional legalmente habilitado naquela especialidade.

Não está previsto na NR 10 que esse treinamento seja promovido por uma entidade de ensino, por empresa externa ou por órgão registrado ou autorizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Isto não existe.

Na verdade, o melhor encaminhamento é que a própria organização promova o treinamento dentro de sua realidade, das suas necessidades e da sua instalação, o que nem sempre é possível.

Não é correto afirmar que, por se tratar de uma norma de segurança, todos os documentos requeridos pela NR 10 devem ser originários de profissionais de segurança do trabalho. Se assim fosse, a avaliação de segurança na operação de caldeiras não precisaria ser feita por engenheiro mecânico, mas poderia ser feita por um arquiteto, um engenheiro civil ou eletricista, com especialização em segurança do trabalho. E todos nós sabemos que, no curso de especialização, não há aprofundamento suficiente para elaborar uma análise técnica de uma caldeira, assim como também não há para elaborar uma avaliação de instalação elétrica. O mesmo poderia ser dito no caso de um laudo de SPDA; uma classificação de áreas por conta de explosivos ou inflamáveis; e assim por diante.

Às vezes, um excesso de zelo na defesa da categoria pode levar a conclusões divorciadas da realidade. Concordo que o treinamento de autorização conduzido por um profissional da área elétrica, com especialização em segurança do trabalho, é uma ideia muito interessante mas não é isso que a NR 10 determina.

Os assuntos de eletricidade podem ser dados por profissionais da área elétrica, mesmo que não sejam especializados em segurança (eles possuem habilitação legal para isso). Os temas relativos à área de segurança podem ser dados por profissionais da área de segurança do trabalho mesmo que não sejam oriundos da área elétrica (eles também têm habilitação para isso). Já para os assuntos da área médica, a regulamentação é a dos respectivos conselhos e, salvo melhor juízo, as competências para ministrar os assuntos de NR 10 são de médicos e de enfermeiros do trabalho.

Sem dúvida há profissionais com grande experiência e competência reconhecida em nosso meio, altamente especializados e que têm muito a nos ensinar, assim como há profissionais muito respeitados e extremamente competentes para a aplicação de primeiros socorros , prevenir e combater incêndios e outras tarefas não menos importantes e meritórias. Mas não há como conceder-lhes atribuições de ensino por outro meio que não a via legal, a que a NR 10 chamou de “legalmente habilitado”.

Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/colunistas/joao-jose-barrico-de-souza/474-joao-jose-barrico-de-souza.html

 

Click aqui para conhecer NR 10 - Segurança em Instalações Elétricas

 

Curso Projetista de Sistemas de Aquecimento Solar

Com o objetivo de capacitar a projetar sistemas de aquecimento solar de pequeno a grande porte, será oferecido no Rio de Janeiro o curso de Projetista de Sistemas de Aquecimento Solar.

Local: Rua São José, 40 – Centro – Rio de Janeiro – RJ (próximo à Praça XV)

Data: 30/11/12 e 01/12/12  Horário: 9h00 às 18h00

Valores: R$ 390,00 até 22 de novembro; após, R$ 440,00. Descontos: 50% para estudantes de graduação e 10% para associados dos apoiadores

Público Alvo: Engenheiros, arquitetos, projetistas, construtores, instaladores, fabricantes, revendedores, estudantes, interessados em geral.

Melhores Informações: mauro@solarize.com.br ou (21) 2616-4641/ 8867-2337 - vagas limitadas

 

Conteúdo Programático:

Formas de utilização da energia solar: fotovoltaica, térmica, bioclimática;

Norma NBR 15569;

Componentes do sistema: coletores, reservatório térmico, acessórios;

Princípios de funcionamento do aquecedor solar;

Tipos de coletores: aberto, fechado e tubo a vácuo;

Formas de circulação: natural e forçada;

Dimensionamento de sistemas com reservatório térmico;

Dimensionamento de sistemas com apoio a gás;

Projeto de diferentes tipos de instalação;

Balanceamento hidráulico;

Formas de conexão dos coletores;

Válvulas e componentes para instalação;

Projeto por software;

Cuidados na instalação e manutenção.

 

Palestrantes:

Ronaldo Fonseca Rocha – Engenheiro mecânico e eletricista. Atua no segmento de aquecimento solar para água de uso residencial, industrial e de piscinas desde 1996. Monitor da Sociedade do Sol e sócio-gerente da Valic Indústria Comércio e Representações;

Hans Rauschmayer - Consultor e instrutor Sebrae, credenciado Rede Tecnologia, consultor GIZ, monitor Sociedade do Sol, sócio-gerente da Solarize Serviços em Tecnologia Ambiental Ltda.;

Mauro Lerer – Engenheiro mecânico com pós-graduação em Gestão Ambiental, monitor da Sociedade do Sol, e sócio-gerente da Solarize Serviços em Tecnologia Ambiental Ltda.

Fonte: Procel Info

Medidores inteligentes de energia começam a sair do papel

Uma nova tecnologia para medição do consumo de energia começa a ser implantada no mercado brasileiro. São os medidores inteligentes, equipamentos digitais que vão substituir os tradicionais "relógios de luz" que medem a energia consumida nas residências. Os medidores se comunicarão com outros equipamentos (concentradores) fixados em postes, que farão a conexão entre os consumidores e a distribuidora de energia por meio de internet 3G.

O objetivo da inovação é permitir um consumo mais eficiente de energia, já que o usuário terá mais informações sobre seu perfil e poderá rever seu comportamento de utilização. Outra vantagem será o atendimento à distância que será feito pela concessionária, além do melhor monitoramento da rede. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema permitirá ainda que os consumidores atuem como pequenos geradores de fontes alternativas de energia. Ele poderá gerar energia por meio de painéis solares, por exemplo, e vender o excedente para a distribuidora.

As distribuidoras terão 18 meses para oferecer os medidores eletrônicos aos clientes. De acordo com a instituição, haverá dois tipos de equipamentos: o primeiro, a ser instalado sem ônus, permitirá ao consumidor aderir à tarifa branca - tarifa flexível, que varia de acordo com faixas horárias de consumo. O outro modelo de medidor, mais completo, oferecerá acesso a informações específicas individualizadas sobre o serviço prestado, e a instalação poderá ser cobrada pela distribuidora.

Um dos municípios que lideram este processo é Aparecida, em São Paulo, onde estão sendo realizados testes com os equipamentos digitais. A iniciativa é realizada pela EDP, empresa que detêm investimento no setor de energia elétrica - em parceria com a Secretaria de Energia de São Paulo e Prefeitura de Aparecida. O projeto piloto terá um primeiro investimento inicial de R$ 10 milhões e prevê o teste de viabilidade de um conjunto de tecnologias. Desta forma será possível garantir a eficácia e qualidade na prestação de serviços ao cliente, como a medição inteligente, iluminação pública eficiente, micro-produção com fontes renováveis de energia, mobilidade elétrica, e ações de eficiência energética.

"As redes inteligentes se encontram em estágio inicial de desenvolvimento em todo o mundo, e a EDP quer estar à frente deste processo no Brasil e na Europa, onde já tem uma experiência muito bem sucedida na cidade portuguesa de Évora", afirmou em nota António Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP no Brasil.

Para a EDP, a implantação da rede inteligente permitirá detectar rapidamente eventuais pontos com interrupção no fornecimento de energia e atuar de forma mais ágil, muitas vezes sem a necessidade de enviar equipes ao local, melhorando a qualidade e rapidez de resposta da empresa. Adicionalmente, simplificará e melhorará a qualidade do processo de leitura dos medidores.

Fonte: Portal Terra

Ousadia: Brasil quer pousar sonda em triplo asteroide em 2019

O Brasil está prestes a dar um importante salto tecnológico e realizar o que poucos países já fizeram em termos de tecnologia espacial. Se tudo der certo, o país pousará uma pequena sonda em um raro mundo distante, dando início à primeira exploração espacial brasileira.

Foxconn começa substituir funcionários por robôs

As notícias de motins, más condições de trabalho e até mesmo suicídios na
Foxconn podem se tornar coisas do passado. No início do ano a empresa
anunciou que substituiria funcionários por robôs em três anos. O primeiro
lote de 10 mil robôs (ou Foxbots) já chegaram e até o final do ano mais 20
mil serão instalados. A empresa pretende usar um milhão de robôs em suas
linhas de produção.
Como máquinas são excelentes em realizar tarefas repetitivas, não reclamam
de baixos salários e/ou más condições de trabalho, parece que a Foxconn
está montando a equipe de trabalho dos seus sonhos.

Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas

RINDAT

A Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas
(RINDAT) é uma rede de sensores e centrais que permitem detectar em
tempo real as descargas atmosféricas nuvem-solo, isto é, a maior parte
das descargas que atingem o solo, em parte do território brasileiro.
A RINDAT foi criada a partir de um convênio de cooperação
técnico-científico entre quatro instituições: a CEMIG (Companhia
Energética de Minas Gerais), FURNAS (Furnas Centrais Elétricas), o
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o SIMEPAR (Sistema
Meteorológico do Paraná).
Até o início de 2005, a RINDAT cobria cerca de um terço do país. Ao
longo de 2005, a RINDAT esta passando por um processo de expansão,
cuja meta é fazer com que a rede passe a cobrir dois terços do país,
incluindo de forma integral as regiões sul, sudeste e centro-oeste. Em
área de monitoramento, a RINDAT ocupa a terceira posição no mundo,
sendo superada somente pelas redes existentes nos Estados Unidos e
Canadá.

acesse: http://www.rindat.com.br

Iluminação pública eficiente torna cidades brasileiras mais sustentáveis

Dos 15 milhões de pontos de iluminação pública instalados no Brasil, mais de 60% (9,5 milhões) precisam ser renovados, segundo dados da Eletrobras. Em outros três milhões de pontos, a instalação precisa ser refeita. Especialistas concordam que os desafios do setor não são pequenos, mas podem ser vistos como uma grande oportunidade de adotar tecnologias mais avançadas e eficientes, contribuindo para o crescimento sustentável das cidades brasileiras. Essa tendência conta com um número crescente de adeptos do setor público e privado e tem sido estimulada pelo surgimento de soluções como o LED, cada vez mais disseminado no mercado nacional.

A evolução das tecnologias de iluminação já deu origem a diversos outros tipos de soluções mais eficientes e duradouras do que a tradicional incandescente, passando pela halógena e fluorescente, até chegar ao LED. As vias e espaços públicos, que utilizam amplamente a iluminação para melhoria da visibilidade, quesito básico para segurança, locomoção e conforto dos usuários, estão entre os grandes beneficiados por essa evolução. A redução no consumo de energia elétrica e a extensa vida útil dos sistemas de iluminação avançados geram uma relação custo-benefício favoráveis aos recursos públicos.

“O custo dos LEDs e dos produtos que os aplicam ainda é uma barreira a ser superada, mas acreditamos que diminuirá rapidamente num futuro próximo. Os grandes eventos que estão ocorrendo e virão a acontecer no país nos próximos anos, sem dúvida, alavancarão a utilização dos LEDs”, explica Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). “O trabalho da Abilux busca, entre outros objetivos, motivar o setor público a utilizar novas tecnologias como os LEDs. Para isso, estamos trabalhando em normas técnicas, apoiando os trabalhos e iniciativas da Eletrobras Procel e do Inmetro e participando de inúmeros eventos”, afirma.

Para atender à demanda mundial por tecnologias eficientes, em 2012, a GE Iluminação dedicou 94% dos seus investimentos globais em pesquisa para o desenvolvimento de produtos sustentáveis – entre eles a tecnologia LED. A companhia estima que até 2020 mais de 50% de seu faturamento será proveniente de projetos ligados à tecnologia LED. O papel da iluminação no desenvolvimento das cidades é um dos temas debatidos em evento promovido hoje pela GE em São Paulo, com a participação no painel “Iluminação Eficiente: cidades + sustentáveis” de empresas e entidades como IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), Luz Urbana Engenharia, Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo) e Abilux.

“O mercado de iluminação tem hoje o Brasil como foco, diante das oportunidades para a melhoria da infraestrutura em função da realização de grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A adoção de soluções eficientes e mais sustentáveis, com destaque para o LED, tem sido um critério prioritário na escolha dos equipamentos de iluminação, o que é amplamente favorável para o desenvolvimento que o País almeja ter nos próximos anos”, afirma Alexandre Ferrari, gerente geral da GE Iluminação no Brasil.

LED já é realidade. Alguns projetos envolvendo a utilização de sistemas com tecnologia LED podem servir de referência para a iluminação de ruas, avenidas, prédios públicos e parques. Em 2012, a cidade de Florianópolis instalou 366 luminárias LED na ciclovia da Avenida Beira Mar Norte como parte do programa de comemoração do 286º aniversário da cidade. O projeto trouxe uma economia no consumo de energia de 50%, quando comparada à iluminação anterior, com lâmpadas de vapor metálico.

Em dezembro de 2011, foram instaladas na ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, 540 luminárias LED de 90 watts. Elas substituíram antigos pontos de luz de vapor de sódio de 150 watts. Este projeto trouxe mais beleza e segurança ao longo dos 7,5 quilômetros de ciclovia da Lagoa, que será a sede das provas de remo nos Jogos Olímpicos de 2016. Já na Rua Avanhandava, no centro de São Paulo, a instalação de luminárias LED em 2010 gerou uma economia de até 46% no consumo de energia elétrica.

A iluminação LED em postes, luminárias e semáforos pode proporcionar uma economia de até 80% no consumo de energia em relação a soluções tradicionais, como as lâmpadas incandescentes. Já a longa vida útil, acima de 11 anos (50 mil horas, considerando 12 horas de uso diário), reduz a frequência e os custos de troca e manutenção, o que ajuda a diminuir os gastos públicos. A menor recorrência de trocas de postes e semáforos também gera menos interrupções no fluxo do trânsito.

Fonte: Portal Fator Brasil

Redução das margens das concessionárias pode estimular redes inteligentes

Os investimentos em redes inteligentes permanecerão atraentes no Brasil, mesmo com as mudanças no setor elétrico, acredita o vice-presidente da Estratégia da Indústria de Serviços da Oracle, Bradley Willians. O executivo é categórico ao afirmar que, a despeito de alterações normativas – como é o caso da MP 579, que altera remunerações de concessionárias com contratos vencendo de 2015 a 2017 – o uso do smart grid se fará necessário no Brasil.

"A energia elétrica é fator da evolução de um país, e com o progresso tecnológico esse recurso se faz ainda mais necessário. O Brasil é um país em desenvolvimento e acreditamos que o mercado de energia elétrica seguirá essa tendência", aposta o executivo. Para ele, os investimentos em smart grid agregam valor aos clientes, de forma a oferecer serviços com mais qualidade e desempenho operacional aprimorado, o que faz valer o esforço.

"Para aumentar sua eficiência, as empresas de eletricidade precisam de soluções de tecnologia que adotem gestão de dados e informações de processos", acrescenta Willians, lembrando que as redes inteligentes também tornam mais fácil o alcance dos consumidores pelas concessionárias.

Além disso, a tecnologia permite a redução de falhas na transmissão e distribuição, de forma a reduzir esses apagões que tem ocorrido recentemente. Por fim, o executivo acrescenta que o incentivo à adoção de soluções de smart grid proporciona inovação, inteligência para os negócios e maximização dos resultados às empresas de eletricidade.

Fonte: Energia Hoje

Seminário de Iluminação Pública Eficiente

Minas Gerais – A Universidade Federal de Juiz de Fora e a Eletrobras,
por meio do Procel Reluz, promove e convida com satisfação para o
Seminário de Iluminação Pública Eficiente UFJF, que será realizado no
dia 18 de dezembro de 2012. Serão debatidas questões de como
indústrias, comércios, concessionárias de energia e órgãos públicos e
privados têm o papel de promover o desenvolvimento das cidades
brasileiras, melhorar a qualidade de vida e bem estar da população,
ampliar a segurança pública, reduzir os custos municipais e estimular
a utilização de materiais cada vez mais eficientes, como os diodos
emissores de luz (LED), no segmento de iluminação pública.
Local: Ed. Itamar Franco – Faculdade de Engenharia – Universidade
Federal de Juiz de Fora – MG
Data: 18/12/2012 Horário: 9:00 às 18:30
Valor: Grátis
Público Alvo: Profissionais e estudantes relacionados com o tema
eficiência energética pública ou privada.
Programação:
9:00 - Credenciamento;
10:00 - Palestra: Programa Nacional de Conservação de Energia Procel /
Marcel Siqueira (Eletrobras);
11:00 - Palestra: Desafios da Iluminação Pública com LEDs no Brasil /
André Cardoso (Eletrocontrol);
12:00 - Almoço;
14:00 - Palestra: Utilização de Softwares em Projetos de Iluminação
Pública / Luciano Rosito (GE);
15:00 - Palestra: Seleção de luminárias LED para Iluminação Pública /
Carlos Terto (Schréder do Brasil);
16:00 - Café;
16:15 - Palestra: Estruturação da Disciplina de Iluminação Pública
para Cursos de Engenharia / Clara Ramalho (Lumina Consultoria)
17:15 - Palestra: Projeto de Iluminação com Tecnologia LED da UFJF /
Henrique Braga (UFJF)
18:30 - Discussão e visita ao anel vilário da Faculdade de Engenharia da UFJF
Inscrições: Portal da UFJF
Fonte: Procel Info

Evolução da Eletricidade

Ao longo do tempo, a eletricidade foi marcada pela evolução técnica e pelos desenvolvimentos científicos, estendendo-se a diversos campos da ciência e a inúmeras aplicações práticas.

A palavra Eletricidade provém do latim electricus, que significa literalmente "produzido pelo âmbar por fricção". Este termo tem as suas origens na palavra grega para âmbar elektron.

A seguir, uma simples abordagem sobre a evolução da eletricidade.

O filósofo grego, Tales de Mileto, ao esfregar um pedaço de âmbar numa pele de carneiro, observou que este atraía pedaços de palha.

Em 1600 William Gilbert estudando esses fenômenos, verificou que outros corpos possuíam a mesma propriedade do âmbar. Designou-os com o nome latino "electrica".

A partir de 1729, Stephen Gray descobriu a condução da eletricidade, distinguindo entre condutores e isolantes elétricos, bem como, da indução eletrostática.

Benjamin Franklin descobriu em 1750 que, os relâmpagos são o mesmo que descargas elétricas e inventou o para-raios.

Charles Augstin de Coulomb publicou em 1785, estudos sobre medição das forças de atração e repulsão entre dois corpos eletrizados (Lei de Coulomb).

Em 1788 James Watt construiu a primeira máquina a vapor. Esse invento que impulsionou a 1ª Revolução Industrial. Em sua homenagem, foi dado o seu nome à unidade de potência elétrica: Watt (W).

Foi fundado na Inglaterra em 1799, o Royal Institution of Great Britain que ajudou o campo de investigação da eletricidade e magnetismo.

Também em 1799, Alessandro Volta provou que a eletricidade podia ser produzida utilizando metais diferentes separados por uma solução salina. Volta utilizou discos de cobre e zinco separados por feltro embebido em ácido sulfúrico para produzir este efeito.  Alessandro Volta explicou a experiência de Luigi Aloísio Galvani em 1786, colocando entre dois metais a perna de uma rã morta, produzindo contrações nesta. Ao agregar estes discos uns por cima dos outros, Volta criou a pilha elétrica. A pilha foi a primeira forma controlada de eletricidade contínua e estável. Em sua homenagem, foi dado o seu nome à unidade de medida de potencial elétrico: Volt (V).

Em 1819, Hans Christian Oersted detectou e investigou a relação entre a eletricidade e o magnetismo (eletromagnetismo).

André Marie Ampère desenvolveu em 1820, um estudo e estabeleceu as leis do eletromagnetismo. Em sua homenagem, foi dado o seu nome à unidade de medida de intensidade de corrente elétrica: Ampère (A).

Em 1827, Joseph Henry iniciou uma série de experiências eletromagnéticas e descobriu o conceito de indução elétrica, construindo o primeiro motor elétrico. Também em 1827, Georg Simon Ohm, trabalhando no campo da corrente elétrica desenvolveu a primeira teoria matemática da condução elétrica nos circuitos: Lei de Ohm. O trabalho só foi reconhecido em 1841. Em sua homenagem, foi dado o seu nome à unidade de resistência elétrica: Ohm (Ω).

Em 1831, Michel Faraday descobriu o fenômeno da indução eletromagnética, explicando que é necessária uma alteração no campo magnético para criar corrente. Faraday descobriu que a variação na intensidade de uma corrente elétrica que percorre um circuito fechado, induz uma corrente numa bobina próxima. Observou também, uma corrente induzida ao introduzir-se um imã nessa bobina. Estes resultados tiveram uma rápida aplicação na geração de corrente elétrica.

Em 1838, Samuel Finley Breese Morse conclui o seu invento do telégrafo.

Em 1860, Antonio Pacinotti construiu a primeira máquina de corrente contínua com enrolamento fechado em anel. Nove anos depois, Zénobe Gramme apresentou a sua máquina dínamo - elétrico, aproveitando o enrolamento em anel.

Em 1875 foi instalado, em uma estação de trem em Paris, um gerador para ascender as lâmpadas da estação, através da energia elétrica.  Foram fabricadas máquinas a vapor para movimentar os geradores.

A distribuição de eletricidade é feita inicialmente em condutores de ferro, posteriormente de cobre e a partir de 1850, os fios são isolados por uma goma vulcanizada.

Em 1873 foi realizada pela primeira vez a reversibilidade das máquinas elétricas, através de duas máquinas Gramme que funcionavam, uma como geradora e a outra como motora.  Ainda neste mesmo ano foi publicado o Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo por James Clerk Maxwell. Este tratado, juntamente com as experiências levadas a efeito por Heinrich Rudolph Hertz em 1885 sobre as propriedades das ondas eletromagnéticas geradas por uma bobina de indução, demonstrou que as ondas de rádio e luz são ondas eletromagnéticas, diferindo apenas na sua frequência.

Em 1876, Alexandre Graham Bell patenteou o primeiro telefone com utilização prática.

Thomas Alvas Edison fez uma demonstração pública de sua lâmpada incandescente, em 1879. Essa lâmpada possibilitou o fim da iluminação feita através de chama de azeite, gás, etc., que foi substituída pela iluminação de origem elétrica. No mesmo ano, Ernest Werner von Siemens pôs em circulação, em uma exposição em Berlim, o primeiro comboio movido a energia elétrica.

A primeira central hidroelétrica foi instalada em 1886 nas cataratas do Niágara.

Na década subsequente foram ensaiados, os primeiros transportes de energia elétrica em corrente contínua. Máquinas elétricas como o alternador, o transformador e o motor assíncrono foram desenvolvidos ao ser estabelecida a supremacia da corrente alternada sobre a corrente contínua.

Gugliemo Marchese Marconi aproveitando estas ideias dez anos mais tarde, utiliza ondas de rádio no seu telégrafo sem fio. Em 1901 foi transmitida a primeira mensagem de rádio através do Oceano Atlântico.

O elétron,  partícula  de  carga  negativa  presente  no  átomo,  foi  descoberto  por

Joseph Jone Thompson em 1897.

Em 1907 Ernest Rutherford, Niels Bohr e James Chadwick estabeleceram a atual definição de estrutura do átomo, até então, considerada a menor porção de matéria não divisível.

Planejamento de uma Instalação elétrica

Para  executar  corretamente  qualquer  tipo  de  trabalho,  deverá  ser  feito  um planejamento: o que fazer e como deverá ser feito. Com isso o trabalho terá uma melhor qualidade, menor custo e tempo de execução, mais eficiência e segurança.

O planejamento de uma instalação elétrica residencial deverá ter como base, os seguintes passos:

• Utilizar todo o Projeto Arquitetônico da residência, com o endereço completo do imóvel e nome do proprietário;

• Analisar todo o Projeto Arquitetônico da residência, com as respectivas dimensões, tipos e as disposições dos cômodos;

• Quais e quantos serão os aparelhos e equipamentos elétricos que terão na residência. O proprietário deverá fornecer essas informações.

• A localização dos móveis e utensílios (layout). A partir daí, a localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, quadro de distribuição, etc. Caberá ao Engenheiro Eletricista orientar e tirar as dúvidas do proprietário sobre as partes elétricas da residência. É importante o uso de uma linguagem bastante clara, para que o proprietário entenda e não tenha dúvidas. Deve-se evitar o uso de termos técnicos, ao dar as explicações;

• O dimensionamento da instalação elétrica: carga de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico, etc., traçado dos eletrodutos, condutores, separação dos circuitos elétricos, especificação técnica dos materiais elétricos a serem utilizados – elaboração do Projeto Elétrico;

• Tensão e número de fases dos circuitos elétricos: normalmente os aparelhos elétricos são fabricados para serem ligados e funcionarem em 127 Volts ou então em 220 Volts. São poucos os aparelhos elétricos que são fabricados que podem ser ligados e funcionarem tanto em 127 Volts ou 220 Volts (ou outros valores de tensão). Estes aparelhos são conhecidos normalmente como “bi-volt”.

Por isso, é sempre importante ler com atenção o Manual do aparelho elétrico que será utilizado, para estabelecer a tensão e o número de fases do circuito elétrico.

• Circuitos não elétricos, como por exemplo: para ligar uma televisão, além da tomada de uso geral, deverá ter a ligação da antena de TV a cabo ou de via Satélite ou uma antena externa comum. Um computador normalmente necessita de uma ligação de um telefone, para funcionar a Internet, etc.

Esses Circuitos não elétricos ainda podem ser: de telefone e/ou fax, de proteção contra roubos, assaltos e vandalismos, de controle que possibilitam comandar equipamentos a distância, interligação entre computadores, sistemas de automação, etc. Para execução desses circuitos deverão, ser consultadas as normas e os procedimentos dos concessionários/empresas de serviços, e/ou dos fabricantes dos equipamentos/aparelhos.

Esses circuitos deverão ser projetados e instalados com fiação/tubulação diferentes/separados dos demais circuitos elétricos da residência.

Sistemas de automação: trata-se de um recurso sofisticado, que proporciona bastante conforto, segurança e proteção. A partir de uma “central de controle” e de pontos de comando instalados em diversos locais da residência, pode-se comandar a distância: toda a iluminação da residência, os equipamentos de som e vídeo, os condicionadores de ar, aquecimento de água, telefones, computadores, portão eletrônico, etc. Este sistema exige um Projeto específico para esse fim.

 

LEMBRE-SE: O Projeto  Elétrico  deverá  ser  elaborado,  antes  de  iniciar  a construção  civil  da  residência  e  deverá  ser  feito  juntamente  com  outros  projetos  de circuitos não elétricos (mencionados anteriormente). Com isso os Engenheiros de cada área, poderão otimizar os projetos, sanando as dúvidas existentes e consequentemente, reduzindo os custos e tempos.

Em cada etapa de construção obra da residência, deverá ser executada uma parte de cada projeto.

Uma instalação elétrica interna deverá funcionar perfeitamente, atendendo todas as necessidades para as quais foi projetada/especificada, proporcionando, conforto e segurança aos usuários.

Diagnosticar o perfil de consumo é um passo para economizar

Empresas de médio e grande porte têm a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia elétrica no segmento chamado de mercado livre, obtendo reduções substantivas de custos. As companhias pequenas, porém, não tem este direito, mas nem por isso estão impedidas de obter maior eficiência energética e economia. Para que isso ocorra, é crucial que os pequenos empresários façam um diagnóstico do seu perfil de consumo, para saber exatamente quais são as oportunidades.

Medir o consumo mensalmente e identificar qual é a maior fonte de gasto com energia é o primeiro passo. Em seguida, o empresário deve avaliar como as contas de energia se comportam ao longo do ano, para detectar quais fatores externos influenciam o consumo deste insumo. Dependendo do negócio, a oscilação pode ser provocada pelo calor (devido ao uso de ar-condicionado) ou vendas maiores em determinada época do ano. "É preciso conhecer bem a operação da empresa e observar sua ligação com o consumo de energia", explica o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), José Starosta.

Caso a empresa não tenha conhecimento sobre o assunto, pode ser vantajoso contratar um especialista. Para isso, o empresário pode contar com empresas de engenharia especializadas em serviços de conservação de energia, chamadas de ESCOs (Energy Services Company), que têm especialidade em diferentes setores da economia, como indústria, comércio e serviços.

Um erro comum das pequenas companhias é tomar decisões sem planejamento, baseadas em informações superficiais. Ele cita como exemplo uma loja que decide trocar as lâmpadas da vitrine por outras com menor consumo, sem pensar que isso terá um efeito negativo sobre a imagem do estabelecimento. "O objetivo é reduzir o custo de energia sem comprometer a qualidade", diz. Segundo o executivo, projetos bem executados permitem que o empresário recupere o investimento em manutenção e reformas ao longo de alguns anos, devido à redução da conta de luz.

Fonte: Terra

Ressarcimento de danos

Minas Gerais - Cemig informa sobre ressarcimento de danos.

Anualmente, a Cemig recebe aproximadamente 25 mil solicitações de ressarcimentos, dos quais 60% são deferidas. Os ressarcimentos realizados por danos em aparelhos elétricos respeitam a Resolução Normativa 414/2010 da Aneel.

Para fazer um pedido de ressarcimento, o cliente deve acionar a Cemig por telefone (Fale com a Cemig – número 116), por meio da página na internet ou presencialmente em uma das agências de atendimento, em um prazo de até 90 dias após o dano.

Nesse contato, o consumidor deve informar:

• qual equipamento foi danificado;

• marca e modelo do produto;

• a data e a hora do ocorrido.

Todas essas informações são muito importantes para o cadastramento adequado do pedido.

Segundo estabelece a Aneel, a Cemig tem até 15 dias para analisar se o dano do aparelho foi provocado em decorrência de um problema na rede da Companhia e enviar carta resposta ao cliente. Em caso positivo, o cliente deverá fazer o orçamento de conserto do equipamento em uma oficina e encaminhá-lo para a Cemig. Após a análise do orçamento e sendo este deferido, a Cemig tem 20 dias corridos para realizar o ressarcimento para o cliente, por meio de depósito em conta ou o conserto do aparelho.

Outra situação é caso o aparelho seja de uso essencial, como refrigerador, freezer, cerca elétrica, portão eletrônico ou aqueles destinados à preservação da vida. Nessas ocasiões, o cliente pode providenciar o conserto, antes de a Cemig dar uma resposta. E para ter o direito do ressarcimento, é preciso guardar e apresentar à Empresa todas as notas fiscais do conserto. É com base nessas notas fiscais que o consumidor será restituído. Sem essas notas, ele pode perder o direito de ser ressarcido.

Ainda segundo estabelecem as normas da Aneel, a Cemig deve ressarcir apenas danos causados por problemas elétricos decorrentes da rede própria da Empresa.

Uso eficiente da energia

Eficiência é o que se tem quando há um saldo positivo na relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Por exemplo, se uma fábrica sabe como produzir mais, utilizando bem a sua matéria-prima, sem desperdícios, podemos dizer que ela tem um modelo de produção eficiente. Mas se essa fábrica começar a produzir menos e gastar mais, o seu modelo passará a ser ineficiente.

Usar a energia de forma eficiente é buscar o máximo de desempenho dos aparelhos e processos com o mínimo de consumo de nossas reservas naturais. Veja como é possível fazer isso nas nossas casas, no comércio, na indústria e nos serviços públicos:

Nas residências

Se utilizarmos lâmpadas e eletrodomésticos eficientes em nossas casas e fizermos um esforço para mudar nossos hábitos, gastaremos apenas a energia absolutamente necessária para que possamos ter uma vida confortável e segura.

No comércio

Nos estabelecimentos comerciais, podem ser instalados equipamentos apropriados para a conservação dos produtos comercializados. Além disso, é preciso escolher os materiais mais adequados para acomodar cada um deles e dar atenção especial aos sistemas de refrigeração e iluminação.

Na indústria

É possível aumentar ainda mais a eficiência das máquinas e dos produtos, aperfeiçoando as rotinas de manutenção dos equipamentos e instalações das indústrias. Assim, as fábricas não só economizam energia e matéria-prima, como também investem na criação de empregos e no aperfeiçoamento do seu produto final.

Nos serviços públicos

É necessário dar maior atenção aos sistemas de iluminação pública e transporte, sem esquecer a segurança e o conforto da população. Mudar os hábitos e os horários em escritórios e edifícios públicos é outra medida que pode ser tomada sem prejuízo para o desenvolvimento do país.

Como a energia elétrica é transmitida no Brasil

As usinas de energia elétrica são, geralmente, construídas longe dos centros consumidores (cidades e indústrias) e é por isso que a eletricidade produzida pelos geradores tem de viajar por longas distâncias, em um complexo sistema de transmissão.

Ao sair dos geradores, a eletricidade começa a ser transportada através de cabos aéreos fixados em grandes torres de metal. Chamamos esse conjunto de cabos e torres de rede de transmissão. Outros elementos importantes das redes de transmissão são os isolantes de vidro ou porcelana, que sustentam os cabos e impedem descargas elétricas durante o trajeto.

No caminho, a eletricidade passa por diversas subestações, onde aparelhos transformadores aumentam ou diminuem sua voltagem, alterando o que chamamos de tensão elétrica. No início do percurso, os transformadores elevam a tensão, evitando a perda excessiva de energia. Quando a eletricidade chega perto dos centros de consumo, as subestações diminuem a tensão elétrica, para que ela possa chegar às residências, empresas e indústrias. A partir daí, os cabos prosseguem por via aérea ou subterrânea, formando as redes de distribuição.

Depois de percorrer o longo caminho entre as usinas e os centros consumidores nas redes de transmissão, a energia elétrica chega em subestações que abaixam a sua tensão, para que possa ser iniciado o processo de distribuição. Entretanto, apesar de mais baixa, a tensão ainda não é adequada para o consumo imediato e, por isso, transformadores menores são instalados nos postes de rua. Eles reduzem ainda mais a voltagem da energia que vai diretamente para as residências, o comércio, as empresas e indústrias.

As empresas responsáveis pela distribuição também instalam em cada local de consumo um pequeno aparelho que consegue medir a quantidade de energia por eles utilizada. A medição é feita por hora e chamamos de horário de pico o momento em que uma localidade utiliza maior quantidade de energia elétrica. Nos centros urbanos, o horário de pico se dá por volta das 18 horas, quando escurece e, normalmente, as pessoas chegam do trabalho acendendo as luzes, ligando os condicionadores de ar e a televisão e tomando banho com a água aquecida por chuveiros elétricos.

Podemos observar que o consumo de eletricidade varia de acordo com a estação do ano e com a região do país, dependendo do nível de luminosidade e do clima, entre outros fatores.

Sistema Interligado Nacional (SIN)

O sistema de transmissão brasileiro, considerado o maior do mundo, é controlado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que conta com a participação de empresas de todo o país, trabalhando de forma interligada.

A Eletrobras possui mais da metade das linhas de transmissão do Brasil e tem participado ativamente da expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN). O SIN, formado basicamente por empresas de geração, transmissão e distribuição do país, permite o intercâmbio de energia elétrica entre as diversas regiões brasileiras.

Isso significa que a eletricidade que chega até a sua casa pode ter viajado centenas ou milhares de quilômetros em linhas de transmissão. Além disso, pode ter sido gerada por diferentes usinas ao longo do ano.

Apesar de o SIN abastecer a maior parte do país, alguns sistemas menores e isolados também são utilizados, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Os sistemas isolados geram a energia que vai ser consumida apenas em uma determinada localidade ou até mesmo por uma só indústria.

Como a energia elétrica é gerada no Brasil

O primeiro passo para produzir energia elétrica é obter a força necessária para girar as turbinas das usinas de eletricidade. Gigantescos sistemas de hélices, elas movem geradores que transformam a energia mecânica (movimento) em energia elétrica.

Essa força pode ser obtida de diversas fontes de energia primária. No Brasil, a energia elétrica vem, em primeiro lugar, de usinas hidrelétricas; depois, de termelétricas; e, por último, de usinas nucleares.

Energia hidrelétrica

Em países como o Brasil, que possui muitos rios com grandes desníveis, uma das soluções mais econômicas para fazer girar turbinas é aproveitar a força das águas, construindo usinas hidrelétricas. Em uma usina desse tipo, uma barragem, também conhecida como represa, controla as águas do rio.

No interior da barragem, são instalados grandes tubos inclinados, geralmente chamados de aquedutos, que abrigam as turbinas. A água desce pelos tubos e faz girar o sistema de hélices, movimentando o eixo dos geradores que produzem a energia elétrica. Perto dos geradores são instalados os transformadores, equipamentos que acumulam e enviam a energia elétrica para os cabos das linhas de transmissão.

Depois de movimentar as turbinas, as águas voltam para o leito do rio sem sofrer nenhum tipo de degeneração. É por isso que a energia hidrelétrica é considerada uma fonte limpa, além de ser renovável. No Brasil, a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas.

Construída e administrada por Brasil e Paraguai, Itaipu, no rio Paraná, é a segunda maior hidrelétrica do mundo em potência instalada, com 14 mil megawatts de capacidade de geração, atrás apenas de Três Gargantas, na China. A Eletrobras detém metade de Itaipu em nome do governo brasileiro, além de ser dona, por meio de suas empresas, de algumas das principais hidrelétricas em operação no país, como Tucuruí, no rio Tocantins, e Xingó e as usinas do Complexo Paulo Afonso, no rio São Francisco.

Energia termelétrica

Em regiões com poucos recursos hidrográficos, mas com boas reservas de óleo, carvão ou gás, é possível girar as hélices das turbinas com a força do vapor resultante da queima desses combustíveis. Para isso, são construídas usinas termelétricas.

A maioria das usinas termelétricas usa fontes primárias consideradas não-renováveis, mas em alguns lugares do Brasil já é possível gerar energia queimando combustíveis alternativos, como a biomassa.

Energia nuclear

Na natureza, algumas substâncias, como o urânio, têm núcleos atômicos extremamente pesados e instáveis, que podem ser divididos em partículas menores se forem bombardeados por nêutrons. Os nêutrons, ao atingir um núcleo de urânio, provocam sua quebra em dois núcleos menores e a liberação de mais nêutrons, que, por sua vez, irão atingir outros núcleos de urânio e provocar novas quebras. Essa é uma reação em cadeia. No momento em que se dividem, os núcleos emitem calor na forma de radiação.

A velocidade de uma reação em cadeia pode ser de dois tipos: não controlada e controlada. No primeiro caso, a reação ocorre muito rapidamente (em menos de 1 segundo), liberando enorme quantidade de energia. É o que acontece, por exemplo, na explosão da bomba atômica. No segundo caso, a reação é controlada pelos chamados reatores de fissão nuclear, permitindo que a energia liberada seja aproveitada e evitando explosões.

As usinas nucleares brasileiras em operação – Angra 1 e Angra 2 – estão localizadas na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que fica em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e pertence à Eletrobras Eletronuclear.

 

Anatel comemora 15 anos em solenidade em Brasília

A cerimônia em comemoração aos 15 anos da Anatel foi realizada nesta segunda-feira, 5, no Espaço Cultural Renato Guerreiro, na sede da Agência, em Brasília. Segunda agência reguladora a ser criada no País, a Anatel foi a primeira a ser instalada, em 5 de novembro de 1997. Foi concebida para viabilizar o atual modelo das telecomunicações brasileiras e para exercer as atribuições de outorgar o direito de exploração dos serviços e de regulamentar e fiscalizar esse setor de infraestrutura.

A solenidade contou com pronunciamentos do presidente da Agência, João Rezende, e dos conselheiros Jarbas Valente e Marcelo Bechara. Também foi prestada homenagem à ex-conselheira Emília Ribeiro, cujo mandato terminou. A cerimônia foi prestigiada por autoridades e servidores da Agência, que lotaram o auditório do Espaço Cultural. Também foram inauguradas placas em homenagem ao ex-presidente da Agência, Ronaldo Sardenberg, no 11.º andar do bloco H do complexo sede, em Brasília.

Brasil começa a investir em redes inteligentes de energia elétrica

O Brasil dá os primeiros passos para entrar no seleto grupo de países com redes inteligentes de energia. O município de Aparecida, em São Paulo, realiza testes com modernos equipamentos digitais que poderão monitorar o fornecimento de energia e detectar falhas de abastecimento antes que elas provoquem interrupções. A substituição dos relógios de luz pelos novos medidores vai permitir a implantação de um novo sistema tarifário, vantagem que atinge diretamente o bolso dos consumidores.

“Nós podemos mudar a tarifa a partir de um simples toque no nosso computador no centro de medição”, destaca o gerente do projeto, Jeferson Marcondes. Foram necessários três anos para desenvolver e aperfeiçoar o sistema digital de medição e gerenciamento que, no jargão do setor elétrico, é chamado de smart grid.

A rede funciona a partir de medidores que são instalados nas casas e se comunicam, via rádio, com concentradores fixados em postes. São eles que fazem a ponte entre os consumidores e a distribuidora de energia. Para isso, os concentradores estão ligados à internet por uma rede 3G de telefonia celular.

“O medidor inteligente permite a microgeração”, afirma Marcos de Moraes Scarpa, gestor executivo da distribuidora EDP Bandeirante. Ele explica que os consumidores vão poder produzir sua própria energia – com painéis solares, por exemplo – e vender o excedente para a distribuidora. Caso não consiga produzir tudo o que precisa, compra apenas o que falta para atender às necessidades.

Consumidores e geradores

Recentemente, a Aneel, a agência reguladora do setor elétrico, aprovou uma resolução que permite que pequenos consumidores possam se tornar também geradores. “Isso vai permitir você gerar energia e entregar ou trocar com a distribuidora, e diminuir o seu consumo”, diz o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.

A inovação que chega com o smart grid deve modificar a forma como o setor elétrico faz negócio. Atualmente, as concessionárias só sabem o consumo após a leitura dos medidores, que é feita uma vez por mês. Com a rede inteligente, serão pelo menos seis dados analisados em tempo real, que vão permitir a economia de energia e dinheiro. A eletricidade que os pequenos consumidores deixarem de usar, poderá ser oferecida a grandes clientes, que enfrentam restrições de consumo.

“Você vai dar a oportunidade para o cliente saber diariamente qual é o consumo dele. Ele poderá fazer uma gestão para economizar energia. Com isso, a tarifa vai melhorar ao longo do tempo”, acredita Marcondes.

O projeto de inovação em Aparecida começou pela distribuição de lâmpadas econômicas para toda a população. Nos bairros de baixa renda, as geladeiras velhas deram lugar a modelos novos, mais eficientes. “Na minha casa, foi uma diferença brusca na minha conta, que caiu praticamente 45%. Antes, pagava R$ 110, e agora pago R$ 60”, conta o funcionário público Márcio Aurélio Cardoso. As mudanças também são visíveis nas ruas. As lâmpadas de vapor de sódio foram substituídas por conjuntos de luminárias de LED, reduzindo o consumo em 40%.

Educação é desafio

Um dos desafios para tornar eficiente a rede inteligente é educar a população. Neste caso, a estratégia segue em duas frentes. A primeira delas é chamar a atenção de moradores e visitantes para o uso de energia. No santuário de Nossa Senhora, funcionários usam veículos elétricos, scooters e bicicletas para trabalhar. A segunda estratégia é educar as crianças. “Os alunos começaram a cobrar dos familiares. A partir do momento em que você tem a informação, você se torna crítico”, aponta a professora de geografia Ana Cláudia Vicente.

O gestor executivo da distribuidora que implementa o projeto em Aparecida diz que a maior preocupação da empresa é com a informação e a conscientização dos moradores. “Nosso objetivo é que cada um consuma da melhor forma possível”, afirma.

Fonte: Consect

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